The Last Taste - Season 1 escrita por Henry Petrov


Capítulo 12
Kraktus


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal! Desculpa a demora, esse capítulo foi um tanto trabalhoso de escrever. Minhas descrições podem ficar um pouco confusas, se você não entendeu, comenta que eu te respondo direitinho como que funciona Kraktus. Enfim. Espero que gostem. Boa Leitura (:



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–Parabéns, então... Eu acho.

Ela sorriu nervosa.

–Como assim você esqueceu do seu próprio aniversário? - perguntei, incrédulo

Realmente, era inacreditável. Ela precisou olhar em um quadro pintado por alguém que, provavelmente, ela mal conhecia, mas que sabia mais sobre ela do que ela mesma. Quando você acha que já viu tudo nessa vida, sempre tem algo pra te mostrar que você nunca vai parar de se assustar com essas coisas estranhas.

–Vamos dizer que eu não sou muito boa com datas... - ela respondeu. - Na verdade, eu me confundo.

–Como assim se confunde? - perguntei, quase rindo

–Eu nasci quase morrendo, tipo, beira da morte. - ela falou, colocando as mãos nos bolsos da frente do short. - Isso foi no dia 10 de outubro. Minha mãe era uma bruxa, diferente do meu pai, que era um demônio. As bruxas têm magia própria, o que manteve seus poderes mesmo depois dos selos serem erguidos. Ela deu tudo o que tinha. Ela me salvou no dia quatro de novembro e todos consideram essa a minha data de nascimento.. E eu sempre confundo as datas. Eu comemorei meu aniversário dia dez... Eu acho. Ela morreu alguns anos depois.

–Eu acho? - perguntei, agora rindo.

–Minha cabeça é sempre um borrão. - ela explicou, gesticulando com as mãos. - Principalmente finais de semana. Tudo se esvai na minha mente por causa das altas doses de whisky.

–Espera. - cruzei os braços, pensativo. - Achei que os demônios eram criaturas frias e manipuladoras. Como podem se preocupar com seus filhos?

–É bem simples. - ela voltou a usar o tom de professora, que tinha passado o dia todo usando. E claro, não foi bem simples. - Tanto anjos e demônios, depois de serem adormecidos, por estarem selados no corpo de humanos, receberam a Humanidade. É tipo a Graça e o Poder, só que para os humanos. É a Humanidade que lhes dá as emoções, a vontade... Os que fazem deles humanos. Por receberem-na, anjos e demônios mudaram. Anjos ganharam o livre árbitro, ganharam o poder de querer as coisas. Eles não tinham isso antes. Eram só robôs de Miguel, seguindo ordens e fazendo tudo que ele queria. Os demônios eram, como você disse: manipuladores, frios, cruéis sem um pingo de amor ou compaixão, até mesmo com seus iguais. Com a Humanidade, isso mudou. Apesar de tudo, Peter, metade de nós é humana. Antes do quinto selo ser quebrado, éramos só humanos com uma tendência a ser más pessoas. Com a quebra do selo, libertamos nosso lado místico e tivemos a chance de escolher. Muitos de nós, escolheu o lado demônio, desistiu de suas emoções, de seus sentimentos. Outros, quase não usam, quase não dão a mínima para O Poder. Ainda há pessoas que, assim como eu, preferem ficar no meio. Você está no meio, Peter. É algo muito raro esses dias.

–Mas naquele dia no hospital... - lembrei - Eu me curei, temporariamente. Achava que tinha sido coisa do Lucífer. Foi O Poder se manifestando?

