Prenuncio da Morte escrita por CreepyLover


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

De fato aquilo não foi uma ilusão e um terrível pesadelo.



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No dia seguinte acordei e fui para a escola normalmente, quando voltei fiquei esperando meu pai chegar do trabalho como sempre fazia e fiquei muito feliz ao ver o carro dele aproximando-se e em seguida estacionando na garagem. Corri para lhe dar um forte abraço, ele recebeu-me com um caloroso abraço. Continuei abraçada nele, quando de repente eu vi aquela mesma sombra que tinha visto antes na cozinha atrás do meu pai e gritei. Ele surpreso com meu grito soltou-me na mesma hora e perguntou assustado por que eu tinha gritado daquele jeito e eu respondi o que vira, ele soltou um longo suspiro e disse que não havia nada lá, mas eu estava vendo! Fiquei insistindo com ele, ate que ele começou a ficar realmente irritado, falou que essas coisas não existem e que eu já era uma mocinha e não poderia ficar contando essas coisas para assustar os outros. Meu pai parecia tão irritado que achei melhor não discutir, só baixei a cabeça. O que realmente achei estranho era por que só eu via aquela coisa, se o papai não via, então mamãe provavelmente também não.

Assim que ele entrou para dentro, aquela sombra misteriosa o seguiu, não sem antes olhar para mim, não de uma forma assustadora, zangada ou risonha, mas de uma forma bem curiosa, como se me analisa-se com interesse, eu não entendi muito bem, mas fiquei preocupada e com medo.

Durante o jantar, eu via que aquela coisa continuava perto do meu pai, ela estava lá parada, apenas nos observando. Eu tinha tanto medo que mal conseguia comer direito, meus pais me olhavam com um ar de preocupação. Eu não queria tocar naquele assunto, sabia que não adiantaria nada, então apenas disse que estava sem fome. Levantei-me, coloquei meu prato na pia e subi as escadas para o meu quarto, tudo o que queria era sair de lá o mais rápido possível. Meus pais não questionaram a razão pela qual eu estava indo me deitar mais cedo, talvez tenham achado que eu estava mesmo muito cansada e me desejaram uma boa noite.

Naquela noite eu havia tido um pesadelo horrível, eu via aquele ser encapuzado no encalço do meu pai e ele estava tentando fugir, quando de repente seus pés ficaram grudados no chão como se tivessem sido colados. Aquele ser foi se aproximando cada vez mais do meu pai com a mão ossuda e pálida esticada, ele não tinha pressa, não precisava ter, pois sabia que meu pai não poderia escapar dele, meu pai estava encolhido e choramingando de medo. A criatura foi se aproximando cada vez mais dele, ate que seus dedos encostaram no rosto dele e quando isso aconteceu, meu pai soltou um forte urro de dor, o contato daquela mão fantasmagórica no rosto dele, produzia uma reação tão forte que parecia que tinham jogado ácido na cara dele, começou a sair fumaça e parecia estar queimando! Sua pele foi começando a descascar e a cair, a face dele estava em carne viva, alguns pedaços de carne iam descolando e soltando-se pouco a pouco, a temperatura estava tão alta que o sangue estava evaporando e grandes coágulos formavam-se ao redor da face. Os gritos de dor dele eram insuportáveis. Os tecidos dele estavam corroendo-se cada vez mais, a carne das bochechas estavam tão expostas que quase dava para ver os ossos, os olhos começaram a saltar das órbitas e grandes pedaços de carne podre iam desgrudando e caindo no chão, deixando o crânio e outros ossos expostos. Quando o último pedaço caiu, o rosto dele havia se tornado uma caveira.

Acordei com um forte grito, minha mãe encontrou-me assustada e chorando nervosamente. Ela tentou me consolar, mas de nada adiantava. Aquilo era apenas o inicio.


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Notas finais do capítulo

Esse é o capítulo mais violento da história, mesmo que para um pesadelo. Sei que pode parecer exagero meu, mas eu quero registrar para vocês o quão horrível foi aquele pesadelo para Katia, é muito mais interessante falar como foi, do que apenas deixa-los imaginando, não concordam? Embora eu não registre mais os pesadelos dela como fiz com este, vale ressaltar que ela terá outros muito piores.



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