Bots Mystery escrita por LKN


Capítulo 17
Capítulo 17


Notas iniciais do capítulo

Olá, desculpem pela demora.
Só uns probleminhas que tive que resolver, mas agora tá tudo certo.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/486203/chapter/17

Limonada rosa. Nunca vi coisa mais estranha em toda a minha vida – reclama Jerismar, ao olhar o líquido rosa no seu copo.

– O gosto é bom. Talvez essa seja a melhor limonada que já provei. – diz André, que estava bebendo o suco.

– Se você diz... – Ele ainda estava incrédulo. Passasse alguns segundos, até que ele decide tomar a limonada.

Os dois estavam na residência dos Vega, sentados em uma mesa, onde não havia apenas a limonada, mas também uma tigela com biscoitos caseiros.

Uma garota desce na escada, trata-se de ninguém menos que Tori Vega, grande amiga de André, e também uma das pessoas mais populares da Hollywood Arts.

Tori: André, os outros ainda não chegaram?

André: Não, mas se demorarem mais um pouco, não vai mais sobrar biscoitos pra eles.

A campainha toca.

Devem ser eles – Ela diz e abre a porta. Ela se depara com o casal Beck e Jade.

Beck: Tori...

Jade: ... Vega.

Tori: Beck e Jade. Bom dia pra vocês também.

Beck: Desculpe por demorarmos, é que Jade e eu ainda estávamos no trailer...

Jade olha para Beck e faz um sinal para ele calar a boca, já que iria falar muito mais que o necessário.

Beck: Deixa pra lá.

Jade: Só queria saber o motivo disso tudo. É muito estranho a Vega estar envolvida nisso.

Jerismar: Eu também estou curioso. Parece que a pessoa que o Sr. Lester visitou foi você, não foi?

Tori: Sim. Ele queria saber daquele lance com a Ponnie. Eu contei toda a história pra ele, isso até ele começar a falar sobre incidentes semelhantes.

André: Tipo, os sujeitos estranhos que aparecem para uma pessoa, e quando os outros estão por perto, eles desaparecem.

Jerismar: A intenção é deixá-los louco.

Tori: Sim. Mas não sei onde isso liga com a Ponnie.

Beck: Pense bem. Lembra que ela desaparecia, quando você tentava nos apresentar a ela?

Tori: É verdade. Acho que estou começando a compreender.

Jerismar: Com aquele garoto, Nick, aconteceu a mesma coisa. Eu estava no parque e o encontrei chorando. Ele disse que havia se perdido dos pais dele.

Tori: E aí?

Jerismar: Daí, enquanto estávamos procurando, encontrei o Benny. Não diria que foi por acaso, afinal, era horário do trabalho dele. Quando fui ver, ele sumiu, sem deixar um rastro sequer.

Jade: Hum... Isso é coincidência demais pro meu gosto.

André: A história está se repetindo... Espero que ninguém aqui faça uma depilação desnecessária de novo.

– Mas o quê! – diz Jade, olhando brava para André.

Jade: Não tem chance disso acontecer novamente. Aquilo foi um acidente, e estou totalmente precavida em relação a isso.

Jerismar: Mas parecia que você estava na TPM.

Jade: Eu estava sim, e daí?!

Jerismar: Glup!

Tori: Bom, eu lembro que a Jade nem sequer ligava com o assunto da Ponnie.

Jade: Na hora, eu só quis saber de vingança pelo que havia acontecido comigo. Mas também, nunca me importei com os seus problemas, Vega.

Jerismar: Uma coisa que não entendo até hoje, passados um ano e meio do ocorrido...

André: O quê, Jerismar?

Jerismar: Como o cabelo da Cat cresceu tão rápido?

André: Meu amigo, isso é aquele tipo de absurdo que ninguém vai conseguir te responder. Nem mesmo o criador desse seriado se deu ao trabalho de fazer isso.

Jerismar: Mas para colocar um super-herói ridículo para tentar resolver nossos problemas, ele pode, né? Grunf! Prefiro mil vezes o Chapolim Colorado.

Beck: É... Tá certo, cara. Até que sinto saudades dos velhos tempos.

André: Sim, apesar dos problemas, tivemos muitos momentos marcantes. Pena não podermos vivenciar tudo isso novamente.

Tori: Verdade. Já estamos no último ano. Temos que fazer o possível para ele ser inesquecível.

André: Só mais uma coisa que queria dizer...

Beck: Pode falar.

