A New Life in NY ll - We're the lucky ones escrita por Sam


Capítulo 9
Between fights and surprises




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Liz’s POV

Minha cabeça gira e não estou mais cem por cento dentro de mim agora. O whisky começara a fazer efeito há alguns minutos e talvez eu não tenha tanta resistência a álcool como achava que tinha.

O sol ainda não dá pistas de que irá aparecer e Nate e eu continuamos sentados no chão da varanda sem nos importarmos em conversar. Na verdade, acho que desde o quarto gole nós não dissemos nada, nós dois sabemos o quão difícil é falar sobre problemas. Então continuamos sentados fazendo nada exceto ignorando nossos problemas para o resto do mundo enquanto os deixamos nos corroer por dentro e sofremos em silencio.

– Como a Blair está? – ele pergunta rompendo a quietude e isso me faz pensar por que ele não estava com ela quando cheguei aqui.

– Ela vai ficar bem. – Respondo confiante.

– Você tem razão – N tenta sorrir, mas sei que algo o incomoda. – Ela é Blair Waldorf, é claro que ela vai ficar bem.

– Há algo de errado?

– Não... B disse que há algo de errado?

Estreito o olhar para ele:

– O que está acontecendo, Nate?

O observo desviar os olhos e fechá-los com força, sua cabeça também deve estar girando. Ele reluta e hesita em dizer algo, mas acaba por ceder:

– Os meus pais, eles... Bem, eles se casaram com vinte anos. As famílias dos dois eram amigas, eles se conheciam a vida toda e sempre se deram bem. Então um dia eles se apaixonaram e casaram... Você sabe, a vida deles não era difícil, eram de famílias com boa condição financeira, mesmo minha mãe sempre tendo mais dinheiro que o meu pai, mas eles não se importavam e eram jovens e irresponsáveis, não precisavam estudar ou trabalhar.

Ele faz uma pausa deixando o efeito de tontura da bebida passar e continua:

– Só que meu pai acabou falindo toda a herança e começou a viver ás custas da família da minha mãe. Talvez tenha sido aí que minha mãe parou de amá-lo, porque ela viu que ele não se importava, não se importava com a nossa família, não se importava comigo por ter feito algo assim, algo tão imaturo. Nunca acreditei nisso, mas talvez seja verdade...

– Nate, não...

– Não importa, Liz. O ponto é que minha mãe adora a Blair, minha família inteira adora a Blair e eu tenha recebido um certo... – ele parece procurar uma palavra que se encaixe – Um certo incentivo para pedi-la em casamento.

– Você quer dizer dinheiro? Eles estão te oferecendo dinheiro para se casar com ela?

– Eu quero dizer uma vida inteira garantida. Meu avô está me oferecendo uma cobertura em Manhattan, uma casa nos Hamptons e todo o apoio que ele pode conseguir para me iniciar na carreira política, além de um acréscimo à herança em troca de eu casar com ela. Eu vou poder dar a Blair a vida que ela sempre quis.

– Mas não é assim que você quer fazer as coisas, você não quer casar com ela por suborno.

Ele fica quieto e eu continuo:

– E você não quer acabar igual aos seus pais – digo finalmente entendendo.

– E se eu decepcioná-la como meu pai fez com a minha mãe?

– Você nunca faria isso, N.

– Não confie tanto assim em mim. Eu não sou tão confiável.

– Você quer se casar com ela?

– Não com dezenove ou vinte anos. Mas o problema é que acho que a B ouviu minha mãe conversar com a mãe dela sobre um possível pedido de casamento.

Penso por um momento enquanto o encaro.

– Que você não fez – completo depois que as coisas ficam claras em minha cabeça. – É por isso que a bulimia voltou, não é? Ela acha que você não quer pedi-la em casamento porque ela não está boa o suficiente para você.

– Mas não é isso, nunca seria – ele diz balançando a cabeça e me olhando como se implorasse para que eu acreditasse nele, para que alguém, qualquer um, acreditasse nele.

