Still love the flower we saw that summer escrita por Bia Chan


Capítulo 4
Menma!




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Jintan POV

Depois de minha conversa com o Yukiatsu, Poppo nos chamou para dentro da Base. Assim que entrei Tsuruko e Anaru pararam de conversar. Provavelmente falavam daquele beijo... acidental.

Poppo: Bom pessoal, já temos todas as coisas que precisamos para invocar o espirito da Menma. Podemos invoca-la amanhã ás cinco horas. O que vocês acham?

Jintan: Pode ser! – Não pode não. Eu ainda não estou preparado!

Poppo: Bom, mas tem um pequeno detalhe que esqueci de contar para vocês... A Menma precisa de energia vital para permanecer neste mundo. Como ela não está mais viva, vai ter que tirar essa energia vital de outro lugar.

Yukiatsu: E?

Poppo: Ela vai consumir a nossa energia vital.

Anaru: E isso significa?...

Poppo: Significa que vamos nos cansar mais rápido do que o normal quando ela estiver conosco. Na data de sua morte, que é no final do verão, vamos estar esgotados. Quando chegar a hora de sua partida, teremos que tomar cuidado para... não ir junto com ela.

Jintan: Então ela pode sugar completamente nossa energia vital, no final do verão e nos matar?

Poppo: É isso aí. – Nossa que ótimo.

Todos ficaram em silêncio, pensativos.

Jintan: Então, amanhã ás cinco?

Poppo: Sim. Lá no templo.

Yukiatsu: OK.

Poppo: Amanhã vou dizer o que cada um deverá fazer durante a invocação.

Quando estávamos de saída, uma forte chuva começou. Anaru e Tsuruko corriam para proteger seus cabelos escovados da chuva. Principalmente Anaru.

Yukiatsu: Você vai ficar parado aí?

Jintan: Acho que vou esperar a chuva passar.

Yukiatsu: Não é isso que eu estou querendo dizer. Ah, fique esperto e me observe.

Yukiatsu correu atrás da Tsuruko, tirou seu casaco e a cobriu.

Yukiatsu: Eu te levo até em casa. Não quero que você fique resfriada.

Tsuruko: O-obrigada! – Yukiatsu, seu espertinho.

Ele deu uma piscada para mim e eu logo entendi a mensagem. Fui atrás da Anaru.

Jintan: Espere Anaru! Eu vou com você.

Anaru: N-não precisa. Obrigada! Não tem o menor sentido você me acompanhar depois daquilo.

Jintan: Cala a boca! Para de ser durona! Eu vou te acompanhar sim!

Anaru: Não tem jeito não é? – Não.

Eu ri para ela e ela corou, como sempre. Fomos até a casa dela sem falar nada. Estávamos ensopados! Mas eu não me importava nem um pouco. Se aquele beijo foi acidental, precisava me desculpar de alguma forma.

Anaru: Obrigada por me trazer.

Jintan: Não foi nada. Anaru, sobre aquilo que aconteceu lá na Base...

Anaru: Esqueça! Bom, só não se esqueça do que eu te disse. Ou melhor, faça o que quiser! Certo... Tchau.

Jintan: Tchau. Boa noite.

Ela não me ouviu. Saiu correndo e eu fiz o mesmo.

Eu preferia não ter aberto os olhos naquela manhã. Eu estava ansioso. Mas ao mesmo tempo com muito medo. Medo de sofrer de novo, porque, alguma hora a Menma teria que partir.

As horas pareciam não passar. Eu só não sabia definir se isso era algo bom, ou ruim. Quando o relógio marcou quatro horas da tarde, eu já estava no templo, andando de um lado para o outro, impacientemente.

Então, fiquei uma hora inteira sentado na porta do templo. Pensando na Menma.

Me lembrei de uma conversa que tive com ela quando éramos crianças. Ela disse que era como um Pupito, um Nokemon que só aparece em algumas vezes. Ela disse, que Pupito significava estrangeiro, que não faz parte. Ela disse que as pessoas não gostavam muito dela, que achavam ela estranha. Mas, eu disse que ela fazia parte dos Super Protetores da Paz.

Ainda me lembrava de como ela ficou feliz quando eu disse aquilo. Ela disse:

A Menma sempre, sempre será membro dos Super Protetores da Paz!

Assim que o pessoal apareceu, acordei de meus devaneios.

Poppo: Você já está aqui Jintan? Claro, você deve ter ficado ansioso. – Bingo!

Jintan: Não, eu só não queria me atrasar.

Poppo: Trouxe as 4 velas?

Jintan: Claro.

Poppo: Bom, então vamos começar!

Entramos no templo e formamos um circulo em frente a um grande sino.

Poppo: Certo. Sentem-se.

Colocamos a tigela grande no centro do circulo e enchemos ela de água. Em seguida, colocamos as pétalas de rosa na tigela, junto com a água. Acendemos as velas e as colocamos não chão. Poppo então colocou o diário da Menma aberto, com uma caneta, ao lado da tigela.

Poppo: OK. Vamos nos dar as mãos e repetir o que eu disser.

Poppo: Oh espíritos da luz! Viemos hoje lhes fazer um pedido.

Todos: Oh espíritos da luz! Viemos hoje lhes fazer um pedido.

Poppo: Desejamos falar com Honma Meiko!

Todos: Desejamos falar com Honma Meiko!

Poppo: Yukiatsu vá tocar o sino. A cada batida do sino, todos devemos dizer: Menma apareça!

Todos: Certo!

Yukiatsu começou a bater o sino e nós repetíamos a frase toda vez que ele tocava.

Todos: Menma apareça! Menma apareça!

Falávamos a frase repetidas vezes mas nada acontecia.

Jintan: Por que não está dando certo?

Poppo: Vamos continuar tentando!

Poppo: Não desistam! Peçam com mais força!

Menma POV

Uma grande luz surgiu na frente dos meus olhos, me cegando. O que era aquilo?

De repente comecei a ouvir ruídos. Foram ficando mais próximos, eram vozes. Vozes...

Sim. Vozes do Yukiatsu, da Tsuruko, do Poppo, da Anaru, e do Jintan! Eles estavam me chamando! Estavam invocando meu espírito!

Então eu os vi. Estavam chorando. Seus olhos fechados. Pareciam sofrer, desesperados.

Todos: Menma! Menma apareça!

Menma: Estou aqui! – Eles não conseguem me ver? Não.

Todos: Menma!

Menma: Estou aqui!

De repente eles abriram os olhos, se virando na minha direção. As lágrimas então se misturaram a sorridos largos.

Todos: Menma! – Eles podiam me ver... e me ouvir.


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