André: Caso consigamos nos consolidar na carreira... Todos nós, ou alguns, não sei, a gente nunca sabe o que pode acontecer... Espero que possamos manter a humildade. Tipo assim, não podemos esnobar certas coisas do passado, pois com certeza foi um dos passos para o sucesso.

Jade: Ou seja, não é pra cuspir no prato em que se come.

André: Isso. Foi isso mesmo o que eu disse.

Jerismar: Puxa, Man. Falou pouco mais falou bonito.

Tori: Também gostei. Foi tão profundo.

Eles continuam conversando, enquanto esperam o resto da turma. Enquanto isso, na casa do Sikowitz, o mesmo havia escutado um barulho vindo do quarto. Ao entrar lá, viu que alguns objetos estavam espalhados no chão.

– Mas que diabos aconteceu aqui?! – Ele diz, até escutar um ruído debaixo da cama. Em seguida se abaixa até o local e é inesperadamente atacado.

No Bots, Tandy e Bungle estavam conversando.

Bungle: As pessoas estão chegando. Temos que começar a trabalhar.

Tandy: Eu sei, mas ainda estou atordoado. É estranho sentir isso, pois sou apenas uma máquina.

Bungle: Não fique assim, sei que se sente culpado pelo que aconteceu. Embora tenha muita coisa que ainda não consigo entender.

Tandy: Se é assim, então vou lhe contar toda a história, pelo menos o que sei dela.

Bungle: Vá em frente.

Tandy: Tudo começou quando o restaurante foi inaugurado...

Flashback on:

Alguns meses atrás, o proprietário Martin Finnegan finalmente abre o restaurante Fast-Food Bots, que já estava sendo construído há um tempo.

Finnegan: É hoje. Chegou o dia para abrir as portas para o futuro, onde os robôs serão os funcionários no lugar dos humanos.

O robô Tandy vai até ele.

Tandy: Já estou preparado para o trabalho, Sr. Finnegan.

Finnegan: Bom saber disso, Tandy. Eu ouvi dizer que você é diferente dos outros robôs.

Tandy: Realmente tenho umas características a mais que eles. Sou muito mais inteligente e tenho habilidades mais ágeis, tudo isso graças ao meu criador, seja lá quem ele for.

Finnegan: Sinto muito se você não tem essa informação. O motivo de você ser diferente dos seus irmãos faz com que você seja bem mais confiável. Venha cá, quero te mostrar uma coisa.

Tandy: O quê, Senhor?

Finnegan: Siga-me.

Finnegan e Tandy vão até a sala secreta do Bots, que fica no subterrâneo. Lá havia vários experimentos científicos, inclusive protótipos para novos robôs.

Tandy: Um laboratório secreto. Impressionante.

Finnegan: Sim. Há vários equipamentos que podem consertar vocês, caso tenham algum problema.

Tandy se depara com um robô enorme, que devia ter uns 4 metros de altura, que estava adormecido na cápsula. Mas esse robô é diferente dos outros, pois tinha orelhas enormes e um rosto parecido com um duende.

Tandy: Quem é o grandalhão?

Finnegan: Esse é o RG5000. Pode não acreditar, mas ele era pra ser um funcionário, igualzinho a você.

Tandy: Com essa cara, ele iria espantar a freguesia, isso sim.

Finnegan: Sim, mas esse não é o único motivo dele estar aí inconsciente. Na verdade, ele não foi bem nos testes e comprovamos que seria uma ameaça.

Tandy: Puxa...

Finnegan: Agora eu vou lhe mostrar o porquê de eu trazer você aqui.

Finnegan pega uma gaiola, onde dentro havia um animalzinho.

Tandy: Nossa! Essa uma das coisas mais fofas que já vi.

Finnegan: Isso é um Mogwai, animal de origem chinesa. Preciso que você cuide dele para mim.

Tandy: Pode deixar, Senhor.

Finnegan: Com algumas restrições. Primeiro, evite que a luz esteja diretamente contra ele, pois ele a odeia. Segundo, ele não deve ser molhado nunca, jamais. E terceiro nunca o alimente após a Meia-Noite.

Tandy: ...

Finnegan: Ele está seguro aqui, já que não pode sair durante o dia, pois o Sol pode matá-lo.

Tandy: Nossa... Essa criaturinha deve ser bem frágil, pra estar restrita a essas coisas... Mas pode deixar, vou cuidar bem dele.

Flashback of:

Bungle: Hum, realmente o assunto deve ser sério, a ponto de me deixarem de fora.

Tandy: Mas não para por aí. Ainda tem mais.

Bungle: Continue então.

Tandy: Aconteceu no último Halloween...

