Uma Razão Para Viver escrita por Veritacerum


Capítulo 1
Capítulo 1 – A Desconfiança


Notas iniciais do capítulo

Olá!!!! Sejam bem-vindos!! leiam e por favor, digam o que acharam desse primeiro cap!!!! Abraços



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Capítulo 1 – A Desconfiança

Aquele foi o primeiro mês que Harry passara realmente mal em seus dois anos em Hogwarts. A dois dias atrás ele começara a sentir alguns machucados em sua pele, machucados que a cada dia doíam e coçavam mais, até que ele contou a Rony, que contou a Hermione, que o arrastara para a enfermaria e o deixara internado.

Madame Ponfrey dissera que aqueles ferimentos eram um tipo de doença mágica, pegas de seus antepassados. Ela também explicou que elas são raras, em famílias raras, mas saram com os certos cuidados e repouso; o por que dela ter o deixado internado.

Severo Snape andava de um lado para o outro em seu laboratório, perdendo tempo (ele assim pensava) em preparar uma maldita poção para o exibido do Potter, que desta vez pegara uma doença rara que ele não sabia explicar; não sabia entre aspas. Na verdade, ele próprio pegara esta doença em seu quarto ano escolar, e só de se lembrar das dores, se arrepiou. Bufando, jogou a pele de dragão dentro do borbulhante caldeirão e foi procurar outro ingrediente.

“É incrível, Potter me faz gastar os mais raros ingredientes com ele!”, - pensou ele enquanto revirava o armário atrás de pó de borboleta Chinesa.

Acabada a poção, Snape a jogou dentro de um frasco e saiu de seu laboratório para levar até a enfermaria. É claro que em todo aquele percurso o odiado professor de poções lançava olhares cortantes a todos os seus estudantes cabeças-ocas e um ou dois não escaparam de detenções, o que lhe deu um enorme prazer interno.

_ Aqui está a poção do garoto, Papoula – disse ele friamente entregando o frasco a enfermeira.

_ Obrigada, Severo – disse ela gentilmente.

Snape fez uma grossa reverência e saiu do quarto a passos largos, batendo a porta atrás de si e se dirigindo ao seu lugar preferido, as masmorras.

Assim que entrou em seus aposentos, o professor pegou uma garrafa de vinho e se jogou em uma poltrona em frente a lareira. Aquele dia foi muito longo para o seu gosto; logo de manhã teve de dar as chatas aulas para aqueles estudantes que nem se quer se interessavam por elas, depois o almoço com uma discussão entre os Weasley e Draco, depois mais aulas chatas e agora a poção de Potter.

Potter, é o que sempre vinha a sua mente. Ele ainda não sabia explicar o que o maldito garoto fazia em sua mente, só sabia que não conseguia parar de pensar de qual família ele herdara aquele tipo de doença. “Não seria de Lílian, pois sua família era trouxa e não podiam ter isso. Seria de Tiago? Sim, seria possível. “Não”, - disse uma vozinha em sua mente.

Bufando de desprezo, Snape voltou a depositar a garrafa de vinho em cima da escrivaninha e estava prestes a ir se deitar quando:

_ Severo!

A voz amedrontada de madame Ponfrey ecoou em sua sala de estar, vindo da lareira.

_ O que aconteceu? – perguntou ele se aproximando do fogo.

_ Potter! – disse ela apressadamente. _ Ele tem alergia a pó de borboleta chinesa!

“Não, é só o que me faltava!”, - pensou o professor com raiva, entrando na lareira e saindo na enfermaria.

Ele encontrou Potter deitado sobre uma das camas, a blusa do pijama rasgada no peito e as feridas mais vermelhas e inflamadas do que o Mestre em poções já tinha visto.

_ Preciso de uma erva de calor – disse ele com um tom levemente assustado, mas o rosto não transmitindo o menor transtorno.

Madame Ponfrey correu para seu estoque particular e voltou correndo depois de dois minutos, uma vasilha de água morna e um maço de ervas em suas mãos. Enquanto Snape amassava o maço de ervas entre seus dedos, deixando que o sumo caísse na água morna, a porta da enfermaria se escancarou e Alvo Dumbledore entrou apressado.

_ Por Merlin, ainda bem que está aqui, Severo – disse ele meio sem fôlego. _ O que, de fato, aconteceu?

Snape parou de amaçar as ervas e encarou o diretor, seus olhos faiscando.

_ Potter é totalmente alérgico a pó de borboleta, foi só isso que aconteceu! E ninguém me disse nada!

Naquele momento a raiva queimava em seu peito; não por causa de Potter, mas pela dor que ele devia estar sentindo. Isso também acontecera com ele, e foi o próprio Dumbledore que o salvara da morte.

O diretor arregalou os olhos e fez sinais para que Severo continuasse seu trabalho, antes que pudesse ser tarde demais para salvar a vida de Harry.

Severo terminou de derramar o sumo da erva na água morna, o que liberou um fresco vapor pela enfermaria, e pediu a Madame Ponfrey que tirasse a camisa do garoto. Pegando um uma pequena toalha, Snape a encharcou na bacia e começou a passa-la por todo o corpo do garoto.

“É só o que me faltava, dar banho em Potter!” – pensou ele furioso, terminando o mais rápido possível com aquilo.

Harry parou de dar gemidos de dor, e Madame Ponfrey lhe socou uma poção Sonho sem Sonhos goela a baixo.

Snape saiu da enfermaria acompanhado de perto pelo diretor, mas chegando a porta a vozinha em sua mente voltou a se manifestar. Se virando para trás, ele perguntou.

_ Por acaso a família Potter tem essa doença, Madame Ponfrey?

A enfermeira pareceu chocada ao ouvir essa pergunta, ainda mais vindo de quem vinha. Dumbledore também parecia alarmado, na realidade preocupado.

_ Não, que eu saiba – respondeu a enfermeira moderada. _ Cuidei do avô e do pai de Potter, e nenhum dos dois tiveram e também nunca ouvi dizer que os Potter a carregavam.

Snape levantou uma sobrancelha, mas a constatar os olhares do diretor e da enfermeira sobre si, se virou nos calcanhares e deixou a enfermaria rapidamente antes que Dumbledore pudesse alcança-lo para fazer perguntas indesejadas naquela hora da noite, principalmente no estado de humor em que ele se encontrava.


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Notas finais do capítulo

Então?? Digam suas opiniões!