Dead escrita por Jay


Capítulo 1
Dead


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal! Bom, eu finalmente tomei coragem pra escrever uma one sobre o que aconteceu naquela noite de 31 de outubro. Foi dificil, por que todas as ones ou histórias que narram a morte de James e Lily me faz chorar, por que eu sou sensível demais em relação quando escrevem a noite da morte de Jily (♥). E bom se fizer alguém chorar não é culpa minha. São da emoção!



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POV Narrador

Dead - Capítulo 1

Ela desceu as escadas apressada, com Harry dopado aos seus braços. Dopar não era o que faria uma mãe, mas é outra coisa quando essa mãe quer a sobrevivência de seu filhos. Entrou discretamente no armário abaixo das escadas, sempre que ninguém a percebesse. Ela se ajoelhou a pequena janelinha para ver o que acontecia lá fora. Colocou as mãos a boca ao perceber a respiração apressada, e Voldemort poderia percebe-lá ali. E James estava ali, cara a cara com Voldemort. Ela sentia uma dor angustiante na barriga. Ele estava sozinho, com ele.

– Ora, ora, ora. Se não é James Potter? - perguntou Voldemort maligno, com a voz fria para James.

– Ora, ora, ora, se não é Voldemort? - mesmo com a vida á um fio, a marotice não deixava ele nunca.

– Muito corajoso de pronunciar meu nome. Coragem é para burros.

– Coragem, é para burros, por que você não a obtém. Algo que lhe falta.

Voldemort estreitou os olhos vermelhos para o Potter.

– Então, cadê a adorável Lily Evans Potter e o consagrado Harry Potter? - perguntou Voldemort

– Você não os pegará! Eles vão fugir. VOCÊ NÃO OS PEGARÁ! - gritou James apontando a varinha para Voldemort.

– Ninguém foge. - Voldemort riu – Todo mundo morre.

– Então deixa eu responder, o velho ditado popular da minha mãe: eles não são todo mundo.

Escorreu uma lágrima pelo rosto de Lily.

– Chega de papo. - disse Voldemort - Dumbledore deve ter te ensinado a duelar...

James engoliu em seco.

– Avada Kedrava! - Voldemort pronunciou e por milímetros James não foi atingido.

– Sim, ele me ensinou a duelar.

– Estupefaça! - Voldemort disse.

Um baque aconteceu, quando o corpo de James foi jogado a estante de livros. James estava tonto, ele se levantou procurando forças. Ele olhou tonto para Voldemort, que como uma cobra, estava pronto para dar o bote.

– Corajoso demais. - disse o vilão, frio.

– Eu sempre vou ser corajoso. - uma lágrima rolou pelos olhos de James. - Desde o inicio da minha vida, até minha morte.

– Avada Kedrava! - anunciou Voldemort.

Eu te amo Harry. Eu sempre vou te amar Lily.

Essas foram as últimas palavras do Potter. O feitiço da morte atingiu em cheio o corpo de James. Que caiu no chão frio, sem esperança, sem força, sem vida. Os olhos dele perderam o brilho.

Um terrível som se produziu quando a cabeça de James bateu no chão, então lentamente os olhos se fecharam. E assim apresentaram ao grifinório, a esperada morte. Agora não era somente uma lágrima que escorria pelo rosto de Lily, eram várias. Sua boca se abriu lentamente para lembrar-se de uma frase que já tinha lido de Shakespeare.

"Os covardes morrem várias vezes antes da sua morte, mas o homem corajoso experimenta a morte apenas uma vez."

E com certeza, o sujeito corajoso dessa frase era James, seu eterno Pontas.

Lily abriu apressadamente a porta do armário debaixo das escadas, e saiu correndo escadas a cima, e chegando a porta do quarto de Harry entrou rapidamente, batendo a porta com força.

– Não fuja de mim, Lilian Evans. Sabe que não vai conseguir! - gritou Voldemort.

Então derrepente a porta se destruiu, e um vulto preto com olhos vermelhos e malignos, entrou no quarto. Lilian colocou Harry no berço beijando sua testa.

– Harry... - disse com a voz cortada, trincando, com medo -, mamãe te ama, papai te ama também!

Os olhos verdes de Harry se arregalaram. Lily jurava que se aquele menino não tivesse seus olhos, e não tivesse saido da sua barriga, James trouxera para casa sua cópia de quando era pequeno. Ela então colocou seu corpo, a frente do berço de Harry o protegendo.

