Nave 3000 escrita por Diana Vormund


Capítulo 7
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Obrigada a todos os que estão lendo e comentando :D comentem favoritem e indiquem!! pf amo vcs



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Entrei no apartamento do de John e logo vi o homem que estava sentado na poltrona de olhos fechados, o lugar estava escuro e o homem parecia ter 50 anos, rosto cansado, rugas e manchas no rosto.

– Eles conseguiram acalmá-lo – ele pareceu aliviado, mas ainda preocupado

– Ele esta se recuperando de um stress pós traumático –

– E por que você me trouxe aqui? Não podia ter me falado lá? –

– Ele queria falar com você –

O homem nem se mexia se estivesse vivo bom

– Mas ele esta dormindo! - sussurrei um pouco mais alto, o senhor Connor abriu os grandes olhos azuis arredondados que brilhavam com a pouca luz do ambiente

– Eu não estou dormindo –

A voz dele era grave e profunda, mas estava carregada devido aos medicamentos que lhe foram administrados

– Eu queria falar com você – ele continuou – a pequena menina de olhos loiros precisa saber a verdade –

John enrijeceu e eu também aquele homem estava seriamente louco

– O que o senhor quer dizer com isso?

Ele abaixou a cabeça e começou a recitar algo:

– Ser ou não ser, eis a questão. O que é mais nobre para a mente sofrer... - Ele fez uma pausa e se reclinou mais para frente – O pesar do coração e os inúmeros naturais conflitos... -

Connor se levantou, abriu seus grandes olhos azuis e disse com ênfase:

– Da carne herdados – Depois disso o homem tombou para trás no sofá e começou a dormir com uma pedra.

– O que foi isso John? – perguntei apavorada

– Ignore tudo o que ele disse, eu acho que ele passou por algum choque na viagem. Eu não sei bem –

Era impossível esquecer as palavras daquele homem porque parecia que eu já tinha ouvido em algum lugar. Nós saímos daquele apartamento deixando o pai de John descansando, quando chegamos perto das escadas John disse:

– Ele me pediu desculpas não sei porque, depois pedia para que eu chamasse Beatriz. Eu não sabia quem era então chamei você-

– Como assim? – Perguntei descrente – O seu pai louco pede para você chamar uma garota com o nome um nome qualquer e você me chama?

– Eu tinha que acalmá-lo – John tentou se justificar

– Aí você me usa para isso?-

– Não foi minha intenção, desculpa-

– Acho melhor você ir cuidar do seu pai, eu vou sair um pouco- disse fria

– Vai sozinha?- Ele perguntou preocupado

– Sim, preciso pensar-

– Estar bem – John deu meia volta cabisbaixo e eu desci os 8 lances de escada para chegar à Rua

Meu comunicador tocou, era Mike, eu atendi.

– Oi-

– Oi Dih, desculpa não vou poder te levar para a lanchonete com os outros hoje não-

– Esta bem Mike, obrigada-

– É que eu vou ter aulas de nanorrobótica. Não tem problema mesmo?-

– Não – tentei sorrir enquanto falava para parecer convincente.

– Então vou indo Diana, tchau –

– Tchau Mike – desliguei a ligação

Depois de tomar um sorvete de flocos na sorveteria da cidade servido ‘’no capricho’’ por um robô comercial, que me custou dois denários das minhas economias da mesada. Fui para costa entre o porto dos Deméter e os dos Héracles e encontrei Lia e Suzana que jogava algo sobre a areia

– Oi gente- saudei quando cheguei perto

A costa não estava muito cheia naquele momento e o Sol 3000brilhava quase em seu pico, deveriam ser quase 15:00 hrs. Lia estava com uma traça loira que lhe chegava até o centro das costas, um short- saia branca e uma blusa rosa que combinava com seus chinelos, já Suzana prendera os volumosos cabelos cor de ferrugem em um pequeno rabo de cavalo na nuca, usava uma bermuda azul escuro com uma blusa branca e estava descalça.

– Oi! – As duas responderam em uníssono parando de bater na bolinha com as raquetes que tinham nas mãos.

– O que vocês estão fazendo! – perguntei

– Meus pais e os pais de Suzana vieram passar o dia na costa para descansar, aparentemente eles dever dormir em um dos hotéis perto dos portos. Então achamos que seria legal ficar jogando frescoball – Lia respondeu alegre

– O que é isso? – perguntei

– É tipo um tênis de praia baixinha, meus pais trouxeram as raquetes e as bolinhas da Terra. É só rebater que o jogo continua. Suzana falou enquanto ela fazia um saque para Lia .

Quando Suzana perdeu, Lia me chamou para jogar e eu é claro, não recusei, nos divertimos até que Lia reclamou:

– Estou com fome-

– Ah Lia você sempre esta com fome- Suzana brincou

– Mas eu trouxe o almoço – Lia sorriu e saiu correndo para pegar uma bolsa térmica que estava junto aos seus pertences.

– Quem quer omelete de macarrão?- Fez uma dancinha enquanto abria um recipiente

– Eca! De onde você tirou isso Lia?- Suzana reclamou

– Ficou gostoso, eu botei bastante queijo-

Eu peguei um pedaço que Lia me ofereceu em um guardanapo, não se comparava a uma lasanha, mas era bem parecido

– É, até que ficou bom – Suzana admitiu

Enquanto elas guardavam o que tinha sobrado, o comunicador de Suzana emitiu um bip, ela olhou e disse:

– Gente o pessoal vai passar a noite aqui de novo, acho que o Mike não pode vir, mas a ida a lanchonete foi cancelada-

– E o Alex vem? – Lia perguntou esperançosa

– Tenho cara de bola de cristal Lia?- Suzana respondeu ríspida

–Então vamos para casa nos arrumarmos e voltamos que tal- sugeri tentando amenizar

–Ok – Lia concordou – As 20:00 hrs na costa Héracles- Berrington-

– Esta bem, tchau meninas-

– Tchau Dih -

Nos despedimos e voltamos para nossas casas, dessa vez eu iria avisar para minha mãe e tentar trazer John e Nero também.


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Notas finais do capítulo

Me perdoem pelos erros gramaticais e comentem!!
Próximo provável que seja terça.
Quero agradecer á minha amiga carol que esta digitando para mim.... sem ela minha historia não seria possível.... e agradecer muito ao pessoal que esta comentando (lucas, Jessie e Pedro) principalmente aos amigos queridos.... beijos e meu sincero valew!



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