Amélia (Narrando)

Meus pensamentos foram interrompidos quando a porta se abriu, Grazy entrou, a responsável/diretora/chefe da lufa-lufa, o que seja, Pomona Sprout, entrou logo depois junto de uma garota ruiva.

Eu logo me levantei, e Grazy fez o mesmo.

— Meninas, deem boas vindas a mais nova companheira de quarto de vocês. — Falou Pomona, sorridente — Wendy Kindness.

A garota sorriu.

— Bem vinda, Wendy! — Falou Grazy.

Eu dei um sorriso tímido.

Logo depois Pomona se foi, e deixou Wendy conosco. Suas malas de repente apareceram em uma das camas sobras.

— Oi, podem me chamar de Wendy, não gosto que me chamem pelo sobrenome! — Falou, gentilmente.

— Wendy... porquê você veio para o nosso dormitório? Não que isso seja desagradável, porque não é. Mas, você não pertencia a outro? — Perguntei, a ela.

— Bom, é que eu não me dava lá muito bem com as pessoas do meu dormitório, e já aconteceu muita besteira por causa disso. Então, acharam melhor me mudar — Falou, se explicando.

— Ah! Meu nome é Grazielly Lightness — Falou Grazy, sorrindo — Mas, me chame de Grazy, é assim que me chamam.

Ela sorriu, e virou para mim.

— Ah meu nome é Amélia Whiteness! Mas me chame de Mia. — Falei.

— Ah lindo nomes os de vocês! Mia e Grazy, ok, irei chamar vocês assim. — Falou.

— Então... quer ajuda para arrumar as coisas? — Falou Grazy.

— Não séria má ideia. — Falou, rindo.

Eu rir e se juntei a Grazy e ela, e começámos a arrumar as coisas.

Terminamos, e ainda era cedo para se ir dormir.

— Gente, vocês não querem ir até a sala comunal? Ou sei lá... aqui tá chato! — Falou, dando uma ideia.

— Sim, vamos.. deixe-nos só colocarmos outra roupa. — Falei, e Grazy concordou.

Ela disse que nos encontraria sentando em uns dos sofás.

Grazy se vestiu rapidamente. E eu também.

Fomos até alguns dos sofás, e encontramos ela.

Grazy parecia está feliz, e talvez esquecendo Cedrico.

Foi só eu pensar neste nome, que a praga aparece.

Ele deu um beijo na testa de Wendy, Grazy ficou super hiper mega incomodada.

— Oi meninas. — Falou Cedrico.

CÍNICO.

Depois que ele se foi, Wendy começou a falar várias coisas. Ela realmente era uma pessoa legal, o problema era... o que que ela era ou é de Cedrico?

— Wendy... de onde você conhece Cedrico? — Falou Grazy, senti ciúmes nisso.

— Conheci ele a algum tempo, desde então somos melhores amigos. Porquê, Grazy? — Perguntou curiosa.

Tá aí, tinha certeza que Wendy sabia algo da relação deles.

— Nada, nada... — Falou Grazy.

Wendy sorriu, e logo depois começou a tagarelar.

–--

Já estava com fome.

— Gente, vou ir jantar... vocês vem? — Perguntei.

Wendy logo se levantou, e Grazy logo depois.

Enquanto iríamos jantar, percebi que Grazy olhava para Wendy estranho, tipo ''Sua vadia, saia de perto do Cedrico'' mas ignorei.

Sentámos na mesa, logo depois Grazy escolheu por sentar ao meu lado, e Wendy sentou do outro lado.

A comida logo apareceu, e eu comecei a esvaziar minha fome. Cada comida boa, que pela amor de Deus.

— hummm, essa comida tá maravilhosa — Falou Wendy.

Apenas balancei a cabeça, com um sim. Grazy simplesmente ignorou. Não sei, mas ela estava sendo um tanto grossa com Wendy... Ciúmes, o que ele não faz com a pessoa.

Terminamos o jantar, e fomos andar por Hogwarts.

Fomos até a biblioteca, e vi que Mally estava lá. Quando ela viu eu e Grazy, se levantou e saiu. Poxa, a gente só tinha feito uma brincadeira com ela, não é pra tanto. Tá bem... pode ter sido uma brincadeira de mau gosto... mas cara.