Flashback on:

No restaurante, haviam várias pessoas fantasiadas para o Dia das Bruxas, feriado bastante celebrado no país. Finnegan entra no local e vai até Tandy.

Finnegan: Olá, Tandy. Feliz Halloween.

Tandy: Feliz Halloween pra você também, Senhor. Ai, ai!

Finnegan: O que houve?

Tandy: Acho que agora sei o significado da palavra dor. Foi aquela garota que provocou isso, entortando minhas mãos.

Ele aponta para a mesa onde estão duas garotas, que são Sam e Cat.

Finnegan: Quem, a garota fantasiada de gênio?

Tandy: Não, a loira.

Finnegan: Bom, agora sobre o assunto sigiloso. Como ele está?

Tandy: Ele está bem. Não o vejo deste ontem à tarde, devido aos preparativos do evento que vamos organizar hoje.

Finnegan: Poderíamos aproveitar para vê-lo agora.

Tandy: Certo, espero que ele não se assuste com a minha fantasia de caubói.

Ao chegarem na sala secreta, eles não esperavam encontrar parte do laboratório destruído.

Finnegan: Meu Deus! O que houve aqui?

Tandy: Olhe...

Eles se deparam com sete criaturinhas, todas endiabradas e destruindo alguns protótipos.

Tandy: Oh Não!

Finnegan: Minha Nossa! São sete Mogwais, e nenhum deles é o que a gente procura.

Tandy: A gaiola dele está destruída... Espere.

Tandy encontra o Mogwai original embaixo da mesa, amarrado com cordas.

– Fique calmo, amiguinho. Vou usar meu laser pra te tirar dessa – Ele diz, usando o laser, e consegue soltar o bicho. Em seguida, vai até Finnegan.

Tandy: Me desculpe, Senhor. Falhei na minha missão.

Finnegan: A culpa não foi sua. Eu já devia saber que algo assim iria acontecer um dia.

Tandy: Mas aconteceu bem debaixo do meu nariz. Ops... Eu não tenho nariz.

Finnegan: Fique calmo, eu vou dar um jeito nisso. Primeiro, comprando uma gaiola nova pra ele. Volte ao trabalho, os fregueses estão esperando.

Tandy: Sim.

Finnegan olha que dentre as coisas espalhadas no chão, eram de guloseimas, provavelmente consumidas pelas criaturas.

Finnegan: Espero que não tenha acontecido depois da Meia-Noite.

Tandy: Oh Céus!

No dia seguinte, os bichos haviam desaparecido, deixando apenas o Mogwai original, que estava com uma gaiola nova.

Finnegan: Sumiram sem deixar rastros. As coisas ficaram fora de controle, como eu temia.

Tandy: O grandalhão orelhudo, com a cara do Mestre dos Desejos, também desapareceu.

Finnegan: O quê?! Droga, RG5000 é muito perigoso! Se ele estiver acordado, estamos todos perdidos!

Tandy: Mas quem é o responsável por isso, Senhor?

Finnegan: Infelizmente, Tandy, não posso te responder. Continue cuidando do nosso amigo.

Flashback off:

Tandy: Isso é tudo o que sei. Finnegan disse para não falar do Mogwai para ninguém, mas quando aquelas coisas estranhas passaram a acontecer, vi que não iria conseguir resolver tudo sozinho. Por isso passei a compartilhar isso com você.

Bungle: Mas a Cat também sabe, não é?

Tandy: Sim, e pelo visto, ela não abriu a matraca.

Mudando de cena, Sam e Cat chegam à casa de Tori, que as recebe.

Tori: Olá, Sam e Cat. Podem entrar.

Cat: Oi, Tori.

Sam: Oi, sósia da Shelby Marx.

Tori: Você continua com isso.

Sam e Cat cumprimentam os outros, assim como Freddie, Spencer, Gibby, Tommy e Lester que já estavam lá. Cat e Tommy olhavam um para o outro, mas estavam meio constrangidos, por isso evitaram contatos.

André: Agora só falta o Sikowitz chegar.

Eles ouvem batidas na porta e Tori se levanta mais uma vez para atender. Ao abrir, ela se depara com Sikowitz, que estava ferido, com parte das roupas rasgadas e completamente ofegante.

Tori: Meu Deus, Sikowitz! O que aconteceu?

Sikowitz: Eu estava em casa quando... Quando...

Ele cai no chão inconsciente.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Falta pouco pro final.
Desculpem se o capítulo não foi tão empolgante, mas o próximo será melhor.
Favor, deixe comentários.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Bots Mystery" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.