A Saga de Ares - Santuário de Sangue escrita por Ítalo Santana


Capítulo 2
Capítulo 2 - A missão dos cavaleiros


Notas iniciais do capítulo

Atena convoca alguns cavaleiros para uma audiência na sala do Grande Mestre. Qual será o assunto dessa audiência pessoal com a deusa e seus cavaleiros?



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/488642/chapter/2

Capítulo 2 – A missão dos cavaleiros


Coliseu, Santuário de Atena, região central do Santuário - 1988

O Coliseu é, na verdade, um anfiteatro com cerca de 48 metros de altura, construído no Santuário de Atena para uso exclusivo de treinamento para aspirantes a cavaleiros. Aqueles que irão receber uma das 88 armaduras. A armadura é a prova de que são homens ou mulheres prontos para servir a deusa Atena e proteger a humanidade.

O Santuário nunca permanece em silêncio, e o Coliseu, por sua vez, é frequentemente mais do que apenas um local de combate; muitas vezes, torna-se um espaço de entretenimento. Como ocorria naquele momento, duas amazonas lutavam, animando os soldados na plateia. Uma delas possuía cabelos verdes, trajava vestes de treinamento e usava uma máscara no rosto. A outra, de aparência semelhante, diferenciava-se apenas pelo tom de seus cabelos, que eram castanhos. As máscaras que ambas usavam simbolizavam o abandono da feminilidade.

Com o tempo, o Santuário passou a aceitar a presença feminina entre as patentes dos Cavaleiros de Atena, contudo, com uma condição: as Amazonas deveriam renunciar à sua feminilidade para lutar em igualdade com os homens, mantendo seus rostos permanentemente ocultos. Caso o rosto de uma Amazona seja visto por um homem, ela tem apenas duas opções: perseguir o ofensor e enfrentá-lo em combate ou amá-lo. Entretanto, há uma patente na qual a mulher não precisa esconder seu rosto: as Saintias.

As Saintias são as sacerdotisas guerreiras de Atena. As damas de companhia. Além de vestirem uma das oitenta e oito armaduras, sua função inclui o cuidado mais íntimo de Atena em seu Templo e a responsabilidade pela sua segurança.

— Estão lutando de novo. — disse Shun, no topo da escadaria que corta as arquibancadas.

— Veja o lado bom. Dessa vez não estão lutando sério. — comentou Seiya, ao seu lado. — Isso é só um treinamento leve.

A amazona de cabelo verde deu um salto e desceu com uma investida contra sua oponente, a qual desviou. Se não tivesse desviado, teria sofrido sérios danos, já que o chute abriu uma enorme cratera no chão.

 Um treinamento leve? — disse Shun, espantado.

Seiya sorriu.

 Eu retiro o que disse.

— Teve notícias do Kiki? — perguntou Shun.

— Não. Faz quase 2 anos que eu não o vejo. Desde quando ele restaurou as cinco armaduras de ouro que haviam sido destruídas por Thanatos. — respondeu Seiya.

— Graças a Atena que conseguiu resgatar os fragmentos das armaduras de ouro. — disse Shun.

As duas mulheres pararam de lutar, e uma delas olhou para os dois Cavaleiros de Ouro.

— Ei! Vocês ai! — gritou a mulher de cabelo verde — Que tal vocês mostrarem a esses pobres coitados na plateia, que tanto desejam se tornar aspirantes a cavaleiros, como dois cavaleiros de verdade lutam?!

Ao perceber a presença dos dois Cavaleiros de Ouro, a plateia ficou eufórica, e murmúrios de empolgação ecoavam pelo coliseu.

— Aqueles são... Shun de Virgem e Seiya de Sagitário! — disse um aspirante.

— Por que dois cavaleiros de ouro estão aqui? — questionou um jovem.

— Não, Shina! Obrigado pelo convite! — Falou Shun, com vergonha.

— Seiya! — gritou Marin, chamando-o. — Agora! — Seiya revirou os olhos e jogou a cabeça para trás. Mesmo sendo um Cavaleiro de Ouro, ele não podia desobedecê-la, pois Marin era a sua mestra. Shun sorriu vendo a reação do amigo. — Venham rapazes! Mostrem a esses infelizes o poder dos Cavaleiros de Ouro. Talvez alguns até desistam de se tornar cavaleiro ou quem sabe essa demonstração acabe inspirando-os.