Lembrei que estava com minha bolsa, e procurei meu livro ''Cartas para Julieta'' vi que Wendy tinha se sentado em uma mesa, e Grazy sentou também. Sentei na mesma, só que na ponta que dava pra janela. Comecei a ler o livro, eu amava este livro, já li e reli tantas vezes, nunca enjoa.

Grazy logo sentou ao meu lado, e me deu um papel, eu li e tinha escrito ''Precisámos conversar... E SEM A WENDY!!'' eu olhei para ela, e balancei a cabeça e depois revirei os olhos. Menina ciumenta, cruzes.

Wendy nos falou que tinha que se encontrar com Cedrico, nessa hora Grazy pegou o papel e começou o amassar. Eu rir baixo, e Wendy se foi.

— Fala logo, Grazielly — Falei, dando uma gargalhada.

— Idiota, você não percebe? A Wendy têm um lance com o meu... quer dizer, com o Cedrico! — Falou, e dava para perceber sua raiva.

— Grazy, eles são só amigos, se acalma — Falei, tentando a acalmar.

Ela simplesmente ignorou meu comentário e saiu com o livro que estava ''lendo''.

Ignorei, isso é coisa de Cedrico e Grazy, não tenho nada haver.

Voltei a ler, quando fui interrompida.

— Hey Amélia!! Posso sentar aqui? — Conheço essa voz.

Katherine.

— Claro, Katherine! — Falei sorrindo.

— Pode me chamar de Taay — Falou se sentando em umas das cadeiras da mesa. — Sua amiga saiu bufando daqui, eu vi... vocês brigaram?

— Ah... coisas de Grazielly!! — Falei, e ela riu.

A acompanhei na risada.

Decidi que já estava na hora de eu terminar de ler, se eu não quisesse terminar hoje.

— Tchau Taay, a gente se vê. Foi bom te ver. — Falei, sorridente.

— Tchau, Amélia. — Falou sorrindo.

Acenei para ela, e fui andando por aí.

Até que eu bati em alguém.

Não pode ser ele...

Grazielly {Grazy} (Narrando)

Não estava com raiva de Mia, não a culpava se Cedrico era um idiota.

Estava sentada em um banco, quando um bilhete caiu sobre mim.

Estava escrito, isso:

Me encontre daqui a 5 minutos, em frente da sala precisa. Por favor, venha, precisamos conversar, por favor.

Cedrico.

Pensei uns 2 minutos, e pensei ''o que eu tenho a perder?'' e fui se encontrar com ele.

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Autora (Narrando)

Grazielly chegou em frente da sala precisa, e viu que Cedrico não estava lá. Olhou para o chão, e viu rosas como em um caminho, ela seguiu... E quando se acabaram, apareceram cartazes escritos ''Esquerda'' e outros ''Direita'', e assim ela foi seguindo o caminho.

Chegou até uma árvore, lembrou desta árvore, e lembrou que lá tinha sido seu primeiro encontro perfeito com Cedrico, e soltou um ''Volta pra mim'' e logo se arrependeu.

Sentiu alguém botar as mãos quentes em seus olhos...

— Você não tá fazendo isso, Cedrico — Falou, quase chorando.

— Shiuu! — Falou Cedrico.

Ela riu, e falou.

— Bobo — Falou, rindo.

— Seu bobo — Falou, com um tom sincero.

Ela se virou para ele.

— Meu? Somente meu? — Falou, também sincera.

Ele deu seu sorriso de lado, e falou.

— Para sempre, eu serei somente seu. — Falou, romântico.

Naquele momento, Grazy se sentiu como uma manteiga. Olhou para os olhos dele, ah como ela adorava olhar para os olhos dele, amava percebe seu humor, se estava triste ou feliz. Adorava prestar atenção em coisas que ele falava. E amava pensar nele. Grazielly simplesmente amava todos as suas perfeições e defeitos, e afinal... que defeitos?

Aquele momento, era um momento silencioso, mas não era aqueles momentos silenciosos incomodantes, era um silêncio bom.. Estava sendo perfeito. Cedrico chegou perto de Grazielly, segurou suas mãos... olhou em seus olhos, e a beijou. Aquele era o primeiro beijo de Grazielly, e estava sendo como ela sempre quis, delicado, cheio de sentimentos. O beijo ia se aprofundando e Grazielly botou a mão entre os cabelos de Cedrico, e com a outra segurou sua outra mão. Estava sendo um beijo cheio de amor, e não aqueles beijos que eram só por beijar. Ninguém nunca virá Grazielly e Cedrico tão felizes.

