Ruby escrita por MaryAlice


Capítulo 6
Medo do Desconhecido




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Alice Cullen

Oi Cullen.Estas duas palavras tão simples rodearam pela minha cabeça.O motivo?Muito simples:O medo do desconhecido.Como confiar em alguém que agente não conhece e que já tentou nos matar?Eu poderia ter sido morta com as mãos geladas do Demetri no meu pescoço á me enforcar.Mas ele é meio que...diferente.Pelo fato de demonstrar algo por mim...talvez pena.

–Então essa é a educação que o seu papai te ensina?-Ele me perguntou irônico-Então Aro terá mais um motivo para te querer na nossa guarda.É realmente uma pena ser maltratado por uma vampirinha tão bonitinha e fofinha.

Se eu fosse uma humana,agora teria ficado toda vermelha de raiva,ou será vermelha de estar corada mesmo?

–O que você está fazendo aqui?-Resolvi entrar em seu joguinho-Aro realmente notou que sua coleira não te servia mais?Ou a corrente arrebentou e você fugiu?

Ele soltou uma gargalhada pelo motivo da minha piadinha,ele ser um Volturi,mas tenho que admitir uma coisa:Eu realmente odeio o Demetri!Ainda lembro no nosso último encontro que ele mataria a minha única razão para viver.

–Eu não sou um cachorro,ou seja,eu não sou um animal-Suas palavras saiam comum pouco de sarcasmo.Ele estaria mesmo falando sério?-Foi procurar saber de mim?Eu dei uma passadinha lá para visitar os queridos órfãos.Fui fazer uma linda caridade para eles.

–Eu não acredito que você possa ter ido até lá só para fazer uma linda caridade,e sim para botar medo em alguém.Então eu te aviso o que não te avisaram:Pare.

–Que feio Cullen!-Ele deu alguns passos para trás se fazendo de ofendido pela situação-AÍ PESSOAL,A CULLEN AQUI ODEIA CARIDADE.

Aí pessoal?Será que ele havia vindo com outros Volturis?

Expulsei esse pensamento da minha mente mas ele voltou assim que percebi que ele não estava sozinho.Demetri fez um pequeno sinal para que eu saísse do carro,e eu obedeci abrindo a porta e saindo do carro,parando á sua frente.Ele soltou um sorriso de lado mostrando que o que ele queria não poderia ser dado por mim.Me olhou de cima á baixo buscando entender alguma coisa e foi quando eu percebi onde seus olhos se concentravam.

–Está desconfortável por eu estar te olhando?-Me perguntou ainda sorrindo de lado á lado.

–Nem um pouco!-Respondi firme e já disposta á ir embora,então eu entrei no meu porshe-meu bebê.-Até nunca mais e mande um recadinho para o Aro...

–Nem pensar Cullen!Você vai me dar uma carona até meu novo apartamento!-Eu o olhei com raiva-Cadê a educação do papai...?

–Tá,tá,tá Demetri!Me cansei de ouvir sua nojenta voz!Então,ENTRA LOGO NO CARRO!

–Eu vou dirigir!-Protestou mas nele eu não confio-Você não sabe o caminho.

–X-

Esse Demetri dirige muito mau mesmo né?Ele ultrapassou todos os sinais e quase bateu o meu carro.Enquanto ele dirigia eu pensava que deveria voltar pra casa logo,mas como?Pensei em ligar para o Jasper pra ele vir me resgatar,dizendo que eu fui sequestrada por um Volturi.Arranjaria confusão demais então esta ideia não vale.

–Chegamos Cullen!-Ele anunciou estacionando em frente á um prédio isolado da cidade.Volturis.-Vamos entrar Cullen!

–Entrar?Você não falou nada em conhecer o seu covil isolado!Uma coisa é você me sequestrar e me levar como uma refém,outra coisa é me convidar pra entrar na sua casa sozinha e sem proteção.Não não Demetri,eu sinto muito desce aí vai.

–Ah mas você vai de todo jeito!E eu não estou pedindo e sim mandando.

Ele me pegou pelo braço e me arrastou para o banco do motorista enquanto o mesmo abria a porta e saía para o passeio.Quando eu vi já estava sentado em um sofá vermelho e que sofá vermelho.

–Anda,vamos acertar as suas dúvidas-Ele se sentou ao meu lado.

–Primeira:Por que você foi á um orfanato em busca de uma criança?

–Por que Aro quer novos membros na guarda.Oh não se preocupe,ele só será transformado depois de dezoito anos.

–Ele?Adotou um menino?Nossa!

–Você quis uma menina?

–Segunda:Onde ele está?

–Eu o entreguei para o Félix que levou para Aro conhece-lo.Será que tipo...um dia...desses eu poderia ir á sua casa e...fazer uma visitinha para...

–Nem termine Demetri-Eu disse já me concentrando em outra coisa.

–Você é bonitinha sabia?-ele disse chegando mais perto.

Ai meu Deus Edward,me ajuda aqui.

–X-

Tira as suas patinhas da minha mulher Demetri-Jasper o encarava com o maior desejo de matá-lo.

Como o Jazz chegou aqui?Nem queira saber!Mas eu prefiro contar como história para a Renesmee.

Em falar em Renesmee eu já estava terminando a sua história.

–E aí o loirinho chegou e viu um homem tentando agarrar a sua mulher e ele ficou muito com ciúmes.Foi preciso do titio rinoceronte para poder tirar o loirinho de cima daquele safado que ainda por cima achou graça.

Fui para o meu quarto e encontrei o Jazz lá deitado na cama me encarando como se esperasse uma resposta.

–Jazz eu não tive culpa.Ele simplesmente me agarrou,o que eu pudia fazer?-Eu me sentei em seu colo olhando para o seu rosto que estava repleto de raiva e desejo-Você está muito danadinho pro meu gosto hem.Com ciúme de mim e de um VOLTURI?Muita idiotice sua Jazz é sério.

–Agora eu não posso ter uma queda de ciúmes pela minha própria mulher?Eu tenho muito ciúmes de você Alice!Ciúmes é besteira né?

–Ciúmes não é besteira?É só medo de perder alguém que foi difícil de achar.

–Hum...Da onde você tirou essa frase?De algum livro de experiência em ciúmes é?

–Não não,me veio na cabeça agora porque...foi difícil achar você e ainda mais difícil de conseguir sentir você.

–Mas você ficava fugindo toda hora quando estávamos em um momento de puro romance.

–Mas você também era um loirinho muito apressadinho viu?Era muita areia pro meu carrinho...ou melhor:Meu Porshe-Loirinho.O que você achou?O porshe é amarelo mesmo!.


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Notas finais do capítulo

O amor é forte como a morte. O ciúme é cruel como o túmulo.