Te Odeio Por Te Amar escrita por TamY, Mazinha


Capítulo 27
Capítulo 27 - "Enxergando a realidade"


Notas iniciais do capítulo

Hello, girls! :D Mais um capitulo pra vcs! :p Obrigada por comentarem sempre a nossa fic e por não desistirem de lê-la! *-*
Boa leitura!



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*Paulina narrando*

Saí do carro correndo para não dar tempo de ele ir atrás de mim e entrei rapidamente em casa. Não sei definir o que estava sentindo naquele momento, mas estava eufórica com o que acabara de acontecer e precisava refletir bastante sobre essa noite. Entrei rapidamente em meu quarto com cuidado para não acordar ninguém e segui para uma ducha. Pensar em Carlos Daniel já era parte de minhas rotinas diárias e também noturnas, mas dessa vez foi diferente porque eu já tinha a convicção do que estava sentindo, apesar de me sentir ainda um tanto confusa com tudo o que estava acontecendo, não conseguia esconder a felicidade que sentia por tê-lo visto e os momentos em que estive com ele estavam o tempo todo em minha mente, repreendê-lo não era o que eu queria fazer, mas o fazia de forma involuntária. Estava tarde e eu precisava acordar cedo porque logo mais teria que resolver muitas coisas que envolviam o nosso futuro e temia que papai não estivesse apto para assumir com suas responsabilidades, me sentia um pouco tonta por causa das bebidas que tomei, mas logo passaria. Deitei-me e ao fechar meus olhos, meu celular tocou fazendo o meu coração parar por um segundo ao imaginar que podia ser ele me ligando, mas era Célia.

– Oi Célia, você não podia esperar mais algumas horas para me ligar? – Perguntei-lhe sorrindo.

– Mas é claro... Que não! – Disse empolgada. – Agora sim eu te entendo... Ou não te entendo... – Disse me deixando confusa no mesmo momento.- Aquele homem está louco por você, Paulina... Será que alguém tem que colocar isso em sua cabeça dura?

– Ele estava com outra mulher, Célia! – Disse-lhe lembrando imediatamente do que eu vi, eles estavam tão íntimos, me entristeci com aquela lembrança.

– Também depois do “fora” que você deu no pobre homem, né? Mas e daí, Paulina? Não foi ela que ele levou para casa... Se ele se importasse com ela, estaria com ela!!! – Insistiu.

– Pode ser, mas quem garante que eles não estão juntos agora? – Me senti irritada ao imaginar isso.

– Não temos bola de cristal para saber, mas relaxa... Aposto que ele está pensando em você... – Disse com o tom malicioso.

– Célia?! – A adverti.

– Ahhh Paulina, não se faça de desentendida. O que rola entre vocês é muito intenso. A forma como ele te olha, a maneira que ele fala com você... – Continuou fantasiosa. – E sem esquecer de mencionar o quão ciumento ele é. – Riu.

– Ciumento? Não entendi. – Também sorri.

– Ele estava morrendo de ciúmes do Ivan, até um cego perceberia que ele estava se mordendo, que ele não estava agüentando ver você com o Ivan tão “íntimos”...

– Demonstrei intimidade com o Ivan? – Perguntei preocupada, o que Carlos Daniel podia estar pensando de mim agora? Ah, quem se importa? Eu me importo.

– Você não, mas ele sim... Mas tenho certeza que Carlos Daniel Gato sabe que não há um candidato mais forte do que ele na sua “lista de pretendentes”.

– Ai por favor, Célia! – Acho que ela está certa, mas não lhe disse nada.

– Mas e aí, me conta como foi depois que eu saí... Vocês se beijaram? Quando vão se ver novamente? O que ele falou? – Perguntou empolgada.

– Bem, ele falou da roupa que eu estava usando. – Disse-lhe num tom desajeitado.

– Ai Paulina safadinha, ele deve ter ficado maluco. – Gargalhou. – Mas e aí, o que rolou?

– Disse que não gostou da forma que Ivan me olhava.

