CAPÍTULO 8 - Alguém me abana *.*

 

- Acho... Bom... Agente... – eu falava dentre os beijos que ficavam mais breves a cada momento.

- O que? – ele disso olhando nos meus olhos com uma voz grave fazendo um arrepio percorrer por completo meu corpo.

- Parar... – ele havia me beijado mais uma vez. – Pra ensaiar... – disse por fim quando nossos lábios se separam por uma fração de segundos.

- Eu não tenho culpa se você está louca por min. - ele disse ainda com os braços em volta da minha cintura.

- O quê? Eu louca por você? Há há há. Não seja patético. – disse me separando dos braços dele e pegando minha guitarra.

- Você sempre fugindo de min. - ele ainda me olhava e eu simplesmente ignorava aqueles olhos que me tiravam do sério.

- Sorte a minha. – apertei as cordas do instrumento que estava pendurado pelo meu ombro.

- Sabe... As garotas fazem fila pra sair comigo...

- Eu confesso... Eu tenho dó delas. – ele me olhava com um sorriso sarcástico nos lábios.

- Quando você vai parar de fingir que... – eu interrompi ele.

- Que? Olha aqui, não está acontecendo nada, absolutamente NADA entre nós. E para de dar uma de EU SOU O GOSTOSÃO, porque de GOSTOSÃO você não tem nada. – é eu estava mentindo descaradamente.

- Eu só ia perguntar até quando você vai fingir que não me acha atraente. – ele riu.

- Eu não te acho atraente. – EU SOU UMA GRANDE MENTIROSA u.ú Afinal eu achava ele, lindo, gato, sexy, maravilhoso, encantador... [66

- Okay. Então você vai me dizer que não sente nada quando eu... – ele tirou a guitarra do meu ombro. – Toco em você. – ele passou a mão pela minha face. – Abraço você. – ele mais uma vez me enlaçou pela cintura tão rápido que minhas mãos foram parar no seu peito [bemmmmm definido o.O]. Sentir minha face queimar. O idiota soltou um ar de riso, só que dessa vez sincero a meu ver. – Beijo você... – ele meu deu um breve selinho. – Nada? Você realmente não sente nada??? – agora aquele sorriso vagabundo estava impregnado naquela face horrorosa [Eu sei que estou mentindo muito ultimamente].

- Nada... – tentei encontrar as palavras, só que simplesmente as perdia naquele oceano azul. – Absolutamente nada... – ainda estávamos muitos próximos.

- Você mente muito mal Rê.

- É Rebeca pra você.

- Vamos ensaiar Rê. – ele soltou o braço que me envolvia. – CALEBE PODE VIM. – ele riu.

Eu estava ali com cara de: “Mamãe cadê o doce???” o.O

- Você é um idiota. –disse entre dentes.

- É eu sei que sou lindo, obrigado. – o sorriso maroto brincava nos lábios dele. ARGHHHHHHHHHHHH vontade de matá-lo pelo simples fato de ele me deixar maluca u.ú

Coloquei minha guitarra mais uma vez e ele me imitou colocando o baixo.

- Pronto. Se acertaram?

- Sabe Calebe é bom você ter trago o calmante, caso contrário eu vou te socar por três dias. – eu crispei as palavras.

- Mas o que eu fiz? – ele perguntou com a cara mais inocente que ele tinha.

Minha mão junto com a paleta fez um solo e como a minha guitarra estava ligada na caixa de som, esse solo saiu um pouco alto digamos assim, me evitando dizer certos agrados a meu “adorável irmãozinho”. Ele é um amor ♥

-É melhor começarmos de uma vez antes que eu desista.

 

**

 

Sabe quando você acorda pensando em algo automaticamente? Eu acordei naquele dia pensando nele. Patético não? Pois é ¬¬’. É como se minha mente estivesse interligada a ele. Ele me persegue até nos meus pensamentos. É eu estou perdida.

