A Saga de Ares - Santuário de Sangue escrita por Ítalo Santana


Capítulo 27
Capitulo 25 - Guerra em Asgard: Alberich XV!


Notas iniciais do capítulo

A guerra em Asgard continua. Um homem de personalidade fria espera por Deimos no caminho que leva ao Palácio Valhalla. Enquanto isso alguém aparece para deter Draco que esta prestes a dizimar todo o vilarejo junto com os berserkes demônios.
No Santuário Ápis e Seiya se enfrentam dando inicio a uma guerra de mil dias.



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Capítulo 25 - Guerra em Asgard: Alberich XV


Entrada do Santuário - Grécia

— E quem é você? — perguntou Alkes.

— Eu sou o cavaleiro de ouro de Touro, Ápis! — ele olhou para Seiya. — Vim aqui para matá-lo, Seiya. — Ápis colocou o elmo de Touro. O elmo permanecia com o chifre quebrado. Uma marca deixada por Seiya a qual Aldebaran fez questão que permanecesse na armadura. — Vista a sua armadura. Cavaleiro lendário, Seiya de Sagitário!

Shun olhou para Seiya. O Cavaleiro de Sagitário permanecia com um olhar firme, mantendo uma postura ereta, mas Shun sabia o quanto por dentro ele estava arrasado pela morte de Pavlin. Entre todos, ele era o que mais sofria com a morte de um companheiro. Ainda estava frustrado pela morte de Atena e se culpava constantemente, ainda que em silêncio, pela morte dela. Nos últimos dias ele estava até mais animado com a esperança de salvá-la, mesmo sabendo que teria o desafio de encarar Thanatos.

— Pare Ápis! Você não é meu inimigo. Não se envolva nisso. — disse Seiya, olhando parra Anatole.

Apís pareceu surpreso com as palavras de Seiya, mas deu um sorriso abafado enquanto dava alguns passos até ficar diante de Seiya. Com mais de dois metros de altura, Ápis fazia Seiya parecer um jovem indefeso.

— Acho que você não compreendeu. Fui enviado para matá-lo. Você e seus amigos. — disse Ápis, olhando para Shun e os outros. — Não estou lhe dando uma opção. Se quiser lutar contra ele... — disse Ápis apontou com o queixo para o berserker. — Vai ter que me derrotar primeiro.

Seiya olhou nos olhos de Ápis. Ele não parecia ser um homem mal, pelo contrário, seu olhar era limpo. Emanava um cosmo que não carregava manchas de desejos egoístas ou maliciosos.

— Entendi muito bem, mas não vejo motivo para lutar contra você, que é um Cavaleiro de Ouro assim como eu. Ainda mais alguém de cosmo puro como o seu, mesmo que se titule um assassino enviado por qualquer deus que esteja no comando do Santuário. — as palavras de Seiya fizeram Ápis ficar um pouco tenso. Seu rosto ficou por um momento com expressão de surpreso, mas logo em seguida voltou a ficar sério. — Contudo, se continuar a me atrapalhar em matar aquele berserker, realmente não terei outra alternativa a não ser lutar contra você.

Ápis deu um riso abafado.

— Diante de uma ameaça contra a sua vida e dos outros você para e julga o meu cosmo?! Então eu vou deixar você sem alternativa. — Combinando sua força física e seu cosmo Ápis desferiu um soco em alta velocidade em Seiya fazendo com que ele fosse arrastado para trás e se chocasse com o rochedo.

— Seiya!! — gritou Shun.

— Foi muito rápido! Nem se quer consegui ver ele se mexendo. — disse Jabu, pasmo com a velocidade de Ápis.

— E então Seiya?! Acha que agora eu lhe deixei sem alternativa?! — perguntou Ápis, zombando.

Anatole sorriu com a situação, mas rapidamente seu humor mudou quando viu Seiya em pé limpando a poeira de sua camisa vermelha, mostrando não estar impressionado com o golpe de Ápis. Uma linha de sangue escorreu na lateral do seu rosto.

— Apenas um arranhão?! — pensou Plancius, impressionado. — Toda aquela força causou apenas um arranhão?! Um golpe daquele seria capaz de despedaçar um cavaleiro de bronze ou prata, mesmo protegido com a armadura.

O cosmo de Seiya aumentou, fazendo uma onda de ar passar entre eles agitando a poeira, os cabelos e a capa de Ápis. Os soldados foram arrastados por alguns metros e ficaram assustados. O cosmo de Seiya então se dividiu em vários feixes de luz parecidos com meteoros. O cosmo também se acendeu em seus olhos e então ele correu em direção a Ápis na velocidade da luz concentrando energia em seu punho direito. Quando Seiya deu o primeiro passou um dos feixes de luz veio e cobriu sua perna com a armadura, depois o mesmo se repetiu com a outra perna quando Seiya deu mais um passou. Na mesma velocidade em que Seiya avançava a armadura foi cobrindo o seu corpo se materializando através do cosmo. Cintura, peito, ombros, asas, elmo, braço esquerdo e por último o braço direito no exato momento em que Seiya deu um soco no rosto de Ápis, arrancado o elmo e o lançando longe. Ápis caiu a metros de distância rasgando o solo e sua capa.

