Sirius Black - My Brother Stupid Best Friend escrita por Debbie Belikov Malfoy


Capítulo 14
14º


Notas iniciais do capítulo

Olá amores, muito obrigada pelos comentários. Espero que gostem!!



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Depois de termos ido para a sala o Sev nem se sentou ao meu lado. Ele sabia dos meus sentimentos pelo Sirius e por isso ele deve ter tido essa ideia, se não porque é que ele está com cara de culpado? Okay para ser sincera nem me interessa. Sentei-me no meu lugar de sempre, e esperei que a aula acabasse o mais rápido possível. Assim que acabou segui para a aula que ia ter a seguir, Voo. Como não me ia apetecer fazer nem valeu a pena ir. Já tinha ido a uma aula hoje por isso não queria ir a mais. Peguei nos meus livros e fui andando até as masmorras quando a Em vem atrás de mim.

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– Vamos ter Astronomia a noite outra vez com os Gryffindor. – rosnou ela ao meu lado.

– Astronomia? Desde de quando? – perguntei eu.

– Desde que o diretor mudou os nossos horários. Praticamente agora tudo é com os Gryffindor.

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Ela continuou a rosnar para ela própria e seguiu para as masmorras enquanto eu fique parada nas escadas a olhar para ela com as sobrancelhas erguidas a achar que ela era maluca. Desci de novo as escadas mas desta vez com o Reg ao meu lado, ele parou e fez-me parar com ele. Ele olhava-me como se quisesse dizer alguma coisa, mas não tinha a certeza qual era. Ele desceu as escadas mas parou e voltou a ter comigo.

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– Fui eu. – disse ele. – Fui eu que tive a ideia de dizer ao Lord para usarmos o meu irmão.

– Tu o que Reg? – gritei eu.

– Calma. Eu simplesmente disse que tu e ele tinham sentimentos um pelo outro. E se ambos estivessem no mesmo lado que poderiam ficar juntos. Eu sei que foi egoísta mas quero que fiquem juntos. Eu quero que o meu irmão seja feliz. Eu sei que foi estupido…

– Não estás a perceber pois não? Como é que eu vou fazer o teu irmão mudar de lado? Ele é mais fiel ao meu irmão do que ao amor.

– Pois, esqueci-me dessa parte. Mas tens que fazer de tudo. Se ele não ficar do nosso lado ele poderá morrer.

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Dei de ombros e segui em frente para ir para o meu quarto. Ainda sentia dor no meu braço da marca. Respirei fundo quando chegue a cama e deitei tudo no chão e deitei-me na minha querida e confortável cama. Fiquei a pensar no que iria fazer para o trazer para o meu lado, e principalmente o que o Lord e a Bella queriam dizer matar a Marlene enquanto estava na escola. Na hora do jantar com muita preguiça e nada vontade, levantei-me e segui para o salão. Antes de entrar senti alguém a agarrar-me o braço com a marca fazendo-me gritar de dor, quando vi era a Em. Felizmente eu acho que ela não sabe da marca ou do lado em que estou. Ela pediu-me desculpa e largou-me imediatamente. Estava todo o salão a olhar para nós, principalmente o diretor da escola, Albus Dumbledore. Eu não me importava que a Em soubesse da marca, mas não queria era que o Dumbledore soubesse, pois eu sabia que ele me meteria em Azkaban o mais rápido que pudesse. Olhei a volta e o meu olhar prendeu-se no de quem eu não queria. Segui para a minha mesa, depois de ter quebrado o contacto.

Estávamos muito bem a jantar quando as luzes começam a ficar escuras e o salão frio, ainda mais frio do que já estava. Senti na marca a formigar mas não era de dor. Não tinha nada que me preocupar, afinal Hogwarts é uma das instalações do mundo bruxo que é mais segura do que o banco. Olhei para o Reg e deu de ombros porque sentia igualmente a sua marca a formigar. De repente ouvimos algo a explodir a figuras negras a entrar dentro do salão fazendo todos gritar. Agora percebo o que ele queria dizer com aquilo. Reg e eu tentamos sair do salão tal como toda a gente, mas fomos impedidos por um Comensal de olhos cinza, Lucius, não se notava a cara, mas sim os olhos. Ele sorriu para nós e empurrou-nos para o chão.

– Viemos acabar o serviço. – disse uma voz masculina.

– Nem pensem que vão fazer alguma coisa a Marlene. – gritou o meu irmão – Só por cima do meu cadáver.

– Assim seja rapaz. – Sev tapou-me os ouvidos para não ouvir as palavras saídas da boca de Travers.

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Assim que vi o meu irmão caído no chão arrastei-me até ele para ver se ainda respirava, e suspirei quando dei conta que sim. Sorri ao segurar o meu irmão, pois ele ainda estava vivo. Travers conseguiu agarrar Marlene, e iam a dizer as palavras quando alguém o interrompe.

– Expelliarmus! – gritou o Sirius.

– Sua criança insolente! – gritou uma voz feminina que me era conhecida pela Bella- Crucio! – gritou ela fazendo-o cair no chão e a gritar de dor. Fazendo-me fechar os olhos para não o ver assim.

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Viamos duelos a serem travados em todo o salão enquanto eu estava baixada com o meu irmão. Bella ainda torturava o Sirius. Eu com cuidado pousei o meu irmão no chão e a Potter veio logo ter com ele. Peguei na minha varinha e apontei para Bella. Fazendo-a parar de torturar o Sirius, olhou para mim e riu-se como sempre, de maneira doida. Ela mandou em encantamento na minha direção mas foi parado por mim. Os alunos mais novos estavam todos encolhidos num canto quase agarrados uns aos outros.

De repente ouvimos um grito e uma luz verde a sair de uma varinha. Depois de Bella se ter rido de maneira psicótica os Comensais deixaram o que estavam a fazer e saíram do salão ainda destruindo algumas coisas. Suspirei e baixei-me de maneira a ficar ao lado do Sirius, sentindo-o a respirar devagar. Peguei na cabeça dele e meti-a sobre as minhas pernas dizendo para respirar devagar, olhei para o lado e vi a Lily ao lado de um corpo. Sabia que não era o do meu irmão, pois ele também estava ao seu lado. Não era o de Remus porque ele estava igualmente ajoelhado ao lado. Poderia ser o de Peter, mas ele estava em pé a olhar para o lado e a limpar as lagrimas. Dei conta que o que Bella, Lucius e Travers e o resto dos Comensais tinham ido lá fazer. Isto era o que ia acontecer e que não me disseram. Olhei para o Sirius e vi que ele me olhava.

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– Eu disse-te que não tinha nada a ver com isto. – disse sussurrando, fazendo-o fechar os olhos e deixar algumas lagrimas cair – Lamento.

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Pousei-o no chão e segui para as masmorras. Os comensais não entraram sozinhos. Precisavam de ajuda para entrar. Severus estava tão calmo, e não se encontrava no salão nesta altura. Ele tinha sido escolhido para criar uma fenda na proteção de Hogwarts para eles entrarem? Mas ele dizer-me-ia alguma coisa. Não era?


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