— Vamos Shun. Vai ser divertido. — disse Seiya.

Os dois dirigiram-se ao centro do coliseu, enquanto Shina e Marin se acomodaram na plateia. Entre os espectadores, surgiram comentários a respeito de Shun e Seiya sobre os feitos deles nas guerras santas contra Poseidon e Hades.

Ao entrarem na arena, eles retiraram as armaduras de ouro, ficando apenas com roupa de treinamento. É um crime gravíssimo utilizar as armaduras sagradas em combates pessoais.

— Prometo que vou pegar leve. — disse Seiya, com um sorriso sarcástico. — Não se preocupe.

— Se eu fosse você... Não faria isso. — respondeu Shun

Os dois cavaleiros de ouro se encararam e em seguida elevaram os seus cosmos. A colisão de poderes provocou uma onda de impacto tão poderosa que varreu a arena e quase arremessou a plateia.

— Incrível! — disse um soldado, animado.

Correntes douradas de cosmo surgiram no braço de Shun.

— Chega de conversa fiada! — gritou um soldado

— Comecem logo! — gritou outro.

— Não acredito que vamos ver dois Cavaleiros Lendários lutando! — disse um aspirante empolgado.

O cosmo dourado de Seiya rodopiou em torno do braço, concentrando toda a energia em se punho, e ele lançou-se contra Shun, desferindo milhares de socos por segundos. A plateia não conseguia acompanhar os movimentos de Seiya. Eles apenas enxergavam rápidos feixes de luz, mas Shun conseguia acompanhar cada movimento do Cavaleiro de Sagitário, e desviou precisamente de cada punho.

— Ele se esquivou dos golpes do Senhor Seiya?! — disse uma aspirante a amazona, incrédula. — Incrível!

Shun abriu os braços e seu cosmo se expandiu, materializando centenas de correntes douradas que avançaram contra Seiya como se fossem serpentes famintas. Seiya desviou das investidas das correntes pontiagudas enquanto se aproximava de Shun.

Ao se aproximar do Cavaleiro de Virgem, Seiya saltou e desferiu um chute, mas Shun se abaixou, desviando, e levantou-se atacando. Seiya desviou do ataque e, por fim, segurou no braço de Shun e girou o corpo do amigo, jogando-o no chão.

Rapidamente, Shun se levantou, pegando Seiya de surpresa com a corrente de cosmo, mas o Cavaleiro de Sagitário enrolou as correntes no braço e girou, atacando com um chute, sendo então detido pelas mãos do antigo Cavaleiro de Andrômeda, que agarrou a perna do seu oponente e o girou, jogando-o contra uma coluna, que em seguida desabou.

A plateia vibrou no Coliseu, chamando a atenção de outros soldados e aspirantes a cavaleiros que correram para assistir à luta. Seiya levantou-se dos escombros, empurrando a coluna que tinha desabado sobre ele. Shun o esperava no centro do coliseu.

— Então, isso é apenas uma demonstração de poder dos Lendários em uma luta? — disse um dos aspirantes a cavaleiro, bastante eufórico.

— Dizem que o Senhor Shun possui o maior cosmo entre os lendários — comentou um dos soldados que estavam observando a luta. — Mas ele não gosta de utilizar todo o seu poder porque evita machucar outras pessoas. Se ele lutasse com todas as forças, com certeza seria mais temido do que o seu irmão.

— Ele pode até ter o maior cosmo, mas o Senhor Seiya é o mais rápido entre os cavaleiros. Dizem que ele supera a velocidade da luz. — comentou o aspirante. — Com certeza ele está pegando leve nessa luta.

Marin olhou curiosa para o fascino que o aspirante tinha por Seiya. Era uma criança, com mais ou menos 9 anos de idade.

Seiya levantou-se arfando.

— Só isso, Seiya? — esnobou Shun.

Seiya sorriu.

— Estou um pouco enferrujado. — disse ele, brincado. — Mas zombe enquanto puder.

