Impossible escrita por Bebê Panda


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

Hey :)
Queria agradecer pelos rewiews maravilhosos :)
Eu devia ter postado ontem, mas não deu porque eu fui levar a minha cobra para a loja de animais e depois tive que estudar.
Também tenho que dizer que não sei quando postarei o próximo cap, talvez só depois do dia 10 porque segunda e terça vou estar numa actividade extra escolar e quarto tenho um exame e não sei se depois nesses dias poderei postar porque tenho muitos trabalhos para fazer, mas vou fazer de tudo para poder postar mais rápido.



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POV Jade West

Acordei porque não senti a mão de Beck na minha cintura. Sentei-me na cama ainda sonolenta e percebi que ele não estava no quarto. Onde é que ele está? Olhei para o relógio e só são 10.23. Eu ainda poderia dormir tanto se não fosse ele. Eu vim de propósito dormir aqui com ele porque não conseguia adormecer e com ele adormeci rapidamente. Parece estranho não conseguir adormecer com ele, mas o problema é que eu tenho medo que durante a noite aqueles assaltantes ou assassinos entrem no meu quarto e eu esteja sozinha. Mas se eu sabia que não iria conseguir dormir sozinha porque obriguei o Oliver a dormir no quarto de hóspedes?

– Bom dia. – Ouvi alguém falar e calculei que era o Beck.

– Não é assim tão bom. – Falei e ele riu.

– Porque te estás a rir? – Perguntei.

– Por nada. – Falou dando de ombros. – Porquê vieste dormir para aqui? – Perguntou.

– Sei lá. – Respondi. Eu não lhe ia dizer que estava com medo de dormir sozinha.

– Se tu sabias que vinhas dormir para aqui porque me obrigaste a ir dormir no quarto de hóspedes? – Perguntou. Eu sabia que ia dormir aqui com ele, mas eu tinha que fazer alguma coisa para me divertir.

– Fiz isso para me divertir. – Falei dando de ombros.

– O André chamou-nos para sairmos. – Falou.

– E tu disseste que íamos? – Perguntou.

– Sim. – Respondeu e eu revirei os olhos. Isso era a última coisa que eu queria fazer hoje, mas parece que não tenho outra escolha. Bufei e levantei-me e fui para o meu quarto. Tomei banho e vesti uma roupa mais apropriada para sair. Desci as escadas e fui para a sala de jantares para tomar o pequeno-almoço. Quando entrei lá vi uma cena que preferia não ter visto: o Oliver e uma empregada a dar em cima dele.

– Ficais muito fofos juntos. – Falei e aí eles perceberam a minha presença.

– Desculpe senhorita. – Falou a empregada e o Beck ficou em silêncio.

– O que estás a fazer com o meu noivo? – Perguntei e ela ficou confusa.

– Noivo? – Perguntou e eu sorri. Ela ainda não sabia disso.

– Sim, noivo. – Falei.

– Eu tenho que ir… - Falou indo em direção da porta… Mas as coisas não vão ficar assim.

– Quieta. – Falei e ela parou virando-se para mim.

– Esta foi a última vez que tu te aproximaste dele, entendeste? – Perguntei e ela fez que sim com a cabeça e saiu. Olhei para o Oliver e ele fingiu que nada se passou. Sentei-me para tomar o pequeno-almoço. Tudo podia ter corrido melhor se o Oliver não tivesse decidido irritar-me.

– Porque essa reação Jadey? – Perguntou sorrindo.

– O que têm a minha reação? E é só Jade. – Falei olhando para ele.Â

– É a reação típica de alguém que está com ciúmes. – Falou. Eu? Com ciúmes do Oliver? Nunca.

– Eu não estava com ciúmes. – Respondi.

– Claro que não. – Falou sarcasticamente. Como eu o odeio.

– Eu dei-te algum motivo para não acreditares em mim? – Perguntei e ele aproximou-se de mim.

– E quem disse que eu não acredito? – Perguntou aproximando-se mais de mim.

– Eu sei que tu não acreditaste em mim, por isso deixa de mentir! – Falei. Se isto assim continuasse eu acabaria admitindo que estava com ciúmes dele, mas não podia fazer isso. Ele riu e foi aproximando-se cada vez mais e mais de mim. Ele ia beijar-me. Eu não quero isso. Fechei os olhos e senti os lábios macios do Beck nos meus. Porque eu não quero isto? Porque no meio disto tudo eu posso acabar por apaixonar-me e depois quando as coisas estiverem bem com a empresa e ele querer divorciar-se de mim e eu depois sofrerei, mas eu não quero que isso aconteça… Eu posso ter feito muitas coisas que não devia durante a minha vida, mas eu não mereço sofrer por um amor que nem sequer devia existir. Quebrei o beijo e Beck olhou-me confuso.

