Greycity- Elementis Magi escrita por Selaya


Capítulo 12
Estremecer


Notas iniciais do capítulo

Digamos que este capítulo me quebrou a cabeça x_x Enfim, espero que gostem. As coisas estão esquentando porque eu não quero deixar a fanfic, muito longa então...Dou na maior das hipóteses, no MÁXIMO 22 capítulos, porém... não decidi e.e



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A situação levou-se a nível crítico quando sentaram-se todos á mesa pois Edmund não tirava os olhos de ambos jovens. Nos pratos, uma deliciosa lasanha com peito de peru que infelizmente não foi feita por Thalia, já que esta não sabia cozinhar. Isaac respondia todas as perguntas tranquilamente com um sorriso no rosto porém a morena sentia-se desconfortável com tais conversas bem comprometedoras; o ponto alto chegou quando o mais velho perguntou “Com quantos anos você beijou pela primeira vez?” e a morena fez questão de interromper, largando o garfo que estava á caminho de sua boca para levantar-se e fazer uma carranca.

— Com licença Isaac, eu preciso ter uma conversinha com meu pai. – disse retirando-se da mesa e puxando o mais velho que mordiscava a salada pelo braço até o canto da escada, longe o suficiente para que o acastanhado não ouvissem-os.

— Mas ué, eu só quero conhecer mais o jovem rapaz, para quê surtar deste modo? Dona Thalia, quando você tinha sete anos disse que gostar de pessoas não era a sua cara pois era bobagem...Para você mudar de ideia tão rápido, ele deve ser especial. Tenha cuidado com os garotos, primeiro eles arrancam um sorriso e depois seu coração e quebram-o. – disse o outro arqueando a sobrancelha.

— Só vai com calma. Não podemos dizer que o amor é bobagem quando nunca vivemos um... E ele é especial, até mais do que deveria, ele me viu quando eu sentia-me invisível e céus, ele me faz tão bem... Quando falei com ele pela primeira vez não tinha noção do quanto ele seria importante para mim. Aconteceu, ué. Gradativamente e de repente. – disse fitando seus próprios pés, mas percebeu ao maior assentir e se encaminhar para a mesa, então seguiu-o.

— Se você quer minha permissão, terás. Mas não se arrependa depois, ela acorda com um cabelo parecendo juba de leão e tem pés feios e magrelos, além das marcas roxas nas costas de tanto que ela coçou quando teve catapora, alguns dizem que ela é tão suja que tem piolho... Eu não ia querer alguém assim! Calma filha, é brincadeira, abaixa essa arma... – brincou o grisalho.

— Senhor, com todo respeito, mas eu iria querer sua filha até se fosse careca... Como se pra gostar de alguma coisa ela tivesse que ser perfeita. Mesmo sendo teimosa, rabugenta e ciumenta, me apaixonei por suas falhas também. Ela vale a pena. - disse sorrindo.

— Te confesso, tenho um precipício pelo seu sorriso. Que irresponsabilidade sua me fazer se apaixonar por você. Eu não queria me apaixonar, não mesmo. Mas, então você sorriu, e, puta merda, estragou tudo. Imagina a nossa filha, aposto que vai ter o teu sorriso. - a morena fora interrompida pelo pai que fez um barulho grosseiro e balançou a cabeça negativamente, fazendo a outra gargalhar. E o acastanhado nunca amou-a mais do que naquele momento, pois sua risada era sua música favorita.

— Irresponsabilidade, hum. Eu não planejava gostar de você, dona Thalia, mas aconteceu então mil perdões por isso. Sinto muito por sentir de mais. –murmurou Isaac fazendo bico mas logo soltando uma risada. Viu também Edmund fingir vômito, o que lhe fez gargalhar mais ainda. E então o telefone tocou.

— Olá. Elizabeth? Onde estás? O quê... LIZABEL? Eu vou te matar, sua filha da... Não fez nada? Ah imagina, cadê sua responsabilidade com SUA FILHA, sua vadia! Você mal sabe onde ela está. E se ela se perdeu? Ah, mas tudo bem para você né, tome uma garrafa de uísque e esqueça que todos existem, que sua filha existe e que ela precisa de você porque ela não tem mais ninguém! Procure-a agora. Céus, eu espero que você morra. Eu vou procurar ela, agora. – murmurou a morena batendo o telefone no gancho. Ela pegou seu casaco no cabideiro e disse seriamente para os rapazes. Uma dose de adrenalina foi estocada em seu sangue, junto do medo.

