Te Odeio Por Te Amar escrita por TamY, Mazinha


Capítulo 12
Capítulo 12 - O Beijo - "Você quem pediu por isso" ;


Notas iniciais do capítulo

Oiiiiieeeeee girlsss, estamos de volta com mais um capitulo pra vcs. Agradecemos à todas as que estão acompanhando essa fic e pedimos que continuem atentas para mais emoções que virão.
E já tá na hora de começarem a recomendar né? :P kkkkkk
Boa leitura, lindonas! :*



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# Carlos Daniel narrando #

Não conseguia ficar indiferente a aquela estranha, ainda não me sentia pronto para deixá-la ir e estava fascinado, tinha o gênio forte, estava brava e não entendi bem o porque de sua irritação, afinal eu estava ajudando-a e confesso que não fazia isso porque sou uma pessoa boa, mas se havia surgido uma chance de eu me aproximar, eu aproveitaria.

Era uma mulher incrivelmente bonita, mas muito teimosa. Teimava em andar sozinha até o carro, mas vendo que ela não conseguiria a envolvi pela cintura não deixando que ela se soltasse de mim, minha mão formigou em contato com sua pele e a vi me olhar, ela não ficou indiferente ao meu toque e eu sorri com essa constatação.

– Pode deixar que eu consigo agora! - Ela disse quando estava tentando ajudá-la a entrar no carro.

Soltei-a enquanto esperava que entrasse no carro e então ela deu a direção ao motorista e enquanto seguíamos pelas ruas escuras aproveitei para observá-la com mais calma.

– O que está olhando? - Ela perguntou enquanto cruzava os braços de forma protetora.

– Não posso olhar uma mulher bonita? - Perguntei a ela com um sorriso nos lábios.

– Você não se enxerga? - Ela me perguntou em tom ríspido. – Te agradeço pela ajuda, mas não vou permitir que...

– Você é muito mal agradecida! - Disse interrompendo-a antes que pudesse continuar a falar. – Olhar não arranca pedaço! - Conclui sorrindo divertido.

Ela me olhou séria e em seguida desviou seu olhar para a janela. Estávamos parados no sinal em completo silêncio, eu ainda a olhava, estava hipnotizado e não conseguia desviar meu olhar de sua figura, ela estava tentando ignorar minha presença.

– Geralmente as pessoas costumam ficar agradecidas quando recebem ajuda! - Disse quebrando o silêncio que se instalou entre nós.

– Agradeço pela ajuda! - Ela me disse me olhando. – É só que... Não sou uma pessoa muito fácil de lidar e me aborreço facilmente. - Tentava se justificar enquanto me olhava.

– Percebi! - Respondi sorrindo. – Talvez eu tenha contribuído para que me tratasse assim e peço desculpas, mas com essa roupa extremamente provocativa seria difícil se eu não reparasse em você! - Completei e a vi me olhar com espanto, mas não disse nada e voltou seu olhar para a janela.

Céus, essa mulher ficava ainda mais bonita com raiva, estava a ponto de puxá-la para mim e beijá-la. Tinha que tê-la, esse era o único pensamento que passava em minha mente enquanto observava seu corpo escultural de um jeito mais discreto.

Não demoramos a chegar como ela tinha dito, e pude reparar na mansão... Uma linda casa, diga-se de passagem, nunca tinha vindo para esses lados então não fazia idéia de quem seriam as pessoas que moram ali, claro, agora eu sabia de pelo menos uma de seus moradores.

Saí do carro e mantive a porta aberta para que ela saísse e lhe estendi a mão para ajudá-la a sair.

– Está melhor sua perna? - Perguntei olhando-a seriamente.

– Está doendo um pouco, mas vai passar logo! - Ela disse enquanto tentava se manter em equilíbrio forçando seu peso na outra perna.

– Vem que te ajudo a chegar até a porta! - Disse envolvendo-a pela cintura.

– Posso chegar sozinha até lá! - Ela rebateu tentando sair dos meus braços com pressa.

