Te Odeio Por Te Amar escrita por TamY, Mazinha


Capítulo 39
Capítulo 39 - "Valle del Bravo"


Notas iniciais do capítulo

Oie meninas, mais um cap pra vcs!
Agradecemos de coração pelos comentários de todas e pelo carinho de vcs com a fic.
Agradecemos tbem à MM que recomendou nossa história, obrigada fofaa... *-*
Que desfrutem do cap. Boa leitura! :*



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* Paulina narrando *

Liguei para a fábrica e avisei à Branca que não iria trabalhar, deixaria que Levy cuidasse de tudo hoje e tiraria o dia para descansar, como Carlos Daniel havia sugerido, por ser sexta-feira já não tinha muito o que fazer e não precisaria me preocupar com tantas coisas, pois havíamos cumprido com praticamente todas as nossas metas para esta semana e pelo que vi, papai parecia estar se dispondo em voltar a trabalhar como sempre.

Aproveitei para tomar um banho relaxante, sentia-me suja ao pensar que aquele homem fora capaz de me tocar, jamais pensei voltar a o ver e não entendo o porquê aparecer agora depois de tantos anos. Não cheguei a dormir muito bem na noite anterior e preferi me deitar então um pouco para tratar de descansar, queria apagar todas aquelas lembranças que ainda corroíam a minha memória e dormir era a única escapatória que encontrei naquele momento. Pensar em tudo o que Carlos Daniel fez por mim, em seu apoio, me ajudou muito, foi algo que me deixou mais leve, agora apenas precisava colocar meus pensamentos em ordem, esquecer o que era ruim e dar mais espaço para o bom e novo em minha vida.

No entanto, não consegui dormir por muito tempo, mas o tempo que consegui dormir foi o suficiente para revigorar todas as minhas energias. Me sentia mais animada, restaurada, como se tivesse limpado minha alma. Apesar de tudo, me sentia bem. Talvez ter passado por tudo o que passei essa noite me fez enxergar, valorizar e entender muitas coisas que antes era impossível, é como se agora eu conseguisse ver as coisas com uma clareza que antes não via. Chequei meu celular, mas não tinha nenhuma ligação nem mensagem de Carlos Daniel, ainda assim me sentia satisfeita e tranqüila, durante esse tempo em que estivemos juntos ele demonstrou das melhores maneiras o quanto sou importante e agora sinto que algo mudou em relação a mim mesma. Liguei para Célia e a convidei para almoçar conosco, precisava conversar com minha única amiga, ela topou animada e disse que logo estaria aqui. Tomei um banho frio para me ajudar a despertar e vesti uma roupa leve e confortável, não tinha planos para sair de casa hoje, esperaria Célia e conversaríamos um pouco, sua companhia costuma sempre ser muito.

...

– Paulina! Estava louca para te ver! – Disse Célia toda animada quando nos cumprimentamos com um caloroso abraço.

– Célia, como vai?! – Disse com um sorriso.

– Estou ótima e presumo que você também, hein?! – Disse me olhando com aquele ar maroto que eu bem conhecia.

– Estou bem! – Disse rindo de seu jeito de falar, mas não tão animada quanto ela.

– Hmm... Preciso saber de tudo, mas tudo mesmo!

– Sim, claro. Vou te contar, mas vem... Vamos almoçar e logo você saberá.

Almoçamos e rimos muito. Sophia e Célia se davam muito bem e quando se juntavam era apenas gargalhadas e estar com elas era realmente divertido, apesar de ter notado Sophia e Adelina um tanto misteriosas, mas dei de ombros, provavelmente é porque elas não estão acostumadas com o fato de eu dormir fora de casa assim com tanta “freqüência”.

Depois de um almoço agradável e muitas risadas, Sophia subiu para o seu quarto e Célia e eu fomos conversar na biblioteca com um pouco mais de privacidade.

–... E ai, Paulina, me conta! Quer dizer que você disse para Adelina e Sophia que estaria comigo para sair com o bonitão? – Disse com ar malicioso e até ri de seu jeito, Célia não muda.

