Animal Instinct escrita por Casi


Capítulo 1
O único animal aqui é você


Notas iniciais do capítulo

Hello!Minha primeira fic. Resolvi escrever sobre toradora porque é um anime muito cute e não tem muitas fics, pelo menos no nyah!Não que alguém esteja lendo isso, mas caso esteja, espero que goste.See ya!



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­— 29, 30, 31, 32, 33...

Argh! Estou acabado. Essas flexões estão me matando. Não quero bancar o fortão do colégio, todos por lá já temem a mim, mesmo eu sendo um magrelo de estatura mediana. Dizem que eu tenho cara de delinquente, que tenho um "olhar intimidador". Quero manter meu corpo saudável, apenas. Pra falar a verdade, quero ficar forte para aguentar apanhar de uma mocinha do colégio. Taiga Aisaka, mais conhecida como mini tigresa, ou tigre de bolso, projeto de tigre... São tantos apelidos, ha ha.

— Mini tigresa.

Eu receberia outro golpe direto na cabeça neste exato momento se ela me ouvisse falando isso. Seu um metro e pouco colocam mais medo em qualquer um que cruzar o seu caminho do que meu suposto "olhar maligno". Ela é maluca. Francamente, que tipo de pessoa invade sua casa às 3 da manhã, com uma espada em mãos? Somos amigos há um tempo, depois que descobri que ela é apaixonada por um amigo meu. Há pouco tempo também fiquei sabendo que somos vizinhos. Ela está demorando muito a aparecer hoje. Quase meio dia, já fiz o almoço, limpei a casa inteira, e bem limpada por sinal, consigo até ver o reflexo brilhando naquele piso. Espera... O que é aquele reflexo ali se mexend...

— AOUCH! — Fui atingido por um objeto voador não identificado, que aparentemente calça 36. — Por que você me deu uma voadora? De dois pés? E ainda pelas costas?

— Pra você aprender a não me deixar com fome. — Disse Taiga, com expressão de quem acabara de acordar. — O que você fez o dia todo, que não pode fazer uma simples refeição pra mim?

— Quem disse que não fiz? Diferente de certos animais, eu acordo cedo e cumpro com minhas obrigações.

— QUEM VOCÊ ESTA CHAMANDO DE ANIMAL AQUI? — Gritou enquanto me golpeava com os dedos nos meus olhos

— ISSO DÓI, SABIA? — Falei quase chorando, com certeza fiquei de olhos vermelhos. — Onde estava?

— Tava dormindo. Ou seja, cumpri com minhas obrigações muito bem sim. Dormir.

— Você dorme de mais.

— E você fala de mais. Aliás, eu te vi falando sozinho há pouco tempo.

— Ora sua... Como ousa me observar assim? E por onde você entrou mesmo?

— Pela janela, óbvio. Por que ainda está parado na minha frente? Vá buscar minha comida, baka.

Tinha esquecido que ela invade minha casa pela janela às vezes. Já mencionei que uma vez ela trouxe uma espada?

— Já vou, já vou... Da próxima vez use a porta, pelo menos.

— Longe de mais. Prefiro pular a janela. Se ainda falar alguma palavra antes de me trazer comida, vai ficar sem os dentes do soco na cara que eu vou te dar.

Eu até falaria depois disso, mas eu realmente quero preservar minha arcada dentária. Fui buscar a comida sem pestanejar, e logo em seguida servi para mim e Taiga. Deixei um pouco na panela para minha mãe, que ainda não acordara. Ou sim.

— Vocês estão comendo sem mim? — Bocejou minha mãe, deslizando a porta do quarto onde ela dorme. — Você não gosta mais de mim? Eu que te cuidei com tanto amor e...

— Guardei sua comida mãe. — Interrompi-a antes que ela começasse a chorar.

— Então eu posso voltar a dormir? — Disse sorridente. — Êba! Cuide bem da Taiga, Ryu. — Fechou a porta enquanto bocejava novamente.

— Como se esse cachorro conseguisse cuidar pelo menos de si próprio. — Murmurou Taiga, de boca cheia.

— COMO É QUE É? Eu faço sua comida quase sempre, ingrata. Esperava um pouquinho de gratidão de você.

— Pare de latir tanto.

Calei-me. Odeio quando ela me chama de cachorro. Mas amo arrumar apelidos novos para ela. O silêncio tomou conta do lugar até que terminássemos de comer. Observando-a, percebi que ela nem olhava para mim enquanto comia, apenas para a comida. E quanta comida! Eu sempre colocava uma quantidade maior para ela. Não sei onde cabe tanta coisa, tão pequena e tão faminta. Terminamos de comer e eu fui lavar o que sujamos. Taiga nem se quer deu um simples obrigado. Pulou a janela de volta para a varanda de sua casa, olhou em minha direção, e gritou:

— Não se esqueça do meu jantar!

Não respondi, apenas fiquei olhando para ela por alguns segundos e vi-a virar-se de costas e entrar em casa lentamente. Ela não passa de uma preguiçosa, isso sim. Até pra entrar em casa demora, foi quase que se arrastando. Parecia que estava se movendo em câmera lenta. Na verdade foram só alguns segundos, não sei por que demorou tanto em minha mente. Também me pergunto por que fiquei observando desse jeito... Enfim. Pouco mais de meio dia, ainda tinha que limpar a casa (sim, de novo, todos os mofos devem MORRER) e estudar um pouco antes de escurecer. Aposto que o projeto de tigre vai dormir a tarde inteira, como de costume quando não tem aula.

— Ah... Ainda tenho que preparar a ração noturna dela. Ryüji Takasu, o criador da ração para tigres, muah ha ha HAOUCH! — O que parecia ser uma sandália me atingiu na cabeça. — TAIGA, POR QUE VOCÊ FAZ ISSO?

— O único animal aqui é você. E pare de latir sozinho, eu quero dormir. Depois devolva minha sandália.

Definitivamente, o objeto voador não identificado que me atingira mais cedo calça 36.


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Notas finais do capítulo

Sério que você leu isso? Aww thanks ^-^Eu achei que ficou pequeno, no próximo capítulo (se eu fizer) vou escrever mais!Later!



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