— Eu estou indo procurar minha melhor amiga. Pela segunda vez, em pouco tempo. Marquem que quando eu voltar, cometerei um crime. Ok, não vou mas... Vou dar uma lição naquela mulher! Boa noite. – disse despedindo-se e seguindo até a porta, com Isaac atrás que acabou murmurando um “até mais sogrão”. Ambos subiram na moto, sem rumo e por acaso viram Chris.

— Você está sabendo... A vaca da Elizabeth perdeu a própria filha. Céus, como acharemos Lizabel? Greycity pode até ser uma cidade com população pequena, mas é muito grande! Chris, eu não estou aguentando tudo isso, eu estou com um aperto no coração... Eu preciso vê-la, eu preciso dela. – murmurou baixando o rosto.

— Christopher, procure pela redondeza. Thalia e eu seguiremos até o centro e verificaremos as indústrias abandonadas e alguns becos dos outros bairros mais pobres... – murmurou o acastanhado mordendo o lábio com tal nervosismo.

Enquanto o plano era armado, Logan assistia tudo de camarote. Ria, sentava-se e batia um papo com a loira cujo a parte abaixo do tronco já mantinha-se submersa na água.

— Sabe, Liza... Meu pai nunca ligou para mim. Ninguém nunca tinha percebido minha presença e ninguém nunca percebeu até os meus doze anos. Eu sempre fui um menino quieto que não brincava com ninguém pois meu pai dizia que eu não devia falar com tolos, mas mal havia um mago que quisesse brincar comigo, já que mantinham-se ocupados para treinar. Eu nunca precisei treinar, eu não participo da convenção e talvez, seja o único privilégio de ser filho do líder. Quando eu completei doze anos, entreguei meu único amigo, mostrando-o a meu pai que ele controlava três dos quatro elementos; Joseph já sabia da existência de luminosos, mas a partir daquela época que ele percebeu o quão eram perigosos. Ele matou-o, de forma bruta, arrancando-lhe a cabeça, claro que eu vi tudo por exigência do velho que justificava ter de aprender e crescer. Então cresci e agora vou matá-lo do mesmo jeito que ele matou meu amigo, só que você precisa me ajudar. Seu pai, um mero humano, tinha uma inteligência fora do normal e ele sempre soube da seita... Meu pai nunca soube, apenas Thomas sabia e por isso, ele o matou. É óbvio que o grande papa contou para sua mãe que contou para você, e por isto está aqui. Eu pegaria Elizabeth que está sempre bêbada e iria falar mais rapidamente, porém Thomas não deixou, tão velho e tão apaixonado. Então, ou você diz tudo ou morre. É sua última chance, desliguei a torneira mas vou tornar a liga-la. Um minuto ou... Carlos irá girá-la. – disse o moreno rodando uma chave.

— O segredo irá morrer comigo. Se você destruir a seita, o clã dos magos negros irá reinar e o mundo irá virar um caos! Você sabe que se os líderes brancos morrerem, os negros irão matar todos os humanos dos Estados Unidos, irão transformar a maior potência mundial na sede de todos os magos e isso irá destruir famílias e quem sabe ocasionar uma terceira guerra? Você sabe que tem poderes, mas eles tem armamentos pesados, vocês são minoria, todos iriam morrer! – murmurou a loira que jogou o celular que ainda estava a salvo da água e jogou-o no moreno que acabou desviando.

— Não iriamos morrer... Não se eles não soubessem o que somos. Poderíamos usar a ideia de epidemia, matá-los todos de alguma forma que não deixasse explicito na autópsia. Você não entende... Você é humana. Herdou a inteligência sobrenatural de seu pai, mas não os poderes de sua mãe... Que estranho, não é? Mas sua inteligência não vale de nada no momento, você irá morrer. E Elizabeth, se não me contar, também morrerá. Um minuto se passou, Carlos já sabe o que fazer. Irei me sentar porque isso irá demorar. –brandou o moreno deitando-se no chão para assistir.