– Eu faço questão! - Disse segurando-a mais firmemente, minha mão em sua cintura lhe apertando contra mim, ainda estava sem camisa e podia senti-la em contato com minha pele, céus, apenas esse tanto de contato já estava me deixando cheio de idéias.

– Você é um cara muito insistente! - Ela me disse enquanto caminhávamos devagar pelos jardins da mansão.

– As mulheres gostam disso! - Disse rindo. – Pelo menos tem dado muito certo para mim! - Completei olhando-a.

– Hum... Se você diz! - Ela disse dando de ombros. – Quem sou eu para dizer o contrário!

– E você precisa relaxar mais... Está na defensiva e eu apenas estou tentando te ajudar! - Disse olhando-a enquanto já estávamos em frente às enormes portas da mansão.

– Não estou na defensiva, apenas não te conheço! - Ela retrucou seriamente.

– Mas podemos nos conhecer! – Retruquei de volta sorrindo enquanto parava em sua frente segurando-a pela mão e tentando dar a ela algum equilíbrio.

– Nem pensar! - Ela rebateu rapidamente.

– Por quê? - Perguntei achando graça. – Não faço o seu tipo? - Provoquei divertido.

– Você é irritante com esse jeito convencido! - Ela disse seriamente enquanto me olhava com o semblante nada amigável.

– Não estou sendo convencido, só estou tentando te entender!

Ela me olhou em silencio por alguns instantes, meus olhos estavam fixos em seu rosto delicado, mas marcante, em seus lábios perfeitos, carnudos e posso apostar que saborosos também.

Acho que estou perdendo meu jeito com as mulheres, porque o que essa está esperando que ainda não se jogou em meus braços e se ofereceu para irmos para algum lugar mais reservado fazer coisas muito melhores do que conversar? Me perguntava enquanto a observava em silencio. E sinceramente me sentiria muito feliz em levá-la até minha casa e fazer tudo que minha mente já havia conjecturado desde que pus meus olhos nessa sedutora mulher.

– Acho melhor eu entrar! - Ela disse finalmente quebrando o silencio entre nós e já ia se virando mancando quando a impedi que fosse.

– Não posso saber seu nome? - Perguntei sorrindo enquanto ela me olhava alarmada.

– Não! - Disse seriamente. – Não voltaremos a nos encontrar, não seremos amigos ou qualquer coisa que essa sua cabeça esteja pretendendo! - Disse ríspida.

– Uau! - Disse rindo. – Você tem respostas na ponta da língua! - Continuei rindo.

– Eu faço o que posso! - Disse me lançando um sorriso debochado, voltando a andar.

Eu saí de minha inércia e a alcancei segurando-a delicadamente pelo braço impedindo-a novamente que continuasse a andar em direção a casa.

– Sabe de uma coisa? - Perguntei enquanto a olhava nos olhos intensamente. – Você fala demais! - Conclui seriamente irritado.

– Então me deixe entrar, vá embora e nunca mais terá de me ouvir! - Rebateu.

Céus, esse mulher era uma vespeiro cheio de respostas afiadas... Gostei disso!

– Às vezes ficar calado é melhor do que falar e ofender as pessoas! - Argumentei me divertindo com aquela pequena discussão.

– Você não me parece o tipo de pessoa que se ofende facilmente! - Ela disse colocando a mão na cintura enquanto me olhava com a testa franzida. – Está aqui ainda, não está?

– Bom, acho que gostei de discutir com você! - Disse sorrindo enquanto me aproximava de forma casual.

– Adeus! - Ela disse já virando-se bruscamente com a intenção de sair rápido, mas a segurei pela cintura puxando-a em minha direção.

– O que pensa que está fazendo? - Perguntou me olhando irritada.