Os soldados ficaram impressionados com o poder de Seiya. Anatole olhou por cima do ombro para Ápis e depois voltou sua atenção para Seiya.

— Um belo golpe, Seiya. — disse Anatole.

— Verdade! Foi um belo golpe! — disse Ápis, se levantando e arrancando a capa rasgada de suas ombreias.

— Já basta Ápis. Você não é meu oponente. — Protestou Seiya.

—  Agora eu sou. Queira você ou não. — Ápis cruzou os braços.

Seiya arregalou os olhos. Ele reconheceu aquela postura.

— Não! Essa posição é da técnica mais poderosa de Touro. — pensou Seiya.

— Sei que conhece esse golpe. Lutou com o meu antecessor pelo que fiquei sabendo, mas não adianta só saber o golpe. Tem que ter força e cosmo para superá-lo. Caso contrário será derrubado pela mesma técnica várias e várias vezes. — Ápis sorriu. — Que tolice minha querer lhe ensinar isso. É claro que você sabe, afinal, é um lendário. — o cosmo de Ápis se elevou criando a imagem de um Touro dourado com olhos vermelhos atrás dele. — Lute Seiya ou então você morrerá! Grande Chifre!!

— Seiya!! — gritou Jabu, Nachi e Shun.

Descruzando os braços na velocidade da luz, ao movimentar os membros Ápis criou uma onda de choque e a disparou na forma de um touro dourado contra Seiya.

—...—


Asgard – Campos congelados

Ao leste do palácio Valhalla existe um imenso campo rochoso coberto de neve. A terra é infértil e por isso é totalmente isolada. Ninguém se aventura em ir até lá. O campo muda constantemente. Em poucos minutos uma tempestade de neve passa pelo campo com uma temperatura ainda mais baixa do que o normal. Um humano qualquer não sobrevive a essa variação climática. Até mesmo aqueles que possuem um cosmo elevado e desenvolvido não se arriscam.

Em uma parte do campo existem dois pilares que foram construídos como se fosse a coluna de um portão, mas sem o arco. Em cima de cada coluna existe uma estátua de um tigre com dentes de sabre. Um é branco e o outro negro e ambos ficam de frente para o outro mostrando suas garras e presas. Dizem que essas duas colunas representam os dois Guerreiros Deuses que eram irmãos e que morreram naquele campo. Os Guerreiros Deuses de Mizar e Alkor.

Próximo ao monumento estava um pequeno exército reunido. Cerca de cinquenta homens montados em bigas e quadrigas que eram puxadas por cavalos negros que emanavam fogo de suas patas.

— Os carros não vão atolar na neve durante o percurso? — perguntou Malkereth de Baal, que estava vestindo um manto negro. Ele estava em pé em uma quadriga na linha de frente. Era um homem alto e forte com uma pele acinzentada. Os cabelos eram negros da raiz até a metade do cabelo, sendo que a outra metida ia descolorindo do preto para o cinza que se convertia em branco. Os olhos eram totalmente negros como as trevas. — Vlad?!

— Não acha que seria tolice se trouxéssemos cavalos, bigas e quadrigas que não fossem eficientes na neve? — disse Vlad com um tom seco. Era um berserker aparentemente alto, musculoso, trajando uma Onyx peculiar. Sua Onyx possuía grandes asas vermelhas de morcego, um vermelho sangue, seu traje era negro com detalhes dourados e seu elmo cobria toda a sua cabeça até seus olhos, deixando apenas a boca a mostra. O cabelo que saia debaixo do elmo era tão branco quanto a neve. Em sua mão esquerda ele carregava uma lâmina dupla e na mão direita segurava a rédeas dos cavalos negros que puxava sua quadriga. — Vamos avançar. A tempestade de neve vai nos dar cobertura até que cheguemos à cidade. Vamos ganhar tempo para o Senhor Deimos que ainda vai precisar passar pela floresta. — Vlad levantou a lamina e gritou. — Berserkers!! Avançar!!

Com um estralar de rédeas a quadriga de Vlad avançou junto com a quadrigas e bigas dos demais berserkers. Em meio a toda aquela imensidão branca, uma tropa negra se dirigia ao solo sagrado de Odin, o centro de Asgard.

—...—


Asgard - Floresta Sagrada de Odin

Draco, Deimos e Hayato estavam parados diante da floresta sagrada. Deimos, mesmo sendo um deus, teve sua Onyx danificada e seu braço esquerdo estava com um grave ferimento causado pelo machado Mjolnir, a arma divina do Guerreiro Deus de Phecda.