Eu sabia como era ter o mundo em seus ombros e não ter ninguém que entenda o peso daquilo.

– Eu sei, mas ela não sabe. A Blair te ama, Nate, ela faria tudo por você e eu sei que a B pode aparentar ser inatingível, mas eu nunca a vi poupar esforços por quem ela se importa.

– O que eu faço?

Paro um instante com a adrenalina de todas aquelas noticias sendo derrubadas em cima de mim, relaxo meus ombros e volto a olhar para as luzes da cidade através das grades da varanda:

– Acho que eu sou a ultima pessoa que você vai querer pedir conselhos amorosos.

– Achei que você e Chuck estavam voltando a se darem bem.

– Estávamos... Mas eu estraguei tudo como eu sempre faço.

– O que há de errado com nós?

– Já considerou a possibilidade de não sermos seres humanos e por isso não conseguimos nos encaixar e nem termos um relacionamento ou uma família normal?

– Essa é... Uma desculpa surpreendentemente plausível.

– Eu sei.

– Então somos o quê? Algum tipo de aberração criada em laboratório?

– Bom, eu não me lembro de já ter visto uma foto da minha mãe grávida de mim. E você?

Ele começa a gargalhar:

– Agora tudo faz sentido.

–x-

Dan’s POV

"Knock, knock" ouço meu pai bater a porta do meu quarto e continuo mexendo no notebook.

Knock, knock.

Knock, knock...

– Dan... Daniel, eu vou entrar.

Ele ameaça e em seguida abre a porta:

– Precisamos conversar, Dan.

– Não, nós não precisamos.

– Sim, precisamos... Escute, eu sei que você não quer falar sobre isso e que você não quer ouvir nada sobre isso...

– Eu não quero ouvir? – pergunto colocando o computador de lado e me ajeitando na cadeira da cadeira da escrivaninha. – Tem certeza que não é você quem não quer ouvir?

– Do que você está falando?

Reviro os olhos:

– Você sabe por que eu estou tão puto com você? Porque eu não acho que saiba.

– Então me conte.

– É porque faz anos que a mamãe foi embora. Ela te deixou, pai; deixou nossa casa, Jenny e eu. Ela pode até ter voltado para nossas vidas agora, querer se reaproximar da Jenny ou de mim e querer voltar a vender as merdas dos quadros dela na sua galeria de arte, mas ela seguiu em frente, ela conheceu outros caras, ela está morando com o novo namorado e provavelmente vai se casar de novo uma hora ou outra, mas você? Você continua preso ao que você e a mamãe tiveram, você não consegue deixar ir. Quando você vai aceitar que ela não vai voltar para casa? Ela nunca vai voltar... Ainda assim você continua deixando duas toalhas no banheiro do seu quarto; você continua colocando a roupa de cama preferida dela; você continua fazendo café da manhã para quatro pessoas quando somos apenas três; você manteve a Lily em segredo porque você se sente traindo alguém e você se ilude achando que isso magoaria a mim. Adivinhe só, pai, você não está traindo ou magoando ninguém, porque você não tem ninguém para se importar. Jenny está mais preocupada com que roupa ela irá vestir amanhã para ir à escola do que com quem você está transando. E eu? Meu Deus, seja quem for que você arranje, eu automaticamente gostarei dela, mesmo que seja a mãe da minha namorada e mesmo que a ideia de você dormir com a mãe da minha namorada seja doentio, tudo bem. Mas o ponto é que se eu estou bravo com você é porque eu não quero que você use Lily como uma substituta para a mamãe, para que você tenha alguém para usar aquela toalha, alguém para estar lá quando você acordar só por doer demais mamãe não estar deitada ao seu lado, alguém para comer panquecas no café da manhã para preencher o lugar vazio na mesa. Então eu estou falando sério agora: se for para isso que a Lily serve, eu preciso que você termine seja lá o que vocês dois tenham ainda hoje.

