Te Odeio Por Te Amar escrita por TamY, Mazinha


Capítulo 8
Capítulo 08 - "Eu não gosto de você!"


Notas iniciais do capítulo

Oi gatinhas, mais um para vocês....
Boa leitura :D



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# Carlos Daniel narrando #

– Perfeito! - Disse sentando-me em minha cadeira de couro enquanto fazia sinal para que Rodrigo senta-se em minha frente. – O que achou do Sr. Martins? Perguntei observando-o com curiosidade.

– Que ele não me parece nada bem! - Disse Rodrigo me olhando seriamente. – Não sei como ainda o deixam a frente daquela empresa! - Disse pensativo. – em pouco tempo ele vai destruir aquela fabrica e deixar a família sem nada! - Completou me olhando.

– Bom, se ele se autodestruir, melhor para mim! - Disse sorrindo. – Assim será mais fácil comprar sua empresa, falida, mas com a ajuda da minha logo crescerá novamente! - Disse mais animado.

Finalmente o dia começava a melhorar para mim... Rodrigo continuou me olhando em completo silêncio, como sempre se surpreendia com minha frieza em relação ao sofrimento alheio mas isso não era da minha conta, ninguém se preocupou com o meu sofrimento, não via motivos para eu me preocupar.

Rodrigo e eu ainda discutimos mais alguns pontos sobre as ações que tinha acabado de comprar e sendo sócio majoritário logo teria de ir a fábrica Martins ver como as coisas andavam por lá, afinal tenho que cuidar dos meus interesses e mesmo que minhas intenções não fossem interferir no andamento das coisas era bom manter o olho aberto.

As horas se arrastavam, meu humor estava bem melhor no final do expediente sabendo o que me esperava, e como pedi, Victória veio até minha sala quando todos já tinham ido embora, não que precisássemos nos esconder ou algo parecido, éramos adultos e vacinados e Victória já tinha sua fama pela empresa. Nunca me iludi que eu era o único a desfrutar daquele corpo.

– Vamos para sua casa? - Ela me perguntou enquanto seguíamos até o elevador.

– Você quer ir? - Perguntei olhando-a seriamente. – Sabe muito bem que não irá passar a noite lá não é? - Perguntei a olhando e deixando mais uma vez tudo às claras, Victória tinha o sério problema de não saber ouvir o que dizia a ela ou se fazia de surda, e eu apostava na segunda opção.

– Claro eu entendo! - Ela disse dando de ombros.

Claro que estranhei esse fato, ela estava muito conformada em ir lá para casa e ter de ir embora ao meio da noite, mas isso pouco me importava, no momento estava mais interessado em saciar meus desejos.

Seguimos aos beijos até minha casa e Victória, como sempre, chegou sentindo-se dona do lugar. Senti meu desejo diminuir vendo-a ditando ordens a Matilde.

– Venha! - Disse tirando-a de perto da Matilde que a olhava com um olhar de desprezo. – Vamos subir! - Disse puxando-a pela cintura em direção as escadas.

Podia sentir o olhar de reprovação de Matilde enquanto eu subia as escadas com Victória. Providenciei uma garrafa de vinho e virei uns dois copos bem rápido de uma vez só, não me deixaria bêbado, mas me ajudaria a relaxar.

Sentei-me em minha cama enquanto Victória me observava como se eu fosse uma conta bancaria bilionária. Podia ver o brilho em seus olhos.

Ela só estava ali pelo que poderia ter de mim, não por me amar, essa mulher não poderia amar ninguém e eu jamais amaria uma mulher assim. Bom, depois do que vivi, acho que nunca amarei mulher nenhuma. Nem mesmo se eu quisesse. Lutaria com todas as minhas forças contra esses sentimentos que só destruía um homem.

Victória como sempre muito sedutora me provocava usando todas as suas armas...

– Veja o que está jogando fora! - Ela dizia enquanto se insinuava para mim. – Formamos um casal perfeito. - Dizia, mas eu me levantei e a calei com um beijo cheio de luxuria.

– Fica calada! - Disse a ela ao encerrar o beijo enquanto a segurava firme.

Ela me olhou seriamente e eu voltei a beijá-la enquanto a ajudava a se despir, era mais fácil tirar a roupa dela do que a fazer se vestir depois, mas valeria a pena o sacrifício. Rapidamente me livrei das minhas roupas e juntei-me a ela na enorme cama de casal, voltamos a nos beijas e a nos tocar.

Bom, assim que alcancei meu objetivo me libertando daquela excitação que estava, me levantei seguindo direto para o banheiro, tinha que tomar um banho e esperava que quando voltasse para o quarto Victória já tenha caçado seu rumo...

– Aonde vai? - Ela me perguntou assim que saí do banho com uma toalha enrolada em minha cintura e segui direto para o closet.

– Aonde vou não te interessa! - Disse de forma ríspida enquanto me vestia. – A única coisa que te interessa é aonde você quer que meu motorista te leve! Completei enquanto calçava meus tênis de corrida.

– Mas acabamos de fazer amor e você vai sair assim? - Ela perguntou e em seu tom pude ver como estava perplexa com minha atitude.

Não pude segurar uma risada, aquilo era realmente muito engraçado e não pude deixar de rir...

– Acorda Victória! - Disse olhando-a sério e com minha voz fria feito aço. – O que rolou aqui foi uma coisa carnal, não teve sentimento nenhum, eu não gosto de você! - Disse parando em sua frente e olhando-a com raiva.

Essa mulher conseguia despertar em mim tantos sentimentos ruins e eu já tinha muitos desses para querer mais.

– Vista-se ou mandarei que te coloquem na rua do jeito que está! - Disse olhando-a enrolada nos lençóis.

E tive de me segurar na vontade que estava de reunir toda aquela roupa de cama e colocar fogo em todas elas. Aquela mulher me dava nojo, era irritante, não tinha amor próprio, era uma interesseira e não escondia isso de ninguém.

– Quando eu voltar espero não te encontrar aqui! - Disse enquanto me dirigia até a saída. – E se não gosta da forma que te trato, passe amanhã na empresa para acertar suas contas! - Dizia enquanto seguia até as escadas, tinha certeza que deu muito bem para ela ouvir em alto e bom tom.

E torcia para que ela resolvesse sair da fábrica de uma vez por todas, essa mulher já estava me cansado. Pedi que Matilde desse um sumiço nos lençóis do meu quarto enquanto tomava um copo de suco gelado.

Ela não disse nada, apesar de não considerá-la como a uma empregada ela ainda tinha muito respeito por mim, mesmo eu dando a ela liberdade para dizer o que quisesse comigo.

E em seguida sai rumo ao parque para minha caminhada, ha tempos não me exercitava dessa forma, ao ar livre, e enquanto seguia até o parque que não ficava muito longe da minha casa, aproveitei para pensar no rumo em que minha vida estava tomando, tinha que conversar com o meu analista sobre isso, ultimamente esses questionamentos sempre me incomodavam muito...


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Notas finais do capítulo

Eai, meninas o que acharam??
Comentem, favoritem, indiquem, recomendemmm... e até o proximoo .. ;***