Minha cabeça está a mil. Tipo quando lembro das palavras que ele me disse, e dos dias em que ele me ignorou completamente, não consigo achar um motivo sensato para as suas mudanças de comportamento repetinas. Eu estou super ultra confusa o.O

Acho que to entregando demais meus sentimentos, deixando me envolver por seus beijos. Mas por mais que eu tente o evitar, o ignorar, o esquecer... EU NÃO CONSIGO. Sou uma covarde. =(

Ontem ele pareceu tão normal, é que ele pelo que eu o conhecia ele mudou bastante. Está se envolvendo mais com as pessoas, está rindo com elas, está vivendo... Parecia que antes ele não vivia ele simplesmente acordava dia após dia como se seguisse um script de como parecer humano. Sim, ele era o mesmo galinha, isso não muda as coisas, mas era só. Nunca via ele com algum amigo, ou rindo com as pessoas naturalmente. Ele simplesmente era enigmático. Não deixava se envolver, anti-social digamos assim. E agora ele era amigo do meu irmão e estava me deixando maluca com aqueles jeitos: “Hoje eu sou normal” ou ”Hoje eu to com a macaca”. E o pior é que eu gostava de desvendar os mistérios de cada dia, mesmo quebrando a cara algumas vezes. 

Talvez eu devesse esquecê-lo e encontrar alguém que realmente gostasse de min. Porque sinceramente acho que ele só está se divertindo [mas caí entre nós EU TAMBÉM TÔ NÉ (66.]

Ah eu não sei mais o que pensar... Eu só queria que ele chegasse e falasse: “Rebeca me esquece” ou “Eu estou louco por você”. Só que não, o placar estava 0x0. Os pega não contam XD.

Nem estava com cabeça pra tomar café.

Fiquei esperando o elevador tentando não pensar em mais nada.

- Bom dia. – ele esbanjou um sorriso “eu-tenho-dentes-na-boca”, parecia propaganda da Colgate.

- Oh! Vou começar o meu dia ótimo. – ironizei só pra não perder o costume.

- Ensaio hoje viu. – ele disse ignorando minha ultima frase.

- Acho que me arrependi de entra nessa banda.

- Só eu e você. – mais uma vez minha frase “gentil” foi ignorada.

- Como assim eu e você?

- Rê... –o interrompi.

- Rebeca.

- Rê –eu revirei os olhos – Calebe já pegou as música e você como entrou agora ainda precisa ensaiar e eu não vou fazer seu irmão perder o tempo dele só te vendo aprender.

- Ah fique tranqüilo, ele não vai se importar. – pisquei marotamente.

- Bom, ele disse que hoje vai se encontrar com uma amiga no shopping. – é ele era esperto.

- Okay. Eu vou sobreviver.

- Só que dessa vez deixa eu te ensinar sem você me agarrar.

- Há há há. Não tenho culpa se você não resiste à mim querido. – deixei um sorriso irônico brincar nos meus lábios.

- Não tenho culpa se você me provoca. – ele contra atacou com um sorriso mais cafajeste.

- E olha que eu não faço nenhum esforço pra isso. – sorri vitoriosa e sai do elevador com ele nos meus calcanhares.

- É talvez. – ele fez uma cara pensativa.

- Está pensando em alguma coisa?

- Sim ao contrário de você eu penso.

- Você é tão “amável”.

- Obrigado. – ele sorriu.

- Você pretende me acompanhar? – arqueei uma sobrancelha.

- Bom eu pretendo chegar à escola e não tenho culpa se moramos no mesmo prédio e tenhamos que seguir o mesmo percurso.

- Acho que não fui uma boa menina.

- Eu também acho isso.

 

Silêncio...

 

- Posso te fazer uma pergunta? – ele quebrou aquele silêncio constrangedor.

- Poder pode, só não sei se vai ter resposta.

- Você gostava do Alec? – eu não esperava aquela pergunta.

- É... Não, eu não gostava. Por quê?