A loira desesperou-se ao sentir a água subindo o seu tronco. Estava tão gelado e seu coração batia fortemente pela adrenalina. Ela tentou chutar o vidro, bater nas laterais e no vidro superior que por exceção de um buraco pequeno demais para passar, era totalmente fechado. Sentiu a água batendo em seu ante-braço e em poucos minutos em seus ombros pequenos, até que só percebeu o quão ruim estava quando a água tomou-lhe suas têmporas. Debateu-se tentando achar a superfície mas não havia nada lá. Prendeu a respiração por algum tempo mas logo aspirou água, trancando sua laringe mas logo voltando a engolir água que descia queimando por sua traqueia e então ficou inconsciente e as últimas palavras que ouvira foram as de Logan mandando Carlos tirá-la dali rapidamente.

Em plenas quatro horas da manhã, a morena e o acastanhado discutiam.

— Isaac, eu não vou ir embora enquanto não achá-la! Se você quer ir, problema é teu. Cai fora e me deixa aqui que eu vou andando por toda essa cidade, se necessário! Você me conhece o suficiente pra saber que eu sou teimosa e rabugenta. Eu vou achá-la e não importa quanto tempo demore. Antes de ir ligue para Chris e veja se tem alguma novidade. – murmurou a outra soltando-se do braço do outro.

— Você sabe que eu não vou te deixar. Nunca. Argh, eu já disse que não gosto desse cara? Porque eu não gosto! Mas o que que tu não me pede brigando que eu não faço sorrindo... Foi um trocadilho. Já pode sorrir... Não? Ok. – disse tirando o iphone do bolso e teclando o número do loiro, após isto continuou a conversa com uma carranca, que durou menos de um minuto.

— Acho melhor nós irmos. Temos o paradeiro da garota. Mas não sabemos se ela está viva ou morta. – murmurou o acastanhado subindo na moto e colocando o capacete e a outra tomada pelo nervosismo, fez o mesmo.

POV’S THALIA

Pareceu uma eternidade até chegar até lá. Estávamos em uma cidade vizinha á Greycity, que mais parecia um vilarejo. Isaac contou que a cidade foi evacuada após um grande incêndio que atingiu sua parte central, e após isto, mesmo os moradores sobreviventes preferiram se mudar e os que ainda moravam ali, tinham medo de sair de casa pela onda de assaltos que estava acontecendo. Um tremor subiu pelo meu corpo. Acabamos parando em frente á um local que parecia uma escola? Bem, eram tantos destroços que já não sabíamos. Mas nela havia um vitral e acabamos percebendo que era uma antiga igreja, talvez da época de seus bisavôs pelo sua estrutura gótica. Talvez deveríamos esperar Chris, papai e Elizabeth, mas não havia paciência para isto. Desci da moto e quase como correndo tentei entrar pela porta. Estava trancada com faixas amarelas de polícia, tentei não pensar o pior. Isaac retirou o capacete que estava em minha mão e depositou na moto, segurou delicadamente minha palma e me levou para os fundos, onde havia uma entrada. Então corri, o máximo possível esperando ver minha melhor amiga dando depoimento para a polícia e seu agressor morto no chão, só que não estava. Olhei atentamente o local até perceber um pontinho loiro no chão e então chegou o momento que minhas lágrimas simplesmente caíram, sem que eu pudesse controlá-las. Olhei o policial afrodescendente e o gordinho, os mesmos de antes.

— Ela... ela está bem. Me digam que sim, que é só um... Por favor, me digam algo, me falem se algo aconteceu, é angustiante, é perturbador, como ela está? –murmurei gaguejando e tentando decifrar seus rostos e mantendo a esperança, para que conseguisse me manter em pé e talvez precisasse de uma notícia para que não me deixasse cair ao chão, só que eles fitaram seus pés e balançaram sua cabeça negativamente.

