I Really Miss You escrita por Yngrid


Capítulo 6
Comida salgada e apimentada? Não, obrigada.


Notas iniciais do capítulo

Olá... Pois é, eu sei, mais de um mês sem postar... Sorry =´( Vocês sabem que o Nyah! Tinha dado um problema, né? Aí eu não tive como postar e quando voltou eu estava doente, sem animação para nada e depois eu fiquei lotada de trabalhos na escola e agora estou em semana de provas :/
Agora, eu consegui um tempinho e, finalmente, estou postando o/
Vamos lá, vou logo avisando que o capítulo não ficou lá grandes coisa, mas espero que gostem do mesmo jeito.
Boa leitura :3



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Pov. Germán

Estava um pouco chateado com Angie. Ela não confia em mim? Acho que é a única explicação para ela não me contar o que aconteceu ou o que está acontecendo.

Para tentar esfriar um pouco a cabeça eu fui buscar George na casa do Pablo e da Jade sozinho. Avisei a Olga que sairia e ela deu de ombros, isso eu não entendi.

Chegando lá, Jade me recebeu e me chamou para levarmos as crianças para dar uma volta, eu aceitei já que não estava com cabeça para voltar para a mansão ainda. Enquanto George e Maria Clara ficavam brincando, eu e Jade ficamos conversando.

—Como está o Pablo? Porque bem... Você sabe... Da última vez que vi vocês dois... Não foi um momento muito legal.

—Ah, aquilo... Eu sei, mas já estamos bem de novo, você sabe, eu odeio ficar brigada com ele e ele comigo. Aposto que com você e Angie acontece o mesmo.

—É... Claro.

—Sabia.

—E como vai aquela situação com a Maria Clara?— Perguntei.

—Continua na mesma. Ela ainda acha que não quero que ela cante—Jade abaixou a cabeça.

—Que pena... Talvez eu possa tentar conversar com ela hoje a noite— Sugeri.

—Ótima ideia. Ela não me escuta... Mas você e a Angie sim!—Ela levantou a cabeça e deu um sorriso.

—Sim, principalmente a Angie— Forcei um sorriso.

Continuamos conversando por um tempo. Jade parecia mais animada do que quando cheguei na casa dela.

Um pouco depois eu olhei no relógio e percebi que já tinha passado... quase uma hora! Me levantei e Jade também. Chamei George e ele se despediu de Maria Clara com um beijo na bochecha. Acenei para ela e fui me despedir de Jade com um abraço e também com um beijo na bochecha.

Dei a mão para George e voltamos para casa andando, até que eu senti alguém me cutucando e forçando uma tosse. Me virei.

—Mãe!— George abraçou Angie.

Espera um minutinho. Angie? Pensei que ela estivesse em casa. Acho que ela me viu conversando com Jade. Sua expressão não era nada boa.

­—Porque você não foi na casa do tio Pablo e da tia Jade para me buscar.

—Hum... É... É que eu estava com um pouquinho de dor de cabeça e o seu pai achou melhor que eu ficasse em casa. Mas agora eu estou melhor e resolvi vir aqui.

—A ta... Pena que você não estava no parquinho com a gente. Foi muito legal­.

—Uma pena mesmo— Ela disse e me olhou, aparentemente, com raiva— Não é, Germán?

—Pena que você estava com dor de cabeça, né?

—Pena que ninguém me falou que iria em parque algum.

—Uma pena também é você ficar mentindo para todo mundo— Retruquei.

—É tudo uma pena mesmo, não é pai? Não é mãe?—George parecia que não queria que começássemos a brigar— Vamos para casa agora.

No caminho para casa não falamos mais nada um com o outro. Melhor assim. Não seria uma boa ideia brigarmos no meio da rua e na frente de George.

Chegamos na mansão e Angie ainda parecia brava. Eu também estava brava com ela. E para evitar que brigássemos, eu fui para o escritório e me tranquei lá.

Comecei a organizar alguns papéis para tentar ocupar minha cabeça. Quando acabei Olga ainda não havia chamado para almoçar, o que era estranho porque já eram 13h. Me sentei na minha cadeira e comecei a observar o escritório. Tinha várias porta-retratos. Com fotos de Vilu, Maria, George e... Angie. Tinha uma foto do dia do nosso casamento em cima da mesa. O peguei.