– Por favor... - pediu ela -, Harry não. Tenha piedade!

– Por sorte, a pedido de seu querido amigo, eu terei piedade. - falou a voz fria.

– Amigo? Que amigo? Sirius, Remus, Frank e Alice? – perguntou Lily

– Não... por sorte eles não entraram em meu caminho essa noite. Logo vão. Mas bem, acho que os Longbottom não precisaram desse tratamento em minha presença.

– Você matou, Frank e Alice?

– Eles ganharam um destino bem pior que a morte.

Os olhos de Lily que estavam secando, voltou a se molhar.

– Mas não foi nenhum de seus amigos, Lilian Evans Potter. - disse Voldemort. - Foi Severo Snape.

Snape? Aquele que dizia se seu amigo? Aquele que a chamou de sangue-ruim? O que tentou pedir perdão a ela? Que contou sobre a bendita profecia á Você-Sabe-Quem?

– Escolha, Potter. Morra ou me dê Harry Potter, que pouparei sua vida.

– NUNCA!

– Então não me resta escolha, vou ter que mata-lá!

– Mate-me então. Mas Harry irá viver.

– Ele irá fracassar, assim como James Potter fracassou. Assim como ele morreu.

– NÃO OUSE FALAR DE JAMES NA MINHA FRENTE!– gritou Lily

– Então, você me viu o matando? Irá ganhar o mesmo destino que ele.

Lily chorou pela última vez.

Avada Kedrava!

Pareceu que sua vida inteira passou aos seus olhos. Do momento, que descobriu sua magia. No momento em que conheceu, Dorcas, Marlene e Alice. Do momento que entrou em Hogwarts. Do momento que foi selecionada a Grifinória. Do momento que gritou com James. Do momento que ganhou seu primeiro boletim preenchido de "O" com a exceção de um "A". Do momento em que James Potter a chamou pra sair. Do momento em que James Potter teve seu primeiro não como resposta. Do momento em que foi obrigada a ir ao Baile de Inverno com James Potter. Do momento em que Marlene contou que havia beijado Sirius. Do momento em que Dorcas descobriu que amava Remus. Do momento em que Alice falou que perdeu sua virgindade com Frank. Do momento em que James a beijou e ela quis. Dos momentos de brigas. Dos momentos de felicidade e diversão. Do momento em que finalmente aceitou sair com James. Do momento que descobriu que James não era do jeito que ela pensava. Do momento que ela percebeu que James Potter era o amor de sua vida. Do momento da formatura. Do momento de seu casamento. Dos momentos de luta ao lado da Ordem da Fênix. Do momento do nascimento de Harry. Dos momentos de medo quando descobriram a profecia.

De todos os momentos, felizes ou tristes. Foram momentos que a vida forneceu a ela para ficar marcados. A vida não queria a dar muitas coisas.

Pelo menos agora ela estaria se juntando a Marlene que foi assassinada, a Dorcas que foi sequestrada e assassinada, e de James, o amor de sua vida.

Harry, esse era o assunto que sua mente pensava. Ela nunca mais o veria, mas ela amava aquele garoto. Filho dela com o amor de sua vida. Ela queria ver Harry bem e feliz, indo pra Hogwarts, tendo amigos, casando e tendo seus filhos. Ela não era uma boa mãe. Uma boa mãe veria seu filho crescendo. Mas pelo menos ele tinha Sirius e Remus.

– Eu te amo, filho. – pronunciou pela última vez.

Então o feitiço a atingiu, e ela não sentiu nenhuma dor. Só sentiu seu corpo cair no chão, e sentiu que uma esperança de vida nova viria a ela agora.

Ela reencontraria agora, James. E ficariam juntos. Por que juntos é o melhor.

Ela sentiu uma mão a puxar, outra mão para levantar-lá, e uma mão especial acariciar seus cabelos.

A mão que a puxou era de Marlene, a mão que ajudou a levantar-lá era Dorcas, e a mão que acariciou seus cabelos? Preciso nem dizer que era de James.

Eles estavam a levando para um lugar cheio de alegria e vida nova.

Todos juntos, por que juntos é o que vale a pena.

Ela pode concluir uma coisa:

Morrer é mais rápido que adormecer.

"Para uma mente bem estruturada, a morte é apenas uma aventura seguinte."

Alvo Percival Wulffric Brian Dumbledore


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Notas finais do capítulo

Gostaram e choraram?Mandem reviews.Beijos!