O Sentido da Vida escrita por Maanu


Capítulo 7
Namorada!?


Notas iniciais do capítulo

Desculpa, desculpa, desculpa! Eu deveria ter postado a muito tempo atras, mas acabou que eu não consegui, pois estou cheia de trabalhos e provas, minha net não esta cooperando e a minha criatividade não anda as mil maravilhas...

Mas aqui estou eu, e espero que vocês gostem mesmo desse capítulo.

Aah! Quero agradecer as garotas que, desde o início, vem comentando a fic. Obrigada Paula, Aylla e Dainise. Amei todos os comentários de vocês, eles me deixam muito feliz



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/486198/chapter/7

Sophie

Cheguei em Oxford antes da hora do almoço e fui direto para a casa dos meus pais. Minha mãe já estava em casa desde as oito horas da manhã, mas estava dormindo novamente. Eu ajudei minha irmã a fazer o almoço, enquanto meu pai saiu para comprar os remédios que minha mãe precisava.

Ele voltou faltando meia hora para o almoço e logo minha mãe acordou. Ela estava muito magra, mas mesmo assim era a mesma pessoa de sempre. Comemos todos juntos, depois fomos para a sala e ficamos conversando por quase uma hora, até minha mãe ficar cansada e ir para o quarto descansar.

Já era seis horas da tarde, então resolvi sair para caminhar. Fui para o centro da cidade, onde tinha uma longa pista para caminhadas, e fiquei lá até o cansaço me invadir.

Logo fiquei com fome, por isso fui até aquela mesma lanchonete que fui almoçar com meu pai outro dia. Entrei e escolhi uma mesa próxima a janela. Enquanto olhava para fora nem mesmo percebi que um rapaz estava ali do meu lado esperando que eu fizesse o meu pedido.

Quando me virei tomei um susto. Era o mesmo homem que eu vi naquela madrugada. E ele era ainda mais bonito de perto. Acho que ele também levou um susto, pois não falou nada, até que logo sorriu, o mesmo sorriso daquela noite.

—Com licença... você deseja algo? — ele falou, me olhando com aqueles olhos azuis, olhos que me lembravam o mar.

— Ah, sim, não... — ai meu deus, o que eu digo? Se concentrar Sophie, se concentra. Senti-me corar, mas logo respondo, com calma — Quer dizer; eu quero sim. Pode ser um misto quente e um suco de laranja.

— Ok. Já vou trazer. — ele disse, sorrindo, provavelmente segurando o riso. Ai que vontade de cavar um barraco e enfiar minha cabeça lá!

Um tempo depois ele voltou a minha mesa com uma bandeja, onde continha o meu pedido.

— Aqui esta, um misto quente e um suco de laranja.

— Obrigado. — eu sorri, quase que automaticamente e ele logo retribuiu com outro sorriso. E que sorriso!

Eu terminei o meu lanche e fui ao caixa pagar. Era uma garota que estava lá.

— Deu R$ 8,50.

— Ok. Aqui está. — depois de entregar o dinheiro, não consegui conter minha curiosidade e nem mesmo percebi quando perguntei.

— Hãn, aquele garçom que trabalha aqui, como que é o nome dele?

— Qual? Aquele de cabelos castanhos? — ela disse, apontando nada discretamente para ele. Ainda bem que ele estava de costas e não estava vendo, pois se ele visse isso eu não sei onde esconderia o meu rosto que devia estar parecendo um pimentão.

— Ele mesmo... — eu disse, tentando parecer o mais normal possível.

— É o John. Ele é o filho dos donos dessa lanchonete. E se eu fosse você, nem tentaria algo com ele, pois ele tem namorada. — ela me disse, quase me fuzilando com o olhar.

— Você?... — eu perguntei, rapidamente. Não duvidava que ele tivesse uma namorada, mas aquela resposta me pegou de surpresa.

— Não! Imagina! Nossa, só em sonho mesmo. — ela riu e eu me senti desconfortável, pois ela estava quase gritando e muitas pessoas olhavam para nós.

— Ah... Então, tchau. Obrigada!

—Tchau! — ela disse e sorriu.

Sai o mais rápido possível de lá. Não sei o porquê, mas me senti mal ao saber que ele tem namorada. Pelo menos foi isso que aquela garota havia dito. Mas deve ser coisa da minha cabeça, por que eu mal o conheço!

