City of True escrita por Raiol123


Capítulo 4
Tensão no estacionamento.


Notas iniciais do capítulo

Genteeee estou mto feliz, a fic tá cheia de acompanhamentos *-*
Muuuito obg pelos coments, isso me mata de alegria
Dessa vez nem demorei tanto, né?
Sabe o que acabei de me tocar? Não?! Hoje faz um mês desde que eu comecei a fic *-*
Enfim, acho que próximo cap vem pelo meio da semana
bjokinhas meus cupcakes



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As aulas parecem foram passando de maneira incrivelmente lenta. Geralmente é assim, mas não é o tipo de coisa com a qual você se acostuma.

Tinha outro trabalho em dupla, mas dessa vez com Isabelle, que estava na minha turma de literatura. Combinamos então que eu iria para a casa dela depois da aula, e tínhamos até às 20:00 para terminar - ela teria um encontro com Simon mais tarde.

Enquanto escutava o Sr.Williams, professor de geografia, falar entediantemente sobre a economia estadunidense, pensei no avanço entre esse ano e o último. Agora eu tinha uma mesa no refeitório, com amigos nela. Não éramos mais apenas eu e Simon num cantinho. Jace, Isabelle e até Alec - eu não tinha nenhuma aula com ele, porque ele já estava no último ano - sentavam-se conosco, e eu me senti parte de alguma coisa.

Eu só ainda não sabia que não sabia nem a metade sobre eles e a real vida que levavam.

O sinal tocou, e me apressei pelos corredores para encontrar Isabelle. Ela estava no pátio, como combinamos, e ela avisou da mudança de planos.

– Sinto muito, Clary, mas tenho mesmo que passar num lugar com Alec antes de ir pra casa. Você se importa de pegar carona com Jace?

– Não, sem problemas.

Ele estava lá também, e me guiou até o estacionamento. E eu congelei. Aquilo não era uma moto, era um monstro. Gigante e potente. Não pude evitar o arrepio que passou por mim. Não exatamente medo. Não era medo, pelo menos. Era uma excitação pela ideia de quão veloz aquilo poderia correr.

– Vai ficar aí só olhando? Babando, eu quero dizer. Eu sei que ela é linda, é o amor da minha vida. Mas eu não tenho o dia todo. - Jace falou com um tom arrogante.

– Eu tenho que subir, certo? - Fiz um pouco de força para minha voz não falhar. Eu sabia muito bem que a pergunta era idiota, mas estava me convencendo que eu tinha coragem de fazer aquilo. Não que eu fosse uma medrosa em potencial, mas Jace estava com uma cara diabólica que não me permitia confiar.

– A não ser que você queira ir debaixo dos pneus. Nesse caso, espere até eu ligar o motor e se ponha imediatamente na frente da moto.

– Você não faz ideia de como está sendo difícil me segurar para não te dar língua. - Fiz uma carranca pra ele.

– Porque você não me dá, e eu te mostro o que eu faço com ela?

– Talvez se você parasse de ser um idiota nós poderíamos simplesmente ir embora. Ao contrário das 1001 garotas lá dentro - apontei para o colégio -, eu não estou mortalmente desesperada para usar os talentos da minha língua em você. - minha língua provavelmente não possuía nenhum talento, mas eu não ia deixar ele falar assim comigo, meu humor já não estava mais tão bom.

– E só uma dica - completei -, você poderia parar de se achar tanto. Ficaria um pouco menos difícil de te suportar.

"Nooooossa, hoje eu estou afiada! Senhor, o que tá acontecendo comigo?", pensei. Jace chegou mais pra perto de mim, nossos corpos separados apenas por uma fina camada de ar. Carregou seu olhar com arrogância para olhar diretamente nos meus olhos. Ele com a cabeça baixa, e eu com a cabeça erguida - devido a minha altura.

– Primeiro: eu não me acho, me tenho certeza. - oh, super original – Segundo: nós poderemos ir assim que você parar de falar comigo com o tom que você usa com seu pai.

Agora eu emputeci. Mostrando mais calma do que jamais tive, aproximei ainda mais nossos corpos e ergui ainda mais a cabeça. Com o olhar gelado, reuni toda a minha indiferença e respondi:

– Eu não tenho pai. Podemos ir agora?

Ele, provavelmente esperando que eu gritasse ou batesse, mudou um pouco a postura. Sei lá, ele parecia quase... culpado. Sem falar nada, apenas subiu na moto e esperou por mim. Antes que eu precisasse perguntar, pegou minhas mãos e colocou ao redor de sua cintura, a qual eu agarrei quando ele começou a acelerar.

*********

– O quarto de Izzy é a segunda porta à esquerda do corredor. - foi tudo que Jace me disse ao chegarmos lá. Isabelle havia me mandando uma mensagem dizendo que chegaria em mais ou menos uns 15 minutos. Seria tempo suficiente para conhecer a casa dela. E que casa...! Era repleto de imensos e numerosos quartos, e lembrava um pouco aqueles lugares antigos, mas esplêndidos, com um ar aconchegante e elegante ao mesmo tempo.

Deixei minha bolsa no canto do quarto dela e me deitei em sua cama enquanto esperava ela chegar.


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Notas finais do capítulo

Então, eu sei que é chato pedir reviews e tal, mas a gente fica muuuuito feliz mesmo, sabe?
De qualquer forma, espero que tenha sido boa leitura
Até o próximo cap
Sejam felizes *-*



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