- Só por curiosidade mórbida. – o mirei sobre os ombros e vi que ele estava sério. Passou uma das mãos impaciente nos cabelos desalinhados. – Você foi à única pessoa que levei lá.

- No térreo?

- Sim.

- Quando você disse que tem pesadelos, que tipo é eles? –acho que fui longe demais com a conversa amigável, eu estava me intrometendo demais.

- Eu não gosto de falar sobre isso. – ele ficou ainda mais sério. Havíamos chegado à escola. – Sua amiga tá ali. – quando eu olhei na direção em que ele apontou com a cabeça ele havia se afastado de mim. Kevin e seu jeito espontâneo de ser o.O

 

**

 

Hoje o meu dia de escola foi mais animado do que o anterior. Eu e Jessy falamos muito sobre coisas banais. Rimos da roupa da professora de Ed. Física, comentamos sobre o cabelo da aguada - é aquela loira que estava com o Kevin ontem - e rimos muito sobre a vida. Eu estava mais animada, o resto do dia de ontem foi um pouco divertido digamos assim.

 Kevin havia sumido mais uma vez no recreio, eu só queria saber onde ele estava e o que estava fazendo... Pensando bem isso não seria nada agradável.

Olhei no relógio e já eram 16h00min, Calebe havia realmente me abandonado, eu estava chegando à conclusão de que ele e o meu querido vizinho estavam de complô contra minha incrível pessoa u.ú

A campainha tocou e eu fui atender, mas antes passei no banheiro e me olhei mais uma vez no espelho [EU NÃO RESISTO A UM ESPELHO], eu estava com uma bermuda jeans e uma blusa de uma banda preta, meus cabelos loiros e compridos estavam caído sobre minhas costas. Fui abrir a porta.

Ele estava lá parado na minha frente [LINDO, GATO, GOSTOSO, pára com isso Rebeca], afastei os pensamentos balançando minha cabeça levemente. Ele estava com uma bermuda jeans e uma camisa azul de manga, eu prefiro as REGATAS hehe. Aquela blusa realçou os olhos dele fazendo que se parecessem mais azuis do que o normal. OMG!!! Eu não conseguia mover meus olhos dos dele.

- Está só em casa? – ele perguntou me tirando do transe.

- A Lucy foi conversar com a Magda do apartamento 502.

- Hm... – ele me olhou com um olhar do tipo: “Não vai me convidar pra entra???” - Vamos. – saí da porta indo até o quarto do B2.

Ele deixou o baixo em cima da cama e foi ligar a caixa de som e ajeitar mais algumas coisas ali. O observei de onde estava, pra ser mais exata eu não conseguia tirar meus olhos dele. Acho melhor parar com isso.

[...]

Ensaiamos e ensaiamos até eu pegar a música que é linda por sinal e nem um sinal da Lucy.

- Vamos tocar essa?

- Sim, no show de talentos.

- Legal.  Vou tomar um copo de água. – disse saindo do quarto.

- Trás um pra mim!? – ele pediu como se perguntasse.

-Okay.

Fui na cozinha e bebi um copo de água gelada, e servir mais um pra ele. É impressão minha ou hoje estava um pouco quente demais oO?

- Toma. – eu estendi a mão e dei um passo em direção a ele, só que tropecei em uns fios e desequilibrei derramando o copo de água, ensopando a linda camisa azul que ele usava.

- É eu estava mesmo precisando me refrescar. – ele disse ironicamente. – Valeu.

- O QUE VOCÊ PENSA QUE ESTÁ FAZENDO? –eu não gritei eu BERREI corando imediatamente. – NÃO OUSE TIRAR ESSA CAMISA.

- Você quer que eu fique molhado? – ELE HAVIA TIRADO A CAMISA. Alguém me abana????

