Frustrada escrita por Tatiana
Notas iniciais do capítulo
Agradeço aos reviews, isso está me incentivando muito a escrever. Espero que um dia vocês possam gostar tanto dessa fic que possam recomendar ou favoritar. Se fizer os dois não me importo não kkkk
— Olha, nos encontramos de novo!
Téss. Ela me olhou com cara de nojo, dá uma raiva sabe, dessas patricinhas que acham que pode tudo com todos. Seguindo o conselho de Hannah, pra não criar problemas...
— Licença.
— Espera mais um pouquinho. Vamos nos conhecer melhor.
— Estou bem, preciso ir.
— Não vai não.
Tessália me puxou fazendo com que eu esbarrasse em um garoto com suco de uva. Ah droga, o suco poderia ter caído em mim, mas não, tinha que cair nela. O pior foi o gritinho dela. Então Julie se manifestou pela amiga.
— O que você fez...
Antes que ela terminasse a frase eu comecei a rir, porra uma é histérica e a outra tem voz de hiena. Só falta a Sonya ter um atributo assim também.
— Está rindo do que?
Disse Téss, bem estressadinha, sua roupa de patricinha estava toda manchada de suco. E sua cara estava pior, o cabelo dela se desmanchou e ficou todo armado, sua cara ficou grudenta misturando com sua maquiagem mas o pior foi o cheiro. Argh, ela estava fedendo.
— De nada.
Disse ainda continuando rindo, mas passando a mão no nariz disfarçadamente pra elas não perceberem, o cheiro estava horrível. (Tessália)
Peguei, olhei bem pra cara dela, soltei meu braço e sai andando enquanto ela bufava. Só depois percebi que assinei minha sentença de morte. E agora?
Chegando ao ginásio encontrei Hannah sentada perto da arquibancada.
— Tá melhor? Parece pálida!
Eu não podia contar a ela que tinha visto um fantasma e depois rir da cara da Téss. Quer dizer, da Téss eu vou contar.
— Saindo do banheiro, acho que me matei socialmente...
— Como assim?
— Encontrei a Téss, na tentativa de sair de perto eu esbarrei em um cara que jogou acidentalmente suco de uva nela que ficou com a cara toda borrada e grudenta por causa da make e ri da cara dela e do fedor que ela estava. Depois disso dei as costas pra ela.
— VOCÊ O QUE??
— Foi tipo reflexo, só depois percebi o que tinha feito.
Estava tudo quieto até que começou a esfriar. Eu estava passando a mão sobre os braços e Hannah também. Mas aquilo foi ficando estranhamente reconhecível.
— Ai meu Deus, de novo não!
Me arrepiei toda com esse vento frio de novo. Hanna também estava sentindo.
— Vamos sair daqui.
Disse puxando seu braço em direção a saída. As portas se fecharam mas mesmo assim continuei puxando-a.
— O que está acontecendo?
— Vem.
No início achei ser o fantasma, mas não era. O que era isso? Porra véi, Hannah desmaiou.
— Ah, agora essa.
Ele estava com um terno, e seus olhos, também eram amarelos. Foi se aproximando, cada vez mais de mim. Eu, com Hannah no meu colo comecei a puxá-la, tropeçando e caindo. Ele se agachou perto de nós, tocou meu rosto e tudo ficou escuro.
Pov. Hannah
—Ela está acordando.
Ouvi a voz inconfundível do nosso diretor Campbell.
— Onde estou?
— Está na enfermaria querida.
Uma voz doce respondeu para mim. Eu olhei ao redor e cada rosto curioso me olhava, inclusive a da enfermeira. Estavam lá, o diretor, um cara que não reconheci e a enfermeira.
— Cadê a Janett?
— Ela estava com você?
Foi a vez do diretor novamente me responder. Comecei me lembrar de um pouco, mas minha cabeça estava latejando. Devo ter feito uma careta desagradável pois a enfermeira me trouxe uma aspirina.
— Obrigada.
Agradeci. E assim o desespero tomou conta. E como se fosse automático, comecei a soltar tudo.
— Ah, aquele cara, ele, ele nos trancou, ele levou ela, eu vi, ele estava de terno e nos perseguindo e ai eu acordei aqui.
— Do que está falando?
— O cara no ginásio, ele levou Janett.
— Como assim ginásio? Encontramos você no banheiro feminino.
— O que? Não, não, estávamos no ginásio, eu me lembro, uma hora estávamos bem e na outra....
Não notei que estava também falando com os braços quando o diretor segurou-os e disse que tudo iria ficar bem. Ouvi cochichando com o cara dizendo que devo ter batido a cabeça.
Pov. Off
Pov. Janett
Acordei em um quarto escuro, sujo, e se não bastasse o suco de uva na Téss, aqui também estava fedendo. Argh, isso fede mais que a Téss. Estava amarrada a correntes, sentada no chão, pude notar que tinha janelas, mas bem altas, que não conseguiria alcançar.
— Ah, conseguiria sim, por isso está presa.
Era ele, o cara do ginásio, era ele!
— E sim, consigo ler seus pensamentos antes que eu diga mais algo sobre o que está pensando e me faça essa pergunta idiota.
— O que você quer?
Disse tentando me soltar daquelas correntes.
— Não vai conseguir. É a prova de Janett.
Disse ele fazendo uma cara de idiota e voz tom ironia. Eu estava com medo, sozinha e quem era aquele cara. O que ele queria comigo e porque estava fazendo isso.
— Vamos, tenho que te levar... ao chefe.
Ele disse enquanto roçava seu rosto no meu. Cuspi na cara dele.
— Hum, atrevida, adoro.
Ele me soltou e eu sai correndo mas não tão rápido. Olhando para trás não vendo ele, eu parei de correr, mas quando olho pra frente ele está lá. Que velocidade inumana foi essa? O que ele era? Antes que eu pudesse novamente respirar ele me agarrou pela cintura e me deu um beijo forçadamente, e ai tudo ficou escuro. De novo.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Gostou? Quer mais? Incentive a autora :3 Mande reviews, sinais de fumaça, recomendações, favoritem :3 vou amar *--*