– Bem, sim... Eu não queria que ninguém soubesse no momento, por uma grande coincidência eu precisei ir a uma reunião com o acionista da fábrica e quando menos espero, dou de cara com ele.

– Nossa, mas então quer dizer que ele foi o cara que comprou as ações da fábrica de seus pais? – Disse boqueaberta.

– Exatamente! Foi uma surpresa para todos, nunca imaginaria que algo assim nos reuniria. Ele insistiu em me ver novamente, disse que precisávamos conversar sobre nós, sobre tudo o que estava acontecendo e eu aceitei, queria de uma vez por todas consertar as coisas, precisava ouvir o que ele tinha para me dizer, precisava dizer também e decidi dar essa oportunidade.

– Ai Paulina, mas você é cabeça dura mesmo... Claro que você tinha que fazer isso, qualquer pessoa pode notar o interesse deste homem em você, só você que parecia não querer enxergar as coisas.

– Sim, você tem razão Célia... Eu que sou uma tonta por não ter entendido as coisas antes. Tentei de todas as formas não me deixar levar, mas vi que estava enganada.

– Mas e aí... O que aconteceu? – Perguntou curiosa.

– Pedi que ele me encontrasse em meu apartamento.

– Ah, danadinha hein? Você escolheu um lugar perfeito! E o que mais?

– Não é nada disso que você está pensando, amiga! – Disse rindo de seu jeito, ela estava pensando outras coisas, como sempre. – Pedi que ele fosse lá porque teríamos mais tranqüilidade para falar sem nada que nos atrapalhasse.

– Hm, sei... – Disse me olhando ainda com malicia, sorridente.

– Bem, fiz um jantar e ele adorou! – Eu disse sorrindo lembrando dos elogios que ele fez aos pratos que havia preparado mesmo com tanta pressa. – Conversamos depois do jantar e ele expôs o que estava sentindo, assim eu também o fiz e fui clara quanto aos meus sentimentos e pensamentos. Ele me respeitou o tempo todo, foi um cavalheiro comigo, conheci ali mais um pouco dele e confesso que adorei. – Sorri para Célia que me olhava como uma boba, me sentia feliz em compartilhar algo assim com uma amiga. – Ele me pediu que o desse uma chance para me mostrar que estava disposto a dar um novo passo e que queria me incluir em sua vida.

– Uau! E você, claro, aceitou não é?! – Perguntou com expectativa.

– A principio eu me senti confusa, eu entendia o que queria, mas não conseguia dizer a ele o que o meu coração queria, tive medo e lhe expliquei as razões.

– Bem, você tem seus motivos, eu sei, mas não pode pensar que vai ser sempre igual, isso é uma grande barreira, Paulina.

– Sim, eu sei... Ele disse que podemos superar muitas coisas juntos, não me prometeu nada, mas assegurou que faria o possível para que desse tudo certo entre nós e que não saberíamos se não tentássemos.

– Foi o que eu te disse! Ele está coberto de razão! – Disse sorridente. – E você aceitou, claro. – Continuou com expectativa.

– Sim, aceitei. – Disse-lhe esboçando um sorriso de satisfação.

– Ah Paulina, que maravilha! Estou tão feliz por você, amiga! – Disse contente segurando as minhas mãos. - Você definitivamente merece, e um homem como ele... Uhh, você tem muita sorte!

– Obrigada, Célia! Agora é o momento de viver minha felicidade e me sinto assim quando estou com ele, me sinto feliz com Carlos Daniel.

– E eu fico feliz por você, minha amiga! Agora sim você tem um homem de verdade ao seu lado! – Ela sorriu satisfeita e tremi quando ela disse isso, parecia ler os meus pensamentos... Se ela soubesse o que eu realmente passei com Mauricio... – Carlos Daniel parece bem diferente do Mauricio, que era um idiota que nunca te mereceu e também sempre foi pouca coisa pra você, todos sabíamos disso, até tentei te dizer algumas vezes mas você tava tão cega que não entendia.