–x–

Liz's POV

Pego um taxi até em casa e os raios de sol da manhã que atravessam o vidro do carro só fazem minha cabeça doer mais e meus olhos arderem. Fuço minha bolsa atrás de um par de óculos de sol até encontrá–los, sempre deixo um com lentes que cobrem metade do meu rosto comigo, nunca se sabe quando vai precisar esconder os olhos vermelhos, as olheiras profundas e o rímel manchando.

O motorista estaciona e vejo James e o porteiro carregando malas para dentro do prédio e... Não. Por favor, não. Não hoje.

– Senhorita? O endereço é este aqui mesmo?

Volto a olhar para o motorista e assinto. Pego algumas notas da carteira e dou para ele antes de sair.

– James, não era só semana que vem? – pergunto quando entro no prédio

– Não, era hoje – ele responde. – Sua mãe disse que voltaria hoje.

Respiro fundo, não podia haver pior hora para ela voltar da lua de mel.

James continua parado segurando uma mala de mão enquanto me analisa:

– A senhorita está bem?

– O que você acha? – pergunto tirando os óculos.

Ele faz uma careta.

– Noite difícil?

Concordo com a cabeça.

Respiro fundo outra vez e caminho até o elevador.

– Srta. Liz?

– Sim, James.

– É melhor colocar os óculos antes de entrar lá.

Olho pra ele já dentro do elevador e sorrio:

– Agora me diga algo que eu não saiba.

Quando saio para o apartamento posso vê–la na sala logo a frente, a mulher de olhos brilhantes e com mãos inquietas.

Ela está feliz, talvez mais feliz do que eu jamais vira. Avisto Julian ao seu lado e ele exala a mesma sensação que ela.

Mamãe se separa de seu mais novo marido e vem até mim, me abraça, me beija com seu batom vinho e me de respirar direito por um bom tempo quando me sufoca com seu casaco peludo. Está tão europeia, penso em voz alta e isso a faz sorrir mais ainda.

E depois de algumas formalidades familiares e frases como "Milão é magnífica", sem nenhum aviso ela me joga uma bomba com a mesma naturalidade com que alguém diz bom dia.

– Filha, vamos nos mudar.

– Mudar de apartamento? – pergunto toda inocente.

– Não seja boba. Vamos nos mudar para Londres.

Qualquer expressão em meu rosto se desfaz.

– Por quê? – balbucio em meio de mil pensamentos. – O que tem lá?

– Palitos de peixe – Julian brinca, o que faz minha mãe rir e eu dar um soco nele mentalmente.

– Enquanto estávamos na lua de mel conhecemos o CEO da Burberry, ele nos levou para esse restaurante incrível no interior da Espanha e me propôs uma parceria entre a Redford's e a Burberry. Liz, a Burberry! Você sabe que eles nunca fazem nenhum tipo de parceria com outras marcas, mas eles querem a Redford's. O quão incrível isso é? Claro, nós não vamos ficar em Londres para sempre, provavelmente só um ano, mas quem sabe? Eles querem fazer coleções para serem lançadas do fim de 2016 até a metade de 2017, então não será um processo rápido, só que sem dúvidas será uma experiência única na vida.

– Você não poderia trabalhar com eles daqui de Nova York?

– Não é a mesma coisa, você sabe disso. Todo o processo criativo não seria tão criativo via internet, meu amor. Você não está animada?

Não!

– Claro que estou animada por você, mãe. Como poderia não estar? – teoricamente eu não menti.

Ela suaviza a expressão animada em seu rosto e me analisa por um instante:

– O que foi?

– Nada – agora não teve como não mentir.

– Liz.

Mudar para a Inglaterra? Eu nem cheguei direito em Nova York e já querem que eu vá embora? Mudar para a Inglaterra... Isso é sequer uma opção? Porque não deveria ser... Inglaterra. Inglaterra. Inglaterra... Inglaterra? Meu Deus.

Ela continua parada esperando um a resposta. Minto? Não deveria mentir. Não se mente sobre essas coisas.

– Mãe, eu... Eu meio que não quero ir.

– O que?

– Não me faça repetir, já foi ruim o suficiente dizer isso uma única vez.

