Impossible escrita por Bebê Panda
Notas iniciais do capítulo
Hey :)
Queria agradecer pelos rewiews maravilhosos :)
Eu devia ter postado ontem, mas não deu porque eu fui levar a minha cobra para a loja de animais e depois tive que estudar.
Também tenho que dizer que não sei quando postarei o próximo cap, talvez só depois do dia 10 porque segunda e terça vou estar numa actividade extra escolar e quarto tenho um exame e não sei se depois nesses dias poderei postar porque tenho muitos trabalhos para fazer, mas vou fazer de tudo para poder postar mais rápido.
POV Jade West
Acordei porque não senti a mão de Beck na minha cintura. Sentei-me na cama ainda sonolenta e percebi que ele não estava no quarto. Onde é que ele está? Olhei para o relógio e só são 10.23. Eu ainda poderia dormir tanto se não fosse ele. Eu vim de propósito dormir aqui com ele porque não conseguia adormecer e com ele adormeci rapidamente. Parece estranho não conseguir adormecer com ele, mas o problema é que eu tenho medo que durante a noite aqueles assaltantes ou assassinos entrem no meu quarto e eu esteja sozinha. Mas se eu sabia que não iria conseguir dormir sozinha porque obriguei o Oliver a dormir no quarto de hóspedes?
– Bom dia. – Ouvi alguém falar e calculei que era o Beck.
– Não é assim tão bom. – Falei e ele riu.
– Porque te estás a rir? – Perguntei.
– Por nada. – Falou dando de ombros. – Porquê vieste dormir para aqui? – Perguntou.
– Sei lá. – Respondi. Eu não lhe ia dizer que estava com medo de dormir sozinha.
– Se tu sabias que vinhas dormir para aqui porque me obrigaste a ir dormir no quarto de hóspedes? – Perguntou. Eu sabia que ia dormir aqui com ele, mas eu tinha que fazer alguma coisa para me divertir.
– Fiz isso para me divertir. – Falei dando de ombros.
– O André chamou-nos para sairmos. – Falou.
– E tu disseste que íamos? – Perguntou.
– Sim. – Respondeu e eu revirei os olhos. Isso era a última coisa que eu queria fazer hoje, mas parece que não tenho outra escolha. Bufei e levantei-me e fui para o meu quarto. Tomei banho e vesti uma roupa mais apropriada para sair. Desci as escadas e fui para a sala de jantares para tomar o pequeno-almoço. Quando entrei lá vi uma cena que preferia não ter visto: o Oliver e uma empregada a dar em cima dele.
– Ficais muito fofos juntos. – Falei e aí eles perceberam a minha presença.
– Desculpe senhorita. – Falou a empregada e o Beck ficou em silêncio.
– O que estás a fazer com o meu noivo? – Perguntei e ela ficou confusa.
– Noivo? – Perguntou e eu sorri. Ela ainda não sabia disso.
– Sim, noivo. – Falei.
– Eu tenho que ir… - Falou indo em direção da porta… Mas as coisas não vão ficar assim.
– Quieta. – Falei e ela parou virando-se para mim.
– Esta foi a última vez que tu te aproximaste dele, entendeste? – Perguntei e ela fez que sim com a cabeça e saiu. Olhei para o Oliver e ele fingiu que nada se passou. Sentei-me para tomar o pequeno-almoço. Tudo podia ter corrido melhor se o Oliver não tivesse decidido irritar-me.
– Porque essa reação Jadey? – Perguntou sorrindo.
– O que têm a minha reação? E é só Jade. – Falei olhando para ele.Â
– É a reação típica de alguém que está com ciúmes. – Falou. Eu? Com ciúmes do Oliver? Nunca.
– Eu não estava com ciúmes. – Respondi.
– Claro que não. – Falou sarcasticamente. Como eu o odeio.
– Eu dei-te algum motivo para não acreditares em mim? – Perguntei e ele aproximou-se de mim.
– E quem disse que eu não acredito? – Perguntou aproximando-se mais de mim.
– Eu sei que tu não acreditaste em mim, por isso deixa de mentir! – Falei. Se isto assim continuasse eu acabaria admitindo que estava com ciúmes dele, mas não podia fazer isso. Ele riu e foi aproximando-se cada vez mais e mais de mim. Ele ia beijar-me. Eu não quero isso. Fechei os olhos e senti os lábios macios do Beck nos meus. Porque eu não quero isto? Porque no meio disto tudo eu posso acabar por apaixonar-me e depois quando as coisas estiverem bem com a empresa e ele querer divorciar-se de mim e eu depois sofrerei, mas eu não quero que isso aconteça… Eu posso ter feito muitas coisas que não devia durante a minha vida, mas eu não mereço sofrer por um amor que nem sequer devia existir. Quebrei o beijo e Beck olhou-me confuso.