Pararam o beijo por falta do maldito ar.

Se olharam, riram e sorriram.

— Eu me apeguei a você de uma tal maneira que eu não consigo passar uma hora sem falar com você. Quando você está longe, sinto-me como se algo estivesse faltando, e que somente você completa a parte que falta. Eu preciso de você a todo tempo, a todo instante. Eu te amo, Grazielly — Cedrico falou com todo o amor para Grazielly.

A menina cheia de sentimentos derramou lágrimas de emoção.

— Eu escolheria você. Se me dessem um último pedido, eu escolheria você. Se a vida acabasse hoje ou daqui mil anos, eu escolheria você. Eu te amo tanto, Cedrico. — Falou Grazielly, com um doce sorriso e sinceridade.

Cedrico se ajoelhou, e tirou de seu bolso, uma caixinha.

— Grazielly, amor da minha vida e se haver outra, amor de outra vida, também. Você aceita ser minha? — Falou Cedrico, e abriu a caixinha.

Na caixinha tinha um colar, com um coração de prata.

— Eu aceito, eu aceito, mil vezes eu aceito! — Falou, e abraçou Cedrico, que caiu na grama.

Se levantaram, e Cedrico pediu para colocar o colar em Grazielly, ela levantou os cabelos, e ele colocou o colar.

E depois se beijaram.

Pode até ser coisa de filmes ou de livros, mas Grazielly dava sorrisos entre os beijos.

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Amélia (Narrando)

Quando levantei a cabeça, tinha derrubado meus livros em Draco Malfoy.

— Oh meu Deus, desculpa Draco, sério — Falei, sendo sincera.

— Além de sangue ruim, é cega. Vê por onde anda, Amy — Falou Draco, ele estava com uma voz cínica e fria.

— Me desculpa Draco, não foi por querer — Falei.

Ele simplesmente me ignorou e foi embora, a deixando falando sozinha.

Saí correndo para o dormitório.

Entrei nele, e logo entrei em meu quarto, deitei na cama e comecei a chorar.

Poxa, minha vida só dava errado.

Harry não olhava mais na minha cara, Draco sempre estava com raiva de mim, Mally me olha estranho, Grazy está com raiva de mim. Eu estou com raiva de mim.

E sabe... eu sou apaixonada por Draco... Mas, têm o Harry... ele séria o namorado perfeito.

Comecei a desabar mais ainda em lágrimas, e comecei a mim xingar, era insultos fortes, vou confessar... eu nunca fui de gostar de mim mesma, nunca e não vai ser justo agora que irei gostar de mim.

Enquanto chorava e me insultava, eu comecei a pensar em Draco, em como ele insistia em me chamar de Amy. Ele é tão... tão, eu não sei, só sei que ele é tão.

Argh. Draco Malfoy, você está confundido minha mente, por favor saia e não volte mais. Repeti isto várias vezes, até que minha coruja apareceu, e estava com uma carta. Abri a janela, e peguei a carta.

Li.

Não acreditei no que tinha lido, não pode ser.

Desabei em lágrimas, chorei com um bebê que acaba de nascer. Acho que nunca chorei tanto assim em minha vida. Parecia que uma parte de mim, tinha acabado de morrer. Não pode ser! Não, eu me recuso em acreditar nisto. Me recuso, me recuso.

— EU ME RECUSO, NÃO PODE SER!! — E chorei mais ainda.

A minha mãe, minha querida mãe... não, por favor... ah.

Chorei mais ainda, quando não senti meus pés, caí no chão, e a única coisa que eu vi foi, a maldita carta. E minha visão escureceu. Logo depois não senti mais nada.

Autora (Narrando)

Deitada no chão do dormitório, se encontra Amélia, com mil e umas lágrimas no rosto, e a roupa molhada de lágrimas que ainda caiam. Ela estava desacordada, desmaiada. Até que Wendy apareceu. Entrou no quarto e tomou um susto.

“Você é tão errado e cheio de estragos. E me peguei olhando pra tudo isso e amando tanto, tanto, tanto. Como se nada mais no mundo fosse tão bonito ou correto, ou mesmo perfeito, porque perfeito é o que não tem mesmo cabimento.”

— Tati Bernardi.