– Sim você estava certa o tempo todo, minha mãe também tentou me dizia algumas coisas, mas eu o defendia, sabia de seus defeitos mas não conseguia admiti-los a ninguém, nem a mim mesma e este foi o meu maior erro. – Disse baixando minha cabeça.

– Ai Paulina, apesar de tudo que você passou, acho que a melhor coisa que lhe aconteceu foi ter se livrado daquele canalha. – Célia disse com sinceridade e eu a olhei um tanto surpresa, não imaginei que ela pensava assim dele. Ela nunca me disse com tanta clareza. – Desculpa falar assim, mas agora que você está com o bonitão, sei que pode enxergar a grande diferença.

– Não tem problema, Célia. Você tem toda razão e ontem mais do que nunca eu pude enxergar tudo isso. – Eu disse pensativa.

– Ontem? – Perguntou confusa.

Contei a Célia o que aconteceu na noite anterior, mas não entrei em detalhes, Célia ficou surpresa com tudo, mas riu quando eu disse que Carlos Daniel havia partido a cara dele sem dó, achou que ele ainda merecia ter apanhado mais por seu mau caráter.

– Mas e aí, Lina... Já rolou algo entre você e o gato do Carlos Daniel? – Perguntou Célia sem pudores, como sempre, fazendo-me corar imediatamente.

– Ai Célia, sabia que logo essa pergunta viria à tona! – Ri sem graça.

– Ué, mas é claro! E te conhecendo como te conheço, suponho que não.

– Sim... Quero dizer, não... Você tem razão, ainda não aconteceu nada mais “intimo” entre nós.

– É Paulina, você é uma mulher à prova de fogo! – Disse às gargalhadas.

– Quando eu aceitei ficar com o Carlos Daniel, ele sabia dos limites que teria. – Expliquei.

– Ah sim, e você realmente tem sorte porque ele está apaixonado por você. Hoje em dia é muito difícil encontrar um homem que esteja disposto a esperar para nos levar pra a cama. Estou admirada.

– Eu também estou, Célia. Nunca imaginei que um homem como ele fosse persistir tanto em ficar comigo e agora me sinto muito satisfeita, ele é maravilhoso!

– E você também é, nada como tudo no seu devido tempo! Sempre soube que você encontraria alguém realmente digno de você, você é uma mulher incrível Paulina! – Célia disse me olhando com carinho.

– Obrigada, minha amiga! E você também é, obrigada sempre por tudo! – Meus olhos encheram dágua com esse momento, Célia era a minha melhor amiga e esteve comigo em muitos momentos difíceis, sempre respeitou meu espaço e, apesar de ser muito mais ousada do que eu, sempre me sinto muito à vontade para conversar com ela sobre assuntos mais delicados.

– Bem Lina, agora eu tenho que ir. Mas olha... – Disse chamando a minha atenção. – Quando sentir que está pronta, não tenha medo, esse bonitão parece saber bem das coisas, se é que você me entende, - Disse completamente maliciosa, erguendo sua sobrancelha enquanto falava. – ele deve conhecer muito bem o caminho do paraíso! – Deu uma piscadela sorrindo travessa.

– Ai Célia, você não muda! – Eu disse sorrindo.

– Apenas sou realista. – Rimos juntas. – E vou querer saber de tudo, mocinha!

– Tudo bem, pode deixar!

Nos despedimos e Célia foi embora. Aproveitei e subi para o meu quarto com a intenção de responder alguns emails pendentes. Me sentia muito bem, finalmente com a alma completamente limpa e muito feliz por ter desabafado aquilo que eu guardava ha tanto tempo, me sentia finalmente livre.