— Está sentindo isso? — perguntou Draco olhando para a floresta. — Tem um cosmo poderoso emanando da floresta.

— Essa é a floresta sagrada de Odin. — disse Deimos, observando a profundeza escura da floresta. — Vamos!

Os três então entraram correndo na floresta. Era uma floresta de arvores retorcida, cobertas de neve e com copas altas. Cipós verdes se enroscavam nas árvores e ligavam de um galho a outro. A floresta era bastante escura devido à falta de luz do sol. As copas das árvores eram muito próximas umas às outras e isso empatava o pouco sol que já é bastante fraco em Asgard.

— Vejam!! — disse Hayato apontando para frente. — A saída!

— Já? — pensou Deimos.

Eles correram e ao passar pelas arvores se depararam com a muralha do Palácio Valhalla diante deles.

— Val... Valhalla?! — disse Draco espantado.

— Parece que tomamos um caminho diferente do que imaginávamos. A cidade está logo ali. — Apontou Hayato.

Draco estava desconfiado. Mesmo ele sendo impulsivo e pouco racional, percebeu que havia algo estranho.

— Draco! — chamou Deimos. — Vlad e os outros ainda não chegaram. Vá até a cidade e destrua tudo.

— Está bem. — disse Draco.

— Vamos! — Deimos desembainhou a espada e seguiu caminhando acompanhado de Hayato. Draco seguiu para o lado oposto, em direção a cidade.

—...—


Palácio Valhalla – Asgard

Deimos e Hayato entraram no palácio, mas logo pararam na entrada. O corredor estava repleto de soldados fazendo a guarda. Manejando espadas e lanças, os soldados partiram para cima dos dois, mas com um movimentar de espada Deimos os cortou ao meio.

Enquanto eles corriam, os solados das Onyx faziam um som no mármore do palácio que ecoava por todo corredor. Cada soldado que aparecia era rapidamente morto pela espada de Deimos ou pelo cosmo venenoso de Hayato. Seguindo pelo corredor eles chegaram a um grande salão e se depararam com uma larga escada que levava ao primeiro andar do Palácio. Mais soldados apareceram e logo foram mortos pelos dois. Subindo as escadas eles chegaram a um corredor principal o qual seguiram em frente e pararam diante de uma grande porta branca com maçaneta dourada. Dois soldados faziam a guarda, mas Hayato agiu primeiro e os derrubou cortando as cabeças com as próprias mãos.

— Senhor Deimos! Hilda está...

— Sim. Eu sinto um cosmo poderoso do outro lado. — Deimos deu mais alguns passou e empurrou a porta. Uma onda de cosmo pesado passou por eles e então entraram. O salão era alto e largo. Lustres de cristal se enfileiravam no teto iluminando o local. Grossos pilares de mármore azul, como as águas gélidas do Norte, sustentavam o teto. — Lá está ela!

Hilda era uma linda mulher de pele clara, olhos roxos e com seus longos cabelos cinza que iam até sua cintura e uma franja lhe cobria a testa. Vestia um colete de couro que apertava sua cintura e seios, uma saia longa e preta que se estendia até o chão, obreiras e acessórios de proteção no punho. Ela estava sentada em um alto trono branco que possuía uma estátua de grifo em cada lado.

— Hilda de Polaris. — disse Deimos sorrindo.

— Guardas! — gritou Hilda, se levantando do trono. Soldados apareceram vindo de trás dos pilares e pelo corredor principal. — Acabem com ele!!

Os soldados avançaram, mas rapidamente todos sucumbiram ao serem repelidos pela expansão do cosmo de Hayato. Com os guerreiros abatidos, Deimos aproveitou a brecha e avançou em direção a Hilda. O deus do Terror saltou contra a representante de Odin e desferiu um golpe de espada no coração da princesa. Os olhos de Hilda ficaram arregalados e sangue escorreu de sua boca.

— Asgard agora pertence ao Senhor Ares! — disse Deimos, afundando a espada em Hilda. Sangue espirrou em seu rosto e então Deimos parou. Algo estava errado. Ele tentou de imediato tirar a espada do corpo de Hilda, mas não conseguiu. — Droga!!

Deimos saltou para trás, tomando distância.

— Senhor Deimos, aconteceu alguma coisa? — perguntou Hayato se aproximando.

O cosmo de Deimos se elevou e toda sua Onyx surgiu, ainda apresentando danos causados pelos machados de Magni. As asas com aparência demoníaca se abriram de forma imponente.

— Isso tudo é uma ilusão! — disse Deimos. 

— Uma ilusão?! Mas... 

