Como não amar Lucy Heartfilia? escrita por Arista


Capítulo 34
Um beijo na madrugada


Notas iniciais do capítulo

OLÁ PESSOAS DO MEU CORAÇÃO!

Eu sei, eu disse que o capítulo iria sair antes do fim do ano, mas enquanto eu estava feliz da vida escrevendo o notebook desligou (assim, do nada mesmo) e NÃO salvou o arquivo :D E eu quis me matar, por isso fiquei de palhaçada e acabei não escrevendo o capítulo. Maaaas, tomei vergonha na cara e finalmente consegui escrever e terminar o capítulo! Então vamos comemorar, êh!

Quero, como sempre, agradecer aos favoritos e aos comentários, vocês são fodas!

O DIA FINALMENTE ESTÁ CHEGANDO, pra aquele pessoal que está mais do que ansioso para saber quando o Rogue entraria nessa história, bem, ele está chegando! Lembram que eu disse que ele surgiria para atrapalhar um casal que estaria se desenvolvendo? Então....

Boa leitura!

ps: caso tenha alguma coisa errada, por favor me avisem! ;3;Um beijo na madrugada



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/487221/chapter/34

 

(Lucy)

Laxus passava o creme pelas partes queimadas do meu corpo, enquanto eu ficava assistindo televisão. Depois de tanta ardência e tanto choramingo vindo da minha parte, eu decidi que nunca mais irei esquecer o protetor solar. 

— Por que você não me lembro de levar o protetor, idiota? - perguntei, gemendo de dor quando Laxus tocou em uma parte ardida.

— E desde quando eu tenho que tomar conta de você? - ele arqueou uma sobrancelha. - Já é grandinha o suficiente pra deixar de ser trouxa. 

Assim que ele acabou de passar o creme em mim, sentamos no sofá e assistimos um pouco de televisão, obviamente ficávamos discutindo o tempo todo e isso causou algumas briguinhas. Logo Laxus fez nosso jantar - que havia ficado muito bom, inclusive - e depois dividimos a louça. Continuamos a implicar um com o outro, até começar a ficar tarde e o mesmo decidir ir dormir. 

E então restou apenas eu na sala, assistindo "A Princesa e o Sapo" e cantando as músicas do filme como uma criança cantaria. Meu celular apitou e não demorei muito para ver que era uma mensagem de Natsu.

"Oi, Luce. Está fazendo alguma coisa? Ou está dormindo? Se estiver acordada, toparia ir comigo a um lugar? Prometo que não será nada assustador kk'"

Sorri ao ler a mensagem e tratei de responde-la.

"Passe aqui em cinco minutos"

Fui até meu quarto sem fazer barulho para não acordar Laxus e troquei de roupa rapidamente, peguei um casaco para o caso que ficasse frio e voltei para a sala. O celular apitou avisando que havia chegado uma nova mensagem, não precisei nem desbloquear a tela para saber que o Pinkie Pie estava me esperando na porta de casa. Desliguei a televisão e apaguei as luzes, saindo silenciosamente de casa. 

Assim que tranquei a porta pude ver o rosado com um belo sorriso no rosto me esperando. Sorri de volta, chegando perto dele e dando um soco de leve em seu braço. 

— E a onde vamos a essa hora da madrugada? - perguntei curiosa. Era meia-noite e meia e não há muitos lugares abertos. 

— Quero te mostrar um lugar que eu gosto. - respondeu, enquanto começava a andar e eu o seguia sem fazer a mínima ideia de para onde estávamos indo. 

— Um lugar que gosta? Por acaso existe alguma lanchonete aberta a essa hora? - Natsu riu do meu comentário e continuou a andar sem me responder. 

Continuamos a caminhar pela rua em silêncio, ele parecia decidido a não me contar a onde iria me levar e eu já havia desistido de tentar descobrir. Algumas ruas depois, Natsu para em frente a um galpão sem nenhuma iluminação, bem parecido com aqueles dos filmes de terror. Engoli o seco. Apesar de saber que ele nunca faria algo de mal comigo, vê-lo entrar num galpão me deu um certo arrepio. 