Nosso corpos estavam muito próximos, podia sentir seu calor, seu perfume que me deixava ainda mais desperto, a prendi ali impedindo-a de sair, ela tentava me empurrar e sua pele em contato com a minha acendeu um fogo. Apenas esse simples contato já me fazia desejá-la feito um louco. Eu mantinha meu olhar nela, sempre nela. Sem conseguir desviar enquanto meus pulmões se enchiam de seu perfume, enquanto meu cérebro absorvia a maciez de sua pele, o som de sua voz e enquanto a olhava tentando se soltar não podia deixar de imaginar qual seria o gosto de seus lábios.

– Me solta seu... Imbecil! - Dizia enquanto tentava me empurrar inutilmente.

– Só quando estiver mais calma! – Respondi encarando-a.

– Me solta ou eu vou gritar! - Ela ameaçou me olhando furiosa.

Podia ver as faíscas que saíam de seus olhos e sorri ainda mais intrigado com aquela mulher em meus braços.

– Então terei de calá-la! - Disse a ela divertido. – Acalme-se e a soltarei! - Completei.

Mas como imaginava, ela era teimosa e não me ouviria. Bom, ela é quem estava me obrigando a isso e eu a calaria com todo o prazer.

– SOCOR... - Ela tentou gritar e eu mais que depressa colei meus lábios nos seus e a beijei.

Ela tentou lutar e soltar-se de mim, mas a mantive ali enquanto explorava seus lábios que eram tão doces e macios, a segurei com um pouco mais de força contra mim e continuei a explorar seus lábios com avidez. Aos poucos a senti desistindo de lutar, meu coração batia acelerado, estranho. Nunca me sinto assim ao beijar uma mulher, mas de qualquer forma quando a senti entreabrir a boca permitindo que eu aprofundasse o beijo, o fiz e quando nossas línguas entraram em contato tudo parou.

Nossas línguas se encontraram em um duelo, não verbal como tivemos agora a pouco, e quando a senti me envolver pelo pescoço, enlaçando seus dedos em meus cabelos e acariciando minha nuca, aprofundei ainda mais o beijo arrancando um gemido de seus lábios, estava louco por mais dessa mulher. Quando senti sua mão deslizando do meu pescoço para meu peito, meu corpo vibrou com seu toque e deixei que o beijo se tornasse mais calmo e então fui dominado por uma dor aguda e me afastei rapidamente dela me curvando de dor, meus olhos lacrimejaram de imediato. Isso doía mais do que imaginava e ela sabia como nocautear um homem. Apesar da dor, não pude deixar de sorrir com essa descoberta, essa mulher era muito intrigante, pensava enquanto me curvava tentando de alguma forma diminuir a dor.

– AI, SUA LOUCA! - Disse enquanto me contorcia gemendo de dor – ME DEU UMA JOELHADA! - Disse sem acreditar enquanto a olhava sorrindo satisfeita com o que fez.

– Você quem pediu por isso! - Ela respondeu enquanto me olhava me contorcer de dor. – Boa noite e obrigada pela ajuda! - Ela disse se aproximando da casa enquanto eu ainda curvado a olhava ir embora. – ATÉ NUNCA MAIS! - Ela gritou antes de desaparecer pela porta da mansão.

*Paulina narrando *

Corri pra dentro de casa em uma entrada triunfal. Não sei o que deu em mim para que eu aceitasse que ele me levasse em casa, foi algo que simplesmente aconteceu e eu não entendo até agora o motivo daquela cãibra que acabou me levando àquelas consequências. Entrei em meu quarto, fechei a porta e me encostei nela. Ainda podia sentir o gosto de seus lábios, eram tão macios, tão doces, e ele beijava divinamente bem. Meu Deus, como eu pude aceitar assim ser beijada por um completo desconhecido? Ainda não conseguia acreditar que me deixei levar por aquela atração que me dominou, me cegou e me permitiu cair em seus braços. Relutei tanto no início, mas me deixei levar por aquelas tantas sensações que invadiram o meu corpo no momento em que ele me agarrou e me beijou daquele jeito. Seu perfume estava impregnado no meu corpo, ele era tão lindo e tão forte e tão... insistente. Suspirei e percebi que estava completamente envolvida com o que tinha acontecido há apenas alguns minutos atrás, passei a mão pelos meus lábios não querendo esquecer o toque de seus lábios nos meus, aquilo foi incrível e confesso que queria mais, muito mais, queria que aquele momento nunca tivesse acabado, mas não podia me deixar levar por aquela atração dominadora que até agora não consigo entender como me possuiu.

