I told you not to love me. escrita por Nana
New Hampshire, 12 de outubro.
Ela adentrou a pequena loja à beira da estrada. Ao passar pela porta, o sinal acima de sua cabeça anunciou sua entrada.
Rapidamente, o garoto que estava no caixa posicionou seus olhos sobre ela. Era uma moça de grandes atributos. Morena, com a pele levemente dourada pelo sol, cabelos longos caídos sobre os ombros e olhos em um azul turquesa surpreendente.
Assim, ela foi até ele. Sua feição séria apresentava-se um pouco intimidadora. Mas para o rapaz, estatura mediana, cavanhaque, cabelos dourados e postura errada, aquilo só o atiçava ainda mais.
– Pode encher o tanque?
Ela perguntou-lhe seriamente.
– Isso e muito mais, gata...
Ele se curvou sobre o balcão.
– Apenas o tanque.
Ela falou seriamente, o encarando.
Então ele a atendeu. Quando ela colocou a nota de 20 dólares sobre a mesa, antes que sua palma pudesse desgrudar do balcão, ele segurou seu braço.
– Pra que a pressa, meu bem?
Ele a segurava fortemente.
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Então, de uma vez só, ela utilizou sua outra mão livre para poder puxá-lo mais para frente, quase caindo do balcão.
– Se eu quisesse ser tocada, você seria o último cara a quem eu pediria. Agora é melhor se afastar de mim ou garanto que sua mão não será a única coisa amassada em você.
Assustado, pois jamais imaginaria que este seria o desfecho, ele seguiu suas ordens, afastando-se bruscamente dela.
Ela cruzou a porta e foi até sua moto. Olhou para trás e percebeu que o cara ainda a encarava, mas agora sem aquele sorriso medonho. Então ela sorriu.
Um longo caminho estava a sua frente.
[...]
– Oliver? Posso entrar?
Marie não obteve resposta, então adentrou o quarto do filho.
– Hmmm... [Ele bocejava.] – Já é dia?
– Pobre coitado, estudando a noite inteira para o exame de admissão.
Disse ela, sentando-se à beira da cama do rapaz.
– É...Pobre coitado desse seu filho, mãe.
De repente, Marie puxou de uma vez o lençol do filho.
– Ooops... [ Ele riu]
– No dia em que eu acreditar que o senhor passou a noite toda dormindo e não com os seus amigos, eu te chamo de coitado, meu bem.
Ela sorriu e bateu levemente nas bochechas do filho.
– Agora levante esse seu bumbum culpado da cama. Já que se divertiu tanto ontem à noite, um pouco de trabalho não vai lhe fazer mal.
Ela piscou para o rapaz, ainda estirado sobre os lençóis e saiu do quarto.
[...]
Não demorou muito para Oliver descer as escadas, enquanto Marie preparava o café.
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– Bom dia, linda. [Ele a beijou a testa e passou às pressas, recolhendo tudo o que precisava ]
– Mas, Oliver! Não tem tempo pro café?
– Tempo eu tenho, mas tenho outras opções de como gastá-lo. [ Ele piscou para ela, a fazendo sorrir.]
– Oh meu Deus...A essa hora? Tão safado quanto o pai...
– Te deixei uma coisa. Até mais tarde. E Hey? Tente não ir trabalhar tão sexy, hã? [Ele bateu no bumbum da mãe e saiu rindo]
– Esse menino tão tem jeito... [Ela dizia sorrindo, enquanto apreciava a rosa deixada por ele sobre a mesa]
[...]
E então ele saiu no Impala conversível preto que herdara do pai. Apenas mais uma das heranças, já que os cabelos negros, o charme, a voz inebriante e o talento com as mulheres também enfeitavam a lista.
Ele seguia para mais um dia de trabalho, mas quem sabe o que a vida lhe reserva?
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