Lendas Do Chalé 3 escrita por Apaixonada por palavras, luh


Capítulo 3
This Is Our World


Notas iniciais do capítulo

APP:
OIii gente...NÃO NOS MATEM,sério.Eu sei,eu sei que nós demoramos mil eras para postarmos e realmente foi muitoo tempo,mas nos desculpem,sério.
Eu acho que nós vamos postar só uma vez por mês. É ruim?Por um lado sim,mas o lado bom é que os capítulos podem vir melhores,não?
Então,espero que vocês gostem,deixem um rewie,marque a história como favoritos,marque nos acompanhamentos e deem uma olhada nas nossas outras fics.
Obrigada por lerem



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POV Mariah.

Acordei com Annabeth com gritando há todos os pulmões. Eram sete e meia da manhã. Concordo que geralmente temos de levantar uma hora mais cedo que isso, porém naquele exato momento,eu só queria voltar para a cama e dormir até que alguns daqueles valentões filhos de Ares conseguissem citar um trecho de alguma obra-prima de Shakespeare sem errar na conjugação de nenhum verbo. Ou seja, eu queria continuar dormindo para sempre.

Se algum filho de Ares estiver lendo isso,minhas sinceras desculpas, porém eu não tenho uma simpatia muito grande por aqueles resultados idiotas de aventurinas do deus da guerra.

–Annabeth...você sabia que o sono desempenha um papel importante na regulação do peso corporal? E que dormir pouco prejudica a queima de gordura? - Perguntou uma das minhas irmãs. Devido que eu ainda estava num estágio entre acordar e levantar da cama,não reconheci qual dos oito seres femininos do chalé número seis foi.

–Hãn...sim.-Respondeu Annabeth,com a voz um pouco confusa.

–Então porque você nos acordou as...SETE E MEIA DA MANHÃ? É SÁBADO!E eu preciso emagrecer, sabia? - Gritou a mesma irmã.

Pela potencialidade das cordas vocais e pelo fato do meu cérebro estar começando a funcionar direito(não literalmente, já que no nosso sono o cérebro continua funcionando perfeitamente bem) consegui identificar que o ser feminino era Ashley. E, não, a Ashley não precisava emagrecer. Mesmo sendo filha de Atena, ela sofria de uma característica chamada insegurança que a fazia pensar que sempre precisava emagrecer. Bulimia e anorexia podem ser futuras causas dessa insegurança que a minha irmã possui e o pai da coitada irá ter que gastar uma quantia alta de dinheiro com consultas de um psicólogo,que não vai mudar nem um pouco o pensamento de Ashley.

–Nós temos muitas coisas para fazermos. - Disse Annabeth.

–Por que você não vai simplesmente se agarrar com o gênio do seu namorado e nos deixa em paz, Annabeth?-Perguntou um dos meus irmãos idiotas que provavelmente, daqui há uns vinte anos,estará bêbado em um bar, com dois filhos e separado, lamentando o tempo em que ele ainda era algum ser importante, simplesmente por ter cinquenta por cento de sangue divino.

–Porque eu preciso comandar vocês.Claro, vocês tem intelectualidade o suficiente para fazer isso sozinhos, bem...-ela olhou para ele - a maioria tem.

Todo mundo riu. Gente que gosta da desgraça alheia...

*****

Durante o café-da manhã, o silêncio era nítido em todo o acampamento. Claro,todo mundo sabia que Percy e Annabeth tinha ido ontem resgatar uma semideusa, que estava sendo perseguida e a menina estava na Enfermaria, quase morreu e virou comida de monstro...porém, como todos esses seres são extremamente sensíveis, estão quietos apenas porque estão com sonos.

Panacas.

Eu observei, ao longe,um menino e uma menina de Hermes jogando batatinhas um no outro. Pareciam estar se divertindo, deixando grãos de sal caírem nos seus cabelos. Isso não seria algo extremamente fácil de ser retirado simplesmente pela água na hora do banho. Não, daria mais um pouco de trabalho. A menina, filha de Hermes começou a se levantar. Se não fosse pela poça de ketchup que seu irmão deixou cair no chão, quando bateu o braço durante a guerra de batatas,bela teria ido embora normalmente do refeitório e todo mundo terminaria seu café da manhã em silêncio.Porém,conforme as leis da ciência e a lei que todo meio-sangue tem que ser azarado,a menina escorregou na poça de ketchup.

Todos riram. Incliusive a própria garota.

Panacas.

*****

Crianças.

Crianças.

Uma da única idade de seres vivos que eu consigo suportar. Adolescentes são estranhos...muitos neurônios num corpo só. Não, não sei lidar com adolescentes,tenho medo deles e os acho complicados. Não sei lidar com adultos,os acho muito sérios e complicados. Os únicos seres não complicados são as crianças. Até as plantas são complicadas. Afinal,quando eu estava no 3° série, tenho certeza que devo ter achado a fotossínte complicada.