—Como eu posso ser tão idiota? Se Angie não quer me falar nada, ela tem um motivo. Não posso ficar bravo com ela—Disse para mim mesmo.

Caminhei em direção a porta do escritório e assim que a abri me dei de cara com Angie.

­—Angie—Disse.

—Germán.

—Me desculpe— Dissemos juntos— Eu não deveria ter dito aquilo— Ainda falamos juntos— Eu não deveria desconfiar de você. Eu fui um/uma bobo/boba.

Acabamos falando tudo juntos e rimos no final. Ela me abraçou. Como eu gosto desse abraço.

—Me desculpe. Eu não deveria ficar bravo com você por querer que você não me conte... Você tem seus motivos, não é? E eu não quero que você fique mal porque eu te perguntei como da última vez...

—Quem tem que te pedir desculpas sou eu... Eu não deveria sentir ciúmes da Jade e deveria contar a você sobre aquele assunto... Eu só não estou preparada.

—Tudo bem. Eu entendo— A abracei novamente.

—Então parece que os dois não vão mais brigar. Ótimo—George apareceu comendo uma maçã.

—O que? Não estávamos brigando filho— Disse.

—Sei... Não estavam. Vou até fingir que acredito.

—Não finja, porque é verdade—Angie disse e começou a olhar para a maçã que estava na mão dele— Ei, porque está comendo agora? É quase hora do almoço.

—Acho que ninguém aqui ia querer comer a comida da Olga hoje...

—Porque?—Perguntamos juntos.

—Eu estava com meu carrinho e fui até a cozinha... Aí eu percebi que o potinho de sal estava vazio em cima da mesa e Olga estava despejando todo o frasco de pimenta na comida—Ele disse e subiu para o seu quarto.

—Eu devia esperar isso— Angie murmurou.

—Como assim? Eu não acredito nisso. A Olga não faria uma coisa dessas.

—Só se ela estiver brava com a gente.

—Mas porque ela estaria brava com a gente?— Perguntei confuso.

Angie me explicou o que aconteceu mais cedo. Olga achava que queríamos demiti-la? Ta, tudo bem, isso é um dos motivos para que ela deixe nossa comida salgada e apimentada, principalmente quando se trata da Olga.

—Parece que a gente não vai almoçar hoje... Ou jantar—deduzi.

—Acho que, pelo menos hoje, não—Angie confirmou— Amanhã ela esquece logo isso.

Resolvemos não almoçar hoje. E sairíamos hoje à noite com George e Maria Clara em um restaurante infantil. O problema era explicar para a Olga que não iríamos comer...

—Senhor Germán, Senhora Angeles, o almoço está pronto—Olga nos chamou. Ela estava com um sorriso diabólico no rosto. Às vezes eu tenho medo dela, muito medo.

—Olga, eu estou passando um pouco mal e não consigo comer nada... Eu não vou conseguir almoçar hoje— Angie respondeu rapidamente e subiu a escadas correndo com a mão na barriga como se fosse vomitar.

—Eu também não estou muito bem, Olga. Eu estava morrendo de vontade de comer sua comida, mas... Parece que não vai dar— Subi as escadas correndo também e escutei Olga resmungando um pouco.

Cheguei ao meu quarto e encontrei Angie sentada na beirada da cama.

—Parece que escapamos da comida salgada e apimentada.

—Parece que sim— Rimos... Muito— Mas eu estou me sentindo um pouco culpada, você não?

—Mais ou menos, sabe? Mas eu não estava afim de ficar com um gosto horrível na minha boca.

—Nem eu— Rimos novamente.

Ficamos rindo por um tempo e conversando até Angie ficar com uma expressão mais séria.

—Germán, sabe? Eu acho que eu quero te contar aquilo— Ela disse— Já ficamos mal um com o outro por causa disso, a Olga ficou brava com a gente e acho que agora eu estou preparada.

—Angie, se não quiser, não precisa— Disse.

—Não, eu quero e preciso— Angie respirou fundo antes de prosseguir— Você tem que entender que é difícil pra mim—Ela já deixou escapar uma lágrima— Quando estávamos na lua de mel...


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Notas finais do capítulo

Opa, parece que a Angie vai contar agora u.u Quem sabe? kkkkk.
Então, dessa vez, eu prometo não demorar muito, afinal, como vocês devem saber, as férias estão aí :D
Então, por favor, comentem :3



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