Impossible escrita por Bebê Panda


Capítulo 22
Capítulo 21


Notas iniciais do capítulo

Heeey! Eu sei que demorei, kay? Kay! Maas, sinto muito! Não posso prometer que isto não voltará a acontecer, porque odeio prometer alguma coisa e depois não fazê-la...
Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/485679/chapter/22

POV Jade West

Tudo estava incrível. Bom, poderia estar melhor, mas agora isso não é o importante. Suspirei… Quando Beck me iria dizer o que era a surpresa? Eu não suporto esperar mais, porque eu tenho algumas ideias do que pode ser a surpresa e essas ideias são todas agradáveis, muito agradáveis.

– Uh, Beck… - Ele olhou para mim e sorriu. – Quando eu vou saber qual é a minha surpresa? – Perguntei e ele riu.

– Se continuares a perguntar isso a cada três segundos, eu demorarei mais para contar. – Respondeu e eu resisti á tentação de revirar os olhos.

– Mas eu já estou à espera de que me contes qual é essa surpresa há muito tempo. – Resmunguei e ele deu de ombros.

– Ah, deixa de ser chata. – Falou num tom brincalhão e eu bufei.

– Eu não sou chata. – Resmunguei e ele sorriu.

– És sim, muito, muito chata. – Fiz uma careta e ele riu.

– Ainda tenho que esperar muito? – Ele suspirou e me encarou.

– Pelo que parece, tenho que te dizer o que é a surpresa agora, não é? – Perguntou e eu assenti rapidamente.

Ele sorriu e se levantou, se aproximando de mim e me puxou levemente pela mão, me fazendo levantar. Me levou até a um canto da varanda e me abraçou por trás, enquanto eu olhava para a paisagem de noite de Los Angeles… Mas, eu queria saber qual era a surpresa e não ficar abraçada a ele. Ou eu preferia ficar aqui abraçada a ele? É, eu definitivamente preferia ficar abraçada a ele, a menos que a surpresa fosse…

– Então não vais perguntar pela milésima vez qual é a surpresa? – Sussurrou no meu ouvido e eu sorri.

– Eu ia, mas como eu estou assim muito bem, nem sei se quero saber nada da surpresa. – Sussurrei de volta e ele riu.

– Ah, então podemos ir-nos embora e deixar a surpresa para a próxima vez? – Perguntou e eu neguei.

– Não, claro que não. – Respondi. – Primeiro fizestes-me esperar, e agora não queres contar o que é a surpresa? Não, Beck. Isso não vai acontecer. – Falei.

– E então o que vai acontecer? – Perguntou e eu revirei os olhos.

– Tu vais-me contar a surpresa e eu vou ser uma pessoa feliz… - Respondi e ele suspirou, virando-me para que eu pudesse encará-lo.

– Nem sei como começar. – Murmurou. Ele parecia um pouco nervoso. Sorri, porquê ele estaria nervoso? Isso não tem nenhum sentido…

– Uh, teria sentido se começasses do início, não? – Perguntei e ele sorriu.

– Isto é sério, Jade. – Falou. – E muito importante, tanto para mim como para ti. – Murmurou sério e eu assenti.

– Okay, não vou fazer mais ironias. – Falei emburrada e ele riu, provavelmente da minha cara de zangada.

– Certo… - Respirou fundo. - Eu não sei bem onde está o início nisto tudo. Não sei porquê aceitei esta proposta dos teus pais, e para que saibas, eles não me pagaram nada por isso. – Revirei os olhos. Onde ele queria chegar com isso!? – No início, eu realmente não sei porque aceitei tudo isto, mas com o tempo que eu fui passando contigo, durante cada esse momento, eu fui percebendo varias coisas… A maioria delas eram novas para mim, e eu não sabia como lidar com isso. Mas, eu acabei entendendo algumas coisas. – Suspirei. Eu estava adorando este discurso, mas… Eu queria saber qual era a surpresa. – E a coisa que eu melhor entendi, é a tua surpresa. – Ele sorriu.

– E… Qual é essa surpresa tao importante? - Perguntei porque eu realmente não entendia nada.

– Ainda não entendes-te? – Perguntou. Neguei confusa e ele riu.

– Eu te amo, e te amo com todas as minhas forças. – Falou.

Arregalei os olhos e olhei para ele, chocada. Era impossível segurar o sorriso, por isso, em questão de segundos eu estava sorrindo como uma idiota. Abri a boca para dizer alguma coisa, mas eu não conseguia pronunciar nenhuma palavra. Eu estava muito feliz, praticamente explodindo de tanta felicidade. Isto eram demais emoções para mim e eu não podia lidar com elas todas.

– Eu… Eu… Eu não sei o que dizer. – Sussurrei sorrindo.

Ele riu. – Este é o momento em que tu também dizes que me amas. – Rimos juntos.

– Eu te amo. – Murmurei.