–Mais ou menos isso. - ela respondeu. - Veja os selos como adesivos. Para o quinto selo se quebrar, era necessário o beijo entre um Anjo e um Demônio. Quanto mais próximos esses seres ficam, mais o selo tenta "impulsionar" a aproximação, transformando o pingo de afeto que está nascendo em amor. Quanto mais você sentia amor por ela, mas o selo era "arrancado", até que ele foi arrancado o bastante para abrir uma brecha para os poderes de Lucífer, que por acaso, é o que nos dá O Poder. Ele e Miguel são o que chamamos de Orbes, que são uma espécie de fonte de poder. Tem a Orbe dos Anjos e a Orbe dos Demônios. Quando houve a brecha, a conexão entre a Orbe dos Demônios e os demônios, anteriormente interrompida pelo Walters, voltou instantaneamente, trazendo assim de volta um pouco dos poderes dos demônios. O mesmo com os Anjos. Mas talvez tenha sido mesmo Lucífer, se havia uma brecha para a Orbe, por que não para O Poder dele? Claro que não foi muito forte, durou pouco tempo, por ser só uma brecha. Mas sim, provavelmente foi ele.

–Sobre esses selos... – comecei. Aquela foi, provavelmente, a pergunta que mais determinou o que eu ia fazer a partir dali. – Devo quebra-los?

–Sim. – ela falou, com os olhos arregalados. – Tem um certo tempo para você quebrar os outros selos, a partir do momento que o 5º selo é quebrado. Tipo, vamos fingir que você tem 10 anos pra quebrar os outros 4 selos. Isso quer dizer que depois desses 10 anos, o 5º selo vai voltar, vai adormecer os anjos e demônios de novo e vamos ter que esperar outro casal aparecer e quebrar ele. De novo. Além disso, sabe aquele veneno? O que te curou depois de beijar Hanna, foi O Poder, tenho certeza disso. No momento que o 5º selo voltar, você vai se “descurar” e vai morrer.

Fiquei paralisado por um instante. Eu não queria libertar Lucífer e Miguel. Imagina o que seria do mundo numa guerra entre eles? Caos. Sacudi a cabeça, espantando a imagem da Terra devastada.

–O que vai acontecer quando eles estiverem livres? – perguntei

–Vai ter O Julgamento Final. –ela concluiu. Um frio subiu pela minha espinha.- Apocalipse e tudo. Só que sem a parte de Deus. Ele morreu.

Fiquei paralisado ao ouvir aquilo.

–O que?! Deus está morto?!

–Sim. – ela respondeu naturalmente, como se fosse normal e simples. – Demônios foram feitos da parte ruim de Deus, parte que Lucífer “adotou” para si. Os Anjos foram feitos da parte boa de Deus, da qual Miguel “adotou” para si. Quando eles foram presos, Deus não era ruim e nem era bom. Ele não era nada. Simplesmente, desapareceu no ar.

Minha boca se escancarou. Se Deus estava morto, não tinha quem me salvasse.

–Pois é. – ela concordou. – Foi mal.

–Voltando ao assunto do aniversário - interrompi o assunto -, o que vamos fazer?

–Bom, eu tenho duas escolhas. - ela falou, se aproximando de mim e colocando as mãos em meu peito. - Eu posso passar o resto dia com você, sair um pouco... Ou eu posso ir para a festa de homenagem à Rainha Hough, que no caso sou eu. O que você prefere?

Ergui uma sobrancelha e ela entendeu o recado.

–Foi o que eu pensei. Vem, vou te levar no Peep's.

Descemos as escadas no lado leste da sala e chegamos a uma biblioteca, da qual Sophie ignorou. Quase perguntei a mim mesmo se ela lia aqueles livros, mas me impedi antes que ela "ouvisse" e soltasse um comentário. A outra escada era mais longa e deu em um corredor de mármore cheio de vidraças e mosaicos nos vidros, deixando o lugar bem iluminado. O sol tocava nossos rostos.

–Vocês vão para baladas pela manhã? - observei

–Claro que não! - ela respondeu, rindo. - Só quero que você veja o Peep's antes dele encher. Ah, antes que eu me esqueça: Peep’s não é uma boate. É um bar, um pub onde tem bebidas, música e as pessoas dançam. Além disso, precisamos sair bem cedo... Você já vai entender porquê.

Assim que ela disse isso, um homem baixinho chegou, com o topo da cabeça careca e cabelos brancos nas laterais. Ele segurava um papel e uma caneta.

–Vossa Majestade, a senhora precisa assinar a permissão para a dem... - ele começou, entregando o papel e a caneta para Sophie.