O cosmo de Seiya elevou-se, e ele começou a fazer movimentos com as mãos, simbolizando as estrelas da constelação de Pégaso.

— Sinto uma pressão esmagadora. Ele vai mesmo atacar? — perguntou um soldado.

Seiya concentrou seu cosmo na mão direta e disparou o golpe contra Shun.

 Meteoro de Pégaso!

A plateia ficou aos delírios gritando ao ver a lendária técnica do antigo Cavaleiro de Pégaso.

— Dessa vez o Senhor Shun não escapa. — comentou outro soldado

Era 1 bilhão de socos por segundos sendo disparados, mas Shun elevou o cosmo e estendeu uma das mãos, invocando as correntes douradas que circularam ao redor do seu corpo, bloqueando o golpe de Seiya com esforço. Era a poderosa defesa conhecida como Defesa Circular.

— Aquela deve ser... A lendária parede impenetrável de andrômeda. — disse um soldado. — Dizem que sua defesa é comparada a uma parede de aço devido ao seu alto nível de defesa.

— Mas os meteoros estão pressionando a defesa. — comentou outro soldado. — Será que o senhor Seiya vai conseguir penetrar?

— Essa luta terminou. — disse Marin, para a surpresa de todos ao seu redor. — O Seiya também sabe disso. Observem.

— Minha vez, Seiya! — disse Shun, explodindo seu cosmo. A Defesa Circular repeliu o golpe deferido por Seiya. O choque da cosmo energia sendo repelida fez o Coliseu tremer e gerou uma forte corrente de ar.

Seiya cruzou os braços para se defender, mas sentiu que seu corpo estava ficando paralisado e que o cosmo do amigo estava envolvendo ele.

 Isso é...

— Você caiu na minha armadilha, Seiya. Você não pode mais se mover. — explicou Shun. — Corrente Nebulosa! Esse golpe produz uma forte corrente de ar que imobiliza o oponente.

Seiya olhou para Shun e sorriu.

— Você venceu.

Shun ergueu a sobrancelha e sorriu também.

— Eu sei. — ele estendeu os braços e liberou uma forte tempestade de ar.  Nebulosa de Andrômeda!!

O golpe de Seiya foi tragado pela explosão da nebulosa e ele foi lançado para o alto e caiu, levantando uma nuvem de poeira. A plateia gritou indo aos delírios. 

— Idiotas. — comentou Shina.

Um homem, acompanhado por dois soldados, apareceu na escada principal do coliseu carregando uma carta na mão. Ele usava um elmo grego com plumas azuis, ombreiras prateadas, calça e camisa branca de linho fino. Era um oficial do Grande Mestre. Ele é responsável por transmitir mensagens do representante de Atena aos demais cavaleiros dentro do perímetro do Santuário.

— Atenção! — gritou o homem, abrindo a carta em forma de pergaminho, e todo o coliseu ficou em silêncio. — Atena e o Grande Mestre convocam a presença de: Seiya de Sagitário, Hyoga de Aquário, Shun de Virgem, Shiryu de Libra, Shina de Ofiúco, Marin de Águia e Jabu de Unicórnio! Eles ordenam que vocês se apresentem imediatamente no Salão do Grande Mestre. Estão sendo convocados para uma audiência! — o homem enrolou o pergaminho e deu as costas.  Os demais, voltem ao treinamento.

Seiya, Shun, Shina e Marin estavam subindo as escadas entre as arquibancadas, quando a amazona de Águia parou diante do aspirante a cavaleiro que ela havia observado a poucos minutos atrás fascinado com a luta de Seiya.

— Ei garoto... Qual é o seu nome? — perguntou Marin.

— Meu nome é Saiph.

— Quantos anos você tem?

— Tenho 9 anos, senhora.

— A amazona de Sextante já lhe revelou qual é a sua estrela guardiã?

— A estrela Saiph. Da constelação de Orion.

— Esse garoto... — pensou Marin. — Abandonou o próprio nome?

Marin franziu o rosto por debaixo da máscara. Ela estava surpresa pelo fato daquele garoto aparentemente ter abandonado o seu verdadeiro nome e adotado o nome da sua estrela guardiã. Era a determinação e o orgulho do Herói que a constelação de Orion representa.

