Gente, a fic tem em média 40 leitores e só 2 comentam. Sem pelo menos 5 comentarios eu não vou continuar. Odeio fazer isso, desculpem.

POV Clove

Minha equipe de preparação chegou. Cada um deles tinham pele e cabelo de uma cor: azul, rosa e roxo.

–Oi eu sou Mario- disse o de azul

–E eu sou Marta- disse a de rosa

–Meu nome é Maria -disse a de roxo

Eles eram bem parcidos, os mesmos traços, os mesmos olhos. Provavelmente eram irmãos. A diferença era a corda pele e a lente nos olhos, cada um com sua respectiva cor. Isso era absolutamente estranho. Acho que fiquei sem reação, porque eles ficaram me olhando com expectativa.

–Ahm... Eu sou Clove.

–Nós sabemos!! -disseram os três juntos. Eles estavam bem entusiasmados.

–Hoje nosso trabalho é te deixar perfeita para o desfile -começou Mario.

–Vamos arrumar sua pele, seu cabelo e eliminar todos os seus pelos -continuou Marta.

–E depois você conhecerá seu estilista, que vai te mostrar sua roupa -finalizou Maria.

Não pude evitar e sorri. Essa coisa de completar as coisas é bizarra, mais eles parecem ser legais, e, vai foi até engraçado.

–Pelo visto a gente não vai ter muito trabalho -começou Mario

–Como você é do Distrito 2, vocês são mais bem cuidados -continuou Marta

–Mais já os Distritos 10, 11 e 10 tem que passar horas e horas com a equipe de preparação-finalizou Maria

Começamos a conversar, e mesmo eu me fazendo prometer que não ia gostar de ninguem da Capital, começei a adquirir afeto por eles.

P.O.V Cato

Ontem fui dormir direto, nem jantei. Preciso estar forte para proteger a Clove. Pedi para Brutus gravar pra mim a Colheita dos outros Distritos. Preciso conhecer meus adversários.

Agora eu estou sendo torturado (le-se depilado) pela minha equipe de preparação. Cara, isso doi demais. Sera que esta doendo em Clove também?

Depois de aproximadamente duas horas, eles finalmente acabam seus trabalhos e me deixaram sozinho, somente com um roupão. Recebo um bilhete falando que ainda esta cedo para meu estilista me arrumar, e que, depois do almoço ele viria me aprontar.

Depois de mais ou menos 30 minutos escuto alguém bater na porta. Abro e me deparo com Clove com o mesmo roupão que eu, com um cabelo perfeito e percebo pelas pernas dela que ela tambem foi torturada. Quero dizer, depilada. Ela ainda estava sem maquiagem alguma, estava natural. Ela é naturalmente linda.
Não consigo evitar e dou um sorriso.

–Posso entrar? -ela pergunta.

–Claro -digo, deixando ela passar.

–Eno falou que você pediu para Brutus os videos da Colheita -ela disse levantando um CD.

–Sim -eu disse -Vamos assistir?

Ela assentiu.

Os tributos do Distrito 1 são fortes. A menina é bem bonita, com cabelos loiros e um olho penetrante. Com certeza terá patrocinadores. O garoto é alto e forte. Não tanto quanto eu, mais é uma ameaça.

–Vamos nos aliar? -perguntei

–Ahm....

–Clove, eles vão ter patrocinio. Podem nos ajudar.

–Mais...

–Seria mais uma proteção pra você, mais chances de voltar -Ela pareceu se dar por vencida e disse:

–Tudo bem

Sorri.

As colheitas foram se passando, não vi nenhuma ameça grande. Uma garota com cara de raposa me chamou atenção, parece ser inteligente, vou ficar de olho, mais nada que nos ameaçe muito.

A partir do Distrito 10, as coisas foram me chamado atenção. Um garoto sem uma das pernas foi escolhido. Isso é totalmente injusto, porque, ele não tem chances como alguem como eu, o garoto do D1, ou contra Clove. Agora da pra ver como esses Jogos são injustos. Pra mim, que sou de um dos Distritos ricos é facil. Mais para os outros, deve ser horrivel.

Um garoto forte e alto é escolhido no 11, junto com uma garotinha pequena, de 11 anos. Ela parece muito assustada, e novamente vejo como esses Jogos são injustos. No 12 um garoto loiro e até forte é escolhido, junto com uma garota loira que parece que viu um fantasma. Sua irmã, que parece ter 16/17 anos grita, e tenta impedir, mais nada acontece.