– EU SABIA! – Gritou fazendo-me afastar o celular de meu ouvido. Sorri com sua euforia. – Eu te disse e você não quer acreditar no que eu digo, mas e aí, o quê mais...? Eu to curiosa, vai me conta!

– Mantenha a calma, Célia... – Pedi sorrindo, ela estava muito alvoroçada e eu também, mas conseguia me controlar mais do que ela.

– Eu não consigo ficar calma diante disso tudo, amiga... E o que ele disse sobre a roupa?

– Disse que só quer que eu use esses tipos de roupas quando eu estiver com ele.

– Uau! Que homem direto e reto! – Gritou mais uma vez. – Ele está doidinho por você Paulina, pelo amor de Deus. E você, claro, agarrou ele não é?

– Ué, claro que não Célia! Eu disse que ele não é ninguém para decidir o que eu tenho que vestir ou não.

– Ah não, Lina... Eu não posso acreditar que você disse isso... – Mudou seu tom de voz, agora estava desanimada.

– Claro Célia, ele não pode dizer o que eu devo ou não fazer. Ele não é nada meu. – Também desanimei.

– Como assim nada seu, Paulina? Já tem um tempo que vocês se conhecem e pelo que entendi, desde sempre ele demonstra que está interessado em você e a única coisa que você dá em troca é a sua repreensão. Por mais que você não admita para si mesma, não pode dizer simplesmente que ele não é nada seu depois de tudo o que vocês já passaram até aqui.

– Foi isso que ele me disse. – Disse rapidamente.

– Ele te disse isso? – Perguntou parecendo incrédula.

– Sim, e ia voltar a falar daquela noite, mas não deixei que ele continuasse. Saí do carro correndo. – Revelei preparada para ouvir suas broncas. Apertei os meus olhos e mordi meus lábios à espera do que Célia iria dizer.

– Paulina, sinceramente eu não entendo porque você está fugindo assim dele... E agora, o que você vai fazer? Vai deixar ele escapar assim do nada? Um homem tão interessante como ele, apaixonado como ele, gato como ele e provavelmente RICO como ele...

– Não estou interessada no dinheiro dele, Célia! – A interrompi rapidamente.

– Sei... Eu te conheço Paulina. Você está interessada em outra coisa, danadinha... – Brincou maliciosa.

– Não, Célia! – Corei.

– A mim você não engana, Paulina... Você deve estar com receio de alguma coisa e não quer me dizer... Se eu fico confusa com as suas atitudes, imagine o pobre homem apaixonado... Você está com algum problema, amiga? – Perguntou preocupada. Gelei.

– N-não, Célia... Não se preocupe. Está tudo bem. – Respondi rapidamente tentando tranqüilizá-la. Não saberia como conversar com ela sobre certas coisas.

– Então... Se ele está cheio de amor pra dar e você para receber... Porque não fazer um acordo?

– O-o quê? – Perguntei confusa. – Célia?! – A adverti. – Você bebeu demais...

– Estou brincando, amiga... Mas no fim das contas o que você vai fazer? Vai deixá-lo escapar mesmo? Não vai atrás dele? Ele não merece uma chance?

– Eu ainda não sei o que fazer Célia...

– Não desperdice essa oportunidade, Lina. Lembre-se do que já conversamos, você também precisa se dar essa chance. Se não for ele, você saberá.

– Sim, eu sei... Obrigada, amiga. Vou pensar direitinho no que fazer.

– Pense sim, e não esqueça que eu quero apenas a sua felicidade... Independente de ele ter estado com outra ou não, se o coração dele bate mais forte por você e se por você ele abre mão “das outras coisas”, acredite que vale a pena, mas se você não tentar, não saberá e é melhor tentar do que viver pra sempre frustrada por não ter se dado a oportunidade e não saber se daria certo ou não.

– Sim, você tem razão. – Concordei pensativa.

– Claro que tenho! Eu não deixaria um gato daquele escapar assim, mas não falo isso só pelo que vi por fora, e sim porque nota-se que ele é um homem de caráter.