— Seu treinamento começa amanhã. — disse Marin, se afastando.

Todos os aspirantes e soldados ao redor ficaram surpresos.

— A senhora vai me treinar? — perguntou o garoto, animado no meio da multidão.

— Não! — respondeu Marin. — Seu mestre será... Seiya de Sagitário!

Seiya virou-se ao ouvir o seu nome. Todo o coliseu vibrou perplexo.

...


Escada de acesso ao Salão do Grande Mestre

Na entrada do Salão do Grande Mestre havia uma jovem que trajava uma armadura de prata. Diferentes das outras guerreiras de Atena, ela não estava usando uma máscara para cobrir o seu rosto. Era uma linda mulher com um longo cabelo dourado, olhos verdes e pele clara.

— A sacerdotisa de Atena vai acompanhar vocês. — disse o Oficial.

— Sacerdotisa?! — perguntou Seiya.

— Também chamadas de Saintias ou damas de companhia. — explicou Marin. — São servas de Atena treinadas para o combate e para serem a guarda pessoal da deusa desde épocas mitológicas.  As sacerdotisas deveriam ter sido treinadas há mais de dez anos atrás para cuidarem de Atena quando ela era apenas um bebê, mas Saga, se passando pelo Grande Mestre Shion, impediu que as meninas treinassem para que não descobrissem que Atena não estava no Santuário. Essa na sua frente é Pavlin. Ela voltou a treinar depois que Atena retornou ao Santuário, logo depois da derrota de Saga. Após a guerra santa contra Hades, durante o tempo em que você esteve em coma por causa da Maldição da espada de Hades, ela recebeu a armadura de prata e agora faz a guarda pessoal de Atena. É raro vermos as saintias porque elas ficam mais no templo com Atena.

Pavlin deu alguns passos à frente e parou diante deles.

— Eu sou Pavlin de Pavão. — disse ela se apresentando. — Atena espera por vocês.

Dentro do grande salão Atena já estava presente e sentada no trono do Grande Mestre, o qual estava de pé do lado direito de Atena. Diante de Atena havia três cavaleiros ajoelhados. Shiryu de Libra, Hyoga de Aquário e Jabu de Unicórnio. Pavlin sinalizou para que os demais também se posicionassem diante de Atena. Enquanto os outros se ajoelhavam, ela foi em direção ao trono onde Atena estava e se posicionou em pé ao lado esquerdo da deusa.

— Obrigada por terem vindo. Como sabem, tivemos uma grande baixa de cavaleiros desde a rebelião de Saga até o fim da guerra santa contra o Imperador Hades. — disse Atena. — Mas o Santuário precisa se erguer. Precisamos de uma nova geração de cavaleiros dispostos a defender a Terra, a justiça, a humanidade e o futuro. Pois não sabemos quando um novo inimigo irá surgir no horizonte... — Atena olhou para os seus cavaleiros. — Mas para construir esse futuro eu vou precisar da ajuda de vocês. Preciso que treinem uma nova geração de cavaleiros e amazonas. Também irie recorrer aos antigos cavaleiros e amazonas que um dia serviram ao Santuário, mas que hoje estão afastados depois de cumprirem seus serviços. Tenho certeza de que eles não se negarão a treinar novos aspirantes. Agora o Grande Mestre irá delegar para alguns de vocês algumas atribuições.

Todos perceberam a mudança. Aquela que estava ali sentada, dando ordens e formando uma estratégia, não era mais aquela garota que um dia esteve caída no Santuário com uma flecha no peito, ou aquela que um dia enfrentou Poseidon e Hades. Em pouco tempo Saori amadureceu. Ela agora aparentava ser mais a deusa da guerra do que uma humana "neta" de um dos homens mais ricos do Japão.

— Shina de Ofiúco e Jabu de Unicórnio... — disse o Grande Mestre. — Vocês irão liderar os Cavaleiros de Prata e de Bronze, respectivamente, e ficarão responsáveis pela guarda do Santuário. Shina ficará responsável pela região Norte do Santuário, e Jabu ficará responsável pela região Sul. Shiryu deverá retornar aos Cinco picos antigos de Rozan, com a missão de levar o Rosário de Shaka e selar a Torre Maligna. É arriscado manter esse artefato aqui no Santuário.

