A Dimensão dos Sonhos. escrita por Pakalia


Capítulo 21
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Notas iniciais do capítulo

Bem gente, os capítulos aumentaram muito no tamanho, provavelmente porque quando eu escrevi esses, eu não consegui mais parar! Não houve nenhuma comentário no capítulo anterior e eu realmente tenho as minhas dúvidas se tem gente lendo mesmo, acompanhando, gostando da fanfic, comentem nem que for uma crítica, para eu saber se estão gostando, lendo, ou odiando, assim fica mais fácil moldar o texto de acordo com o gosto dos leitores!



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Fernanda seguiu pelo caminho de areia na frente, o vestido atrapalhava mas ela conseguiu ergue-lo, seus nervos estavam a flor da pele mas mesmo assim, ela forçou suas pernas a prosseguirem, derrepente ela parou e olhou para o céu, uma ave voava lá em cima e seu kiai era magnífico, a ave tinha penas brancas que em contraste com o sol ficava coloridas como um arco Iris, Fernanda jamais vira tamanha beleza, a ave desceu até ela e se manteve parada no ar em sua frente até pousar em seu ombro, a ave não se mexia, nem nada, simplesmente ficava lá, era como se ela já conhecesse Fer.

Esta depois de acariciar a cabeça da ave se virou para os amigos que a olhavam boquiaberta:

–Como você conseguiu fazer ela pousar no seu ombro? Duda era só encantamento, já lera uma vez sobre aves como aquela em um conto de fadas, dizem que elas guiavam as pessoas em momentos de paz.

Fernanda deu de ombros e fez cara de riso:

–Ela desceu e aterrissou no meu ombro depois ficou parada, não me pergunte o por quê.

–Não faz sentido. Vitor falou isso sem pensar e quando Carol deu um tabefe em sua cabeça e falou:

–Hello! Estamos em uma dimensão paralela, com uma ave mitológica, atrás de uma coroa que pertenceu a tatatataravó da Fer! Nada faz sentido!

Todos concordaram e riram quando Vitor esfregou a cabeça e olhou carrancudo para Carol que deu de ombros com olhar tipo: Quem manda você ser tão tonto?

Fer acariciou novamente a cabeça da ave e sentiu uma ligação com ela como se lhe ouvisse os pensamentos, durando somente um segundo ela voltou se para a frente para continuar andando mas Alexandre a deteve:

–Fer, espera, as coisas vão ficar mais complicadas, melhor eu ir na frente com a espada, não sabemos o que vamos encontrar.

–Você falou como um verdadeiro príncipe de conto de fadas. Ela riu – ``Cavalheiro Errante´´ não é só porque estamos em uma dimensão construídas séculos atrás que você precisa bancar o Príncipe para a minha princesa indefesa, ok? Eu sei me cuidar e quem é a escolhida aqui mesmo?

–Você, engraçadinha, ok, dama autossuficiente, não me meto mais.Ele riu e a abraçou- Mas assim mesmo vou seguir ao seu lado.

–É o melhor que vou conseguir?

–Sem dúvida!

–Então tudo bem.

Eles deram as mãos assim como os outros casais e seguiram pelo caminho, uma coisa estranha aconteceu quando se aproximaram do meio do vale, Fernanda sentiu alguma coisa possui la, muito parecida com a sensação que tivera na sala quando desabou no colo de Alexandre, só que mais forte, Muito mais forte.

Sem o menor sinal ela desabou do lado, sendo pega por Alexandre e aconchegada em seu colo, ele falava com ela desesperadamente, todos se aproximaram, Gabi mediu os batimentos e a respiração, extremamente fracas, a situação estava saindo do controle quando Kelly lembrou que Alice colocara ervas nas mochilas, pegando rapidamente, realizou o mesmo procedimento que Alice realizou com a neta aquele dia, infelizmente não funcionou, o poder que aquilo ou aquele estava exercendo sobre Fernanda era forte demais para que qualquer erva pudesse simplesmente afastar, os olhos de Fernanda se abriram mas adquiriram um tom vermelho e seu corpo começou a se mover sem alma em direção a um lago nas proximidades, quando Alexandre tentou impedi la, suas unhas cresceram ferozes e o arranhou com brutalidade deixando marcas vermelhas e leves vestígios de sangue, seu corpo começou a escurecer quando chegou nas proximidades do lago e quando ela ( ou melhor, aquilo ) ia se jogar, a ave ( uma águia ) desceu dos céus e olhou bem em seus olhos vermelhos.

O demônio que a possuía olhou nos olhos da ave e se sentiu fraco derrepente, sem escolha, saiu daquele corpo que tombou para a frente caindo no lago de olhos fechados, Alexandre foi rápido e pulou para salvar Fernanda inconsciente, carregando ela, ele a deixou no lugar do desmaio e tocou suas roupas, totalmente secas, a águia voou e pousou em cima do peito de Fernanda que não batia mais, ela bicou a garota no peito, liberando faíscas coloridas que trouxeram a cor e a vida de volta a Fer, que respirou profundamente antes de abrir os olhos, castanhos novamente.

Risos e suspiros de alívio rondaram o grupo que abraçaram Fernanda em conjunto sendo o primeiro a fazer isso Alexandre, confusa Fernanda perguntou para ele:

–O que aconteceu?

–Shh! Está tudo bem, você está bem melhor agora, não está?

