A Escolha escrita por Leticia R


Capítulo 9
Capítulo 9 ♛ A Carta


Notas iniciais do capítulo

Olá minhas queridas! Capítulo para vocês ~ Uhuuuu ~
— Só espero que vocês não me matem no final dele.
Desculpe os errinhos. Não tive tempo de revisar. Então... Depois faço isso, ok?
Boa leitura!



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Alex correu até o canteiro mais próximo...

As margaridas – Ao oeste do jardim - espalhadas pelo chão deixavam uma bela trilha – Ou pelo menos uma tentativa de trilha. As vastas cores do jardim, davam a ideia de arco-íris. Certamente, havia mais espécies de flores no palácio do que em sua estufa. Mas a única coisa que não se diferenciava, era os adornos espelhados pelos os cantos.

Alex respirou fundo.

O jardim era tão espaçoso que poderia ser confundido com um vale. Claro que, Alexander não poderia esquecer o bosque interno que existia nas profundezas da “floresta”. Afinal, esse jardim floresta campo bosque selva, tinha vários cenários. Uma hora ele era um bosque, outra ele era um campo florido e de repente... Alexander que antes achava que era um vale, se transformou em uma verdadeira relva!

Alex suspirou e fixou seu olhar no chão.

Nunca estivera nesta parte do jardim – Já que ela era enorme. A grama estava úmida, assim como o tempo. Um dia pálido, ruim e entristecedor. Raramente, quando Alexander observara o céu, ele enxergava algum tipo de felicidade vinda dele. Desde que ele entrara na seleção, tudo conspirou contra ele. Alexander jogou a sua vida fora – Como um saco de lixo. Jogou o amor fora – Como um móvel usado. E acima de tudo, jogou a sua compaixão – Como um uma camélia seca. Ele nunca se perguntou o porquê de toda aquela discórdia vinda de seu coração... Talvez... Dante? O homem que o transformou em um demônio. “Seu demônio! ” A princesa havia gritado. Literalmente, ele não era – Graças! – Mas quem sabe, falar por falar, talvez. Katherine não o conhecia como ele a conhecia. E Alexander estava convicto em dizer, que de todos aqueles homens gananciosos e perversos, ele. Apenas ele. Era o único que conhecia a princesa. Afinal, ele a vigiara quase todos os dias.

Alex sentou-se na grama e fechou os olhos.

Ele se lembrava quando a princesa carregava um livro em suas mãos. Ela tinha exatamente dezesseis anos. Uma garotinha esquisitinha e desajeitava que corria pelo campo como uma criança inquieta. A obra que ela segurava, era um romance caótico de uma escritora famosa da antiga Illéa. Vilma Rowling e Alexander Moore. Ele lembrara dos personagens – Isso porque o duque tinha o mesmo nome que o seu.

Vilma, não passava de uma matrona devassa que vivia nas redondezas de Cardiff em Galês. Já, Alexander Moore era o sexto duque de Luxemburgo e o oitavo homem mais rico de toda a Europa. O livro contava muito bem o romance clichê entre dois humanos que desacreditaram no amor – Uma baboseira na opinião dele. E o final da história? Banal de mais. Alexander Moore acaba levando Vilma para cama e fazendo um filho com ela. Porém, no aniversário de dois anos da filha do duque e duquesa de Luxemburgo. Vilma, acaba pegando Tifo, e morre. Triste não? Pensou Alex.

Ele também se lembrava muito bem da expressão da princesa nas ultimas páginas do livro. Ela respingava lagrimas pesadas e esfregava as mãos nos olhos encharcados. Só porque Vilma – A dona do bordel – Havia morrido.

Alex sorriu ainda de olhos fechados.

Quando o próprio Alex terminou de ler o livro. Achou tudo uma idiotice. Não entendia porque os homens gostavam de uma meretriz. Afinal, qual era a graça de copular com uma prostituta?! Alexander se surpreendera quando Katherine chorou. História absurda. Como é possível uma princesa ler algo tão carnal? Falta de escrúpulos. Pensou Alex.

– Fico imaginando o que você estaria pensando... – Alex escutou uma voz familiar. – Ou melhor, fico imaginando aonde você estaria indo... Pensei que fosse ver o Rei Maxon.

Alex abriu os olhos e o revirou.

– Eu pensei que havia dito a você que estava tudo bem... Ou não? – Alexander virou seu tronco para Mark – Oh, parece que você encontrou uma coisinha minha no caminho.