Nada lhe respondi, apenas fiquei escutando-a enquanto pensava sobre tudo o que ela estava me dizendo. Acho que está na hora de eu abrir mão de meu orgulho e de meus medos e dar a oportunidade que eu tanto precisava, eu posso estar completamente enganada quanto a todas as minhas preocupações e não saberia se não tentasse.

– Obrigada Célia. – Agradeci amavelmente.

– Não tem que agradecer, amiga... Tudo o que eu quero é te ver bem e com um companheiro maravilhoso como o Carlos Daniel. – Brincou. – Mas agora precisamos dormir.

– Sim, preciso acordar cedo amanhã... – Olhei para o relógio e me assustei, logo teria que levantar para enfrentar o dia. – Célia! Preciso ir...

– Boa noite, amiga... Te adoro!

– Também te adoro, Célia e obrigada por tudo!

Nos despedimos e antes de dormir, pensei e repensei algumas vezes em tudo o que Célia havia me dito, no que Carlos Daniel me disse e, apesar de ainda me preocupar com diversas coisas, foquei apenas no que poderia apenas me deixar bem e sorri quando ele mais uma vez dominava os meus pensamentos e fui dominada pelo sono.

...=Manhã seguinte...=

Acordei com o meu despertador gritando em meus ouvidos, parecia que minha cabeça ia explodir com aquele barulho ensurdecedor, mas o dever me chamava e eu precisava ir mais cedo para o trabalho. Me arrumei rapidamente e desci para o café, para a minha surpresa, Sophia também estava descendo e nos cumprimentamos.

– Bom dia, Lina! – Disse sorridente.

– Bom dia, Phia! – Retribui o sorriso.

– Dormiu bem? – Perguntou enquanto caminhávamos até a mesa do café.

– Mais ou menos, fui dormir muito tarde e precisei acordar agora para ir trabalhar, minha cabeça dói um pouco.

– Hmmm... Dormiu tarde? O que estava fazendo? Estava com o Carlos Daniel? – Disparou as perguntas rapidamente, analisando-me com sorriso de orelha a orelha.

– Não... Estava com Célia! Fomos a uma balada.

– Hmmm.. – Suspirou em gesto de reprovação enquanto sentávamos à mesa com o café da manhã posto.

– O que foi? – Perguntei enquanto derramava um pouco de café em uma xícara.

– Você não me conta mais nada, só vive com pressa e evita falar de certos assuntos comigo. – Disse desanimada.

– Porque está dizendo isso, Phia? – Perguntei sem graça, ela tinha razão... Desde o jantar com Carlos Daniel, não parei para falar com minha irmã.

– Outro dia perguntei sobre o jantar com Carlos Daniel e você apenas me disse que foi “bom”... Não me contou detalhes... Logo eu que sou torcedora no. 1, Paulina... – Confessou desanimada.

– Torcedora no. 1? – Perguntei, engraçado ela dizer assim.

– Mas é claro! Vocês dois são perfeitos juntos, como não posso gostar que a minha irmã esteja com alguém como ele?

– O que você quer saber sobre o jantar, menina bobona? – Perguntei com graça, fazendo uma careta que a fazia rir.

– Ai Lina! – Sorriu. – Bem melhor te ver assim... Voce parece estar mais leve... – Disse me avaliando mais uma vez... – Mas eu já sei sobre o jantar, não precisa mais me contar. – Sorriu e mordeu uma torrada com geléia.

– Você sabe? – A olhei com olhos bem abertos sobre a xícara quando tomava um gole de meu café.

– Mas é claro! – Quase não entendi porque ela tentou falar com boca cheia, mas entendi pelo seu gesto e porque ela não deixa nada escapar, provavelmente andou falando com ele.

– O que você sabe? – Perguntei curiosa, o que ele pode ter contado a ela sobre mim? Me preocupei no mesmo instante, ele não pode ter contado à Sophia o que eu o fiz passar.