E novamente, pela terceira vez no dia tomo a mesma conclusão.

O video acaba e continuamos em silêncio.

–Um alejado, duas de 11 e um de 12 -ela fala, incredula.

O de 12 é um do D4, tecninacemnte carrerista, mais sem chance de entrar na nossa aliança. E não é porque eu sou incensivel, é porque eu vou acabar adquirindo afeto por ele, e já basta ser apaixonado pela minha companheira de Distrito, ter afeto por uma criança tão inocente como ele me deixaria com desvantagem na Aren... Pera, eu falei apaixonado? Será que eu estou mesmo apaixonado por ela? Olho pra ela e ja sei a resposta. Eu estou sim.

Sou um brutamonte apaixonado. Perdidamente apaixonado.

–Clove -eu digo, meio baixo

–Cato -ela responde se virando pra mim

–Ahm, é... hum, é que tipo...

–Fala logo Cato -ela fala sorrindo

–Eu, eu, eu te amo -solto de uma vez
Fico olhando pra ela, que me presenteia com o melhor e mais bonito sorriso do mundo e diz: -Eu.. Eu tambem.

Quando percebo, ela já avançou e me deu um beijo. Um beijo longo e apaixonado. Um calor passou por todo meu corpo. E estavamos aprofundando o beijo quando de repente...

TOC TOC TOC.

Nos separamos rapidamente, ofegantes. Porque sempre interrompem meus beijos com ela? Que raiva.

–Clove querida, venha, seu estilista está a sua espera.

–Já estou indo -ela respondeu. A mulher fechou a porta.

Ela veio em minha direção e me deu um beijo rápido, me deixando querendo por mais. Essa menina é a minha perdição.
Meu estilista também ja devia estar chegando. Enquanto isso, pensei no que aconteceu.

Eu, Cato me apaixonei. Eu que prometi pra mim que uma garota nunca teria meu coração, estou entregando ele sem hesitar para a garota com quem ja briguei inumeras vezes. Pra garota que eu nunca me imaginei junto e que sempre pensei que odiei. Mal sabia eu que por tras de todo esse odio, eu nutria esse sentimento, nutria o amor. Okay, isso foi meio gay, mais é verdade. Fazer o que. Culpem a Clove.

Minha estilista chegou.

–Oi Cato, meu nome é Wande e vou ser sua estilista nesse meio tempo.

–Prazer -eu digo

Ela tem um cabelo bem amarelo e em baixo dos olhos tem pedrinhas brilhantes. Sua boca também tem varias pedrinhas vermelhas cobrindo totalmente seus labios.

–Vocês do Distrito 2, fornecem armamentos para a Capital, mais não é nisso que nós queremos nos focar nessa edição. Alem das armas,vocês, junto com o Distrito 1, são os mais ricos de Panem. Vocês são superiores. Por isso, a roupa de vocês é dourada e a armadura é para dar o aspecto de que vocês são como Deuses, imbativeis.

Sorri. Perfeito, simplesmente amei a ideia. Agora só quero ver a roupa....

Dentro de um embrulho ela tirou uma roupa incrivelmente dourada. Depois ela pediu pra eu passar um creme na minha pele inteirinha que me faria brilhar, me dando um aspecto de um deus. Achei a roupa bem legal, e depois de me arrumar, fui pra sala.

Depois de uns 15 minutos a Clove chegou. Ela estava com a mesma roupa que eu, e estava linda! Suas unhas estavam douradas, e sua maquiagem tambem.

–Vamos? -perguntou Wande, indo em direção ao elevador. Todos a seguiram.

–Bom, Cato, você não me conhece, eu sou Allen, o estilista de Clove.

–Prazer .
–E eu sou Wande.

–Olá -disse Clove.

Discretamente eu segurei a mão de Clove, e assim ficamos até chegarmos no andar onde aconteceria o desfile.

Assim que a porta se abriu eu e Clove andamos pra fora e só depois de uns 5 segundos lembramos que estavamos de mãos dadas. Soltamos elas rapidadente. Só os tributos do 1 e do 4 ja tinham chegado, e eu fui falar com os do 1. Quanto mais rápido a aliança, melhor.