Deimos elevou o cosmo e desferiu um soco no chão. O piso rachou e as rachaduras se estenderam por todo o palácio. As paredes começaram a desmoronar, o chão se partiu e árvores brotaram tomando o espaço forrado por uma pesada neve que caia. 

— O que está... O que está acontecendo?! Uma floresta está brotando?! — disse o berserker, surpreso.

Todo o salão tremeu e uma risada ecoou por todos os lados. O mármore do chão começou a se desfazer, se transformando em neve. Os pilares se modelaram e se transformaram em arvores retorcidas com galhos secos e cipós trepadeira. O teto mudou e se transformou na copa das arvores, com poucas folhas e o espaço branco do céu de Asgard. Caveiras surgiram penduradas nos galhos e ossos espalhados pelo chão. O trono de Hilda desmoronou e no lugar surgiu uma grande arvore de tronco grosso. O corpo da princesa se transformou em neve e a espada de Deimos ficou fincada no tronco da arvore.

— Estamos... Estamos de volta a floresta!! — disse Hayato.

— Na verdade... Nós nunca saímos.

"Mesmo um deus passaria séculos se eu seguisse com uma ilusão impecável, mas senti que você estava oscilando com a realidade. Tive que me concentrar bastante para que a ilusão não falhasse." — disse um homem com tom sarcástico. Parecia a voz de alguém que se divertia pregando peça.

A voz vinha de todos os lados da floresta. Era trazida pelos ventos fortes que balançavam a copa das arvores.

— Mas de onde vem essa voz?! — pensou Hayato.

— É uma cosmo energia poderosa. — Pensou Deimos. — Usar um truque de ilusão contra um deus como eu é tolice. Sou o deus do Terror. Minha especialidade é gerar e materializar o terror em meus oponentes em grande escala. Sou um modelador de ilusões, porém mais realista.

"Não deveria sair assim falando as suas habilidades. Eu sei que tipo de deus você é. — o homem mostrava desdém em sua voz — Vi você se apresentando para Magni. Você é o deus do Terror e filho de Ares, você é Deimos."

— O que?! Você estava lá? — Deimos ficou surpreso. Durante toda a luta contra o Guerreiro Deus, Deimos não sentiu nenhuma outra presença.

"Estava! Não pense que pode chegar em Asgard e fazer o que quiser. Odin pode estar ausente, mas existe outros deuses para proteger esse país. — A voz continuava a ecoar por todos os lados. — Não basta terem se apossado do Santuário da Grécia, agora ousam vir até aqui? Quanta petulância! Mas para sua desgraça...— o homem deu uma risada. — Fomos alertados sobre sua vinda até o nosso país.

— O-O que? Afinal, quem é você? — urrou Deimos.

Eu sou aquele que domina a ilusão. Sou aquele carrega nas veias o sangue dos gigantes do gelo, mas sou aceito em Asgard como o filho do "Pai de todos". Eu sou...

Um cosmo poderoso emanou na floresta. Entre duas arvores surgiu a silhueta de um homem magro e alto que caminhava despreocupadamente. O ar ficou mais gélido e pesado. Era um cosmo afiado e ameaçador. Ele esboçava um sorriso sarcástico e olhos finos profundos. Seus cabelos eram ruivos alaranjados, como folha seca no outono e iam até o ombro. Os olhos eram verdes como esmeralda e sua pele era branca, totalmente desprovido da luz do sol. Vestia um robe divino simples com elmo de lobo e vestia uma capa negra de pele de urso que se arrastava na neve.

— Eu sou Loki, deus das ilusões e da magia. — disse o deus.

— Loki?! — Deimos pareceu espantado.

— Quem diria que aquele rapaz estaria falando a verdade. — disse Loki, erguendo uma sobrancelha e dando um sorriso torto. — Há uns dez anos atrás a representante de Odin recebeu uma carta do Santuário... — Os olhos de Deimos ficaram com expressão de espanto. — E foi entregue pelo Cavaleiro de Ouro de Aquário. A carta falava sobre uma invasão que iria acontecer em alguns anos e que Asgard deveria estar preparada até lá. Que deveria se unir ao Santuário o quanto antes.

— Uma... Carta?! — disse Hayato, surpreso.

— A carta foi enviada pelo Grande Mestre do Santuário. — disse Loki. — Um homem chamado Delfos. Parece que o rapaz previu sua vinda até aqui.

— Delfos?! — disse Deimos. O ódio e o temor tomaram conta do deus, fazendo seu sangue correr mais rápido, suas veias dilataram e seus olhos se acenderam com cosmo. — Aquele desgraçado!!

— Hilda custou a acreditar no conteúdo, mesmo a carta vindo de alguém tão importante do Santuário. Até porque, aparentemente, Atena não sabia de tal evento, mas como foi o próprio Cavaleiro de Ouro de Aquário que veio entregar a carta, um homem que já protegeu Asgard uma vez, Hilda clamou a Odin por auxílio no dia da invasão e então começou a preparar seu exército. Com a chegada do novo "cérebro de Asgard" no Palácio Valhalla, tudo foi arquitetado minuciosamente para o dia de hoje, claro, com a minha benção. O deus mais estratégico de Asgard.