Mark segurava a carta fortemente. Assim que os olhos dos dois selecionados se cruzaram, uma áurea negativa atravessou sobre eles. Mark olhava para Alex com desdém, já Alex, encarava Mark com uma ponta de divertimento irônico.

– Você deixou isso aqui cair no meio do caminho – Mark iniciava a conversa – Muito estranho, não? Afinal, você estava com outra carta na mão.

Alexander sorriu para ele.

– Você acha que eu sou um tipo de idiota? Eu sei o que eu vi. O papel que você lia era do Rei. Usou a carta da sua mãe para me enganar, e eu tenho que dizer... De princípio você conseguiu. – Mark parecia nervoso – Agora, o porquê disso... Eu não tenho ideia. Pelo jeito que você agia enquanto lia essa porcaria – Ele apontou para o bolso de Alexander – Parece que você não gostaria de ser pego.

Mark. O garoto cuja a família era dona do resort. Mark poderia enganar todos com esse papo de garoto fofinho e bem educado. Mas Mark não passava de um filhinho de papai. Seu sorrisinho frouxo e seus olhinhos brilhantes. Mark – Assim como todos – Alegavam que Alex, era um homem suspeito e misterioso. E de fato era. Alex não deixava transparecer seus interesses e nem deixava o assunto “Família” cair na boca dos seus concorrentes. Alex era cauteloso... E por mais metido que fosse, ele era muito sagaz.

O ego do tamanho de um canhão, deve assim dizer. Ele sabia exatamente como conseguir o que queria na hora que queria. Não desistia dos seus objetivos e sempre fora ambicioso. Devo ser a pior pessoa do mundo. Pensou Alex.

Mas não. Ele não era a pior. E com certeza também não era o melhor. Digamos que Alexander estava no nível médio de uma pessoa boa. Mas isso... Não vem ao caso.

Alex suspirou para Mark.

– Por que não se senta comigo? – Ele bateu a mão direita na grama.

Mark, a princípio desconfiou. Mas logo – Aos poucos – Foi caminhando vagarosamente até o encontro de Alex. Sentando- se ao seu lado, Mark analisou uma leve protuberância na parte interna do pescoço de Alex. Uma cicatriz? Perfeita demais para ser uma. Era uma volta circular – E as cicatrizes não são tão bem moldadas assim.

– O que acha da princesa Mark? – Alex perguntou.

O rapaz virou seus olhos para a grama e pensou.

– Eu gosto dela. – Afirmou Mark.

Alex negou.

– Perguntei o que você acha dela. Não se você gosta dela ou não.

Mark pensou novamente. Há! Essa pergunta era fácil.

– Ela é bonita – Alex maneou a cabeça de forma óbvia – E é gentil. O seu sorriso e sempre verdadeiro... Mas quando ela está triste, parece que o dia entristece também – Alex olhou para o céu. O dia está um lixo. – Seus olhos claros são muito chamativos e... A sua pele é tão branquinha... – Mark sorria – Seus cabelos parecem uma cenoura – Alex sorriu lembrando do dia em que ele comparou os cabelos de Katherine, com uma cenoura – Mas também são bonitos.

De canto. Alex analisou as feições de Mark. Garoto apaixonado. Pensou ele. Mas Alex não podia culpar Mark. Katherine era apaixonante. Por mais bobinha que fosse.

– Katherine é uma bela princesa. Seu coração é muito verdadeiro. – Mark acanhou-se em dizer. – Mas e você, o que acha dela?

Alex pensou. Bom... A princesa...

– Tenho que admitir. Katherine é bonita. Mas ela não é o estilo de mulher que me faz vibrar. – Alex disse.

Mark estreitou os olhos.

– Eu... Acho que não entendi.

Alex suspirou.

– Garotinhas fofas e ingênuas nunca me deixaram atraído. Olhos e cabelos... Por mais bonitos que sejam. Por mais linda que Katherine seja – E ele tinha que admitir. Katherine era um deleite! – Se o coração não responde, não adianta insistir. – Mark observou os seus olhos – Quando eu era pequeno, eu gostava de uma garota. Margo era tudo. Gentil, meiga, atenciosa, fofa e ingênua. – Alex riu – Seu cabelo era escuro e seus olhos pareciam duas ameixas pretas... Sabe, aquelas que você coloca no bolo? –

Mark sorriu para Alex e assentiu.