– Nunca mais me beije. – Falei saindo da sala e indo para o meu quarto. Porquê eu? Eu não mereço isto…Ou mereço? Eu não fiz nada de tão mau para de castigo me obrigarem a casar com a pessoa que eu odeio. O pior é que eu me lembro que quando ainda andava na escola e eu e o Beck discutíamos por coisas bobas e a Cat estava comigo ela dizia sempre coisas do tipo: “Tu dizes que o odeias, mas tu o amas”, “Os opostos atraem-se” e coisas desse tipo, e agora eu não consigo parar de pensar nisso.
POV Beck Oliver
O que será que deu na Jade? Porque esta reação? Eu esperava muitas reações dela, mas de longe poderia pensar nesta. O que será que se passa com ela? Porque ela teve esta reação? Como devo agir agora? Isto são perguntas ás quais eu não posso responder sem a ajuda da Jade ou alguém que a conheça perfeitamente, mas eu não me comunico com ninguém que a conheça muito bem, a não ser o André, mas eu duvido que ele me possa responder a estas perguntas… Já são 13.00 e daqui meia hora temos que estar no restaurante para qual o André nos convidou. E agora tenho que ir chamá-la. Cheguei até há porta e bati, mas não obtive respostas e por isso abri a porta e vi-a deitada na cama.
– Jade? – Perguntei mas ela não me respondeu e eu aproximei-me mais dela. Vi que ela estava acordada. – Porque não me respondeste? – Perguntei e ela suspirou.
– Não sei. – Falou.
– Estás zangada comigo? – Perguntei.
– Não sei. – Respondeu, ela vai responder isso a todas as perguntas que eu fizer?
– Vais responder a todas as minhas perguntas “não sei”? – Perguntei.
– Não sei. – Respondeu.
– Temos que ir. – Falei e ela olhou-me confusa.
– Para onde? – Perguntou.
– Como já falei antes, o André chamou-nos para sair. – Falei e ela bufou.
– Tenho que ir? – Perguntou.
– Sim. – Respondi e ela fez uma careta.
– Eu não quero. – Resmungou.
– Vamos lá. – Falei e ela sentou-se na cama.
– Eu vou conduzir. – Falou levantando-se e indo em direção da porta. Segui-a até há garagem onde ela escolheu um dos carros. Entramos no carro e ela deu partida, e agora eu tenho a certeza de que a paixão que ela tem por carros é verdadeira. Chegamos muito rápido ao tal restaurante. Entramos e vimos que o André, a Cat, o Robbie e mais uma garota estavam lá. Aproximamo-nos deles e eu acho que a Jade conhece a garota que estava lá.
– Porque não apareceste ontem na empresa Jade? – Perguntou.
– Porque passar o dia inteiro a ver filmes é mais divertido do que estar sentado num escritório sem fazer nada. – Falou Jade.
– O teu dia foi divertido, mas o meu não. – Respondeu a tal garota.
– Não posso fazer todo o mundo feliz Tori. – Falou, então é assim o nome da tal garota.
– Mas pelo menos podias ter dito que não vinhas e assim eu fingiria que estou doente e não teria que falar com aquelas secretárias velhas e chatas que falam sobre coisas do seculo passado. – Reclamou Tori.
– Podeis parar de discutir? – Perguntou Cat.
– Okay. – Murmurou Tori.
– Nós não estávamos a discutir. – Falou Jade.
– Vamos mudar de assunto? – Perguntou o André.
– Sim. – Respondeu Cat rindo.
– Senhorita Valentine onde estava quando eu cheguei há festa do André? – Perguntou Jade.
– Eu não me lembro de nada desse dia. – Falou Cat e a Jade olhou-a confusamente.
– Como não? – Perguntou Tori.
– É que eu bebi demais e não me consigo lembrar. – Falou Cat e nós rimos. - Parem de rir. – Pediu.
– E tu Jade? Desapareceste muito rápido. – Falou Tori e todos os olhares foram direcionados para a Jade.
– Eu lembro-me de ter chegado, bebido muito, depois conheci alguns garotos e depois o Beck levou-me para casa. – Respondeu Jade.
– E tu Tori? – Perguntou Cat. Agora vamos lembrar-nos de todos os acontecimentos da festa?
– Eu o quê? – Perguntou.
– Como foi a festa? – Perguntou Jade.
– Normal. – Ela respondeu, só que ela parecia nervosa.
– E então porque estás nervosa? – Perguntou Robbie.
– Eu não estou nervosa. – Respondeu.
– Deixem a menina, provavelmente ela ficou com o André e isso devia ser um segredo. – Falou Jade e a Tori e o André coraram.
– Cala-te Jade. – Falou André.
– E se eu não quiser? – Perguntou. Mas antes que o André respondesse veio um garçom e cada um fez os seus pedidos e depois ficamos em silêncio à espera das nossas comidas. Trouxeram as nossas comidas, comemos todos em silêncio e isso era estranho. Quando acabamos de comer percebi que a Jade ia começar de novo com o seu interrogatório de sobre quem ficou com quem na festa.
– Então… - Falou Jade sorrindo maleficamente. – Eu adivinhei Tori? Tu ficaste com o André? – Perguntou.