— E porque um deus com um histórico tão negativo como você iria proteger Asgard? — perguntou Deimos.

Loki sorriu e se teletransportou voltando a surgir flutuando a alguns centímetros do chão diante de Deimos, mas agora com uma lança dourada que ele aproximou ao pescoço do deus.

— Não vou permitir que deuses estrangeiros coloquem suas patas imundas nesse país. — Loki movimentou o braço para cortar a cabeça de Deimos, mas o deus se dissolveu em trevas e surgiu atrás de Loki. — O que?!

— Finalmente um oponente do meu nível.

Deimos girou e aplicou um chute, mas Loki bloqueou com o braço e empurrou o deus do Terror, forçando-o a recuar.

O cosmo de Deimos se elevou e sua forma divina se manifestou. O curto cabelo prateado começou a crescer na parte de trás. Seus olhos vermelhos brilharam e seus cílios pareciam mais escuros, deixando-o com um olhar ainda mais sombrio. A cicatriz que ficava em cima do seu olho desapareceu. Seu corpo já era formidavelmente musculoso, mas agora parecia ainda mais forte e imponente. 

Deimos estendeu a mão em direção a sua espada e então a arvore explodiu e a espada veio voando em sua direção.

— Venha!!

—...—


Biblioteca do Palácio Valhalla – Asgard

Em um amplo salão retangular, altas e largas prateleiras fixas nas paredes estavam repletas de livros. As paredes, o teto abobadado e o chão eram decorados com palavras nórdicas. Orações aos deuses, conjuração de sabedoria, estratégia e mansidão. Pendurado no centro do teto, um formoso lustre com velas iluminava o local.

Livros de todos os tamanhos, cores, épocas e assuntos estavam organizados nas prateleiras. No centro do salão havia uma grande mesa escura e uma cadeira dourada. Em cima da mesa, folhas amareladas, pergaminhos, livros e caneta de pena tomavam espaço. Um jovem de cabelo vermelho vestindo um robe divino azul estava encostado na mesa lendo um livro. Parecia despreocupado enquanto Asgard era atacada.

As portas do salão se abriram e uma mulher entrou. Ela estava acompanhada de uma Valquiria, uma guerreira de Asgard, vestida em um traje de couro que lhe protegia os ombros, peito, pernas e braços. Ela era um pouco mais baixa que Hilda. Tinha longos cabelos loiros ondulados e olhos azuis.

— Alberich! — chamou Hilda.

O jovem levantou a cabeça e sorriu. Fechou o livro, colocou em cima da mesa e em seguida cruzou os braços.

— Algum problema, princesa? — perguntou o Guerreiro deus, olhando para Hilda. Seus olhos eram verdes e brilhantes como uma esmeralda.

— Alberich, Magni está morto e todo o exército enviado com ele também sucumbiu diante dos invasores. O que você está planejando? — perguntou Hilda, com a voz abalada.

Alberich deu um sorriso abafado, descruzou os braços, deu uma volta na mesa e sentou-se na cadeira. O sorriso no rosto de Alberich sumiu, tomando uma expressão mais séria, uma expressão de responsabilidade apesar de tão jovem.

— Eu avisei que teríamos baixas em nosso exército, senhorita Hilda. Magni estava ciente de que ele seria um sacrifício importante. Que sozinho não conseguiria matar um deus, mas que era o único capaz de causar danos graças a sua arma divina. — Alberich respirou fundo. — Princesa, infelizmente a senhorita possuía apenas três Guerreiros Deuses. Estamos limitados em poder militar. Um Guerreiro Deus pode ter morrido, mas levou com ele todos os soldados do deus. Exceto, a outra parte de berserkers que nesse momento está se dirigido à cidade, mas já tem alguém esperando por eles.

— Hilda sofre vendo o povo sendo morto no fio da espada. — disse a Valquíria. — Sofre com o sangue de inocentes tingindo a neve pura do nosso país. Alberich, você é tão inteligente quanto o seu antecessor. Você é o XV da sua linhagem. Use isso para salvar o nosso povo.

— Obrigado pelas palavras, senhorita Freya. Também sofro vendo o povo morrendo, mas temos que ter a consciência de que isso é algo natural em uma guerra. Estamos vivenciando uma e devemos encarar isso. Apenas nos esforçamos para que o número de mortos seja o mais baixo possível. — Explicou Alberich. — Já tomei medidas para que as mulheres, idosos e crianças fossem levadas para a mansão dos Fenrir. A mansão fica distante do Palácio e da Cidade. Lá eles estarão seguros. Enquanto isso, temos um aliado impedindo o avanço do deus do Terror.