–Tá, tanto faz. - ela o interrompeu, entediado. Ela rabiscou o papel com a caneta e devolveu sem mais delongas. - Pronto.

–Obrigado, minha senhora. - ele agradeceu, reverenciando.

–Tá. - ela repetiu.

Isso se repetiu umas dez vezes no caminho até a saída do castelo. Sophie me contou que o castelo e a cidade era a mesma coisa. Haviam algumas torres unidas por alguns andares, formando um castelo. Porém, ele não acabava na frente, na porta do castelo. Suas paredes laterais se estendiam até o fim da cidade, assim, a cidade era parte do castelo. As pessoas, contou Sophie, tinham um mau costume de chamar o castelo de Castelo. Simplesmente castelo. Porém, ela falou que tinha um nome: Hyndarium. Entretanto, fosse por preguiça ou desconhecimento, eles não o chamavam por esse nome.

No caminho, ela também me contou um pouco sobre sua família. A mãe, como ela dissera antes, se sacrificara para lhe dar a vida. O pai, cometera suicídio alguns meses depois, inconsolado com a morte da esposa, deixando sua única filha, com meros 16 anos, no comando do governo de uma cidade inteira. "Para uma novata, estou me saindo muito bem.", ela quis observar. Por um tempo, esqueci o que estávamos fazendo, esqueci que estávamos indo ao Peep's. Por alguns momentos, minha mente acreditava que estávamos conversando, jogando conversa fora, como meros bons amigos.

Eu ainda não sabia como me sentia em relação a Sophie. O sexo nos aproximara, até mesmo romanticamente. Eu sentia uma faísca dentro de mim. Diferente de Hanna, eu sabia que o mínimo, o pouco que eu senti por Sophie era real. Apesar da tendência a ser tudo que Hanna não era, Sophie tinha esse jeito único de ser. Seu olhar, seu sorriso sonhador tornavam a menina extrovertida que ela era em uma menina inocente. Com o tempo, a medida que eu percebia o tom em que falava quando mencionava seus pais, eu soube o que ela estava passando. O mundo parecia conspirar contra seu sucesso, seus pais a abandonaram e agora ela estava sozinha com uma cidade-castelo-rua-dimensão inteira para governar.

–Ás vezes, sinto falta deles. – ela falou. – Minha mãe morreu quando eu tinha uns sete anos... Eu lembro como meu pai ficou devastado. Com os anos, ele achou que a dor iria passar, mas ela nunca foi embora. A imagem dele pendendo em uma corda ainda me tira o sono.

Saímos do castelo depois de cerca de meia hora desde que saímos do quarto de Sophie. Era um castelo bem grande mesmo. Perdi a conta de quantos corredores, escadas e "atalhos" pegamos. Por várias janelas, eu via a mesma coisa. Algumas outras, davam a vista para a baía que, a medida que descíamos as escadas, ficava mais próxima da janela.

Sophie e eu conversamos sobre muita coisa, o que me deu toda aquela informação que eu falei ali em cima. Ela se abria para mim com uma facilidade que me demonstrava confiança... Eu não sentia medo de estar com ela. Com Hanna, eu sempre tinha que ter cuidado, policiar meus sentimentos, tentar protegê-la. Mas Sophie... Sophie em si era o perigo. Ela parecia saber se proteger muito bem e eu sabia que nada iria se atrever a atacá-la, por tanto, eu podia ficar calmo. Eu estava bem, diferente das semanas turbulentas que eu tivera com Hanna.

–Chegamos.

Quando me dei por mim, estávamos de frente a um portal sem porta. Era alto e largo, feito de mármore como o resto do lugar. Ele dava em um pátio com uma bela fonte branca no centro, paredes também de mármore, como o resto do castelo, e uma portinha no muro da esquerda e uma escada larga no da direita. Ambos os muros tinham janelas, o que indicava que eram na verdade uma continuação do castelo.No fundo, havia uma porta folha dupla de grades douradas. Em cada uma das portas, havia um belo K enrolado majestosamente em um círculo. A porta de madeira ficava no "muro" da esquerda; deduzi que a porta levava a alguns corredores e, consequentemente, à uma torre que ficava no canto norte-esquerdo. À direita, havia o mesmo muro, só que a torre no fim dele, no canto norte-direito era diferente. A esquerda, era mais "gorda", mas larga. A da direita era fina e tinha uma ponta pontuda, como um chapéu de bruxo.