– Eu tinha dezessete anos, e ela quinze. – Alex sorria fraco. – Eu estava certo que a amava e então... Iria pedi-la em namoro. – Mark sorriu ainda mais. – Mas... – Alexander suspirou tristemente – Meu padrasto, mandou os seus soldados incendiarem a pequena vila onde ela morava. Já deve imaginar o que aconteceu...

Mark abaixou a cabeça.

– Desde então, eu procuro encontrar mulheres fáceis. Mulheres que eu sei que nunca iria me apaixonar... Para evitar equívocos no futuro. E eu tenho que admitir Mark. Você é um garoto esperto, e eu gosto de você. Mas não posso te contar sobre meu proposito aqui, e nem sobre a carta que acabou de ver.

Mark olhou fundo nos olhos azuis.

– Você gosta dela, não é? – Mark perguntou – Sei como a olha... Eu reparo, sou um bom observador. – Os dois riram – Mas eu não te culpo. Afinal, Katherine gosta de você também... Eu vejo isso... Eu sinto isso.

Alex virou seus olhos para Mark.

– A princesa nunca irá gostar de mim. – Alex colocou a mão no ombro de Mark – Uma vez a minha mãe me disse. Por mais bonito, irresistível e atraente que a pessoa seja, como no caso, eu. – Eles riram – Não quer dizer que ela seja uma pessoa boa. A aparência não é tudo. Afinal, o que adianta se a pessoa é linda, se por dentro... Ela é um demônio. – Alex passou a mão no cabelo de Mark – E eu, não sou a pessoa mais legal do mundo. Linda, pode até ser.

Mark soltou uma gargalhada.

Alexander sentiu-se orgulhoso por isso. Por mais que Mark tivesse tudo aquilo que ele sempre quis quando criança – Pelo fato dele ser da casta dois – Ele era um garoto legal, humilde e muito prestativo. Alex ficara feliz pelo seu novo amiguinho.

– Mas de toda a forma garotinho, eu não posso te contar nada. Mas, eu juro que não vou matar ninguém – Alexander riu alto.

Mark o encarou.

– Contanto que você não exploda o palácio ou a princesa... – Ele sorriu – Prometo não me envolver.

Mark estendeu a mão direita para Alexander. Que logo sorriu, e agarrou-a.

♕••♛

– Alexander Dupke. – Maxon disse estreitando os olhos. – Eu fui bem claro quando disse ao seu amigo para você estar aqui. E pelo o que eu posso ver – Ele olhou no relógio de pulso – Você está atrasado a uma hora.

Alexander maneou a cabeça.

– Desculpe senhor – Alex, realmente não sabia como chamar Maxon – O jardim é tão grande... Eu estava refletindo e perdi a noção do tempo. Encontrei Mark já a minha procura, então, vim correndo. Perdão.

Maxon analisou muito bem as feições de Alexander. E chegou na seguinte conclusão: Porte grande. O rosto sério era visível. Fazia Maxon entender que ele não era do tipo que aceitava brincadeiras. Mas... Até quando essa seriedade iria...

– Alexander... – Maxon arrumou a coluna e cruzou os braços – Fiquei sabendo sobre a carta – Alex levantou uma das sobrancelhas – E tenho que admitir. – O sangue de Alex congelou – Fiquei feliz em saber que ela pertencia a você.

Alex desentendeu.

– Desculpe senhor?

Maxon sorriu e se virou. Caminhou lentamente pela sala e abriu a gaveta esquerda de sua escrivaninha – A gaveta que Alex retirara a carta do rei. Sorrindo para Alexander. Maxon levantou um pequeno envelope razoavelmente amarelado e então, jogou sobre a mesa.

– De todas elas, a sua foi a melhor. – Disse Maxon.

Alex ruborizou.

– Vocês selecionados, tem a mania de pensar que o rei não acompanha o que fazem. Mas eu acompanho. – Suspirou – Gina me disse, o rapaz que terá o dia de folga será Alexander Dupke. Quando eu peguei a sua carta, tive certeza que ela estava certa.

Alex ainda estava vermelho.

– Você fez tudo o que o resto nem chegou perto de fazer. Então... tenho que lhe dizer. Parabéns.

Rubor...

– Alex? – Maxon o chamou. – Pode respirar agora.

Então Alex soltou todo o ar para fora. Maxon riu.