# Carlos Daniel narrando #

Tirei o dia de folga e decidi fazer algo que há muito tempo não fazia, dar um mergulho na piscina. Ultimamente minha vida se resumia em mulheres e trabalho, não tinha mais um foco nem um objetivo maior para levar a vida a diante e tinha esquecido de coisas simples e que podem nos fazer bem como um simples mergulho na piscina. Nadar me revigorava de certo modo e enquanto nadava, pensava se Paulina também gostava de nadar, era incrível como para tudo eu pensava em Paulina e em tê-la perto de mim compartilhando das mesmas coisas. Antes de conhecê-la eu sequer tinha esse tipo de perspectiva sobre uma mulher, jamais admitiria, mas me sentia muito sozinho naquela mansão tão insignificante.

Saí da piscina e parei para pensar, não lembro quando usei esta piscina e me dei conta de que mal conhecia outros cômodos daquela que eu chamava de “minha casa”, e mesmo sabendo que faltava algo, nunca assumi o que a solidão significava de fato para mim, tive então uma idéia para o dia de hoje.

Precisei apenas fazer algumas ligações para que tudo saísse conforme o planejado, pedi que minha secretária cancelasse todos os meus compromissos para aquele dia e deixei Rodrigo ciente de que não queria ser incomodado no fim de semana.

– Vai viajar outra vez? – Perguntou Matilde ao entrar em meu quarto e ao notar que eu estava fazendo a mala.

– Sim Matilde, mas dessa vez vai ser uma viagem diferente. – Disse olhando-a com um sorriso nos lábios.

– Ah, e por este brilho em seus olhos, suponho que tenha a ver com ela. – Disse também sorrindo.

– Sim, tem a ver com ela. E não se preocupe que logo você a conhecerá e verá o quão encantadora ela é. – Disse-lhe sorridente, ela tinha que conhecer Paulina, mas breve esse dia chegará.

– Claro, estou muito ansiosa por conhecer a razão de toda essa mudança.

– E vai conhecê-la, eu faço questão.

– Mas posso saber pelo menos para onde você vai?

– Valle del Bravo! – Respondi com um largo sorriso em meus lábios.

– Meu filho! – Exclamou surpresa também sorrindo. – Então me dá aqui, te ajudo com essa mala em um minuto! – Completou continuando a arrumar as minhas coisas com empolgação.

Enquanto Matilde preparava as minhas coisas, tomei um banho e vesti uma roupa esportiva, quando estava tudo pronto me despedi de Matilde e com o carro pronto fui em direção à casa de Paulina, mas antes parei em um lugar para buscar algo especial que havia encomendado há alguns dias. Cheguei aos enormes portões da casa dos Martins e fui recebido por Sophia e Adelina que me recepcionaram com largos sorrisos de satisfação e conforme combinamos, Sophia me entregou o que lhe pedi.

Conhecia perfeitamente o caminho até o quarto de Paulina, poderia ir até de olhos fechados, segui até lá em silêncio e notei que a porta estava entreaberta. Ali estava ela, distraída sentada em sua cama utilizando um laptop, e estava tão concentrada que não percebeu a minha presença ali.

– Sabia que você fica muito sexy assim tão concentrada? – Disse baixinho enquanto me aproximava lentamente a ela.

– Carlos Daniel, que susto! – Ela disse pondo a mão no coração, sorrindo.

– Desculpa meu amor, não queria te assustar. – Disse e aproximei-me mais para beijá-la. A tomei com um beijo calmo carregado de ansiedade, lento, desfrutando de cada movimento que nossas línguas faziam ao se encontrarem, mordisquei de leve seu lábio inferior e encerramos o beijo com necessidade de ar.

– Acho que já foi compensado o susto. – Disse me olhando travessa. E sorrimos.

– E posso te compensar ainda mais... – Respondi a olhando com intensidade e mais uma vez tomei seus lábios, agora com mais ânsias, agilidade e fui correspondido imediatamente da mesma maneira, apenas nos separamos quando o ar era vitalício em nossos pulmões. – Te atrapalho? – Perguntei com a respiração entrecortada unindo nossas testas.

– Não. Estava apenas respondendo a uns emails. – Ela respondeu sorrindo, acariciando minha barba.

– Hmm, que bom porque eu tenho uma surpresa pra você, meu amor. – Disse me afastando um pouco para olhá-la nos olhos.