– Isso interessa-te? – Perguntou Tori.
– Sim. – Respondeu.
– Eu e a Tori não ficamos. – Falou André e Jade bufou.
– Estragastes a minha diversão. – Falou.
– Deixa de chateá-los Jade… Se eles não querem admitir que gostam um do outro e que tem uma amizade colorida não podemos fazer nada. – Falou Cat.
– Nós não temos uma amizade colorida. – Falou André.
– Claro que não. – Falou Jade sarcasticamente.
– Mentir é feio. – Falou Robbie. Ele também sabe isso? Provavelmente a Cat contou-lhe sobre eles, mas isso não interessa. Se eles não querem admitir o que sentem um pelo outro eu nem ninguém pode fazer isso, mas parece que a Jade quer fazer eles admitirem o que sentem um pelo outro.
– Eu e a Cat vamos indo. – Falou Robbie levantando-se sendo seguido pela Cat.
– Beijos. – Falou Cat e depois ela e o Robbie saíram do restaurante, ficando só eu, a Jade, a Tori e o André.
– Os teus pais levaram o Logan com eles? – Perguntou Tori.
– Achas que eles querem levá-lo com eles? – Perguntou Jade rindo.
– Sei lá. – Respondeu Tori dando de ombros.
– Ele vai porque prefere resolver problemas da empresa com o meu pai do que passar os dias em festas. – Respondeu Jade e Tori riu.
– Só mesmo ele para fazer isso. – Falou Tori. O celular do André tocou e ele não pareceu muito feliz com o que lhe disseram.
– Tenho que ir. – Falou André.
– Tens que me levar a casa! – Falou Tori.
– A Jade pode levar-te. – Falou.
– Não pode. – Falou Jade sorrindo.
– Porquê não? – Perguntou Tori.
– Porque depois disto nós os dois vamos ao cinema. – Falou Jade. Espera! Que cinema? De certeza que ela está a inventar só para não levá-la a casa.
– André… - Resmungou. – Eu odeio táxis. – Reclamou e André revirou os olhos.
– Vamos. – Falou e ela sorriu.
– Adeus casal. – Falou puxando o André para fora do restaurante.
– Desde quando é que vamos ao cinema? – Perguntei e ela sorriu.
– Desde agora. – Falou. – Vamos. – Falou levantando-se e segurando a minha mão. Saímos do restaurante e a Jade meio que obrigou-me a ir ao cinema ver um filme de terror. Como ela pode gostar de isso? Eu não entendo como ela pode divertir-se ao ver como matam pessoas, mesmo que não sejam reais as mortes. Por fim o filme acabou e eu e a Jade fomos a uma sorvetaria, a meu pedido.
– Ainda vamos ficar aqui por muito tempo? – Perguntou Jade pela milésima vez.
– Nós nem estamos aqui a dez minutos. – Falei e ela revirou os olhos.
– Como se eu não soubesse. – Falou irónica.
– Depois de tomar-mos os sorvetes podemos ir embora. – Falei.
– Eu não quero sorvete. – Reclamou.
– Porque não? – Perguntei confuso.
– Sabias que manter este corpo é muito difícil? – Perguntou e eu ri. – Para de rir seu idiota! – Reclamou.
– Um sorvete não vai fazer diferença nenhuma. – Falei.
– Vai sim. – Reclamou, de novo.
– Já podes parar de reclamar? – Perguntei.
– Não. – Falou sorrindo, mas mesmo assim ficou em silêncio. Esperamos pelos nossos sorvetes e quando puseram o sorvete dela há sua frente, ela ficou a olhar para ele.
– Não vais comer? – Perguntei.
– Eu já te contei o que pode passar se eu come-lo. – Falou.
– Podes ter a certeza de que um sorvete não vai fazer diferença nenhuma. – Falei, mas ela não pareceu convencida.
– Como podes ter tanta certeza? – Perguntou.
– Não sei. – Falei dando de ombros.
– Se eu comer o sorvete podemos ir logo embora? – Perguntou.
– Sim. – Respondi.
– Então eu vou come-lo. – Respondeu sorrindo. Quando ela acabou de comer o sorvete dela fomos passear pelo parque que havia perto da sorvetaria. Estávamos os dois em silêncio, sem falar nada, apenas a andar e a pensar. Eram 20.00 horas quando voltamos a casa da Jade. Ela pediu para eu ficar com ela e ver um filme, mas desta vez não foi um filme de terror. Desta vez, vimos CSI: New York, e ela acabou por adormecer. Peguei-a ao colo e levei-a para o seu quarto. Tirei os sapatos dela, deitei-a na cama e fiquei ao lado dela a ver como ela era linda. Como uma pessoa pode ser tão perfeita? Eu não faço ideia o do porquê estou a pensar nisto, eu nunca pensei que a minha vida podia mudar tanto em tão pouco tempo, e o melhor, é que eu estou feliz com esta mudança.
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O que pensam deste cap? Posso dizer que o próximo estará cheio de mistérios...