– Pensou que eu iria brigar com você? – Alex assentiu – Não meu garoto, não vou fazer isso. Afinal, não é preciso. Seu amigo Robert disse que você perdeu sua mãe.

Alex assentiu.

– Ele disse também que você é surdo da orelha esquerda... É verdade?

Alex assentiu novamente.

– Como aconteceu?

Alex pensou.

– Eu nasci com uma grande dificuldade de escutar no ouvido esquerdo. Quando eu tinha oito anos, caia uma tempestade. E eu estava perto. O barulho foi tão alto... Que tudo nesse ouvido começou a parar.

– E você não chegou a tratar isso? – Maxon perguntou.

– Eu não tinha dinheiro para isso. Minha mãe fez tudo o que pode para me ajudar, mas não foi o bastante.

Maxon suspirou.

– A sua ficha diz que atualmente você mora com o seu padrasto. Nick Condini Scansani. Ele é Italiano?

Alex assentiu.

– Ele já foi um soldado do palácio – Maxon afirmou – No reinado do meu pai. E a sua mãe... Foi uma das selecionadas na seleção do meu pai.

Alex pensou: Dante... Fez isso para dar a Maxon algo para pensar. Estava certo sobre tudo por enquanto. Dante foi sim guarda do palácio, como também... Camélia fora uma das selecionadas no tempo de Clarkson. Ou melhor, talvez ela tenha sido...

– Camélia Belzer Dummer. Eu vi a foto dela... Muito bonita.

Alex levantou a coluna e arregalou os olhos.

– T-tem uma f-foto da minha m-mãe? – Perguntou gaguejando.

Maxon sorriu. Ele bateu o dedo em cima da carta de Alex e suspirou.

– Pensei que gostaria de guardá-la. – Maxon levantou as mangas da camisa – Eu não te chamei aqui para brigar Alex. Na verdade, eu queria entregar isso de volta – Apontou para a carta – Sei que é importante para você.

Alex caminhou até a mesa e retirou a carta cuidadosamente. Olhou para os olhos de Maxon e agradeceu interiormente por seu gesto. Assentiu e se virou cuidadosamente caminhando até a porta.

– Tire o dia de folga hoje. Você parece estar mal... – Maxon concluiu – E Alex – Ele olhou para trás – De baixo das árvores, tem banquinhos. Se caso quiser ficar sozinho. – Maxon sorriu.

– Obrigada senhor.

♛♕♛♕♛

Estrondo...

Escutei as trovoadas. Levei um susto com barulho ensurdecedor e coloquei as mãos no meu ouvido. Estava sentada no chão. Encostada na árvore que Alex havia me agarrado. Mas não pense que passei o dia inteiro aqui. Claro que não. Eu apenas... Hum... Vim dar uma olhadinha nela. Mas claro, ela era apenas uma árvore.

Já era uma hora da tarde. Estava chovendo forte, e eu estava toda arrepiada. Meu vestido era comprido, rosa e quentinho. Mangas longa e a saia também. Para evitar qualquer tipo de problema – Mas de toda a forma, estava frio mesmo.

Alex não estava em nenhum lugar. Eu procurava e sussurrava seu nome, e nada. Ele não estava. Sentei e chorei. Chorei? Sim, afinal... Eu estava nutrindo sentimentos por Alex. Eu estava preocupada com ele... E de toda a forma, Mark não me deu nenhuma garantia sobre a carta que ele havia entregado ao Alexander.

Suspirei limpando um pouquinho das minhas lagrimas.

Trovões... Onde está você Alex...? Senti minhas pernas bambas. Então, me agarrei a elas e enfiei meu rosto, o escondendo-o.

Senti um barulho e um movimento suave em minha frente. Quando eu tirei meu rosto de minhas pernas... Alexander. Ele estava com os olhos lagrimejados e puramente sombrios. Sua boca se curvara de forma malvada e suas sobrancelhas estavam baixas. Ele estava para baixo. Ele se abaixou para ficar igual a mim. E então me encarou. Com seus olhos mais azuis do que qualquer piscina. Qualquer safira. E qualquer oceano. Ele era lindo. Ele era tudo. E mesmo eu não conhecendo como eu gostaria... Eu estava louca por ele.

Alex inclinou a cabeça para frente e a carregou até o meu ombro. Arregalei os olhos ao sentir a testa de Alexander em meu ombro de forma suave, delicada e amável.

