Quando o Amor Acontece escrita por Benihime
Elena
— Gata, dá pra me ajudar aqui? — Jake gritou.
Elena foi até a janela e debruçou-se para ver o namorado, que acenou para ela.
— Um segundo. Já vou descer.
Correu escada abaixo e só parou ao ficar frente a frente com o namorado. Sorriu para ele.
— Ok, caipira, do que você precisa?
— Tem muita madeira no celeiro, preciso de uma mãozinha pra colocar tudo na picape.
— Não encara a tarefa, bonitão?
Jake riu com gosto da provocação.
— Sua boba. — Ele respondeu. — Eu só achei que você podia me ajudar, ao invés de ficar parada engordando o dia inteiro.
Ela semicerrou os olhos perigosamente.
— Está me chamando de gorda, Jake?
— Claro que não, Miss Seattle. — Ele riu novamente. — Mas e aí, vai me ajudar ou não?
— Ok. Embora você não mereça, eu sou uma boa garota.
Essa declaração fez os dois rirem.
— Anda, garota, vamos trabalhar.
Ele não estava brincando quando dissera que havia bastante madeira. Mesmo trabalhando juntos, demoraram a encher a caçamba da picape e, quando acabaram, foram sentar-se nas cadeiras de balanço da varanda.
— Pra que tanta madeira, Jake? — Elena indagou, curiosa.
— Uma parte é pra consertar a cerca do lado leste, a outra é para uma surpresa.
Lilly e Luce saíram de casa naquele exato momento, ambas arrumadas. Obviamente tinham planos de sair.
— Precisamos ir à cidade comprar umas coisas. Voltamos logo, ok? — Luce disse.
— Ok. — Elena respondeu, disfarçando um sorriso malicioso.
— Comportem-se. — Lilly acrescentou, lançando um olhar afiado para Jake. O rapaz meramente sorriu em resposta.
— Serei um anjo, mana. — Garantiu.
Um pouco depois, Katelyn desceu e as três saíram.
Jake
Eles ainda ficaram um pouco sentados, vendo-as se distanciarem. Assim que o carro sumiu numa curva, Elena voltou-se para ele com um sorriso de pura malícia.
— Enfim, sós. — Ela declarou.
A morena se pôs de pé e Jake a imitou, enlaçando-a pela cintura e colando o corpo de Elena ao seu.
Elena
Com aquela proximidade, seu coração disparou. O sangue virou fogo líquido em suas veias. Sua respiração ficou mais pesada, assumindo o mesmo ritmo da de Jake. Ele prolongou a expectativa deliciosa por mais um segundo, depois a beijou com ferocidade. Ela retribuiu com igual paixão, esquecendo completamente de todo o resto.
Jake
Ele a prensou rudemente contra a parede, com força. Elena, longe de protestar, pareceu gostar do gesto.
Seus lábios deixaram os dela e desceram com beijos até onde o decote do vestido permitia, depois voltaram aos exigentes lábios da bela morena. Ela gemeu baixinho de prazer. De repente, apoiou as mãos em seu peito, afastando-o.
Elena
Todo o seu corpo queimava e ela mal conseguia respirar. Era uma sensação deliciosa. Deliciosamente errada, que a fazia perder completamente a razão.
— O que foi, amor?
Elena abriu os olhos e encontrou os de Jake, completamente negros.
— Vamos lá para dentro.
Ele assentiu e os dois subiram correndo para o quarto dela. Elena trancou a porta, virou-se e foi imediatamente agarrada por Jake, prensada contra a porta.
Sem pensar, envolveu seu pescoço com ambos os braços e passou as pernas pelo corpo dele. As mãos de Jake moviam-se com maestria e logo conseguiram abrir o fecho de seu sutiã. Elena sorriu.
— Alguém está impaciente hoje. — Brincou, afastando-se de Jake. Livrou-se do vestido e do sutiã.
Jake já estava sem camisa, só de calça jeans. Elena estendeu os braços, num convite claro. Jake voltou a beijá-la, lentamente conduzindo-a na direção da cama. Elena sentiu quando o colchão bateu em suas pernas e deitou-se. Jake ficou por cima dela e, antes que a jovem pudesse pensar, começou a sugar um de seus mamilos. Um gemido de prazer escapou de seus lábios.
Sem pensar, ela levou a mão aos botões do jeans dele. Não conseguiu abri-los, atrapalhando-se devido ao tremor de seus dedos.
