Arcabouço de sentimento. escrita por Rennê


Capítulo 13
Retornando para casa.




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– Quem é você? - Perguntei quando apenas alguns metros nos separavam.

– Sou sua escolha.

– Do que você está falando?

–No momento certo você vai saber. - A mulher se levantou e ficou transparente, como um fantasma e atravessou meu corpo. Quando virei meus calcanhares para saber onde ela foi ela havia sumido.

– Está normal ela vim parar na ala hospitalar- Fred resmungava.

– A culpa não é dela. - Deu uma longa pausa e continuou. -O que a madame Pince falou ?

– Apenas que ela estava fraca e deu uma porção revitalizadora e um sonífero para que ela descansasse.

– Tudo bem, estou indo para o Salão principal, todos ainda estavam muito abalados quando sai... Harry ficou no seu quarto o dia todo . - O gêmeo ia saindo.

Estava acordada a pouco tempo, tentando lembrar com lucidez do que havia ocorrido, lembro de uma dor muito forte na minha testa e que eu perdi todos o sentidos.

– Fred. - Falei com a voz chorosa.

– Amor você acordou. - Beijou minha testa e sentou na maca onde eu estava,

– O que... - Respirei fundo. - O que aconteceu.

– Você desmaiou um pouco antes do final da prova do torneio.

– Eu sei agora estou lembrando. - Um sorriso tomou meu rosto. - Então quem foi o vencedor... O Harry Claro...

Suas expressão ficou ainda mais triste, então ele desviou o olhar e murmurou baixinho:

– Houve empate. - Ele me fitou. - Entre Harry e o Digorry.

– É... Não foi tão ruim assim.

– Na verdade foi. - Sussurrou como se não quisesse falar sobre aquilo.

– Nossa Fred ganhar 500 Galões não é ruim.

– Não é isso, é que Cedrico morreu. - Ele respirou fundo e continuou. - Harry disse que eles foram parar em um cemitério e que você-sabe-quem voltou, ele matou Cedrico e Harry sobreviveu de novo. O professor Moody não era bem ele... E sim o filho do Bartô Crouch que tomava porção polissulco para se transformar no professor.

– Nossa, estou sem palavras.

– Todos estamos.

Madame Pince nos interrompeu me entregando um vidrinho com uma porção rosada.

– Tome criança, vai se sentir melhor. - Ela me olhou bebericar o liquido. - Você está de alta, se prometer que vai se alimentar bem e cuidar da sua saúde.

– Pode ter certeza que vou. - Respondi prontamente e fui logo trocar de roupa para sair dali.

Caminhávamos lentamente de mãos dadas para o salão principal, a lua já havia aparecido e após o jantar Dumbledore queria conversar conosco sobre os últimos acontecimentos, chegamos e muitos alunos já estavam lá, sentamos ao lado de George e dei um leve beijo em seu rosto e ele me abraçou.

Logo entraram o resto dos alunos, pude vê a tristeza no semblante de cada um, alguns choravam silenciosamente , outros estavam tristes por conta do final do ano letivo, muitos na mesa da lufa-lufa se encontravam silenciosos, provavelmente pela morte do Diggory, os sonserinos como sempre eram indiferentes, isso fazia apertar meu coração, Cedrico foi uma grande perda.

Estávamos caminhando para pegar a próxima carruagem, estava eu, Lino, George e o Fred. O tempo estava frio, deixando nossas bocas rachadas e com as respirações pesarosas, a carruagem chegou logo os garotos subiram e eu fiquei para trás, Fred ficou sem entender e se levantou.

– Você não vem. - Ele perguntou assustado.

eu continuava ali imóvel com uma enxurrada de lembranças, senti uma forte pontada na minha cabeça. "Arvore, escolha, mulher". Caminhei lentamente de encontro ao ruivo, ela fala algo mas não conseguia escutar. Quando chegamos ao expresso já estava voltando ao normal...

– Você está me preocupando. - Abriu a porta de uma cabine que se encontrava vazia.

– Eu já sei o que é, depois conversamos. - Dei uma leve piscada para ele.

– Amor, você pode ficar um pouco com o Lino eu preciso ir vender alguns logros com o George é a minha vez. - Seus olhos estavam mais claro que o normal. - Prometo que não irei demorar.

Assenti e eles foram. Lino pegava algo do seu malão enquanto eu abria minha bolsa de colo e começava a lê um livro. O moreno ficava tentando arranjar um jeito de falar comigo até que fexei o livro e perguntei:

– Que falar algo Jordan ?

– Sim, como você consegue dar todo dia amortentia para o Fred. - Sorriu cinicamente. - Nunca pensei que iria vê um dos gêmeos com coleira.

– Para Lino, não tenho culpa se sou assim irresistível.