Ó céus que visão era aquela. Ele é definitivamente um GATO de olhos azuis sem camisa [NÃO CONTEM ISSO PRA ELE OKAY??? ;O]

- DANE-SE. TRATE JÁ DE POR ESSE PANO. – eu joguei a camisa pra ele tentando não olhar [ era uma briga intera, POIS EU QUERIA OLHAR].

- Eu não vou por essa blusa molhada. – ele disse com um sorriso vagabundo nos lábios. – Alguma problema Rê? – perguntou se aproximando de mim e eu tentava em vão não olha-lo.

- Claro que não. – disse ainda não olhando pra ele.

- Olha pra min.

- Eu não vou olhar pra você.

- E por que não? –ele perguntou “ingenuamente” se aproximando mais de min.

- NÃO SE MOVA NEM MAIS UM POUCO. – disse o encarando, ELE TEM TANQUINHO, ta quente não??? Eu corei imediatamente e virei de novo meu rosto. Ele riu, é eu já esperava que isso acontecesse ¬¬’

- Sabe, eu não sabia que deixava você envergonhada, se eu soubesse juro que não exibiria meu corpo. – ele estava tirando onda com minha cara.

- Eu não estou constrangida. – bufei e me direcionei pra porta EU ESTAVA MORRENDO DE VERGONHA.

Ele segurou meu braço e me puxou com força pros seus braços, eu fiquei praticamente colada em seu peito pra ser mais exata. Eu olhava na cara dele não porque queria, mas porque ao ser puxada meus olhos foram direto pros dele. ELE TINHA PEGADA.

- Você está vermelha sabia.

- Seria por quê? Porque um maníaco sem camisa esteja me agarrando. SIM EU ESTOU VERMELHA.

- Por que você tem que gritar? - ele fez uma careta. – Estamos tão próximos que um sussurro bastava eu garanto. E eu não estou te obrigando a nada. – ele ainda segurava minha cintura e nossas faces estavam praticamente coladas. – Se você quiser eu te solto. – ele disse sério.

- Me solta... –minha voz saiu abafada quase não ouvida.

-Disse alguma coisa? – ele ainda me olhava nos olhos.

- Nada... – nisso seus lábios colaram-se nos meus me fazendo esquecer meu nome. ALGUEM ME RESPONDE QUAL É MEU NOME??? Ah esquece ¬¬’.

Ele me beijava de uma forma que eu não conseguia me soltar, bom isso era porque EU NÃO QUERIA NÉ?!  Merooooooooooooos detalhesssssssssssss. Senti encostar-me na parede com ele me beijando e eu o correspondendo loucamente. Eu estava louca por ele. Ele beijou meu pescoço e aquilo me causou calafrios. Ele ainda beijava meu pescoço e eu simplesmente deixava.

Seus lábios mais uma vez encontraram os meus e eu sentir ele sorri por dentre o beijo.

- Rebeca?

- Oi. – pensei que ele houvesse me chamado, mas ele estava me beijando, ou seja, NÃO ERA ELE. Rapidamente olhei pra porta e vi um garoto com uma mochila nos ombros.

 

Continua...

Brenna Dabella

 

Quem será o garoto???? Dêem seus palpites e quem acertar vai ganhar uma bala de maçã verde XD.

Continuem lendo, a fic vai ficar melhor apesar dessa cap sem graça ¬¬’ , é eu achei que não disse coisas engraçadas neles, mas prometo que vou melhorar, não percam os próximos caps. Ah e falam o que vocês acharam desse, pleaseeeeeee.

 

Lêem minhas outras fics elas estão bem DAOO0ORA.... [Eiii não me crucifiquem propaganda é a aLMa do negócio] Passem lá rapidinho,n custa nada.

 

Cansei de pedir pra me add no msn, quem quiser é esse: brennavital@hotmail.com

 

Beijo e até o prox cap.

 

IMPORTANTE....

Os reviews do capítulo 8 a Rebeca que irá responder. Podem fazer as perguntas mais sutis a ela hehe. Ela não poupara os detalhes sórdidos (6.