A Real Feeling Never Dies escrita por Ehmiel


Capítulo 1
A Real Love Never Dies...


Notas iniciais do capítulo

Oi ç.ç
Primeiro, esse é um presente pra minha amiga amada e querida, Sarinha.
Vem cá amiga, vamos chorar pelo fim - sqn - de GSR.
Segundo... GSR não acabou, só tá de férias :D (isso não foi legal).



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A chuva caia naquela tarde fria, em Las Vegas, Nevada.

Aparentemente, era outro dia normal de investigação de mais um homicídio para os CSIs daquele considerado um dos melhores laboratórios existentes da região. Mas não pra ela.

Não se passavam das 14h, quando lá estava em seu horário de almoço. A comida intocada sobre a mesa e a visão perdida no centro desta, mostrava o quanto ela estava perdida em devaneios.

Ah! Sua vida se tornou tão dolorosa...

Na verdade, ela voltara a ser como antes, apenas alguém que se dedicaria totalmente para o trabalho. Afinal, quais eram os motivos que ela teria a partir daquele momento para viver, se não exercer a profissão amada?

Grissom havia a deixado a tão pouco tempo, que ela ainda não poderia ser capaz de suportar a dor do sentimento de perda. Perda de uma pessoa amada, que ela acreditava estar destinada desde o princípio para manter-se ao seu lado até o fim de seus dias. Não poderia ser capaz de suportar agora. Nunca suportaria.

Ainda perguntava-se qual era seu erro.

Havia algo que ela não houvesse contado? Não. Antes ele do que ela. Grissom conhecia sua vida aos mínimos detalhes. Desde o sofrimento com os pais no princípio, quanto os pesares que teve em sua vida ou os problemas que superou, enfrentando-os sozinha.

Grissom a conhecia tão bem que seria capaz de escrever uma biografia sobre ela.

Que erro cometera? Nenhum.

– Sara... - Greg deu dois toques na porta. Ela virou-se para encará-lo.

– Sim?

– Você já acabou de verificar a ficha da nossa vítima? Eu preciso dela.

– Ah! Claro. Só um minuto.

Ela pegou esta, dando uma última olhada nos detalhes que eram necessários decorar. Viu algo muito comum na época em que Grissom estava ainda no laboratório. Saberia que só de olhar aquele detalhe que quebraria a cabeça dos novatos, pela falta de experiência, Grissom praticamente resolveria o caso. Teve uma vontade imensa de ligar para ele naquele momento para lhe pedir ajuda. E sabendo que não poderia fazer isso, talvez nunca mais, sentiu um aperto no coração.

Fechou a ficha com certa velocidade, e a ergueu para Greg que se aproximou para pegá-la.

Ele notou a comida intocada sobre a mesa e as mãos agora trêmulas dela apoiadas no joelho. Abriu os lábios levemente preparando-se para dizer-lhe algo, mas não sabia o que dizer e apenas a olhou, expressando um "fique bem".

As mãos deslizaram sobre as próprias pernas. E ela abraçou-se, como se sentisse frio. Mas não. Na verdade, lembrou-se de seus toques. Toques que ela daria qualquer coisa para tê-los de novo. Mesmo que por um mísero segundo.

Encostou a cabeça no sofá que residia e manteve os braços no rosto, escurecendo a própria visão. Ela estava mal. Muito mal.

Refletiu naquele momento, sobre as lembranças que se tornaram eternas pra ela. Cada uma melhor do que a outra, impossível de ser classificada.

O primeiro desabafo, em que ele disse que estaria ali, com ela.

O reencontro em que ele fora lhe buscar na Costa Rica.

O desespero que teve para salvá-la daquela serial-killer com memória fotográfica - que o nome sequer vale a pena lembrar-se - no deserto.

O primeiro beijo.

Tudo isso, tinha terminado.

Quanto tempo ela levaria pra superar tudo isso? Quanto tempo ela levaria para esquecer? Quanto tempo ela demoraria para se acostumar com a falta de sua presença e seguiria em frente? Quanto tempo? Nunca. Não importa quanto tempo ela tivesse que esperar, isso nunca aconteceria.

Grissom era o amor da sua vida e não importa quantos ela tivesse - se tivesse - em seguida, o sentimento continuaria o mesmo. Mesmo que ele a magoasse novamente, mesmo que se mantivessem longe, mesmo que a diferença de idade lhe incomodasse, mesmo que ele não confiasse em si mesmo. Não importa, um sentimento verdadeiro nunca morre.

– Sara...

Ela demorou para tirar a mão do rosto e verificar de quem se tratava a voz que a chamava na porta. Greg?

– Sara...?

Retirou por fim, o braço do rosto. Os olhos acostumaram-se com a luz e ela fitou a porta. Os olhos arregalaram-se.

Esfregou a mão nos olhos, como alguém que acaba de acordar e fitou mais uma vez, o local que a pessoa que lhe chamava, encontrava-se.

Se não estivesse tendo alucinações, tratava-se de um homem de cabelos grisalhos com uma vastidão azul nos olhos.

– Gil?

Me perdoe, Sara.


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Notas finais do capítulo

T-----------T Sariiiiiiiinha! Desculpe o drama, mas é um presente feito de coração, querida ç.ç
Esperamos que GSR volte! Até a próxima, pessoal.
(Reviews? Motivem a autora a escrever mais T.T)



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