O Sentido da Vida escrita por Maanu


Capítulo 14
Piquenique Romântico - Part. I


Notas iniciais do capítulo

Heey people! Tudo bem com vocês? Então... é, o capítulo já deveria estar postado, mas eu esperei um tempinho, para conseguir escrever o próximo, que é continuação desse, e não demorar muito para postá-lo. Então, acho que não demoro muito para postar o outro, pois estou quase terminando ele ^^

Aaaah! Bem vindas leitoras novas, podem falar comigo, prometo ser legal *u*
Então, eu espero que vocês gostem desse capítulo, e; ja vou dizendo, ele é um capítulo mais romântico e também Jophie (shippando em John+Sophie)! ;D

Boa Leitura,
Enjoy ;3



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Sophie

O restante do dia passou normalmente, e em uma hora eu me encontraria com John. Comecei a me arrumar. Coloquei um vestido florido rosa claro básico e uma sapatilha de uma tonalidade mais escura de rosa, que combinava com o cardigan da mesma cor que eu vestia. O cabelo permaneceu solto, de forma que caía em ondas por sobre os meus ombros até a metade da cintura. Fiz uma maquiagem simples e leve, passei um batom rosa básico e peguei minha bolsa.

Me despedi do meu pai e de Raquel, e como já faltavam vinte minutos para as cinco horas fui caminhando até a lanchonete. No caminho, me peguei pensando em John, como há muito tempo não pensava em alguém. Sorri e continuei andando. A única coisa que desejava era que o dia de hoje fosse especial e inesquecível.

Cheguei à lanchonete quando faltavam apenas alguns minutos para a hora marcada. Quando estava prestes a entrar no local, John me surpreende surgindo ao meu lado, sorrindo como uma criança que acabou de ganhar um doce.

— Sophie que bom que você veio! E... Você está... Linda! — ele disse tentando conter a animação. Me cumprimentou com um beijo na bochecha.

— Obrigada. — disse, corando com o elogio. Depois de sair do transe em que me encontrava, o qual consistia em um lindo par de olhos azuis e um sorriso que me deixou com as pernas bambas, notei que ao perceber que eu o encarava ele também ficou vermelho assim como eu deveria estar. — Então... Para onde vamos?

— Isso é surpresa! — disse, procurando as chaves do carro.

— Que bom! Eu adoro surpresas! — falei sorrindo.

— Que ótimo! Então espero que você goste desta também! Você confia em mim? — me surpreendi com sua pergunta, mas sem pensar duas vezes, respondi que sim. Se fosse qualquer outra pessoa que me fizesse essa pergunta, eu com certeza não diria sim, mas havia algo que me fazia confiar nele, era como se eu o conhecesse há anos. Por isso não tive dúvidas. — Vem comigo. Agora tenho certeza de que você irá gostar da surpresa! — ele estava realmente feliz.

Cavalheiro que era, abriu a porta do carro para que eu entrasse, e enquanto esperava ele fazia a volta para também poder entrar. Deu a partida e foi dirigindo pelo centro da cidade. Vez em quanto desviada meu olhar e me permitia fitá-lo por alguns segundos, mas logo depois voltava minha atenção às ruas da cidade. Olhava as praças, as pessoas e tudo que tornava aquela pequena cidade especial e acolhedora enquanto sentia a leve brisa gelada bater em meu rosto.

Depois de muitos minutos dirigindo, já estávamos quase fora da cidade. John entrou em um pequeno atalho. Seguiu um pouco mais à frente, e logo parou.

Chegamos à um local que me deixou de boca aberta. Era um lindo campo, coberto de grama, e mais ao lado, muitas flores de todos os tipos e cores. Dali podíamos ver uma imensidão de vales, montanhas, campos verdes, mas, além de tudo isso, tínhamos a visão de um lindo e encantador lago de águas cristalinas. As águas eram tão limpas e puras que mesmo de longe conseguíamos ver os peixes que nelas nadavam. Estava encantada com aquele lugar. Era magnífico! De todos os lugares que eu imaginei que John poderia me levar, nada, absolutamente nada se comparava aquilo.

— Lindo, não é mesmo? — ele falou, fazendo-me desviar os olhos da paisagem para olhar para aquelas lindas órbitas azuis que me encaravam com uma intensidade que eu nunca havia visto.

— Sim, muito lindo. — respondi, sem desviar meu olhar do dele.

— Vem, vamos pegar algumas coisas. — ele disse, pegando na minha mão e me levando na direção contrária de onde estávamos olhando.

Só então fui notar a presença de uma casa, escondida em meio a floresta que cobria a parte que dava para a auto-estrada, de onde viemos. Era uma casa simples, mas muito bonita e bem decorada. Na frente, havia algumas mesas de madeira, com banquinhos também de madeira dispostos ao seu redor. Um lindo jardim se estendia desde a frente até possivelmente aos fundos da pequena casa. O seu interior era muito aconchegante. Um ambiente simples e modesto, com cozinha, uma sala pequena com uma lareira, um banheiro e dois quartos. Depois de absorver tudo, John largou da minha mão, foi até um dos quartos e quando voltou veio com uma grande toalha nas mãos.