— Foi destruído todos os glóbulos vermelhos... O vazamento do potássio passou para o plasma e impediu a transmissão do impulso nervoso e a contração muscular. O coração parou de bater. Sinto muito... O provável assassino confessou seu crime pelo celular da vítima, mas partiu antes que chegássemos. É difícil, mas pode ser que haja digitais por algum lugar, já que na vítima não ocorreu agressões, há marcas apenas das correntes que prendiam suas mãos e pés. - disse o policial alto enquanto o gorduchinho não se manifestou. Então desabei. Fechei os olhos por alguns minutos, e então, abri-os para verificar se nada havia mudado e realmente não mudou. Lembrei de quando éramos jovens e brincávamos de pique-esconde com Chris, e ela ria da minha cara quando eu era pega, então eu dedurava-a e era insuportável saber que jamais ouviria aquela risada. Corri até seu pequeno corpo sem cor, sem suas bochechas rosadas e sem o seu sorriso.

— LIZABEL ACORDA! NÃO ME DEIXA AQUI, NÃO ME DEIXA SOZINHA. EU PRECISO DE VOCÊ, você tá aí ainda, você tá rindo por dentro, é só um desmaio não é, então acorda, não me deixa aqui, me leva contigo, só... Lizabel, não me abandona, não por favor, fica aqui com sua melhor amiga, tudo vai ficar bem, só... volta. – disse sacudindo a outra enquanto soltava soluços, agachada a seu lado. Um choro alto, como se eu fosse explodir, mas nunca explode. Então eu só queria sumir desse mundo, mas não sumi. Eu acabei de ver minha melhor amiga partir e isso doeu, não em meu físico, mas na minha alma. Eu acabei tendo uma crise de respiração, senti-me tonta com a falta de ar e como se tudo estivesse apagando...

Então Isaac estava ali, ao meu lado. Ele me abraçou forte e não precisou dizer nada para que eu me acalmasse e voltasse a respirar. Simplesmente encostei minha cabeça em seu peito e ouvi seu coração bater. Eu queria dizer que depois disso, nós beijamos e fiquei feliz pelo resto da noite, mas preciso dizer que não foi assim, preciso dizer que ela fazia muita falta, mas tanta que eu mal ligava para nada, só concentrava-me na dor que sentia. Mal percebi que Chris e papai estavam lá atrás, sendo que o grisalho confortava o loiro que chorava como um neném. Chris nunca chorava, nem mesmo quando seus pais de divorciaram ou quando ele quebrou ambos braços. Elizabeth não chorava tanto porque talvez, suas lágrimas já tivessem secado. Ela tomaria seis garrafas de uísque por dia e provavelmente um dia tomaria remédios junto a elas e assim, morreria também. Estou deduzindo isto porque ela é mais fraca do que aparenta.

Eu te amo. Para sempre. E eu vou te vingar, tenha certeza disso. Eu não quero fazer isso, não quero despedir-me, mas é necessário. Céus, por que tem que ser você? Quantas pessoas más existem no mundo e foram matar logo a minha melhor amiga? Acho que o céu precisava de um anjo... Vai com Deus, Liz. Eu estarei aqui, e sei que você está aí protegendo-nos. Me desculpa qualquer coisa, me desculpa não ser a amiga exemplar, a gente valoriza mais quando perde, entende? De qualquer forma... Adeus. – senti meu coração quebrar, era difícil se despedir de alguém que jamais iria voltar. Segurei forte a mão da loira que mantinha-se gélida e depositei um beijo. Apoiei-me em Isaac para levantar e andei até Chris onde depositei um abraço firme, enquanto suas lágrimas molhavam minha camisa e as minhas a dele, até depois de alguns minutos ele me soltar e correr para o corpo da loira, murmurando “te amo” diversas vezes. Olhei para meu pai.

— Marque uma passagem para mim. Para onde quer que o clã dos magos negros fique. Eu vou matá-lo, Thomas irá pagar por isto, nem que custe a minha vida. Tínhamos um trato! Eu o odeio. E agora, ele vai se arrepender de mexer comigo. – murmurei fazendo uma carranca e limpando as lágrimas que insistiam em descer.

— Mexeu conosco. Só aprendo a valorizar as pessoas, quando elas se vão. Mas não vou deixar barato, eles tiraram Lizabel e Leonard de mim, tiraram minha família. Beber não vai adiantar, não vou esquecer. Eu matarei-o. – pronunciou Beth que até o momento mantinha-se muda.

