[HIATUS] Consequences escrita por Bruna Cipriano


Capítulo 7
Eu devo realmente confiar?


Notas iniciais do capítulo

Oie :) no capítulo anterior tivemos muitas visualizações e poucos comentários :/



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/489356/chapter/7

P.O.V Austin

Na manhã seguinte foi a mesma coisa, não acontece nada de interessante na minha vida. Fiz minha higiene matinal, tomei café e fui pra escola.

Quando cheguei faltavam 5 minutos para as aulas começarem, fui até o meu armário pegar o livro de matemática. Quando abri a porta caiu um envelope branco e eu o peguei e não tinha nada escrito no verso o abri e tinha várias fotos minhas e da Ally e escrito várias coisas de caneta vermelha.

“Pensou que eu não iria te achar?”

“Nós vamos pegar vocês.”

–Droga!

Fui procurar a Ally com o envelope na mão, procurei nas salas de aula, na quadra e por fim a encontrei no corredor trancando o armário.

–Ally, você precisa vir comigo agora.

–Ir pra onde?

–Eu não posso explicar. – Segurei a mão dela e nós fomos correndo até o meu carro.

P.O.V Ally

–Você é maluco ou esta me sequestrando!? – Ele deu a partida e fechou os vidros escuros do carro.

–Eu não sou maluco e isso não é um sequestro.

–Então me explica o que está acontecendo!

–Eu nasci em Londres e meus pais trabalham para o F.B.I. – Ele falou enquanto ultrapassava um carro.

–O que?

–Meu pai era viciado em jogos e deve uma grana preta para o Logan Parker, ele demorou a pagar e o Logan acrescentou juros absurdos, meu pai se recusou a pagar e deu nisso.

–Eu ainda não entendi o motivo de você ter me forçado a entrar no carro e agora estar dirigindo para sei lá onde.

–Ele quer se vingar, só que me atingindo. – Só aí eu me dei conta de quem era Logan Parker.

–Espera, por favor, me diz que não é aquele Logan. – Mas a resposta era clara, era o Logan. O assassino mais perigoso dos EUA, nem o F.B.I conseguiu prende-lo.

–Sim, é ele.

–E porque eu tenho que ir com você?

–Por isso. – Ele me entregou um envelope com várias fotos nossas. À tarde na sorveteria, o quase beijo no dia do trabalho de história, eu experimentando vestidos no shopping para a festa da Riley e o nosso “beijo”. Eu demorei um tempo para entender tudo o que estava acontecendo.

–Eles também quererem pegar você. – Ele fala como se tivesse culpa de alguma maneira.

A essa altura o carro já havia parado de nos perseguir, entramos em um beco e ele me pediu para eu ajuda-lo a tirar o “plástico” do carro, que antes era preto e agora é vermelho. Ele também mudou as placas e depois entramos outra vez no veículo. Agora nós estávamos indo para a casa dele, que já estava revirada.

–Eles são rápidos. – Observei.

–Mais do que você imagina. Eu preciso do seu celular.

–O que vai fazer com ele?

–Quebrar, e o meu também.

–Você ficou louco?!

–Eles vão rastrear a gente. – hesitei por um segundo – eu prometo que compro outro pra você.

Entreguei o celular e ele quebrou os dois como se fossem de brinquedo, eu fiquei com raiva, porém aquilo era para a nossa segurança. Nós dois subimos as escadas e o quarto dele estava todo revirado, assim como o resto da casa, ele abriu uma parede e tirou um celular, uma mochila e nós fomos para a garagem que tinha outra parede secreta escondendo uma Ferrari completamente preta. Entramos no carro e antes de ele dar a partida eu falei:

–Eu preciso ir para o meu apartamento.

–Ele também deve estar todo revirado.

–Então para a casa dos meus pais.

–É o primeiro lugar onde te procuraram.

–Eles vão pegar meus pais! O Marley! Eu preciso voltar pra lá. – Abri a porta e desci do carro, mas ele foi mais rápido me segurando contra a parede.

–Se você voltar lá eles vão te matar! Eles não vão pegar os seus pais.

–Como você tem tanta certeza?

–Porque o alvo deles sou eu.

–E porque você se importa tanto?

–Eu não sei só me importo. Por favor, entra no carro.

Assenti e entrei no carro, fiquei olhando pra janela e pensando em tudo que aconteceu, acho que isso tudo é um sonho e eu estou louca para acordar.

–Chegamos. – Era um hotel cinco estrelas longe da minha casa. Tipo bem longe mesmo.

Entramos e ele foi nos registrar, um tempinho depois nós subimos. Era um quarto grande com duas camas e um banheiro.

–Minha mãe deve estar tendo um ataque cardíaco. – Ele abriu a mochila que estava cheia de dinheiro e outras coisas. Ele tirou um celular de lá e me entregou.

–Liga pra ela, mas não fale onde estamos.

–Na verdade eu nem sei onde estamos. – Ri fraco.

Ela atendeu no primeiro toque.

–Alô?

–Mãe sou eu.

–Ally onde você está e porque não voltou pra casa ainda!? Você sabe que horas são?

–Oito e meia.

–Onde você está?

–Eu não posso dizer, mas eu estou bem.

–O que está acontecendo? – Suspirei.

–Eu estou com o Austin, nós estamos fugindo do Logan Parker.

–Por que!?

Expliquei tudo a ela que estava entrando em pânico e quando terminei ela pediu para falar com o Austin. Não conversaram durante muito tempo e no final ele disse:

–Eu vou cuidar dela. – E desligou.

Eu estou muito confusa, porque esse cara quer me pegar também? Porque o Austin está tentando me proteger? Eu devo realmente confiar nele? Bem, eu não tenho muitas opções, tenho? Todas essas perguntas ecoavam em minha mente até eu, finalmente, conseguir dormir.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Mereço reviews?
Bjos S2