— Tire isso. — Ordenou. — Senão não é justo.
Jake
Ele praticamente arrancou as calças e as jogou por cima do ombro, sorrindo maliciosamente para a bela morena à sua frente.
— Satisfeita?
Elena assentiu, com uma expressão de malícia que era irresistível. Ele voltou a provocá-la com os lábios e a língua, fazendo-a se contorcer de prazer sob ele. De repente, ele sentiu a mão dela tocar sua masculinidade, quase ereta. Não conseguiu evitar um gemido. Por cima da cueca, Elena continuou a provocá-lo.
Elena
A vontade de Elena era rasgar aqueles ínfimos pedaços de pano que os separavam. Elena ergueu as pernas, facilitando que Jake tirasse sua calcinha. Ele introduziu um dedo e começou a provocá-la. A sensação era tão boa que Elena pensou que fosse desmaiar.
Ela arqueou as costas e começou a mexer os quadris, gemendo alto de prazer. De repente, seu celular tocou.
— Ignore — Jake disse, com a voz rouca.
— Não dá. — Ela gemeu tanto de prazer quanto de frustração. — Pode ser a minha mãe.
Ele parou de provocá-la e sentou-se na cama, embora mantivesse um braço ao redor de sua cintura. Elena atendeu o celular.
— Oi, Elena!
— Mikaela?
— Eu mesma.
— Onde conseguiu meu número?!
— Com o seu pai, bobinha. — A outra riu. — Só liguei pra saber como você está lidando com a coisa toda. Pelo visto, ainda não surtou, então está indo bem, não é?
A voz da amiga fora como um balde de água fria, devolvendo-lhe a razão. Elena sentou-se na cama, se afastando dos braços de Jake.
— Não muito bem, na verdade. — Ela admitiu.
— Quer que eu vá até aí?
— Pode ser. Quanto tempo você leva?
— Uns dez minutos.
— Ok, beijo.
— Outro, Lena. Até mais.
Elena encerrou a chamada e se virou para Jake.
— Mikaela. — Ela informou. — Ela vai chegar daqui a pouco. É melhor nos vestirmos.
— Por que será que estou com a impressão de que você só a convidou para fugir de mim?
— Em parte. — Elena admitiu, já de pé e começando a vestir-se. — O que íamos fazer ... Teríamos feito uma besteira enorme aqui, Jake.
— Que merda, Elena! Você queria tanto quanto eu!
— E seria um erro.
Elena aproximou-se do namorado, segurou-lhe o rosto entre as mãos e olhou-o nos olhos. Ele se recusava a manter contato visual, teimoso como sempre.
— Nossa hora vai chegar, amor. — Elena prometeu. — Só não hoje. Não sem proteção. E não até termos certeza.
— Tá, que seja. — Ele rosnou, libertando-se de suas mãos, vestindo-se à jato e saindo sem dizer nada.
Elena deitou-se novamente, com um suspiro derrotado. Aquele garoto teimoso!
Mikaela
Elena a esperava na varanda. Mikaela sorriu para a amiga.
— Oi, Lena.
Elena tentou sorrir em resposta, mas foi uma tentativa patética.
— Oi, Mike. — Ela respondeu, desanimada.
Mikaela sentou-se na cadeira de balanço livre ao lado de Elena, olhando-a com preocupação.
— Hey, o que aconteceu? — A garota de cabelos magenta inquiriu.
— Jake e eu brigamos. As coisas ... Esquentaram hoje. Quase fizemos. Sorte que você ligou, ou teria acontecido.
— O que?! Sem proteção? Você é louca, Elena? Quer acabar com a sua vida por uma coisa tão idiota?
— Eu nem conseguia pensar. Perdi completamente o controle. Na verdade ... Foi assustador.
— Ele também é lobisomem? — Mikaela inquiriu. Elena fez que sim com a cabeça. — Então é normal perder o controle desse jeito. Você encontrou seu parceiro. A atração entre vocês é inevitável. Tipo ... Magnetismo, ou sei lá. Quando ele te toca, você esquece todo e qualquer controle. Tudo o que quer é estar com ele. É uma coisa de lobo.
— E como se para isso?
— Não para. Só resista o quanto puder.
Elena
Elena mordeu o lábio inferior, sabendo que não era uma questão de se resistiria, e sim de até quando conseguiria se manter longe da tentação.
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