— Que lugar é esse? — perguntei quase em um sussurro, enquanto caminhava pela sala e olhava os quadros com fotografias dispostos nela. Quadros nos quais eu reconhecia algumas fotos de John, possivelmente com seus pais.

— Essa casa era do meu avô. Eu vinha muito aqui quando era pequeno. Já fazia algum tempo que eu não aparecia, por isso decidi que seria um ótimo lugar, sem contar a paisagem linda lá de fora. — respondeu, mas diferente das outras vezes, agora ele não olhava para mim, mas sim para uma das fotografias, na qual se encontrava ele e provavelmente seu avô.

— Desculpe a pergunta, mas onde está seu avô? — eu não quis ser intrometida, mas as vezes minha curiosidade ultrapassava os limites e ficava difícil controlar.

— Não, sem problemas. Ele faleceu faz uns sete meses. — disse, virando-se de frente pra mim. Dei alguns passos a frente e o abracei. Foi tão espontâneo que eu mesmo não esperava ter feito, mas não me arrependo. Sei que nessas horas, a única coisa de que nós precisamos é de um abraço.

— Sinto muito, parece que você gostava mesmo dele. — disse, ainda o abraçando. Quando o abraço finalizou percebi que ele sorria. Sorri de volta, e senti o meu estômago se revirar quando ele acariciou meu rosto e sussurrou "muito obrigado", logo em seguida pegando novamente na minha mão e levando-me novamente para fora.

John foi até o seu carro, de onde tirou uma grande cesta de piquenique. Guiou-me até uma parte do campo, que ficava mais perto do lago e botou a toalha que havia pegado dentro da casa no chão. Depois de estendida nos sentamos e ele colocou a cesta entre nós. Começou a tirar algumas coisas, que em segundos se tornaram muitas coisas e quando percebi a toalha já estava quase lotada de comidas que ele havia trago. Eram frutas, sanduíches, bolachas, chocolates e algumas outras besteiras. Havia também refrigerantes, sucos e uma garrafa de vinho. Fiquei impressionada com tudo aquilo e a única coisa que consegui pensar naquele momento foi que nós não conseguiríamos comer tudo aquilo.

— Nossa... Quanta coisa você trouxe!

— É mesmo — ele disse rindo. — Mas eu não sabia do que você gostava, então eu trouxe um pouco de tudo.

— Obrigada, mas eu como qualquer coisa, e acho que não vamos dar conta de tudo isso! — falei rindo também.

— Eu estava pensando na mesma coisa! — disse gargalhando de um jeito que em contraste com o sol o deixava ainda mais lindo. Se é que isso era possível.

Não sei quanto tempo ficamos nos encarando, mas só percebi quando ele desviou os seus olhos dos meus e sorriu de lado. Corei, extremamente envergonhada e direcionei o meu olhar para o chão.

— Então, desculpe-me perguntar, mas o que você faz em Oxford? — perguntou me entregando um pedaço de sanduíche. Pensei no que responder. Não queria dizer que vim por que minha mãe estava mal e que há menos de uma semana atrás ela havia falecido, isso deixaria o clima estranho. Mas também não podia nem queria mentir para ele. Disse que confiava nele e não menti.

— Vim visitar minha família. Fazia muito tempo que eu não os via. — disse sorrindo. Não menti, mas também não falei o porquê dessa visita tão inesperada no meio do ano.

— Hm... Então você cresceu aqui?

— Sim, só me mudei para Raleigh com dezoito anos.

— Ah... Então você foi pra lá pra ir para a faculdade?

— Sim, estou cursando Veterinária, estou no penúltimo ano. — respondi satisfeita.

— Nossa, não pensei que você fosse assim tão inteligente. — disse em tom irônico me olhando espantado, como se eu tivesse três cabeças.

— Não me subestime John, eu posso ser muito mais do que você imagina! — falei entrando na dele e dando risada.

Ao ouvir isso, ele fez uma cara de assustado tão hilária, que eu não consegui me segurar e comecei a gargalhar.

– Uau! Assim você me deixa curioso.

– Curioso?

– Sim. Sophie não me leve a mal, mas sou homem, e sabe, algumas coisas que vocês mulheres falam às vezes nos deixam curiosos. - precisei abrir uma lata de refrigerante e beber praticamente todo o líquido de tão envergonhada que fiquei. não devia ter dito aquilo, mas já era tarde. - Bem, como não quero te deixar envergonhada vamos mudar de assunto. O que achou da surpresa?

...Continua...


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Notas finais do capítulo

E então, gostaram? E será que nesse piquenique ainda vai rolar alguma coisa entre o John e a Soph? O que vocês acham? Bem, vcs só saberão no próximo capítulo! haha'
Kisses ;**