– Nunca mais me beije. – Falei saindo da sala e indo para o meu quarto. Porquê eu? Eu não mereço isto…Ou mereço? Eu não fiz nada de tão mau para de castigo me obrigarem a casar com a pessoa que eu odeio. O pior é que eu me lembro que quando ainda andava na escola e eu e o Beck discutíamos por coisas bobas e a Cat estava comigo ela dizia sempre coisas do tipo: “Tu dizes que o odeias, mas tu o amas”, “Os opostos atraem-se” e coisas desse tipo, e agora eu não consigo parar de pensar nisso.

POV Beck Oliver

O que será que deu na Jade? Porque esta reação? Eu esperava muitas reações dela, mas de longe poderia pensar nesta. O que será que se passa com ela? Porque ela teve esta reação? Como devo agir agora? Isto são perguntas ás quais eu não posso responder sem a ajuda da Jade ou alguém que a conheça perfeitamente, mas eu não me comunico com ninguém que a conheça muito bem, a não ser o André, mas eu duvido que ele me possa responder a estas perguntas… Já são 13.00 e daqui meia hora temos que estar no restaurante para qual o André nos convidou. E agora tenho que ir chamá-la. Cheguei até há porta e bati, mas não obtive respostas e por isso abri a porta e vi-a deitada na cama.

– Jade? – Perguntei mas ela não me respondeu e eu aproximei-me mais dela. Vi que ela estava acordada. – Porque não me respondeste? – Perguntei e ela suspirou.

– Não sei. – Falou.

– Estás zangada comigo? – Perguntei.

– Não sei. – Respondeu, ela vai responder isso a todas as perguntas que eu fizer?

– Vais responder a todas as minhas perguntas “não sei”? – Perguntei.

– Não sei. – Respondeu.

– Temos que ir. – Falei e ela olhou-me confusa.

– Para onde? – Perguntou.

– Como já falei antes, o André chamou-nos para sair. – Falei e ela bufou.

– Tenho que ir? – Perguntou.

– Sim. – Respondi e ela fez uma careta.

– Eu não quero. – Resmungou.

– Vamos lá. – Falei e ela sentou-se na cama.

– Eu vou conduzir. – Falou levantando-se e indo em direção da porta. Segui-a até há garagem onde ela escolheu um dos carros. Entramos no carro e ela deu partida, e agora eu tenho a certeza de que a paixão que ela tem por carros é verdadeira. Chegamos muito rápido ao tal restaurante. Entramos e vimos que o André, a Cat, o Robbie e mais uma garota estavam lá. Aproximamo-nos deles e eu acho que a Jade conhece a garota que estava lá.

– Porque não apareceste ontem na empresa Jade? – Perguntou.

– Porque passar o dia inteiro a ver filmes é mais divertido do que estar sentado num escritório sem fazer nada. – Falou Jade.

– O teu dia foi divertido, mas o meu não. – Respondeu a tal garota.

– Não posso fazer todo o mundo feliz Tori. – Falou, então é assim o nome da tal garota.

– Mas pelo menos podias ter dito que não vinhas e assim eu fingiria que estou doente e não teria que falar com aquelas secretárias velhas e chatas que falam sobre coisas do seculo passado. – Reclamou Tori.

– Podeis parar de discutir? – Perguntou Cat.

– Okay. – Murmurou Tori.

– Nós não estávamos a discutir. – Falou Jade.

– Vamos mudar de assunto? – Perguntou o André.

– Sim. – Respondeu Cat rindo.

– Senhorita Valentine onde estava quando eu cheguei há festa do André? – Perguntou Jade.

– Eu não me lembro de nada desse dia. – Falou Cat e a Jade olhou-a confusamente.

– Como não? – Perguntou Tori.

– É que eu bebi demais e não me consigo lembrar. – Falou Cat e nós rimos. - Parem de rir. – Pediu.

– E tu Jade? Desapareceste muito rápido. – Falou Tori e todos os olhares foram direcionados para a Jade.

– Eu lembro-me de ter chegado, bebido muito, depois conheci alguns garotos e depois o Beck levou-me para casa. – Respondeu Jade.

– E tu Tori? – Perguntou Cat. Agora vamos lembrar-nos de todos os acontecimentos da festa?

– Eu o quê? – Perguntou.

– Como foi a festa? – Perguntou Jade.

– Normal. – Ela respondeu, só que ela parecia nervosa.

– E então porque estás nervosa? – Perguntou Robbie.

– Eu não estou nervosa. – Respondeu.

– Deixem a menina, provavelmente ela ficou com o André e isso devia ser um segredo. – Falou Jade e a Tori e o André coraram.

– Cala-te Jade. – Falou André.

– E se eu não quiser? – Perguntou. Mas antes que o André respondesse veio um garçom e cada um fez os seus pedidos e depois ficamos em silêncio à espera das nossas comidas. Trouxeram as nossas comidas, comemos todos em silêncio e isso era estranho. Quando acabamos de comer percebi que a Jade ia começar de novo com o seu interrogatório de sobre quem ficou com quem na festa.

– Então… - Falou Jade sorrindo maleficamente. – Eu adivinhei Tori? Tu ficaste com o André? – Perguntou.