— Conversaremos sobre isso mais tarde. Pode ir para casa com Isaac, se ele quiser, ele pode dormir lá... Confio em ti. – murmurou o mais velho dando apoio a loira que mal conseguia falar.

Assenti e mal precisei pedir para que Isaac me levasse, pois ele já estava indo para fora. Segui e dei um último olhar para o local antes de sair e subir na moto, abotoando o capacete e segurando firmemente o rapaz. As lágrimas voltaram a escorrer.

— Você tá distante, e dessa vez não é uma distância de quilômetros.. Fala alguma coisa, desabafa. Eu estou aqui para te apoiar. – murmurou o outro dando partida. Neguei-me a falar qualquer coisa, não havia o que falar, sentia-me como se tudo que importa acabasse partindo. Então depois de uma viagem silenciosa, chegamos. O acastanhado tentou se despedir mas interrompi.

—Eu sei que dói, sempre dói... Mas um dia a ferida fecha, mesmo que cause cicatrizes. Então é isso, fica bem.

— Então fica comigo. É que eu iria morrer mil vezes se você fosse embora.

— Você quer que eu fique? Já não vive mais sem mim. – brincou Isaac tentando quebrar o gelo.

— Mais do que você pode imaginar. Eu não me imagino ficando bem, sem você aqui. – murmurou corando mas ainda chorando. Então ele limpou as lágrimas com seu polegar e pegou-me no colo, até chegar em meu quarto, onde depositou-me na cama. Ele revirou meu guarda-roupa e tirou uma calça moletom rosa e uma camisa de cachorrinho. Olhei com um olhar do tipo "sério?", pousando as mãos sobre o rosto.

— Será que serve? Está frio, tem que colocar algo quentinho... Embora eu também seja muito quente. Coloque isto, vou preparar um chá. – brincou mas percebi seu olhar triste, mesmo que este não fosse próximo de Liz, ele mantinha-se triste porque via que eu estava. Eu tinha de aguentar firme porque as pessoas precisavam de mim.

Vesti o pijama –que mais parecia de criança– e deitei-me na cama quando o acastanhado chegou com o chá de hortelã. Isaac também tinha cheiro de incenso de hortelã.

— Você ama mesmo hortelã. Até é o seu cheiro. O meu cheiro favorito.

— Não mais do que amo você. O meu cheiro favorito é de hidratante de rosas porque você cheira a isso. Acho que estamos quites então. Tome enquanto está quente, eu estarei aqui do lado se precisar. Se quiser desabafar, me dê uns socos e me acorde, não acharei ruim. – murmurou beijando minha fronte e deitou-se ao meu lado, envolvendo seus braços fortes por minha cintura, firmemente.

Após bebericar o chá, virei para o lado, fechei os olhos … E me deu saudade. Puta merda, me deu muita saudade. Eu só via Lizabel e quando abria os olhos via que este era o meu pior pesadelo. Perder alguém que amo. Não iria chorar mais por hoje, de nada adiantaria. Infelizmente, ela não voltaria. Agradeci por ter alguém que em meio sete bilhões de pessoas se importava. Isaac não era perfeito e me tinha fácil demais, porém eu amava-o e admito isto hoje antes que seja tarde demais. Então dormi.

FIM POV’S THALIA

O que Thalia não sabia era que talvez a seita lhe encontrasse antes de que ela pudesse tentar viajar para sua batalha épica com Thomas. Já saíra a lista completa de nomes dos jovens magos que participariam da convenção. Alguns já arriscavam apostar kunys em quem achavam que iriam vencer, apenas olhando suas fotos. O que importava era que eles chegaram em Greycity, mesmo Edmund tendo suplicado para eles não adiarem sua ida, eles foram. Seus mantos vermelhos com detalhes de folhagens douradas mostravam o quão realeza eram, e seus olhares penetrantes mostravam o que queriam: mortes.


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Notas finais do capítulo

Fiquei com medo de vocês acabarem odiando a Thalia por não conseguir salvar sua melhor amiga, mas também relevem que ela é jovem, tem uma vida e não pode ser uma heroína... Espero que vocês não deixem de gostar dela por isso. Até eu fiquei triste com a morte, me senti uma assassina :'( Mas é isso. Comentem o que acharam sobre este capítulo tão triste... #RIPLIZABEL



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