Hilda deu alguns passos à frente, se aproximando da mesa.

— Por que você chamou "ele"? — Hilda parecia tensa. — Aquele deus...

— Aquele deus, princesa Hilda, é um deus asgardiano apesar da má fama que o procede. Nesse momento ele está enfrentando Deimos na floresta sagrada de Odin. Um deus contra outro deus é uma luta de igualdade. Se fossemos colocar outro Guerreiro Deus para lutar, seria o mesmo que o enviar para a morte.

— A troco de quê ele está fazendo isso por Asgard? — perguntou Hilda.

— Orgulho. — respondeu Alberich. — Loki é orgulhoso acima de tudo e ele planeja tomar Asgard para si. Jamais permitiria que um deus grego fizesse isso. Já basta a ameaça de Poseidon há mais de dez anos atrás. Loki ofereceu sua ajuda e estratégia nessa batalha. Diante do que estamos enfrentando, e da situação em que Asgard se encontra, não estamos na posição de negar auxílio.

— Eu só não quero que vocês morram. — as palavras de Hilda eram firmes, mas era nítido de que ela estava abalada.

Ainda sentado, Alberich se inclinou pra frente olhando nos olhos de Hilda.

— Não vou lhe prometer que nós, os Guerreiros Deuses, não iremos morrer nessa batalha, mas saiba, que nenhum de nós quer isso, mas estamos prontos caso seja necessário. Dar a nossa vida para proteger a de milhares é uma troca justa. Por isso... — Alberich pegou o livro que estava lendo e abriu. Folheou algumas páginas e parou em uma ilustração de uma espada azul. — Caso todas as nossas defesas caiam, use-a. A espada Balmung deve ser usada pelo representante de Odin ou por um escolhido dele como uma última alternativa. — Hilda olhou para ele. — Eu serei a sua última barreira.

— Alberich... — Hilda segurou as lagrimas. — Obrigada.

—...—


Santuário - Grécia.

O cosmo de Ápis se elevou criando a imagem de um Touro dourado com olhos vermelhos atrás dele.

— Grande Chifre!!

— Seiya!! — gritou Jabu, Nachi e Shun.

Ao movimentar os braços descruzando na velocidade da luz, Ápis criou uma onda de choque que foi disparada na forma de um touro dourado. Seiya estendeu a mão e segurou o golpe, contudo a técnica ainda assim o arrastou, fazendo o esforço dos pés de Seiya rasgar o solo.

— Parou o meu golpe! — pensou Ápis, surpreso.

— Já vi esse golpe várias vezes e sei como funciona. Você disse que não adianta apenas saber o golpe, pois tem que ter força e cosmo para superá-lo. — Os olhos de Seiya se acenderam junto com o seu cosmo. — A questão é que eu tenho!!

O cosmo de Seiya explodiu e lançou Ápis para o alto. Seiya abriu as asas de Sagitário e voou em direção ao cavaleiro de Touro, mas ao se aproximar teve seus movimentos paralisados. O tempo parecia ter congelado para ambos. Seiya achou que fosse uma interferência do berserker, mas Ápis sorriu. O Cavaleiro de Touro também teve seus movimentados paralisados no ar. Ele estava suspenso, de costas para o chão e com a cabeça inclinada para trás.

— Mas que sensação é essa? — perguntou Seiya.

Ápis não respondeu. Ele elevou o cosmo e recobrou a postura, flutuando diante de Seiya. Ao se aproximar, Ápis girou o corpo e atingiu Seiya com um chute no rosto, fazendo o Cavaleiro de Ouro cair em alta velocidade formando uma cratera no chão.

Ápis desceu e pousou com um grande impacto, deslocando o ar com força e rachando o solo.

— Isso, Seiya, é uma soma de habilidade psíquica e habilidade gravitacional. — disse Ápis. — Eu posso deter os movimentos do meu oponente apenas com a minha vontade. Posso controlar a gravidade ao meu redor, tornando-a tão pesada que esmagaria o seu corpo. Parar você não foi fácil Seiya. Estava tentando fazer isso desde o início. Você tem um cosmo bastante poderoso. Sem dúvidas.

— Aldebaran deve estar se revirando no tumulo. — disse Seiya enquanto se levantava. Ele estava apenas com um fino corte no rosto. Ápis olhou curioso para ele. — O golpe “Grande Chifre” era um orgulho para o Aldebaran. É a técnica que se destaca pela união de agilidade e força, defesa e ataque. — O cosmo de Seiya voltou a expandir, mas dessa vez com mais pressão. — Esse seu golpe nem se quer pesou o meu corpo. Nem se quer me deu a impressão de ter os meus ossos quebrados. — Os olhos de Seiya queimavam com um cosmo dourado. — Eu sinceramente esperava bem mais de você. Está longe de se igualar ou superar o Touro dourado que eu conheci. Se vai continuar a me impedir de matar o berserker e salvar Atena... — Seiya se movimentou na velocidade da luz e aplicou um soco em Ápis. — Saia do meu caminho antes que você morra!