– Que você é linda, inteligente, elegante, maravilhosa e tantas outras coisas mais? Ai Lina, isso não é novidade para mim. – Sorriu revirando os olhos e mordeu novamente a sua torrada.

– Ele te disse isso? – Meu estomago gelou. – O que mais ele te disse? – Pus minha mão sobre o meu queixo, aquele assunto me interessava.

– Além de que dança muito bem e que é cheirosa? – Sorriu provocando. – Que você é uma mulher admirável... - Colocou iogurte em um copo e tomou. – Ele está apaixonado! – Disse de uma vez.

– C-como? O quê? Ele te disse isso? – Agora quem disparava em perguntas era eu.

– Não precisou dizer, Paulina... Assim como VOCÊ também não precisa dizer.

– Como assim? – Não entendi.

– Como assim, como assim? Porque está visível, menina! – Sorriu mais uma vez enquanto olhava o seu celular, deixando-me pensativa. – Olha, agora eu preciso ir, vou até a Universidade. Preciso saber algumas coisas sobre a matrícula e sobre as aulas, preciso também ir ao shopping e fazer muitas outras coisas... Mas não precisa se preocupar, vou te trazer todas as informações sobre tudo lá da Universidade e depois conversamos. Agora preciso ir. – Sophia disse tudo de uma vez enquanto eu ainda tentava absorver tudo o que ela acabara de me dizer... E realmente comecei a perceber que a única que não enxergava a realidade era eu. Precisava dar um jeito em minha vida e talvez, o primeiro passo seja esse, conversar com Carlos Daniel...

– Bom dia, Lina! Acordada tão cedo! – Disse Adelina indo em minha direção.

– Bom dia, Adelina! Tenho muito trabalho na fábrica! – Cumprimentei-a levantando-me.

– Sim, eu imagino que sim. – Sorriu.

– E papai? – Havia dias que eu não encontrava com papai em casa e de hoje não podia passar, tinha que conversar seriamente com ele.

– Ele está dormindo. – Sorriu sem graça.

– E que horas ele chegou em casa? – Perguntei temendo pela resposta.

– Eu não sei exatamente, Lina... Não vi a hora que ele chegou.

– Tudo bem, Adelina... Vou falar com ele. – Peguei a minha bolsa e subi rapidamente indo em direção ao quarto de papai, naquele momento eu não me importava se ele estava ainda dormindo ou não.

– Papai? – Chamei através da porta de seu quarto. – Papai você está aí? – Não obtive resposta alguma.

Entrei rapidamente em seu quarto que só não estava tão bagunçado porque tinha quem o limpasse todos os dias, mas suas roupas estavam espalhadas, alguns papeis pelo chão, lâmpadas acesas e ele dormia feito pedra. Aproximei-me e tropecei em um copo de Whisky que estava no chão próximo a uma garrafa que já estava quase toda consumida. Pus minha mão em minha testa e respirei fundo, tamanha era a decepção que sentia de meu pai naquele momento. Adelina me acompanhou, ao ver tudo, aproximou-se de mim e estendeu sua mão até meu ombro em gesto de consolo.

– Papai, acorda! Preciso falar com você! – O chamei tentando desperta-lo. Inutil, ele estava totalmente derrubado. – Papai... Toquei nele tentando fazer com que ele conseguisse notar a nossa presença ali.

– Não quero falar com ninguém... – Falou arrastado, pelo sono e também pela bebida.

– Precisamos conversar papai! – Disse em alto e bom som, segurava as lágrimas, estava irritada e indignada. Adelina sempre ao meu lado.

– Me deixem em paz, eu quero ficar sozinho! – Falou mais uma vez ainda arrastando a voz, mas com um pouco de agressividade.

– Deixe-o em paz, filha... – Disse Adelina segurando em minha mão. – Quando você voltar vocês conversam melhor.

– Como Adelina? Papai está assim há dias! Como posso ter uma conversa séria com ele desse jeito? Como vou ajudá-lo se ele mesmo não se ajuda? – Disse quando as lágrimas já insistiam em rolar sobre a minha face.