P.O.V Clove

Cato foi fazer a aliança com o D1. Depois eu vou falar com eles, não to afim agora.

Cheguei perto dos cavalos que me puxariam durante o desfile. Eles eram brancos elesntambem estavam com aquele creme nos pelos. Eu estava fazendo carinho neles quando ouvi alguém perguntar:

–Quer cubos de açucar? (n/a: não aguentei gente. Eu sei que é só em Em Chamas, mais foi mais forte que eu)

Olhei pra frente e me deparei com o (lindo) mentor do D4, Finnick Odair.

Olhei para os cubos de açucar e peguei um.

–Onde você arranjou isso? -perguntei, colocando ele na boca.

–Supostamente eles eram pra ser dos cavalos, mais quem se importa? Eles tem anos para comer eles...

Sorri.

–Ele chegou mais perto de mim e falou no meu ouvido: -Eu sei do seu segredinho.

Meu olhos arregalaram e quando eu abri minha boca pra falar negar, ele continuou:

–Não adianta negar, eu vi vocês de mãos dadas, e o jeito em como ele te olhou na Colheita, e vocês dois estão sorrindo que nem bobos. Nem parece que estão nos Jogos Vorazes.

E agora? Realmente não dava pra negar depois das mãos dadas.... Ah como eu sou burra.

–O que você quer? -perguntei

–Relaxa, seu segredo está a salvo comigo -ele disse.

–Como eu vou saber se isso é verdade?

–Você não vai. Mais eu também amo alguém, e também não quero que eles saibam -ele falou, olhando para os lados.

Suspirei aliviada. Não sei porque, mais eu acredito que ele esteja falando a verdade.

–Olha Clove -ele começou- Eu vou torcer por vocês dois, também, porque meus dois tributos não tem chances -ele falou olhando pra eles. Um tinha 12, era bem magro e fraco e a outra devia ter uns 14, com a mesma fisionomia. Sem chances mesmo. -Mais também vou torcer pra vocês porque vocês parecem se gostar mesmo, como eu e ela -ele falou, com os olhos brilhando. Não sei quem é essa "ela", mais que ela tem o coração de Finnick Odair, disso não me resta duvidas.

–Obrigada

–Ah, quer uma dica?

–Porque não?

Ele sorri.

–Não deixe que eles saibam desse seu amor -depois de falar isso, ele girou os calcanhares e saiu.

Eles? Eles quem?

Não tive tempo pra pensar nisso porque me mandara, subir nas carruagens.

Assim que subi, vi Cato me encarando sério.

–O que ele queria?

–Ele me ofereçeu cubos de açucar

–Só isso?

–Ciumes? -perguntei provocando

Ele sorriu e respondeu: -Sim

Sorri tambem, e depois vi Finnick piscando pra mim. Pisquei de volta. E a carruagem começou a andar.

Assim que passamos da porta e os olofótes de Panem refletiram na nossa pele, nós começamos a brilhar. Brilhar muito.

A multidão foi a loucura, jogavam rosas e gritavam nossos nomes. Acenei e mandei beijos para todos.

Fizemos o resto do circuito e a plateia continuava a gritar nosso nome (n/a: o D12 nao roubou a cena nessa fic, e, pra quem não percebeu, a Prim que vem pra edição)

Depois o presidente nos deu boas vindas, mais eu nem prestei atenção no que o velho nojento assassino falou. Depois, voltamos todos para a sala onde estavamos antes de sair e fomos para o nosso andar.

Não estava com fome, então fui direto para meu quarto. Ouvi passos me seguindo e quando me virei pra ver, só senti labios encostando nos meus.

–Cato! -eu disse rindo.

–Ops -ele disse malicioso.

Puxei ele para o meu quarto e assim q fechei a porta joguei ele na cama e subi em cima dele.

–Ops -falei, olhando seus olhos e me perdendo naquele mar azul.

Rapidamente ele me virou e ficou em cima de mim.

Percebi que ele estava tentando não colocar seu peso inteiro em cima de mim. Sorri abobadamente, pela milésima vez hoje. Eu não era assim, juro.

Ele me beijou e ficamos nos beijando por muito tempo. Depois, eu deitei no peito dele e ele fez carinho no meu cabelo, e acabei dormindo.