— Ei, você não vai vir? - ele perguntou, segurando a porta e olhando para mim. 

— Você não vai me matar e esconder meu corpo aqui, não é? - soltei uma risada receosa, olhando desconfiada para ele. 

— O que diabos você está pensando de mim? - ele riu. - Prometo que não vou te matar, agora faça o favor de entrar nesse galpão antes que algum bêbado apareça por aqui. 

Não pensei duas vezes antes de entrar naquele galpão. O lugar estava bastante escuro, apenas a luz da lua iluminava aquele lugar. Escutei alguns passos, logo em seguida as luzes foram acessas e como num passar de mágica todo o meu receio desapareceu. Aquele não era um simples galpão, era um circo! 

— Eu não acredito! - comentei, surpresa. - Como você tem acesso a esse lugar? - Natsu riu, dando alguns passos e seguindo até a máquina de algodão doce. 

— Quando eu era mais novo decidi arrumar um "emprego" para conseguir comprar alguns doces. - deu os ombros. - E então eu conheci esse circo e trabalhei aqui por um tempo, era realmente divertido vender pipoca e observar o show. Apesar de ter trabalhado apenas por dois meses, o meu chefe gostou de mim e me deixar vir aqui de vez em quando. 

— Aquilo é uma corda bamba? - comentei, completamente animada. 

Ele veio atrás de mim, segurando dois algodões doces e vindo em minha direção. Peguei um pedaço e coloquei na boca, observando todo aquele lugar. Não demorou muito para que eu terminasse o algodão doce e decidisse ir olhar mais aquele local. 

Apesar do meu medo de palhaços, sempre achei o circo um lugar magnífico. Olhei para os lados a procura de Natsu e pude vê-lo deitado na rede de segurança embaixo da corda bamba, abri um sorriso indo a onde ele estava. Me joguei em cima dele e a rede balançou fortemente com isso. 

— Por acaso está querendo nos matar? - ele ria, me fazendo rir também. - E então, gostou desse lugar?

— Isso é incrível, esse lugar é maravilhoso. - comentei, dando uma olhada em tudo. - Imagino quantas garotas você trouxe aqui. - ele bagunçou meu cabelo, rindo. 

— Nenhuma, na verdade nunca trouxe alguém aqui, então considere-se especial. - abri um sorriso convencido.

— Então quer dizer que eu sou tão especial assim? - indaguei, olhando para ele. 

Natsu ficou em silêncio por alguns minutos.

— É, pode-se dizer que sim. 

Ficamos naquele lugar por mais algum tempo, até que começou a ficar tarde e decidimos voltar para casa antes que nossos pais ficassem preocupados. O caminho até a minha casa foi tranquilo e ao que parece Laxus nem havia notado minha saída. 

— Essa noite foi a melhor de todas. - comentei, parada na porta de casa. - Muito obrigada por me levar naquele lugar. - sorri. 

— Disponha. - deu os ombros, sorrindo também.

Abri a porta para entrar, porém Natsu segurou meu braço me impedindo de ir. Virei para ele confusa e pude ver seu olhar sério para mim. 

— Lucy, eu realmente preciso fazer isso.. - abri a boca para perguntar sobre o que ele estava falando, porém seus lábios se pressionaram contra os meus. Fiquei em choque no primeiro momento, mas me entreguei ao beijo, aprofundando-o. 

Naquele momento eu senti como se não houvesse nada ao meu redor, era como se fosse apenas nós dois e um sentimento desconhecido que palpitava em nossos corações. Os lábios dele abandonaram os meus, deixando meus lábios com um sentimento de vazio. 

Ele pareceu perceber o que havia feito e arregalou os olhos, parecendo extremamente desesperado. 

— É.. Ahn, me desculpe... Eu... preciso ir. - disse, saindo sem ao menos me dizer tchau. 

Toquei os lábios, sorrindo em seguida. Eu havia adorado o beijo.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Como não amar Lucy Heartfilia?" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.