Me despertei dos meus pensamentos quando me assustei ao ouvir as batidas na porta às minhas costas e a abri.

– Paulina, vi que você chegou e subiu tão depressa que pensei que tinha acontecido algo com você porque também percebi que está mancando. Está tudo bem? – Era papai, eu realmente tinha subido tão rápido que nem notei a sua presença ali e vendo-o agora pude notar que seu semblante estava muito mais saudável, parecia estar mais descansado, menos preocupado.

– Ah papai, me desculpa! Eu estava com um pouco de pressa. – Disse-lhe forçando um sorriso. – E está tudo bem sim, foi uma cãibra que senti lá no parque, mas já está tudo bem. – Continuei enquanto seguia até a minha cama e sentava para tirar os meus tênis, só de lembrar de tudo o que me aconteceu no parque já podia sentir um tal nervosismo tomando conta de meu ser.

– Tem certeza que está, filha? Não é o que me parece. – Perguntou estranhando a minha maneira de agir, eu estava realmente nervosa.

– Sim papai, não se preocupe. – Respondi desviando o meu olhar dele, lançando-o para os meus tênis enquanto desamarrava-os.

– E quem te trouxe? Vi que tinha um carro parado aí em frente. – Perguntou analisando-me erguendo uma de suas sobrancelhas e cruzando os seus braços pensativo.

– F-foi... Um amigo! – Não sabia o que dizer ao meu pai e isso foi o que saiu da minha garganta, não conseguia pensar em uma outra desculpa.

– Amigo! – Disse ele sorrindo pra mim. – Que bom que você tem ‘amigos’, minha filha... Acho que faz bem e... – Sabia qual seria o rumo desse assunto e juro que não queria que papai continuasse, mas não pude detê-lo antes que ele completasse. - ... você devia arranjar um namorado, não acha? – Sugeriu sentando-se ao meu lado e olhando-me com um brilho no olhar que eu já conhecia. Papai era mais um que se preocupava com a minha vida sentimental, ele e todos da família tinham medo que eu não me desse mais uma oportunidade de amar, eu entendia sua preocupação, mas não gostava que tocassem neste assunto, queria que me deixassem em paz e respeitassem o meu tempo. Sabiam de tudo o que eu havia passado e ainda assim insistiam com essa estupida ideia de que eu tinha que retomar a minha vida com outra pessoa, que eu voltasse a amar.

– Não papai e não insista, por favor! – Disse irritada levantando-me rapidamente. – Já conversamos muito sobre isso e eu não quero discutir com você de novo. – Este assunto me irritava de uma maneira que eu não conseguia controlar.

– Tudo bem, filha. – Disse vencido. – Desculpe por dizer isso, mas é que eu me preocupo com você. Quero que você constitua uma família também, que seja feliz. – Disse sorrindo ao ficar de frente a mim segurando os meus ombros, olhando nos meus olhos.

– A felicidade não existe, papai. – Rebati olhando-o seriamente, senti meus olhos marejarem mas respirei fundo e desviei o meu olhar tentando conter as lágrimas que eu sei que tentariam descer de meus olhos.

– Existe sim filha, mas é algo que só depende de você para encontrá-la. Você precisa se dar essa oportunidade para ser feliz, aposto que tem um montão de caras que dariam tudo por te ter como esposa. – Disse sorrindo enquanto acariciava a minha bochecha. – Mas tudo bem, tudo tem o seu tempo e depois você vai ver o quanto tenho razão. Agora eu vou te deixar para que você tome um banho e vou te esperar lá em baixo para jantarmos. Precisamos conversar. – Disse enquanto dava um beijo em minha testa e seguia em direção a porta do meu quarto.