– Mas, Liz... – eu sei que a magoei. – É a nossa marca, é uma chance que só aparece uma vez na vida.

– Eu sei.

– É por causa da faculdade? Porque nós podemos trancar a sua matrícula ou podemos encontrar outra universidade em Londres, você escolhe. Agora imagine esse ano lá trabalhando comigo e com toda a equipe da Burberry, ajudando a criar as novas coleções... Não seria incrível?

– Seria. Eu sei que seria.

– Então vamos!

– Mãe...

– Diga–me por que não? Nós sempre sonhamos com isso, não é? Trabalharmos juntas. E além disso, a Burberry também quer você no projeto, filha. Eu falei sobre você para o CEO, o quanto você é talentosa, como você tem um gosto inacreditável para moda e ele acompanha você nos redes sociais, ele sabe disso e você ainda não sabe da melhor parte: você seria o rosto oficial da parceria entre eles e a Redford's.

– Mas nós podemos trabalhar juntas a qualquer hora.

– Liz, para que esperar? Quer saber, talvez tudo isso seja muita informação para se processar, vá para o seu quarto, tome um banho quente e descanse para tirar essas olheiras, depois nós conversamos.

–x–

Megan's POV

Largo o celular quando ouço a porta do apartamento de abrir e respiro fundo. Respiro fundo uma vez. Duas vezes. Três vezes. Deixo o ar tomar conta dos meus pulmões e o seguro ali por alguns instantes até começar a soltá-lo aos poucos. Fazer isso geralmente me acalma, mas não está fazendo nenhum efeito desta vez.

Mesmo quando Philip entra na sala onde estou continuo respirando fundo sem que ele perceba, é uma respiração leve e silenciosa que posso fazer a qualquer momento e em qualquer lugar quando meu coração está disparado e meu sangue fervendo.

Não vamos gritar hoje. Não vamos brigar hoje.

– Como foi o seu dia? - pergunto por fim.

– Não quero falar sobre isso.

Você nunca quer.

– Então vamos falar sobre qualquer outra coisa, você escolhe os tópicos hoje e, talvez, possamos pedir o jantar no seu restaurante preferido e abrir a garrafa de vinho que eu comprei mais cedo. – Digo tentando parecer o mais casual possível.

E isso faz sorrir, um sorriso pequeno, daquele tipo em que apenas se inclina os lábios e não se mostra os dentes. Não era uma reação tão boa quanto eu queria, mas já era suficiente.

– E talvez mais tarde nós possamos fazer pipoca e assistir a reprise de um filme antigo na TV – Philip propõe e sorrio concordando.

O analiso por um momento... Ele parece contente ou, pelo menos, mais relaxado.

Talvez eu consiga fazer isso, consiga aprender a lidar com essa nova fase da vida dele – da nossa vida – em que o pai dele sempre estará presente e fazendo Philip infeliz com um trabalho que ele odeia.

Sei que deveria dizer para Phil se demitir e que nós podemos nos virar sozinhos, mas eu também sei que isso não o faria feliz. Não o faria feliz brigar com o pai, principalmente agora que o Sr. Collins está velho e debilitado.

Certas coisas na vida precisam partir de dentro de nós, ninguém mais pode decidir em nosso lugar. E a minha decisão é apoiar quem eu amo, mesmo que não seja nenhum pouco fácil.

–x–

Liz's POV

Não durmo esta noite, apenas fico perambulando de um lado para o outro enquanto converso com Michael, uma hora por mensagem outra por ligações para tentar me distrair dos pensamentos sobre a Inglaterra e me concentrando no dia de hoje: inauguração do Red Reign.

Mensagens – on

Michael: Ainda está aí?

Liz: Sim. Achei que você tinha ido dormir.

Michael: Não consigo dormir. Você vai precisar me aguentar o dia todo agora.

Liz: Vou ao aeroporto buscar todo mundo em uma hora, por que você não vem tomar café da manhã aqui? Prometo que a comida da Anne é boa e ainda teremos doces do Landurée.