–Essa porta dá naquela torre, depois de alguns corredores. A outra torre, a da direita, faz parte do lado cultural do castelo. Escola, hospital, museus, teatros, compartimentos secretos para confinação de prisioneiros e objetos especiais... A parte dos serviços públicos.-ela falou tudo aquilo com uma simplicidade impressionante. - A da esquerda serve para governo. É lá que tudo acontece. Leis, sentenças, audiências, solicitações, segurança, polícia, assistência à criaturas e seres... Coisas do tipo. Perguntas?

–Algumas. - falei, balançando a cabeça. - Tudo isso nesse espaçozinho?

–Claro que não. Tem um feitiço que aumenta o espaço sem que precise ser construído. Expansão Mágica.

–Entendi. - falei, balançando a cabeça. - Criaturas? Sério?

–Sim. - ela quase riu. - Ué, você achava mesmo que só existiam Demônios e Anjos? Claro que não! Temos os Lobisomens, os Wendigos, Fantasmas, Tulpas...

–E se eu barrar com o Edward Cullen, como faz? - brinquei, ela deu uma breve risada alta.

–Vampiros não existem. - ela respondeu, atravessando o pátio e tocando a água da fonte.

–Ah, e fantasmas existem? - retruquei, erguendo as sobrancelhas.

–Nós somos vampiros. - ela finalizou, sentando na borda da fonte. - Nossos ancestrais eram um pouco nervosinhos e qualquer coisa surtavam e saíam por aí se alimentando das pessoas. Como não eram meio-humanos como a gente, eles eram tinham o poder de se apoderar de corpos, então eles sempre apareciam com uma aparência diferente para as pessoas e elas acabavam acreditando que eles rejuvenesciam com sangue. Coitados...

–Então é por isso que as vezes eu sinto essa sede de sangue, principalmente quando quero proteger alguém? - pergunto

–É. Como eu te disse, nós temos a Humanidade. - ela respondeu, respirando fundo. - Ela nos dá as emoções e nos impede de morrer sem sangue. Mas vamos, temos que chegar no Peep's. A festa deve ser umas três da tarde, já são umas duas...

–Festa às três da tarde? - lembrei, enquanto ela se levantava e seguia para as grades de ouro.

–É. A noite é muito subestimada por aqui. Temos mais costume de fazer esses tipos de festa com o sol raiando pra não ter problemas com pessoas bêbadas. - por algum motivo, o portão se abriu sozinho. - As pessoas tem costume de beber a noite.

–Ah. E por quê muita gente já tá vestida?

–Gente ansiosa.

Passamos pelos portões e chegamos no que seria a feira mais cheia, com mais gente que eu já vi. Várias pessoas gritavam, vestindo aventais, suadas e usando panos nas cabeças. Parecia uma feira normal, mas as pessoas acenavam para nós, quer dizer, para Sophie, que sorria tímida. Haviam várias tendas e cabines que vendiam as mais diversas coisas. Entre elas, frutas, verduras, colares, brincos... Posso jurar que vi um homem vendendo um rim. "É para cá que eles vêm!" Pensei, rindo. Desviamos de muita gente mal encarada, das quais Sophie explicou que poderiam ser perigosas. De acordo com Sophie, aquele era o Mercado Kharskick.

Andamos alguns metros até chegarmos a um portal, estilo ao que dava no pátio do castelo. Haviam duas torres também, das quais Sophie explicou que eram onde os empregados, gente que trabalhava no castelo morava. Tinham o mesmo feitiço das outras torres do pátio. Acho que demoramos mais ou menos quarenta minutos para sair do castelo e chegar na "rua". Diferente do que eu achava, não era uma estrada de terra rural.