– Isso interessa-te? – Perguntou Tori.

– Sim. – Respondeu.

– Eu e a Tori não ficamos. – Falou André e Jade bufou.

– Estragastes a minha diversão. – Falou.

– Deixa de chateá-los Jade… Se eles não querem admitir que gostam um do outro e que tem uma amizade colorida não podemos fazer nada. – Falou Cat.

– Nós não temos uma amizade colorida. – Falou André.

– Claro que não. – Falou Jade sarcasticamente.

– Mentir é feio. – Falou Robbie. Ele também sabe isso? Provavelmente a Cat contou-lhe sobre eles, mas isso não interessa. Se eles não querem admitir o que sentem um pelo outro eu nem ninguém pode fazer isso, mas parece que a Jade quer fazer eles admitirem o que sentem um pelo outro.

– Eu e a Cat vamos indo. – Falou Robbie levantando-se sendo seguido pela Cat.

– Beijos. – Falou Cat e depois ela e o Robbie saíram do restaurante, ficando só eu, a Jade, a Tori e o André.

– Os teus pais levaram o Logan com eles? – Perguntou Tori.

– Achas que eles querem levá-lo com eles? – Perguntou Jade rindo.

– Sei lá. – Respondeu Tori dando de ombros.

– Ele vai porque prefere resolver problemas da empresa com o meu pai do que passar os dias em festas. – Respondeu Jade e Tori riu.

– Só mesmo ele para fazer isso. – Falou Tori. O celular do André tocou e ele não pareceu muito feliz com o que lhe disseram.

– Tenho que ir. – Falou André.

– Tens que me levar a casa! – Falou Tori.

– A Jade pode levar-te. – Falou.

– Não pode. – Falou Jade sorrindo.

– Porquê não? – Perguntou Tori.

– Porque depois disto nós os dois vamos ao cinema. – Falou Jade. Espera! Que cinema? De certeza que ela está a inventar só para não levá-la a casa.

– André… - Resmungou. – Eu odeio táxis. – Reclamou e André revirou os olhos.

– Vamos. – Falou e ela sorriu.

– Adeus casal. – Falou puxando o André para fora do restaurante.

– Desde quando é que vamos ao cinema? – Perguntei e ela sorriu.

– Desde agora. – Falou. – Vamos. – Falou levantando-se e segurando a minha mão. Saímos do restaurante e a Jade meio que obrigou-me a ir ao cinema ver um filme de terror. Como ela pode gostar de isso? Eu não entendo como ela pode divertir-se ao ver como matam pessoas, mesmo que não sejam reais as mortes. Por fim o filme acabou e eu e a Jade fomos a uma sorvetaria, a meu pedido.

– Ainda vamos ficar aqui por muito tempo? – Perguntou Jade pela milésima vez.

– Nós nem estamos aqui a dez minutos. – Falei e ela revirou os olhos.

– Como se eu não soubesse. – Falou irónica.

– Depois de tomar-mos os sorvetes podemos ir embora. – Falei.

– Eu não quero sorvete. – Reclamou.

– Porque não? – Perguntei confuso.

– Sabias que manter este corpo é muito difícil? – Perguntou e eu ri. – Para de rir seu idiota! – Reclamou.

– Um sorvete não vai fazer diferença nenhuma. – Falei.

– Vai sim. – Reclamou, de novo.

– Já podes parar de reclamar? – Perguntei.

– Não. – Falou sorrindo, mas mesmo assim ficou em silêncio. Esperamos pelos nossos sorvetes e quando puseram o sorvete dela há sua frente, ela ficou a olhar para ele.

– Não vais comer? – Perguntei.

– Eu já te contei o que pode passar se eu come-lo. – Falou.

– Podes ter a certeza de que um sorvete não vai fazer diferença nenhuma. – Falei, mas ela não pareceu convencida.

– Como podes ter tanta certeza? – Perguntou.

– Não sei. – Falei dando de ombros.

– Se eu comer o sorvete podemos ir logo embora? – Perguntou.

– Sim. – Respondi.

– Então eu vou come-lo. – Respondeu sorrindo. Quando ela acabou de comer o sorvete dela fomos passear pelo parque que havia perto da sorvetaria. Estávamos os dois em silêncio, sem falar nada, apenas a andar e a pensar. Eram 20.00 horas quando voltamos a casa da Jade. Ela pediu para eu ficar com ela e ver um filme, mas desta vez não foi um filme de terror. Desta vez, vimos CSI: New York, e ela acabou por adormecer. Peguei-a ao colo e levei-a para o seu quarto. Tirei os sapatos dela, deitei-a na cama e fiquei ao lado dela a ver como ela era linda. Como uma pessoa pode ser tão perfeita? Eu não faço ideia o do porquê estou a pensar nisto, eu nunca pensei que a minha vida podia mudar tanto em tão pouco tempo, e o melhor, é que eu estou feliz com esta mudança.


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Notas finais do capítulo

O que pensam deste cap? Posso dizer que o próximo estará cheio de mistérios...



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