– Calma, filha... Ele vai ficar bem... – Adelina me puxou para fora do quarto de meu pai. – Tenha paciência que vai dar tudo certo! Te asseguro que quando você chegar, ele estará aqui te esperando. – Eu sabia que poderia acontecer o contrário, mas precisava escutar Adelina. Ela tinha razão e não adiantaria o que quer que eu pensasse em fazer agora, papai não sanaria de uma hora para outra.

– Adelina, papai tem que ir a uma reunião importantíssima hoje com o acionista da empresa... – O desespero já queria me dominar só de pensar na possibilidade de um acordo desfeito entre esse acionista e a nossa fábrica. – Eu não sei o que fazer, Adelina... O nosso futuro está em dependendo de tudo isso e papai não está levando à sério.

– Você vai conseguir, filha... Não se preocupe... As coisas vão melhorar, tenha fé. Coloque Deus à sua frente que você vai conseguir resolver tudo! Tenho certeza que você vai conseguir fazer com que tudo volte aos seus trilhos e sua mãe estaria muito orgulhosa de você. – Sorriu.

– Obrigada, Adelina! Eu ainda não sei como vai ser, mas não posso deixar as coisas como estão. – Respirei fundo tentando me acalmar.

– E eu sei que vão melhorar... Eu sinto isso. – Sorriu mais uma vez. – Se esta alma bendita foi capaz de se dispor em investir em seus negócios, não duvido que também é capaz de compreender algumas coisas. Todos sabemos de sua capacidade, mostre a si e a eles também que você pode tomar a frente de tudo, já que o seu pai não está apto no momento.

– Sim, Adelina... Você tem razão... Obrigada! – Sorri-lhe após enxugar as lágrimas que ainda restavam e demos um abraço caloroso. – Agora preciso ir, nos vemos no almoço.

– Que Deus lhe acompanhe, minha filha! – Adelina me abençoou e eu fui sem mais perca de tempo. Precisava resolver muitas coisas ainda antes de decidir como faria com essa reunião.

Liguei para um táxi vir me buscar e em seguida para Pedro, nosso motorista, para que ele fosse buscar o meu carro em Célia quando estivesse livre aquela manhã.

Trabalhei a manhã inteira em nossos relatórios, Branca me ajudou a organizar muitas coisas, inclusive os planos para o futuro da fábrica, tudo o que planejamos estava pronto e eu precisava levá-los para apresentá-los ao nosso acionista, também precisava levar a relação de todos os nossos gastos até hoje, incluindo as pendências e tantas outras coisas que a nossa fábrica necessitava e que dependia apenas dele para que pudéssemos solucionar. Branca me ajudou também com palavras de animo, precisávamos que essa reunião fosse um sucesso para que assim possamos dar inicio a nova etapa de nossas vidas, todos nós estávamos contando com isso.

Preparei tudo e os arrumei numa pasta junto com o meu laptop, as horas passaram voando e a ansiedade me dominava, não estava preocupada por participar de uma reunião já que já havia participado de várias com o meu pai, mas estava preocupada por levar junto comigo o futuro de tantas pessoas, inclusive o meu e de minha família. Tantas pessoas dependiam do sustento do trabalho em nossa fábrica para manter-se e também a suas famílias... A minha mãe também se dedicou tanto para que tivéssemos êxito e não podia deixar que o sonho dela e também meu fosse por água abaixo por causa do descuido de papai.

Pedro levou o meu carro conforme eu pedi pela manhã. Fui para casa almoçar e me arrumar para o que me esperava, a reunião com o Sr. Bracho. Escolhi uma roupa formal e muito confortável, arrumei meu cabelo, tentei fazer a melhor maquiagem para tirar as olheiras por causa do choro e das noites mal dormidas, almocei e segui para o meu destino. O escritório Matriz dos Bracho.

...


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Notas finais do capítulo

Obrigada por lerem, meninas! Logo logo postaremos mais um capítulo, por isso, comentem bastaaaaaaaante! kkkk Bjss