Ápis foi lançado para trás e caiu causando um forte impacto, mas rapidamente se levantou e disparou em alta velocidade. Seiya estendeu a mão e disparou um golpe, mas Ápis saltou e a técnica explodiu no solo. No ar, o Cavaleiro de Touro pegou impulso e desceu em direção a Seiya aplicando um chute, mas o Cavaleiro de Sagitário desviou e o golpe atingiu o chão abrindo uma cratera. O impacto arrastou para trás os outros cavaleiros e berserkers que assistiam.

Seiya concentrou uma grande energia em uma das mãos e a disparou contra Ápis na forma de uma rajada de luz. O Touro dourado cruzou os braços diante do corpo para se defender e a técnica explodiu levantando uma nuvem de poeira, mas quando a poeira cedeu Ápis estava em pé sem qualquer dano e seus olhos brilhavam com uma aura dourada ao redor da íris.

Ápis cerrou o punho e se moveu mais uma vez, mas agora fazendo zigue-zague. Ele surgiu de repente diante de Seiya e desferiu um soco, mas Seiya desviou vendo o punho do Touro passar rente ao seu corpo.

Anatole olhava espantado. Não esperava tanta agilidade de Ápis.

— Senhor Shun... O Seiya... — disse Retsu, preocupado.

— Ele está se contendo. — disse Shun.  Ele não quer ferir Ápis.

— Ele está fazendo algo semelhante ao que o senhor faz. — disse Alkes se aproximando de Shun. — Ele não quer matar Ápis. Ele quer...

— Ele quer convencê-lo a se aliar ao nosso lado. — Concluiu Shun. — Mas não temos tempo para isso. Essa luta irá chamar a atenção dos berserkers e dos deuses. Eles querem ganhar tempo.

Uma rajada de cosmo foi disparada contra Ápis que novamente estendeu a mão e parou o golpe. Outra rajada de cosmo foi disparada, mas dessa vez mais forte e Ápis foi pego pelo golpe e arremessado contra algumas colunas antigas que estavam na entrada do Santuário.

Por causa das explosões alguns moradores curiosos de Rodorio foram até a entrada do Santuário para ver o que estava acontecendo. Anatole avistou os moradores curiosos e então sorriu. Shun, vendo o olhar do berserker, se virou para ver o que estava chamando a atenção dele. Aproveitando que Ápis e Seiya estavam se enfrentando, Anatole foi em direção aos moradores. Suas garras cresceram, seus olhos acenderam junto com o seu cosmo e a pupila ficou no formato de uma fenda, como os olhos de uma serpente.

Percebendo as atitudes de Anatole, Shun correu e ao surgir diante do berserker disparou uma rajada de cosmo similar ao da Corrente Nebulosa, fazendo com que Anatole fosse lançado para trás com bastante força.

— Saiam daqui!! — disse Shun para os moradores. Eles saíram correndo de volta ao vilarejo. Shun voltou sua atenção para Anatole que estava em pé sorrindo para ele. — Tente ir contra eles novamente e eu não vou hesitar em matar você.

Um cosmo poderoso chamou a atenção de Shun e Anatole. Seiya estava em pé, em cima de uma rocha e Ápis estava a poucos metros diante dele. Os dois estavam se encarando enquanto seus cosmos se elevavam. Seiya e Ápis estavam com algumas escoriações.

 Ele não está recuando. Mesmo eu atacando ele continua a se levantar. Ele falou que estava indo salvar Atena, mas... Atena está morta. Ou... Será que não? Mas... eu vi o corpo dela ser tomado pelo fogo e reduzido a cinzas. — Pensou Ápis.

Seiya cerrou os punhos e ao expandir seu cosmo fez uma rajada forte de ar se alastrar e ele foi junto, se movimentando na velocidade da luz contra Ápis. Ele acertou um soco no rosto do Cavaleiro de Touro que inclinou para trás e bateu com a cabeça no rochedo. Segurando a cabeça de Ápis contra a rocha, Seiya aplicou outro soco que fez o dourado sair rasgando o rochedo até desabar no chão.

— Não tenho tempo a perder! Fique no chão Ápis!!

Seiya olhou pra Anatole.

— Você é o próximo! — disse Seiya, e Anatole sorriu.

— “Vocês não tem tempo pra isso.” — disse uma voz que ecoou com o vento.

Anatole olhou para os lados com um olhar de desconfiança. Seiya e os outros foram tomados por uma cosmo energia dourada e desapareceram.