Voltamos os nossos olhos para a entrada da cabine, Angelina havia aberto e sorrindo desafiadoramente falou:

–Me disseram que o Fred estava aqui, cadê ele Lino?

– Está no vagão dos professores, na ultima cabine sozinho, Snap o levou para pagar o resto da detenção que faltava .

– Lino... - Fingi que estava com raiva. - Não era para você dizer.

– Obrigada Jordan, foi um bom garoto. - Ele disse presunçosamente e deu as costas;

Caímos na gargalhada.

– Ela com certeza vai lá. - Tentou pronunciar entre risos. - E vai da de cara com o nosso querido Snap, vamos vê como ela sai dessa saia justa.

Demorou um pouco mais até o gêmeos voltarem, eles estavam cinicamente rindo, com uma alegria estonteante no rosto, gritando e pulando, eu e Lino nos levantamos assustados .

– Qual motivo de tanta baderna ?

– Minha querida. - Ele veio ao meu encontro e enlaçou suas mãos em minha cintura. - O motivo é que ganhamos 1000 galeões.

– Sabe o que é isso ? Mil galeões... - George por sua vez pergunta para Lino.

– Como assim ? - Eu e o moreno perguntamos em bom e alto som.

– Assim. - Eles mostraram um saquinho que fazia o barulho de varias moedas se chocando uma contra outra.

– Expliquem melhor essa historia. - Lino perguntou ainda meio incrédulo.

– O nosso...

– Grande amigo Harry...

– Cedeu o seu premio de mil galeões...

– Que foi ganho no torneio tri-bruxo. - Fred complementou.

O trêm estava se aproximando da plataforma 9 3/4, só estava eu e Fred na cabine, me encontrava encostada em seu ombro sentindo o perfume que emanava do seu corpo.

– Você promete que vai me mandar cartas todos os dias ? - O olhava com aquela feição de pidona.

– Só se você prometer que sempre vai responder minhas cartas.

– Já estou com saudades. - Disse chorosa, elevei minha mão ao seu rosto e apertei sua bochecha.

– Eu também meu amor. - Ele afagou meus cabelos. - Vamos ?

Lentamente fomos nos encaminhando para saída, pela janela do trem já havia avistado minha mãe, quando finalmente descemos, a pequena escada do trêm abracei Fred e sussurrei em se ouvido " Eu te amo, não esqueça de manter contato" . Ele não conseguiu responder pois logo um primeiranista passou esbarrando na gente, ele apenas moveu seus lábios e eu pude perceber um leve " Eu te amo." Acenei em despedida e fui ao encontro do meu pai e minha mãe, logo o Sr. Ted pegou minha malas e nos deslocamos para saída da estação quando passei pela família Weasley, esboucei um leve sorriso e dei um tchau para George.

Entrei no velho carro de papai e seguimos até em casa em um grande silêncio. Entramos o logo me estirei no sofá, papai continuava lá fora e mamãe foi para cozinha, quando fui ao seu encontro percebi algo esguio com uma grande cabeça por de trás da mesa.

–Mamãe esse é o Nol ? - Perguntei empolgada e logo o elfo domestico me olhou dos pés a cabeça.

– Ah, sim minha filha, desculpa não comentar nada, tem tanta coisa acontecendo que minha cabeça está nas nuvens. - Ela fez um sinal para que ele se aproximasse de nós.- Incah esse aqui é o Nol e Nol esta aqui é a minha filha.

– Muito prazer em conhecer a senhorita Tonks. - Ele fez uma reverencia.

– Obrigada Nol, ouvi falar muito de você e não precisa fazer reverencia. - Estendi minha mão.

O elfo meu olhou assustado e deu pequenos passos para trás

– Não senhorita, Nol precisa fazer isso em sinal de respeito a sua bondosa família que me aceitou mesmo sendo um velho elfo domestico.

– Nol você é parte da família, um grande amigo. - Mamãe comentou.

– Minha senhora sou muito grato pelo que a senhora me fez. - Ele segurou a mão da Sr. Andrômeda. - Dando um emprego, comida e um teto, quando Nol estava triste e abandonado.

– Meu querido, já conversamos tanto sobre isso... - Mamãe olhou bondosamente para o elfo. - Lhe trouxe para morar conosco, como membro da família e não precisa trabalhar.

– Nol precisa trabalhar senhora, ele precisa. - Ele aumentou o tom da voz. - Do que adianta um elfo se não trabalhar.

–Mas você está livre . - Interrompi.

– Senhorita, um elfo nunca está livre se tem algum membro da família viva.

– Mamãe eu vou subir. - Olhei para o elfo e disse. - Até depois meu amigo.


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Notas finais do capítulo

Só irei postar o próximo se houver comentários... Caso contrario não irei mais postar, então só leva um minuto comente por favor, não deixe que eu desista.



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