Survivor escrita por Swerga


Capítulo 6
Eu estava errado


Notas iniciais do capítulo

VCS VIRAM A SEASON FINALE QUE ARR%MBADORA GENTO, AI MEU DEEEEEUS. CARL ))))))):RICK FODAA A A A, ESSE É APENAS um capítulo comum a treta é no PRÓXIMO CAPÍTULO ai meu deus dakjgadk esse capítulo foi só pra dizer que eu não sumi mesmo



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Eu percebi quem eu estava abraçando, foi apenas por impulso, então o soltei, fungando e limpando minhas lágrimas me levantei e fui em direção ao nosso abrigo, eu entrei e subi as escadas, me joguei na cama e desabei em chorar.

Estava tentando me acalmar quando ouço um baque, vou até as escadas e paro ali mesmo, vejo Rick caído e se rastejando até Carl, Rick estava transformado, eu alcancei meu coldre, mas minha arma não estava ali, eu vi que Carl apontava a arma, ele estava chorando. “Eu estava errado” ele murmurou.

– Carl. – A voz fraca de Rick soou baixa, então eu parei de me debater feito uma retardada, e prestei atenção nos dois. – Não saia lá fora, é perigoso.

Carl se acalmou e se aproximou do pai, ele sussurrou algo e beijou a testa dele, eu sentei em um degrau e fiquei observando os dois, talvez eu deva parar de julgar tanto o garoto. Meu estomago roncou, então fui procurar algo pra comer na cozinha, pena que não dava pra passar despercebida. Tinha ervilhas enlatadas, abri a latinha e comecei a comer, estava quase no fim quando alguém bate na porta, alcanço minha foice, e fico atenta, quando vejo Rick se levantando e indo ver pelo olho mágico, ao ver quem era ele começa a rir feito louco. Eu e Carl o encaramos sem entender nada.

– O que?

– É para você.

Era uma mulher, Michonne, segundo Rick, ela carregava uma katana nas costas e tinha um olhar intimidador, até que Rick olhou ao redor com as sobrancelhas arqueadas.

– Onde está seu irmão e sua cunhada? – Ah, ele havia tocado na ferida. Carl me olhou com os olhos arregalados e eu abaixei a cabeça.

– Eles se foram...

– Eles fugiram? – O rosto machucado de Rick estava em uma fúria clara.

– Não... eles se FORAM. – Joguei um olhar significativo para Rick e ele se acalmou.

– Me desculpe.

– Não foi nada. – Voltei para a cozinha pra terminar minha lata de ervilha

Eu terminei minha lata de ervilha quando Michonne e Carl entraram na cozinha, eu procurei mais alguma coisa pra comer, havia o pacote de cereal, peguei uma tigela e despejei dentro, sentei na mesa, comendo distraída até que Carl sentou do meu lado e começou a conversar com Michonne, ela era legal, eu não havia me metido na conversa mas ela adorava Carl, os dois começaram a falar sobre comida, Carl sorriu, eu olhei impressionada pra ele, mas ele não parecia ter notado, até que tocaram em um nome, “Judith”, o sorriso de Carl sumiu e ele saiu apressado do cômodo.

– Quem é Judith? – Perguntei em um sussurro.

– Irmã dele. – Michonne falou no mesmo tom de voz que eu, ela ocupou a cadeira que Carl estava em uns segundos atrás e olhou em meus olhos. – Eu sinto muito pelo seu irmão, apesar de não ter conhecido ele, e não conhecer você direito.

– Obrigada.

– Eu e Carl vamos buscar mais suprimentos depois, quer ir?

– Adoraria. – Eu tentei dar o meu melhor sorriso, e me retirei da sala, fui no banheiro e me olhei no espelho.

Minha boca se abriu, eu estava em um estado de dar pena. Olheiras, cara inchada, descabelada e desnutrida, meu olhar estava selvagem, alcancei o balde e um pano, fechei a porta e passei o pano úmido pelo corpo, penteei meu cabelo e o prendi, eu estava em um estado menos deplorável, mas precisava trocar de roupa. Aquele era o quarto de um menino, então eu não ia achar roupa de garota tão cedo nessa casa, talvez eu achasse no “passeio” com Michonne e Carl. Me vesti e sai do banheiro. Michonne estava encostada no corrimão.

– Está pronta?

– Só deixa eu me equipar. – Falei e sai ás pressas, minhas coisas estavam jogadas pela casa, eu alcancei minha arma e me virei rapidamente, dopando com Carl.

– Desculpa, eu devia olhar por onde ando, eu sei.

– Na verdade, eu não ia falar isso.

– Tanto faz.

– Ei. – Ele chamou minha atenção. – Você vai com a gente?

– Vou.

– Você ao invés de me dar um sermão me contou sua história de vida, sabia? – Ele falou com um sorriso torto e eu rolei os olhos.

– Não enche.

– Isso não é ruim, lembra do “futuros amigos”?

– ...

– Ein?

– Lembro. – Ao falar isso, esperei a resposta dele, mas ele apenas acenou com a cabeça e se retirou, olhei para minha arma pra ver se ela estava travada e a guardei no coldre.

Procurei meu canivete e coloquei em meu cinto, fiquei olhando para o arco e flecha, em uma luta interna entre leva-lo ou não.

– Leve. – Uma voz surgiu e eu dei um salto, por susto, era apenas Rick. – Caso você precise matar algum walker a distância sem chamar atenção.

– Obrigada, você não deveria andar de um lado para o outro, está muito machucado

– Eu sei me cuidar. – Ele falou com um sorriso e se afastou, subindo as escadas.

Passei a aljava e o arco pelo meu corpo e pousei no ombro. Me aproximei de Michonne, que analisava sua katana.

– Sua arma é muito legal. – Comentei.

– Você gosta de katanas?

– Acho elas legais, sempre tive quedas por Samurais. – Michonne sorriu e me analisou, eu me senti encolher, era como estar em uma entrevista de emprego, ou entrando para um grupo legal da escola.

– Sabe usar uma?

– Não.

– Quer aprender? – Olhei para ela pensativamente, e abri um sorriso e assenti.


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