— Mas o que foi isso?! Eles foram teletransportados?! — disse Anatole espantado. Só restou ele, os berserkers e Ápis que estava se levantando. Até mesmo Plancius e os soldados desapareceram.   Chamem Hugo de Corvo! Agora!

— Não sinto o cosmo deles. — disse Ápis.

— Procurem eles!! Aqueles desgraçados não podem fugir novamente!! Vão!! — os guardas saíram correndo em direção ao vilarejo. — Droga!!

Ápis pegou o elmo que estava no chão e começou a andar em direção as doze casas.

— Onde pensa que vai Touro?

Ápis parou e olhou para Anatole por cima dos ombros.

— Recebi ordens para matá-los. Não para fazer parte de uma equipe de busca. Ache-os e me chame. Ou então lute sozinho e morra. — disse Ápis, e voltou a caminhar.  Aquele homem...  pensou Ápis se lembrando do momento em que ele estava caído e Seiya estava voando.  Parece um anjo. E só de pensar que aquilo não era todo o seu poder contra mim... Será que o que ele disse era verdade? Sobre Atena ainda poder ser salva...

—...—


Asgard – Centro da cidade.

— Uma floresta?! Mas eu tinha acabado de sair dela. — disse Draco surpreso quando a ilusão de Loki se desfez. — Será que aquilo foi uma ilusão?! Então eu nunca sai da floresta?! Droga!! Então Deimos e Hayato também devem ter sido pegos pela ilusão. Se bem que... — Draco se virou e olhou para dentro da floresta. — Sinto dois cosmos colididos e um deles é o de Deimos. Tenho que seguir em frente.

Draco saiu da floresta e se dirigiu ao centro da cidade. As ruas estavam desertas e as casas estavam com portas e janelas fechadas. As cortinas das janelas se movimentavam. Certamente eram curiosos que olhavam tentando descobrir o que estava acontecendo no país. Draco parou em uma encruzilhada, onde tinha uma fonte que jorrava água. Barulhos de rodas de bigas e patas de cavalos se aproximaram. Vlad e os berserkers invadiram as ruas e foram de encontro a Draco.

— Está faltando um berserker. — disse Draco, enquanto eles se aproximavam. — Onde ele está?

— Ficou no caminho. Disse que sentiu algo que o estava incomodando. — explicou o berserker de Baal.

— Onde está o senhor Deimos? — perguntou Vlad.

— Está na floresta. — respondeu Draco.

— Sinto uma colisão de cosmo. — disse um dos berserkers. — Está enfrentando um Guerreiro Deus?!

— Não. — disse Draco. — Esse cosmo é grande demais para ser de um Guerreiro Deus. Esse espírito de luta é tão demoníaco que me é familiar.

— De quem o senhor está falando? — perguntou Vlad.

— Ele está falando de Loki. O deus da magia que neste momento está lutando contra o deus Deimos. — respondeu um jovem que estava do outro lado da rua e se aproximava. Era um jovem magro, de cabelo curto de cor roxo, olhos dourados e trajando um robe divino com uma capa vermelha. — Mas eu sou um guerreiro de deus e vim aqui para detê-los. Senhores, eu sou o guerreiro deus de Merak, a estrela Beta. Meu nome é Sleipnir.

— Outro Guerreiro Deus? — chamas brotaram das mãos de Draco, mas um vento frio passou e apagou. — Interessante!

— Ignore-o, Draco!! — gritou um homem que se aproximava vindo de uma rua lateral. Esse homem emanava um cosmo poderoso e foi ele quem provocou o vento frio que apagou as chamas de Draco. — Ele vai cuidar dos “cães”. O seu adversário, sou eu.

— Um cavaleiro de ouro?!! — disse Vlad.

Draco parecia espantado. Ele logo trocou o rosto de espanto por um sorriso no canto do rosto.

— Então você está vivo?! Hyoga de Aquário, o lendário cisne do Norte. — disse Draco.

—...—


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Notas finais do capítulo

Grupo da fanfic no facebook: https://www.facebook.com/groups/562898237189198/

Nesse grupo você acompanha o lançamento dos capítulos e ainda tem acesso ao perfil e histórico de alguns cavaleiros.


Próximo capitulo: Seiya e os outros foram misteriosamente teletransportados e isso desperta a ira de Phobos, que agora desconfia que alguém do Santuário tenha auxiliado na invasão.
Em Asgard a invasão continua com mais mortes.Um berserker se manifesta gerando vitimas de sua insanidade. Deimos e Loki se enfrentam na floresta de Asgard enquanto isso o lendário cavaleiro de Aquário luta contra as chamas de Draco.

Capitulo 26: Execução Aurora pela ultima vez!


Obrigado a todos que ainda permanecem aqui comigo e seja bem vindo você que está começando a me acompanhar. Lembre-se, opinião e sugestão são sempre bem vindas.



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