A Garota do St. Agnes - SkyeWard Part II escrita por Jessyhmary


Capítulo 13
A Chave


Notas iniciais do capítulo

Oii :)
Gente, primeiramente gostaria de pedir sorry a vocês por ter demorado nessa fic, mas alguns de vocês viram que com a chegada do final da fic "The Battlefield" eu me mantive ocupada, mas... Aqui estamos de novo!
Segundamente: THANK YOU SO MUCH, GUYS! Muito obrigada pelos comentários e pela recepção de todos com as fics, fico feliz que estejam curtindo, fico realmente muito feliz.

#BoaLeitura :)



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Coulson autorizou tudo e começamos a arrumar as malas. Jemma fez a avaliação médica de Ward e o idiota já estava 85% recuperado, restando apenas alguns ferimentos superficiais e uma leve dor de cabeça. May e Coulson tomariam conta de Fitz-Simmons e eu ri porque na hora parecia que eles eram os pais deles, então não segurei o comentário. James estaria nos levando logo mais a noite. Para Asgard.

– Asgard... Não consigo internalizar isso.

– Nem eu. – Encarei os olhos doces e inocentes de Jemma, que ainda estavam perplexos com as últimas notícias.

– Pelo menos o Ward vai com você. Eu ficaria louca se você topasse ir sozinha com esse maluco... – Ela voltou atrás, ficando um pouco corada – Desculpe, às vezes esqueço que ele é seu pai...

– Tá tudo bem, Jemma. Eu mesma ainda tenho dificuldades em aceitar isso. Mas eu não estou indo por ele. Quer dizer... Eu queria conhecer meus pais, mas meu pai não me parece o tipo de pessoa que eu iria me orgulhar de conhecer, então...

– Você está indo por Iduna – Ela encostou as costas na poltrona, olhando aleatoriamente para o teto – Nossa... Também não consigo internalizar esse fato. – Ela sorriu, incrédula – Eu sempre li sobre isso, sobre ela... Eu e Fitz já passamos muitas noites lendo sobre mitologia nórdica no primeiro ano da academia.

– Tá com medo de que eu possa te matar com um raio ou alguma coisa assim?

– O quê? – Ela soltou uma gargalhada, me fazendo rir com ela – Não, claro que não, Skye! Só nunca imaginei que encontraria a filha de Iduna algum dia... Nem que seria amiga dela...

– Ei, alto lá! Eu sou só a Skye. Posso ser filha dela, mas até agora não demonstrei nenhum sinal de asgardiana e embora eu seja assustadoramente boa com computadores, isso não faz de mim um ser de outro planeta. Além do mais, eu nasci e cresci aqui, em Midgard. E como meu pai é um humano humano, isso deve ter reduzido as chances de eu ter nascido com poderes ou algo assim do tipo. Então, relaxa... Eu não vou explodir ninguém.

– Eu sei que não, Skye. Eu conheço você. Você é o 0-8-4 mais inofensivo que nós já encontramos. – Sorrimos.

– Como as coisas vão ficar quando nós sairmos daqui? E se Coulson precisar de ajuda com alguma coisa...

– Skye – Ela sentou-se mais perto de mim, segurando minha mão – Nós vamos ficar bem. Apenas concentre-se em salvar Iduna e voltar logo pra casa. Quanto tempo acha que vocês vão levar?

– Não faço ideia, Jemma. Não sei nem mesmo como o tempo passa em Asgard.

– Prometa que não vai se meter em encrenca, Skye.

– Assim que eu chegar lá vou roubar o martelo de Thor, Jemma. – Ela fez uma cara irônica.

– Skye? – Ward me chamava batendo na porta do quarto de Jemma – James entrou em contato com Coulson... Ele quer que partamos agora.

– Agora?! – Eu e Jemma gritamos juntas.

– Sim. Parece que Iduna teve uma piora e James estava dando um sermão no Coulson por ter tentado adiar a sua ida... Enfim, precisamos ir.

– Tudo bem... – Respirei fundo, tentando aliviar a tensão.

– Está pronta?

– Sim. Estou.

Saímos do hotel e James já estava esperando do lado de fora, parado em frente um corsa preto. Ele estava com uma expressão um pouco mais sombria do que das outras vezes; estava de óculos escuros e paletó, e para variar, Ward vestia o mesmo. Eles se entreolharam no momento em que paramos em frente o carro como se estivessem se desafiando friamente.

– Só um aviso. – Ward rompeu o silêncio de tensão que pairava sobre nós. – Se houver um truque... Um mínimo truque... Eu não hesitarei em te matar.

– O único truque aqui vai ser o fato de usarmos um cubo cósmico para nos transportarmos até Asgard. Nada mais.

– Vamos, garotos – Atrapalhei antes que eles voltassem a se mal-encarar – Coulson e os outros já estão seguindo para o Bus.

– Vamos lá.

Nós três entramos no carro de James e ele dirigiu alguns quilômetros até uma base aérea. Ele mostrou algumas credenciais e tomou um dos helicópteros para nos levar a um dos prédios mais altos daquela cidade. Ele estava com o Tesseract. O que raios ele fazia com aquilo? Como Thor havia deixado algo tão poderoso retornar às mãos de um reles humano que poderia usá-lo para o mal a qualquer momento?

– Como você conseguiu isso? – Perguntei, apontando para aquele cubo azul suspeito.

– Heimdall permitiu que eu o tomasse emprestado.

– É isso? Simples assim? Tomar emprestado? Não é um carro, James. É simplesmente a coisa que causou a batalha de Nova York!

– Eu ajudei Asgard durante a batalha contra os Jotunheim. Iduna e eu temos uma história, temos uma... – Ele engoliu em seco e antes que pudesse me meter na história, mudou o foco – Heimdall tem motivos para confiar em mim.

– Mas eu não. – Ward e ele não se davam nada bem. Definitivamente.

– Olha, cara... Eu já estou cansado das suas desconfianças, eu só quero salvar a minha...

– A sua esposa, certo, eu já entendi isso.

– A mãe da sua namorada, agente. – James estava irritado e eu estava vendo a hora os dois se pegarem para ver quem empurrava quem daquele prédio.

– Parem os dois! – Intervi no meio daquela guerra fria que começava a esquentar – Como vai ser isso, James?

– Bom, Skye... – Ele pegou meu braço, me posicionando na frente dele – Você segura aqui... – Ele colocou uma das alças na minha mão. – E eu fico com esta aqui. – Ele pegou na outra ponta daquela chave que possuía o tesseract no seu interior. – Quando eu girar a chave, isso ativará o portal para Asgard. Simples assim.

– Pronto. Estamos exatamente na posição correta, mas... Se essa chave só permite duas pessoas, como o Ward vai conosco?

– Essa resposta é simples, Skye – Ele deu um sorriso malicioso – Ele não vai.

James girou a chave e antes que eu pudesse gritar ou me soltar daquilo, fui envolvida por uma luz azul resplandecente que rompia com as leis gravitacionais e com a própria lógica que eu havia criado para mim. Estávamos deixando Midgard e indo em direção ao reino mitológico de Asgard, que naquele momento era a coisa mais próxima de surrealmente real que eu tinha em mente. Ward havia ficado para trás e a única coisa que eu conseguia pensar era no desespero que deveria estar tomando conta dele naquele momento. Aquilo definitivamente não era um bom sinal e ao lado de James eu estava na melhor das hipóteses correndo perigo.


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Notas finais do capítulo

- Ah, James cretino de uma figa!

— Comentários e Sugestões são sempre bem-vindos! :)



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