Não disse nada, apenas corri até a porta e a tranquei. Ficar sozinha naquele momento era tudo o que eu mais queria, eu não aquentava mais os questionamentos das pessoas, não suportava mais viver assim e sabia que elas tinham toda razão, eu não podia mais viver assim mas eu não queria sofrer de novo, eu não suportaria uma outra dor, me machucaria ainda mais e eu não estava preparada. Desabei em lágrimas, a situação cada vez ficava mais difícil pra mim e eu não sabia se conseguiria controlar os meus impulsos por muito tempo. A vida não gira em torno de um casamento ou de um homem, e parecia que isso era mais importante do que qualquer coisa no momento, eles estavam enganados, eu estava muito bem daquele jeito, não precisava de ninguém que me prometeria o mundo e não pudesse me dar o mundo, não precisava de alguém que dissesse que me amava só para me iludir e me enganar, se aproveitar de mim e no final me destroçar, me destruir. Não queria voltar a sentir aquela dor profunda em meu coração, não por quem não merecia.

Depois de um tempo derramando todas as minhas mágoas, me acalmei e fui em direção ao banheiro tomar um banho. Papai estava me esperando e eu não gostava de me atrasar para nada, queria muito conversar com ele também e, apesar de não estar com cabeça para mais nada, precisava me recompor porque o que tínhamos a falar era muito sério e demasiado importante. Tirei a minha legging e quando puxei o meu top passando-o por meu pescoço subindo até as minhas narinas pude inalar o cheiro daquele desconhecido que havia impregnado em minha roupa, tirei rapidamente e a levei novamente até as minhas narinas, fechei os meus olhos para melhor absorver do que me foi proporcionado através daquele aroma, precisava sentir de novo aquele cheiro tão gostoso que dominava a minha mente e alma, se tem uma coisa que me encanta em um homem é o cheiro e este cheiro que ele tem conseguia me embriagar com as melhores sensações possíveis. Não sei por quantos minutos fiquei ali sentindo todos os meus instintos femininos sendo ativados apenas pela minha respiração na pequena peça de roupa e quando percebi que já estava viajando demais em algo que não devia, me despertei dos meus devaneios e me desfiz da roupa jogando-a sobre a minha cama seguindo de uma vez para o banheiro. O que eu mais queria era que aquele cheiro ficasse eternamente penetrado em minha vida e ao tomar banho pude senti-lo novamente por causa do contato da água quente do chuveiro com a minha pele, que estava cheirando a ele também. “Meu Deus do céu, eu vou ficar louca só com isso”. Fechei os meus olhos e, como um flash me veio à tona todos os momentos em que eu estive com aquele desconhecido, desde quando eu despertei em seus braços no parque, quando ele me pegou pela cintura por várias vezes quase tive um troço com a aproximação com a sua pele tocando a minha, quando ele me beijou aqui em casa e eu não consegui detê-lo por muito tempo porque parecia em vão a minha luta contra ele e contra mim mesma, a sensação de tê-lo tão próximo a mim... Céus, eu nunca senti algo como aquilo e estava confusa com estes sentimentos contraditórios que me tomavam assim tão bruscamente. Sorri enquanto lembrava-me da joelhada que eu havia dado nele, coitado, deve estar sentindo até agora a consequência de sua ousadia e é bom que ele nunca mais se esqueça disso, se esteve pensando que eu sou igual às outras que ele costuma lidar, está muito enganado. Todas as lembranças que me invadiram durante aquele momento foram convertidas em uma absoluta raiva que eu senti dele, que senti de mim mesma. Não admitiria nunca mais que acontecesse algo assim, muito menos com um cafajeste descarado como ele.


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Notas finais do capítulo

Comente, favoritem, divulguem, recomendem!
hehehe, acho que merecemos né?
Obrigada por lerem, meninass!