Tínhamos poucas crianças no acampamento. O que é uma pena. As vezes, eu me perguntava se não podíamos jogar metade daqueles adolescentes no Tartáro(deixaremos Percy e Annabeth fora da metade que entra no tartáro. Afinal, duas vezes é muito azar...) e trazer algumas crianças à mais para cá. As pessoas que descem não irão fazer falta alguma e as que entram deixarão tudo mais colorido.

Perfeito.

Tenho que lembrar de avisar o Quíron da minha ideia e lembrá-lo de colocar os diabretes dos filhos de Ares bem no fundo no Submundo.
Perfeito.

As crianças corriam, enquanto eu decidia o que iria fazer para acalmá-las, um pouco. O que eu poderia fazer?...O que acalma crianças?

–SERES VIVOS QUE ESTÃO AQUI, EU TIVE UMA IDEIA! - Gritei.

Todos pararam de correr subitamente e me olham, com aquelas bochechas que dão vontade de apertar e morder.

–Vou contar uma história. - Eu disse.

*****

Agora era hora da fogueira. Sim, o dia passou até que rápido. O único trabalho que Annabeth queria que eu fizesse era ficar cuidando das crianças, porém o meu serviço como babá acabou rápido, já que todos os semideuses mirins ficaram com medo de mim depois deu contar uma história um pouco estranha,que no final a princesa morria atropelada por um caminhão que transporta cavalos.

É a vida...

Depois de contar a história me despedi de algumas pessoas ali e fui dormir.

Pov Mandy

Acordei com uma dor de cabeça insuportável. Não queria abrir os olhos tão cedo, mas ouvi um barulho do lado da minha cama.

“O que o idiota do Clarke está fazendo no meu quarto? " pensei.

Então eu abri os olhos e me virei. Quase gritei, aquele não era o meu quarto e aquele garoto não era o meu irmão. Era o garoto que eu esbarrei na rua, e que apareceu quando a minha motorista se transformou em...não faço idéia do que seja.

– Quem é você? -Fui direto ao ponto. Ele pareceu surpreso pela minha reação. –Onde eu estou?-Ele esperava o que? Que eu estivesse morrendo e incapacitada de falar ou me mexer? A expressão dele confirmou isso.-O que aconteceu?

– Sou o Percy, aqui é um acampamento.Você está bem? - ele perguntou parecendo um pouco preocupado, mas sem responder as minhas outras perguntas.

– Sim, estou! - era mentira. - Que acampamento? Como eu vim parar aqui?

Ele não respondeu. Apenas ficou com um olhar vago, me encarando, como se estivesse pensando em como me responder.

– Aquilo aconteceu mesmo? –Continuei a perguntar- Minha motorista se transformou...naquilo? –

Eu estava transtornada e tinha muitas outras perguntas pra fazer.

Sinceramente, eu achei que ia explodir, minha cabeça ardia, meu peito doía e eu estava muito cansada.

Ele pareceu meio confuso para me responder e abriu a boca pra falar alguma coisa, mas fechou logo em seguida. Será que era tão difícil assim responder minhas perguntas?

– Sim aconteceu. Você deve estar muito cansada, devia dormir mais um pouco.Aqui é o acampamento meio-sangue.Estamos em Long Island. Quiron vai te explicar tudo mais tarde, agora você precisa descansar.

Ele disse aquilo tudo e simplesmente e saiu. Eu nunca estive tão confusa na minha vida. Não queria ficar ali só porque um desconhecido falou mas a minha cabeça parecia estar em chamas, eu passei a mão por cima e tinha um galo e um curativo, decidi dormir mais um pouco mesmo, eu não iria conseguir resolver nada agora e meu olho começou a se fechar sozinho. Alguns segundos depois já estava dormindo.

Pov Lucy

Acordei antes do sol nascer. Tive um sonho estranho, não lembro muito bem como foi, mas acho que era com Percy. Ele estava em perigo e eu tinha que salvá-lo de algo ou de alguém. Enfim, foi só um sonho. Eu espero. Tentei dormir, mas não consegui, então decidi dar uma volta e respirar um pouco de ar puro.

*****

Quando cheguei na praia, o sol estava nascendo. Era uma vista realmente linda.Teria ficado olhando pra lá por mais tempo, mas ouvi um som vindo de trás de mim.

Havia alguém vindo na direção da praia.Quando chegou mais perto percebi que era a garota nova, Mandy. Ela tinha chegado no dia anterior e não havia sido reclamada ainda. Estava no chalé de Hermes, mas Percy comentou algo sobre um jato de água suspeito em seu resgate. Ela tinha olhos verdes mar, parecidos com os meus, eu não ficaria surpresa se ela fosse filha de Poseidon.