Fui andando calmamente até em casa, pensando em como minha vida mudou desde que terminei com Marcos. Tentei novamente afastar os meus pensamentos dele, mas parecia impossível. Já fazia um bom tempo que eu estava pensando nele. E em mim. Eu queria descobrir se eu ainda sentia alguma coisa por ele, e se um dia eu já havia sentido algo por ele.

Os dias passaram e então, sem eu mesmo perceber já era dia 26. Já fazia cinco dias que eu estava em Oxford, mas esses cinco dias parecia muito pouco tempo. Minha mãe estava, como o médico havia dito, estável. A doença, para falar a verdade. Era a doença que estava estável, não ela. Mas eu não gostava de pensar assim. Para mim a minha mãe era a mesma, mesmo que por fora ela estivesse diferente, ela ainda continuava a mesma.

Já era quase de noite, mas ainda estava bem claro. Culpa do horário de verão, pensei. Por isso, como fazia muito tempo que eu não saia de casa, resolvi novamente dar uma caminhada até o centro da cidade, enquanto meu pai e minha irmã cuidavam da minha mãe, em casa.

Troquei de roupa e botei uma mais confortável para correr. Peguei meus documentos, meu celular e meus óculos de sol. Avisei minha irmã que iria sair e voltaria daqui à uma hora, no máximo. Comecei a caminhar e logo a correr. Parei de correr quando já estava no centro da cidade. Comprei um sorvete de chocolate, meu preferido e sentei em um banco de madeira em baixo de uma grande árvore.

O bom de morar em uma pequena cidade é que você pode descansar sem ouvir o irritante som dos carros, com suas buzinas mais irritantes ainda. Em vez disso, você escutada o som do vento, dos pássaros, de tudo ao seu redor. Já fazia meia hora que eu estava lá, sentada, apreciando tudo aquilo do qual eu sentia tanta falta. Mas então me lembrei que devia voltar para casa. Peguei minhas coisas e voltei, caminhando devagar. Não precisava ter pressa. Agora eu me sentia melhor. Parecia que todas minhas preocupações foram embora, com o vento.

Cheguei em casa e achei que aquele lugar estava estranho. Estava tudo muito quieto, não havia um barulho se quer. Entrei, a porta estava destrancada. Procurei por todos os quartos, mas não havia ninguém em casa. Comecei a me preocupar. O que havia acontecido para eles saírem assim, sem me avisar, sem nem ao menos trancar a porta? Calma. Era isso que eu tinha que ter. Tentei ligar para minha irmã, mas ela não atendia. Tentei mais algumas vezes, mas só caia na caixa postal. Procurei pela casa algum bilhete, se eles tinham deixado algo me avisando onde estavam. Mas não havia nada. Eu já estava ficando muito preocupada, estava com medo de que algo houvesse acontecido com minha mãe.

Então ouço o toque do meu celular. Coro para a cozinha e o atendo no segundo toque. Era minha irmã.

— Raquel, onde vocês estão? Eu já estava ficando preocupada! Por que você não atendia ao telefone?

—Calma So, calma. — eu não estava gostando disso. Ela nunca me chamava de So, somente quando algo realmente ruim acontecia. — O meu celular estava sem bateria e eu não estava conseguindo falar com você. — eu ouvi um soluço, que provavelmente era o dela, mas estava muito abafado, e eu não consegui ouvir quase nada do que ela estava falando. — Sophie, a mamãe não estava bem, ela estava tendo umas convulsões, então eu o pai a trouxemos aqui para o hospital...

Foi só isso que eu ouvi. Ela já estava chorando e então eu desliguei o celular. Peguei minhas coisas rapidamente, contendo o choro. Seja forte, eu dizia para mim mesma, mas eu não estava conseguindo. Sai correndo de casa, pois eu tinha que chegar rápido ao hospital. Eram quase dez quadras até lá, mas eu tinha que ir. E ir o mais rápido possível.

Eu já estava chegando à esquina da segunda rua quando vejo que um carro esta parando ao meu lado. O vidro se abre e então eu o vejo. Ele; ali. Dentro do carro que estava parado ao meu lado, pedindo se eu queria ajuda.

Imagine só, uma pessoa correndo e chorando que nem louca. É, essa cena não devia estar parecendo muito normal. Mas então eu me pergunto: O que é normal na minha vida?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Por hoje é isso, espero que vocês tenham gostado, e mais uma vez desculpa por não postar antes ;3

Muitos beijos amores ;**



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "O Sentido da Vida" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.