Ela afirmou mas depois olhou o braço de Alexandre que sangrava de leve:

–Não me diga que eu fiz...

Antes que ela terminasse a frase, ele colocou os dedos em sua boca, negou, aconchegou – a em seu peito e disse:

–Foi o demônio, não você, posso garantir.

Ela chorou baixinho quando foi levada ao peito de Alexandre e cercada pelos companheiros:

Minha culpa, e isso foi só o começo, o que nos aguarda?

A simples ideia de machucar Alexandre deixava Fernanda sem ar nos pulmões, ela não se lembrava de nada, somente de ter sido possuída por uma força extremamente grande e ficado inconsciente, mesmo que segundo, Alexandre, ela não o tivesse machucado, foi as unhas dela que o arranhou, naquela noite, deitada entre Alexandre e Gabi, cada um em seus sacos de dormir, ela chorou baixinho e abafou o choro no travesseiro, as lágrimas marcaram seus rostos depois que ela dormiu.

*

Alexandre acordou, passou os dedos pelos arranhões cicatrizados e se virou para Fernanda, a garota dormia com uma respiração ritmada e seu belo rosto estava marcado pelo o que parecia lágrimas, ele sorriu e jogou um beijo de leve para ela que se virou, saindo de onde estava foi até o lago onde, ontem, Fernanda quase foi jogada, analisando a água, não viu nada de mágico, era óbvio que o que se apoderou do corpo de sua melhor amiga estava mais do que consciente do que queria, destrui la, mas a pergunta principal era porquê? Está certo ela era a escolhida e tudo o mais, mas ninguém sabia o que isso significava, mas ao ponto de querer afogar alguém arriscando a própria vida, coisa a toa não devia ser.

Só depois de pensar um pouco é que Alexandre percebeu uma coisa, a noite havia caído muito rápido naquele lugar, eles haviam chegado na manhãzinha de ontem? Mas não se passaram nem doze horas e já escureceu, o tempo deveria ser diferente do que estavam acostumados, voltando se para o local de acampamento, viu que outra pessoa tinha se levantado, Miguel tirava da mochila uma barra de cereal e comia enquanto vinha na direção de Alexandre:

–E aí mano? Como estão as cicatrizes?

Mostrando o braço, Alexandre sorriu:

–Cicatrizadas por completo, dormiu bem?

–Se contar o fato de que dormi na grama somente debaixo de uma fina camada de tecido, não jantei ontem e testemunhei uma pessoa estar possuída, sim, dormi muito bem.

Alexandre riu e se virou novamente para o lago quando Miguel perguntou:

–O que tem que você tanto olha para esse lago, teve medo da sua amada princesa Fernanda, sua dama, sua noiva, cair no lago para morrer sem ar, príncipe apaixonado Alexandre?

Sorrindo de forma ameaçadora com o punho na frente do rosto, Alexandre falou:

–Se fosse a SUA Gabi que tivesse caído, o principezinho debochado também estaria assim e além do mais ta a fim de levar uns socos na cara?

–Ei pega leve amigo. Mas depois sua expressão se suavizou demonstrando pensamento também- Mas de uma coisa você está certo, se fosse a Gabi lá, eu com toda certeza estaria desesperado.

Os amigos trocaram olhares e voltaram para o acampamento improvisado onde Gabi, Carol, Fer, e Vitor já tinham acordado e comiam cada um sua barrinha de cereais.

*

Quando todos finalmente acordaram, eles guardaram tudo e seguiram em direção as montanhas, a montanha de Luz da visão de Fernanda pareceu mais ofuscada e ela se preocupou, seu tempo seja ele qual for estava acabando.

Ao lado de Alexandre, ela caminhava com passos rápidos e o amigo quase corria para acompanha la, derrepente, ela parou bruscamente ao ouvir o conhecido Kiai, daquela que salvou sua vida, olhando para cima, a águia branca que recebeu o nome de Floco desceu em direção ao ombro de Fernanda.

Depois de um cafuné, a menina voltou a andar falando baixinho com Alexandre e rindo de forma encantadora, a grama parecia mais verde chegando perto das montanhas, Gabi acelerou na frente junto com Miguel e parou a tropa:

–Gente, eu e Miguel estávamos analisando a segunda paródia sobre montanhas e ela diz assim:

Dez picos, dez desafios, dez cavalheiros, a décima primeira montanha é onde o segredo e a façanha serão feitos, onde tudo se mostrará como um inteiro.

– Estamos achando que o número em que estamos é o número próprio das montanhas, cada um talvez tenha que realizar o desafio a tentação...

–Sozinho. Miguel completou – A separação em que falaram era sobre nós, cada um vai ter que contar com a própria força de vontade para vencer, em uma montanha diferente, um desafio diferente, de acordo com o que diz nos encontraremos no vale do outro lado das montanhas para procurar a décima primeira montanha, oculta dos olhos fechados.

Todos se silenciaram, sozinho? Juntos já estava sendo difícil, sozinhos então, a preocupação tomaria conta deles, cada um se preocupando com si próprio e com os outros, estava bem claro, que dali para frente só iria piorar.


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Notas finais do capítulo

Agora, se vocês gostaram desse capítulo, comentem, recomendem dentro e fora do Nyah, vamos divulgar, uma fanfic ou um livro só se tornam reais quando pessoas o lerem, frase de John Green para Capricho, vamos lá!!



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