Era uma avenida, de quatro mãos, duas iam e duas vinham, lotada de carros, pessoas e barulho. Havia asfalto e calçada, uma bem larga. Haviam vários prédios, altos e espelhados, haviam cabanas empoeiradas, casas rústicas, mesquinhas, mansões... Assim como Anakyse, a diversidade era incrível. Gente com blusa florida, com jaqueta cinzenta, camisetas coladas, topetes, coques, cabelos de índio, negros, brancos, calças coloridas, saltos altos, sandálias, all stars, sapatilhas, maletas, bolsas, mochilas, papéis ao vento, óculos escuros, óculos de grau... Muita coisa para um par de olhos. Os carros, antes que me pergunte, andavam sim. A ordem dos sentidos das mãos era essa, da esquerda para a direita: vinda-ida-vinda-ida. As duas do meio, serviam como retorno. E claro, haviam estacionamentos, calçadas, faixas de pedestres e sinalização em geral. Além disso, como sempre, esse mundo tem uma coisa com tele transporte piscar-de-olhos que eu nunca vi. Os carros que chegavam ao fim da terceira mão, a mão de vinda, magicamente eram recolocados no início segunda mão, a mão e ida. O mesmo acontecia com os da primeira e da quarta. Confuso? É, desisto de explicar. Em uma placa, estava escrito: Estrada Zayn.

–Não cansa não? Andar por uma rua tão enorme? -perguntei

–Não. Temos os carros. Além disso, esqueceu do Poder? -ela lembrou.

Em um pisque, ela estava do a alguns metros de mim.

–Temos super-velocidade! - ela gritou - Esqueceu?!

–Como eu faço isso?! - gritei de volta, estático

–Corre! Corre e dá um impulso com o tornozelo!

Ela ecoava o som com a palma das mãos. Assim como ela falou, levantei os tornozelos com força e senti algo, uma fervura subir pelo meu corpo. As imagens em minha volta começaram a borrar e tudo parecia ficar para trás numa velocidade incrível. Sophie estava cada vez mais perto. Parei a alguns metros dela. Acho que esbarrei em uma mulher de óculos laranja.

–É, até que não foi tão mal. – ela comentou, erguendo uma sobrancelha. – O Peep’s é bem aqui.

Ela se virou e vi onde tínhamos parado. Entre um prédio cinzento e um cassino barulhento, havia uma construção pequena. Era baixinha, comparada as outras duas, tinha uma porta de madeira simples e dois janelões, um de cada lado. No topo, uma enorme placa que, metade dela, piscava em roxo: Peep’s. Ao lado do nome, havia uma garrafa de vinho feita de luzinhas de natal. Era simples, parecia que tinha sido demolido e muito mal reconstruído, mas parecia um lugar legal. “São nos menores frascos que estão os melhores perfumes.”. Não é assim que dizem?

–Vamos, entre. – Sophie me convidou, passando pela porta de madeira

É meio difícil de descrever, mas vou fazer o que posso. Haviam várias mesas, que rodeavam o lugar. Haviam duas escadas, não daquelas de mármore e com paredes de cada lado, os degraus eram mais altos e ficavam recostadas nas paredes, uma de cada lado, sendo assim um lado parede e um lado um corrimão, sem nada tapando a vista do que tinha embaixo. Dá pra entender? Espero que sim. Dava pra ver esse andar de baixo no de cima também. Entre as duas escadas, no andar de baixo, havia um balcão. De trás do balcão, havia uma menina, de cabelos castanhos limpando com um pano velho. Do outro lado do andar de baixo, havia um palco onde haviam umas pessoas arrumando uns apetrechos musicais. E sim, havia mesa nos arredores, apesar de ter um espaço entre o bar e o palco, provavelmente uma pista de dança improvisada.

Sophie desceu as escadas e foi até o bar.

–Jackson! – ela falou, abraçando a menina.

Desci as escadas e fui conhecer a menina chamada Jackson. Quando cheguei ao balcão, meu estômago revirou. Jackson não era um nome. Era o sobrenome de Bella.


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Notas finais do capítulo

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