Prisioneira do inferno - Parte 1 escrita por Giovanna Sorvillo


Capítulo 9
Capitulo 9




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Entramos em um restaurante que eu costumava ir com meus pais quando eu era criança. A decoração não era tropical como qualquer restaurante da Califórnia, esse era no estilo mais clássico, um dos únicos.

Thomas falava com a moça que cuidava das reservas enquanto eu olhava o lugar e me lembrei do dia que comemoramos meu aniversário de nove anos aqui. Meus pais não saiam do telefone, eles nem sequer apareceram na hora do parabéns.

Um homem nos guiou até nossa mesa e perguntou:

– Já vão pedir a entrada e as bebidas senhor e senhora Deschler?

Thomas pediu anéis de cebolas e eu pedimos uma batida tropical.

– Eu pesquisei e disseram que aqui é o melhor restaurante que existe. – disse ele.

– É verdade.

A comida chegou e começamos a comer. Ele me olhava ansioso.

Depois de um tempo eu vi Chloe e suas novas amigas entrando no restaurante. “Fala sério”. Quando me virei para olhar Thomas ele me olhava como se eu fosse o seu jantar e não o prato bem a sua frente.

Ele falou com a voz mas sensual que eu já ouvi:

– Eu sei que tirei você da sua família e te levei para o inferno.

Eu segurei e disse:

– Thomas, eu fiquei indignada por você ter me seqüestrado e fazer de mim sua prometida, mas eu usei minha família como um pretexto. Eles nem ligam para mim e naquela noite que eu falei com eles, eu fiquei mexida, mas passou.

– Eu sei. Mas eu gosto de você de verdade e abri mão de tanta coisa para fazer você feliz. Se você visse a pessoa que eu era antes de te conhecer, você me odiaria para sempre.

– Thomas...

– Espera. E por mais que eu sei que nós dois vamos nos casar, mas ainda não é oficial. Então... Isabelle Hennemann, você quer ser minha namorada?

Quando ele fez essa pergunta meu queixo caiu. Ele realmente me quer. Chloe estava sentada na mesa ao lado e ela e as amigas ouviram tudo. Não que eu ligasse.

– Thomas Deschler, eu aceito ser sua namorada.

Depois que terminamos nosso jantar, ele me levou a praia e me beijou docemente, sem pressa pois agora, ele me tinha vinte e quatro horas por dia.

Eu senti sua respiração em minha garganta quando ele começou a morder meu ombro e ir subindo até a linha da garganta e isso me deixava louca.

Ele estava prestes a tirar minha roupa lá mesmo, naquele cenário romântico, se não fosse pela criatura mais nojenta do mundo.

Um rato gigante apareceu e eu me desesperei.

– Thomas, mata! – Eu gritava para ele – Vai...Por favor...Mata...Anda.

Ele começou a pisotear o animal até que ele ficou esmagado na areia.

Voltamos de táxi ao hotel e enquanto estávamos de mãos dadas, eu ainda perturbada pelo que aconteceu na praia disse:

– Não era para você matar literalmente o rato. Eu só queria que você o espantasse.

– Mas você quem pediu.

– Mas você tinha que ter o bom senso de apenas espantar aquele nojento e se ele tivesse família?

Ele começou a rir e eu bati em seu braço.

– É sério, Thomas – Reclamei – Eu estou me sentindo péssima pelo animal.

– Tudo bem, então podemos sair pelas ruas atrás de ratos, olhar suas partes íntimas, pegar um de cada sexo, levar ao hotel e fazer os dois cruzarem para repor a morte de um roedor.

Eu cruzei os braços e disse:

– Também não é para tanto e para de brincar comigo. Eu estou brava com você.

Ele fazia caretas para mim e eu sem querer deixei escapar um sorriso.

Chegamos no quarto de hotel e ele começou a me beijar. Nesse momento, eu esqueci completamente que eu estava brava com ele e o motivo.

Ele começou a morder meu pescoço e depois lamber e isso me causou arrepios. Eu prendi minhas unhas em seu cabelo e o puxei para mais perto.

Thomas colocou sua boca na minha e eu percebi o quanto eu precisava de seu hálito fresco, de sua língua quente e de sua paixão em cada beijo. Coloquei as pernas em seu quadril jogando todo o meu peso em seus braços.

Quando paramos para respirar, eu tratei de rasgar sua camiseta e jogar os retalhos no chão. Ele sorriu e provocou:

– Pena que seu vestido é tão lindo para ser tirado da mesma forma que minha camisa.

Ele me virou de costas e abriu o zíper do meu vestido. Eu deixei o tecido cair e agora a única coisa que atrapalhava era que ele ainda estava vestido.

Eu arranquei sua calça e sua cueca junto. Eu já tinha visto Thomas nu antes, mas eu não estava com ciúmes por ver Alana com ele e por ver que ele não estava pelado por mim.

Eu beijei sua boca e pedi:

– Pode me fazer um favor?

– Tudo, meu amor.

– Seja o mais Asmodeus possível nessa noite.

Ele riu e murmurou um “você quem mandou”. Me jogou na cama, tirou minha calcinha e pegou um envelope laminado com uma camisinha.


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Notas finais do capítulo

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