— Sim, senhor. — disse Shiryu.

Atena então se levantou e segurou o báculo dourado que estava nas mãos de Pavlin. A manga do vestido da deusa desceu um pouco e algo chamou a atenção de Seiya. No braço direito de Atena havia algumas manchas roxas. Hematomas.

— Agradeço a todos pela compreensão. Estão dispensados. — disse ela, e virou-se indo em direção ao seu templo.

Todos se levantaram e começaram a se retirar. Exceto Seiya.

— Espere! — disse ele. Shun e os outros pararam e se viraram — Atena... Poderia me mostrar o seu braço? 

Atena ajeitou a manga do vestido imediatamente, escondendo o hematoma, e abaixou a cabeça.

— Está tudo bem, Seiya. Não se preocupe.

Insatisfeito com a resposta, Seiya deu alguns passos à frente e segurou na mão de Atena.

— Saori... Você está ferida? 

— Seiya, já chega. — disse o Grande Mestre. — Pavlin está cuidando de Atena 

 Eu quero saber por que ela está com um hematoma no braço. O que foi que aconteceu com ela?

— Machucando... Atena? — repetiu Pavlin, sentindo-se ofendida. — Senhor Seiya, eu sou uma saintia. Meu dever é garantir o bem-estar da nossa deusa.

— Atena está ferida, Grande Mestre? — perguntou Hyoga, ignorando Pavlin. — Está acontecendo alguma coisa?

— Não, Hyoga! — respondeu o Grande Mestre, e se virou para Pavlin  Leve Atena para os aposentos dela.

— Sim senhor! Me acompanhe por favor, senhorita Atena. — disse Pavlin, colocando a mão nas costas de Atena, guiando-a de volta ao templo.

— Espere Saori! — gritou Seiya, mas Atena não retornou para o salão.

— Já chega, Seiya! — disse o Grande mestre. — Retirem-se!

— Eu não vou sair. Tem algo de errado aqui! Eu...

Seiya não terminou a frase. Ele se viu preso por correntes douradas de cosmo.

— Grande captura de Andrômeda!

As correntes prenderam Seiya de modo que ele não pudesse se mexer.

— Shun?! O que está fazendo? — perguntou Shiryu.

— Shun, me solta! — protestou Seiya. — Você está cego? Não viu que a Saori está machucada?! 

— Pare Seiya, ou vai se arrepender. — alertou Shun.

— Se você acha que eu vou ignorar, está enganado! Atena está ferida e eu quero saber o porquê.

— As palavras do Grande Mestre são absolutas! Atena está bem. Ele não faria mal a ela. — disse Shun.

— Seiya! — chamou Marin, parada diante da grande porta que dá acesso ao salão do Grande Mestre. — Não piore as coisas. Recue. Shun... Desfaça as correntes.

Seiya virou-se hesitante.

— Marin...

As correntes de Shun soltaram Seiya e recuaram.

— Agradeço pela ajuda. — disse o Grande Mestre, sentando-se no trono. — Podem se retirar.

— ... —


Templo de Atena - Aposento da deusa.

Atena estava sentada em uma cama coberta por tecidos finos presos ao teto e forrada com um tecido branco de bordas douradas. Ela estava com as mãos fechadas em seu colo e de cabeça baixa.

— Pavlin... — começou Atena.

— Sei que está assustada, mas não se preocupe. Estou aqui e cuidarei da Senhora. — disse a saintia, ajoelhando-se e pondo as mãos em cima das mãos de Atena. — Vai ficar tudo bem. Vou lhe acompanhar em tudo.

— Obrigada.

— ... —


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Grupo da fanfic no facebook: https://www.facebook.com/groups/562898237189198/

Contato: (81) 997553813

Próximo capítulo: Os treinamentos dos aspirantes tem inicio. O Santuário fica mais agitado ainda. Dois jovens vindo de Jamiel chegam no santuário trazendo cinco grandes urnas. Quem são eles?

Capítulo 3 - A nova geração do santuário. A consagração de um dourado.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Saga de Ares - Santuário de Sangue" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.