Mandy se aproximou de mim e murmurou um "oi", se sentando ao meu lado.

–Oi - eu respondi - Também não consegue dormir? –Perguntei,sorrindo simpática.

– Tive um pesadelo.- ela disse, parecendo incomodada - Tenho tido muitos ultimamente.

– Eu também. Mas são só pesadelos, não é? Não vai acontecer de verdade - eu disse, mas sabia que podia estar errada, sonhos de semideuses podem ser na maioria das vezes, reais. –E semideuses sempre tem pesadelos. Nossa sorte é muito ruim...-Dei uma risadinha nervosa.

– É...talvez...-Ela deu ombros

Um silêncio mortal se instalou ali, decidi quebrar o gelo.

– Como foi a noite no chalé de Hermes? - perguntei

– Uma bagunça - ela respondeu sorrindo um pouco - Mas eu até que gostei, minha vida é sempre tão parada e quieta - ela falou dando de ombros - foi bom variar um pouco.

– A minha também era, ela mudou muito depois que cheguei aqui. Comecei a enxergar as coisas de uma forma diferente, sabe... - ela assentiu com a cabeça levemente.

– Imagino que a minha também vai mudar - ela falou vagamente olhando o horizonte.

– Você imagina de quem é filha? –Perguntei, curiosa.

– Não faço a mínima ideia... - ah, mas eu fazia - Você é filha de Poseidon, né? Você já suspeitava quando chegou aqui?

– Pra falar a verdade, não. Sempre gostei de praia, de ficar perto da água e esse tipo de coisa... Mas quando cheguei aqui , nem pensei nisso. Ficava ocupada demais aprendendo sobre o acampamento e etc... - respondi sorrindo e me lembrando como foi incrível quando cheguei.

Conversamos por mais alguns minutos e quando olhei meu relógio já eram sete horas.

– Acho melhor voltar para o meu chalé e me preparar pra treinar. Se quiser posso te mostrar o acampamento depois. –Ofereci.

– Tá bom, vai ser legal. - ela respondeu meio concentrada nas ondas de água que iam até alguns metros adiante dela

– Até mais. - falei e fui embora .

Ela era bem legal, e tínhamos várias coisas em comum, seria bom se ela fosse minha irmã.

Cheguei no chalé e todos estavam acordando; Me arrumei e fui tomar café da manhã. Quando cheguei lá, estava praticamente vazio. Sentei na mesa de Poseidon, minha comida apareceu e eu fiz a oferenda.

Estava levando o copo de suco até a boca e alguém esbarrou com força nas minhas costas. O suco caiu no meu colo, mas não me molhou graças aos meus poderes. Bem, depois de um tempo que cheguei no acampamento me toquei de uma coisa: Em bebidas em geral haviam água, e eu controlava água...então, podia me proteger.

Nem precisava olhar pra saber quem foi o desgraçado que se jogou em cima de mim. Porém, quando virei, lá estava Marc, morrendo de rir. Ele olhou pra mim e pareceu meio decepcionado por eu estar seca e limpa. Desgraçado, o que ele queria?

Ele devia saber que eu não ia me molhar por ser filha de Poseidon.

Marc parou de rir e me olhou sério.

– Que foi? Você esperava que eu desse um ataque? - perguntei calma.

– Mas é claro. Só que eu esqueci que você tem esses dons poseidônicos... - ele respondeu dando de ombros com um tom de decepção.

– Pois é, eu tenho dons “poseidônicos” – fiz aspas com as mãos- Mas...- Peguei um copo de suco em cima da mesa -Você não tem- Joguei em cima dele, todo o conteúdo do copo.

Ele não pareceu surpreso e sorriu. Marc estava encharcado e rindo...estranho.

– Essa foi boa - ele falou ainda sorrindo - mas não pense que não vai ter volta!

– Eu nunca pensaria isso - falei em tom de desafio.

Ele só sorriu e foi pra mesa dele. Marc era um filho de Hermes. Ele e um sátiro foram me resgatar no dia em que vim pra o Acampamento. Desde então a gente implica um com o outro sem parar.

Mandy tinha acabado de chegar e ele sentou ao lado dela e eles começaram a conversar.

Quando falei com Mandy de manhã, ela mencionou ter ficado amiga dele. Achei legal ela já ter um amigo aqui, porém não gostei muito da proximidade dos dois, não sei porque...

Terminei meu café da manhã e fui pra arena treinar.


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Notas finais do capítulo

Luuh:
Mil desculpas pela demora amores, vamos fazer de tudo pra não acontecer de novo, talvez leve um mês pro próximo mas vamos fazer um cap fodastico pra vocês.
Merecemos reviews? A cada review que você não deixa é um dia a mais que o seu sátiro não vem, então COMENTEM!!
Bjos até o próximo