– O que é? – Indagou curiosa, seus olhos brilhavam com um brilho diferente e me senti satisfeito porque sei que sou parte desse brilho.

– Preciso que você esteja pronta em pelo menos uns 20 minutos, quero te levar em um lugar para que você possa se distrair. Ontem foi um dia muito difícil e quero que você se sinta bem.

– Mas aonde nós vamos?

– É surpresa! Não se preocupe demais quando ao que vestir, pode vestir algo confortável. Te espero lá em baixo. – Lhe sorri e dei um suave beijo nos lábios. Ela assentiu e levantou para se arrumar.

Não demorou muito tempo e Paulina desceu ao meu encontro, estava maravilhosa e trajava uma roupa que combinava perfeitamente com a que eu usava, exceto pelo boné que ela não tinha, estava perfeita.

– Vamos? – Ela disse quando estávamos frente a frente e segurei em sua mão entrelaçando-a na minha.

– Vamos, meu amor. – Nos despedimos casualmente de Sophia e Adelina que nos acompanharam até à porta da mansão e abri a porta do meu carro para que minha Lina entrasse. As agradeci pela ajuda, até aí todos conseguimos manter o segredo de meu plano. Apenas torcia para que Paulina não se irritasse com o que eu estava prestes a fazer. Dei partida e seguimos rumo a Valle del Bravo.

– Aonde estamos indo, Carlos Daniel? – Paulina perguntou enquanto olhava pela janela do carro em movimento. – Estamos indo para fora da cidade?

– Bem, se eu te disser já não será mais surpresa...

– Ai, estou muito curiosa, já faz um tempinho que estamos na estrada e não chegamos. É muito longe? – Perguntou sorrindo.

– Um pouco, meu amor... Tenha mais um pouco de paciência, você vai adorar, eu te prometo. – Disse-lhe soltando uma de minhas mãos tocando sua perna.

– Mas estamos quase no fim da tarde e eu não entendo. Vamos escalar alguma coisa? Ai Carlos Daniel, eu tenho medo de altura. – Ela disse segurando minha mão sobre sua perna.

– Não, minha vida. – Respondi sorrindo de seu jeito. – Não se preocupe com isso.

– Ah, bom... Não vamos correr né?

– O que te faz pensar que vamos correr? – Perguntei curioso.

– Não sei, nossas roupas talvez...

– Não vamos correr. – Respondi olhando-a divertido.

– Ai, assim você está me deixando mais curiosa... – Ela disse com a voz manhosa levando sua mão até minha nuca e tocou meu cabelo acariciando-o, e seu gesto me chamou atenção, Paulina estava muito mais descontraída, desinibida, parecia mais relaxada e eu simplesmente adoro estar com ela assim. Paulina é o real motivo de toda a minha felicidade e com seus gestos de carinho, sua aproximação e sua alegria, vi que ela estava mais liberada, mais tranquila. Finalmente vou conhecer a verdadeira Paulina, a que eu tinha certeza que me apaixonaria ainda mais a cada momento que passasse.

– E eu estou louco de vontade de te beijar. – A olhei brevemente e vi seu rosto corar no exato momento, sorri, adoro deixá-la assim vermelhinha.

– Bobo, não perca o foco! – Ela disse referindo-se à longa estrada à nossa frente. – Já saímos da cidade... Para onde você está me levando?

– Bem, estamos chegando em Valle del Bravo, faltam poucos quilômetros. Já ouviu falar?

– Sim, mas não conheço.

– Então, espero que goste do que vai conhecer. – Pisquei para ela e continuei dirigindo, faltava muito pouco para chegar e eu estava tão ansioso quanto ela.


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Notas finais do capítulo

PS: O nome do Cap foi alterado de "Chiapas" para "Valle del bravo" por causa da distancia e tal, aí foi melhor trocar, senão teria que mudar o capitulo quase todo. Obrigada de coração à July e a Suh que nos ajudou! :)

Obrigada por lerem! :)

Beijos, Tamy e Marta ;*