Michael: Macarrons do Landurée?

Liz: Muitos macarrons do Landurée.

Michael: Então eu vou.

Liz: Só pensa em comida...

Michael: Deve ser genético, não é mesmo, irmãzinha?

Liz: Idiota.

Off

Desço as escadas enrolada em um enorme casaco cinza de lã e caminho até a cozinha, Anne está pegando algo da geladeira e levando até uma parte do balcão perto do fogão.

– Está acordada? – ela me pergunta sem nem olhar para mim.

Anne e seu sensor "Redford por perto".

– Não consigo dormir – respondo

– É um grande dia hoje – ela comenta enquanto remexe em uma gaveta.

– Sim, hoje é um grande dia – concordo pensando que teria que ver Chuck naquela noite.

– Está tudo bem? Você parece distante. – Ela finalmente para tudo o que está fazendo e olha para mim.

– Está – minto.

– Tem certeza?

– Não é nada que você precise se preocupar.

– Estou constantemente preocupada, a senhorita sabe disso.

– Sei, mas não há necessidade.

Ela me analisa por mais alguns segundos e volta a fazer o que estava fazendo.

– Obrigada por fazer tudo isso. Cozinhar para nós de madrugada.

– Querida, eu mal tenho o que fazer o dia inteiro, você e sua mãe vivem fora de casa, almoçam fora e sempre pedem jantar em algum restaurante ou pizzaria. Não é trabalho nenhum fazer um café da manhã, de verdade. Até me sinto mal ter um cheque assinado todo mês quando não faço praticamente nada todos os dias.

– Ainda assim, Anne, obrigada. Três horas da manhã não é seu horário de trabalho.

– E nem é hora de você estar aqui acordada, vai acabar ficando com olheiras.

Dou de ombros:

– Não há tempo para dormir hoje... E o James?

– Já está a caminho, ele deve chegar aqui em uns quinze minutos.

– Não estou perguntando quando ele vai chegar. Quero saber como vocês dois estão? E a vida de quase casados?

– Estamos bem e... É bom estar noiva, saber que tem alguém esperando por você, alguém que te entende, te conhece e ainda assim te ama.

Sorrio feliz pelos dois. Então ela para de falar, olha o relógio e me joga um pedaço de morango que acerta minha testa:

– Ai – reclamo.

– Você vai se atrasar! Vá buscar seus primos no aeroporto logo.

–x–

Coloco meus fones em um volume quase ensurdecedor e me afundo no banco do carro. A cidade ainda não amanhecera e o escuro me conforta um pouco.

Inglaterra.

Assisto Manhattan pela janela ao meu lado: cinza, barulhenta, iluminada. Alguma parte de mim está disposta a deixar a ilha mais uma vez? E se mais uma vez eu deixá–la, ela seria capaz de me aceitar de volta? Abandonar alguém tantas vezes, no fim ainda haverá perdão?

Olhando o borrão que a rua se torna de dentro do carro, começo a me perguntar algumas coisas... Eu quero ir embora? Acho que não. Voltar foi difícil, não foi? Então não seria mais fácil simplesmente abandonar tudo? Seria. E se o fizesse, iria doer, mas não tanto quanto continuar na bagunça em que estou, certo? Certo. Perder todos os tipos de relacionamentos com quem tenho aqui seria mais prático do que reatá–los, não é?

E as perguntas mais cruéis chegam: e o quanto ao meu futuro? Eu vou simplesmente perder uma oportunidade dessas? Como eu poderia quando eu sei que nunca vou me perdoar por isso? Talvez não seja a hora de pensar em mim e apenas em mim? Correr atrás de realizações não pode ser tão errado assim, não é?

Mas como eu posso decidir o que é mais importante?

A carreira precisa vir antes das pessoas?

Então, me pergunto mais uma vez: eu quero ir embora? E a resposta continua sendo não, mesmo eu não tendo chegado a nenhuma conclusão do por que.


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Notas finais do capítulo

Obrigada por ler! Aguardando sua opinião.
xx, Sam.



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