– Eu não consigo pensar. – Ele sussurrou – Não consigo ficar parado em um mesmo lugar. Estou com medo, e admito isso.

Ele sussurrava de forma doce. Eu quase não conseguia o escutar de tão baixo que o volume da sua voz estava. Coloquei uma de minhas mãos no seu cabelo parcialmente comprido e escorreguei em uma de suas mechas.

– Eu não te entendo Alex. Eu não consigo te entender... – Comecei a acariciar os seus cabelos – Eu quero ser gentil com você. Mas você... Sempre... Me trata como se fosse repulsivo ficar ao meu lado. Alex...

Disse sem pensar. Ele não moveu um musculo. Apenas ouviu – Ou não.

– Por que está aqui Alex? É por mim? Pela coroa? Ou por outras coisas que você não quer me contar...? – Suspirei – Por favor, me diga antes que eu me... Me...

Ele levantou levemente a cabeça, e parou a boca no meu ouvido. Sentia sua respiração e gostava disso. Eu queria isso. Eu sentia isso.

– Antes que você...? – Ele perguntou perto do meu ouvido. Me causando um enorme calafrio.

Engoli a minha saliva.

Encostei minha boca em sua orelha esquerda – Que em meu ponto e vista, era a direita. Abri a boca para falar, mas parei no caminho. Vamos Kat... Diga!

– Antes que eu me apaixone por você. – Sussurrei eu seu ouvido.

Sem reação imediata, eu deduzi que ele não havia escutado – O que aparentemente era certo. Afinal, eu sussurrei. Mas logo senti um beijo no meu pescoço. Virei rapidamente meus olhos para ele e Alex... Ele chorava. Com lagrimas em seus olhos, ele lascava beijinhos em meu pescoço. Assim como ele havia feito em seu quarto... Aquele dia....

– Kat... Eu... – Ele sussurrou.

Alex segurou a minha cintura e desfez a minha perna. Segurando uma delas, ele passou-a por sua cintura. Levou seus lábios em contato com a minha testa. Senti meu coração disparar.

– Alex... – Fazia a voz embriagada.

Ele descia sua boca até o meu nariz. A arrastava como um homem cansado que procura o seu descanso. Senti seus lábios perto da minha boca, e gemi. Seria o meu primeiro beijo...

Alex então. Encostou seus lábios com os meus. Sua respiração batia em meu rosto e se transformava em uma pressa só. Sua mão agarrou minha cintura mais fortemente, me fazendo perder o controle.

Senti seus lábios. Senti o seu movimento e senti a forma que ele forçava os meus lábios a abrir. Vilma Rowling beijara Alexander Moore em sua casa de campo. Foi um beijo doce, um beijo explicito e muito apaixonante. Queria que Alexander Dupke fizesse isso em mim.

– Abra a boca Kat... – Ele sussurrou com desejo.

Logo, eu fiz. Senti algo passando por meus lábios. Senti Alexander tirando a mão de minha perna e vagarosamente a colocando em meu cabelo.

Eu estava com a língua dentro da boca de um homem. E eu estava amando isso! Desde os quatorze anos, sonhando com o dia em que eu seria beijada... Estava acontecendo. Não eram os livros. Não eram as revistas. Não era as novelas ou coisa do tipo. Era eu. Minha vez de sentir essa sensação.

Alex arrastou a sua língua como um chicote. Abri um pouco dos meus olhos por causa de seu movimento. Coloquei a minha mão em seu abdômen e abri ainda mais minha boca.

Deixei Alex começar. Ele passava a língua para cima e para baixo... Enquanto eu: Parada. Apertei a minha mão em sua blusa e gemi. Alex, rapidamente retirou a sua língua, como também retirou a sua boca por conta do gemido.

Ele me olhou profundamente, acariciou o meu cabelo.

– É melhor entrarmos. Não quero que os guardas vejam isso. – Ele disse.

Apenas concordei...


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Notas finais do capítulo

Amores... Talvez eu demore para postar o próximo. Já que eu vou viajar. Então, eu espero MUITOS COMENTÁRIOS ~~ Porque vocês sabem, sem eles, eu fico triste.
Eu espero também... que vocês não me matem! HSAHSHASAH ~ Desculpe gente, mas isso tinha que acontecer. HSHAHSAHSAHSASH
Até o próximo queridas!
Leticia R.