Ele sorriu e fechou os olhos. Então fiz a última coisa que me faltava nisto tudo: inclinei-me para a frente e pressionei os meus lábios contra os seus. Não havia nenhum sentimento ruim. Só a suave pressão dos meus lábios contra os dele. Era um momento muito perfeito para ambos. Mas Beck não parou por ai. Uma das suas mãos deslizou pelas minhas costas e parou abaixo do meu cabelo. Ele mordeu o meu lábio inferior e eu abri mais a minha boca, aprofundando o beijo.

Ele me puxou para mais perto de si, enquanto eu passava as mãos no seu cabelo, deixando-o levemente bagunçado. Ele baixou uma das suas mãos mais para baixo dos meus quadris, e eu ofeguei, fazendo-o sorrir entre o beijo. Beck passou os seus beijos para o meu pescoço e quando os seus beijos chegaram até á minha orelha, sussurrou com a voz rouca no meu ouvido “Vamos embora de aqui”.

Ele não me deu oportunidade de responder, nem ao menos tive tempo de reagir, e quando percebi eu e Beck já estavamos dentro do elevador. Beck olhou para mim e sorriu, fazendo-me sorrir de volta e sentir leves arrepios pelo meu corpo inteiro. Eu amo os efeitos que ele tem sobre mim, só porque ele é o único que tem o poder de criar esses efeitos sobre mim...

Ele se aproximou mais a mim, com aquele sorriso pervertido que só ele tem, e enterrou o rosto no meu pescoço e eu soltei um gemido baixo, abafado e quase inaudivel. Mas Beck conseguiu ouvi-lo e riu contra o meu pescoço e em seguida plantou aí leves beijos...

– Beck... - Sussurrei. Ele tinha que parar se queria chegar a casa.

– Sim, Jadelyn? - Eu queria revirar os olhos, mas não me conseguia centrar en nada que não fossem os lábios de Beck.

– Para com isso. - Sussurrei.

– Com o quê? - Sussurrou e depois mordeu o lóbulo da minha orelha.

– Com isso. - Respondi e ele não teve a oportunidade de fazer nada, porque as portas de metal do elevador se abriram.

Ele sorriu levemente e segurou a minha mão, entrelaçando os nossos dedos. Me puxou pela mão e entramos no táxi que estava estacionado na entrada do edifício. Passei as minhas mãos em volta do corpo de Beck e o abracei, encostando a minha cabeça em seu peito. Ele suspirou e beijou o topo da minha cabeça e eu sorri.

Chegamos rapidamente a casa, e desde que entramos dentro dela, Beck e eu não nos separamos. Beck me encostou na parede da sala, mordendo levemente o meu pescoço enquanto uma das minhas mãos viajava dentro da sua camisa e a outra por toda a extenção do seu pescoço e nuca.

Ele passou as mãos pelas minhas coxas, e eu entrelacei as pernas em volta da sua cintura. Ele me beijou novamente enquanto começou a andar em direção das escadas. Já no corredor, Beck me prensou novamente na parede. Ele parou de me beijar e me encarou durante alguns minutos, ofegante. Sorri e corri levemente os dedos pela sua bochecha e lábios e senti-o arrepiar-se por completo.

Ele voltou a beijar-me e eu passei as mãos em volta do seu pescoço, puxando-o para mais perto de mim. Fechei os olhos e senti como Beck me puxava pelo corredor. Senti a falta de ar, e também senti que me estava desiquilibrando, tudo por culpa de Beck. Ele me empurrou contra algo e um barulho soou, fazendo com que Beck deixasse de beijar o meu pescoço.

– Eu acho que quebramos alguma coisa... - Sussurrei rindo e apontando para um montão de cacos de vidro.

Ele riu. - Depois tratamos de isso, bebé.

Quando a porta do quarto se fechou, Beck começou a tratar do ziper do meu vestido. E isso saiu-lhe perfeitamente, como qualquer coisa que ele fazia. O meu vestido caiu no chão e Beck se afastou um pouco, olhando para mim, ou melhor, para o meu corpo. Sorri timidamente e senti as minhas bochechas arderem... Eu estava corando? Não, eu não podia estar corando! Não agora! Porque, não havia nada estranho nisto...

Beck riu e passou a mão lentamente pela minha bochecha, que eu tenho a certeza que estava mais vermelha que um tomate.

– Eu já disse que ficas linda assim? - Perguntou. O que ele queria dizer com 'assim'?

– E o que quere dizer o teu 'assim'? - Perguntei enquanto ele me guiava na direção da nossa cama.

– O meu assim quer dizer timida e vulnerável. - Ele sorriu e eu revirei os olhos. Eu nem era timida nem vulnerável! Isso era completamente estúpido e sem sentido!

Entre beijos e carícias, eu fui tirando a roupa de Beck, e ele o resto que sobrava da minha. Ele deu um leve beijo na minha clavícula e depois desceu com os seus leves beijos mais para baixo, até aos meus seios.

Eu não estava disposta a esperar mais, não hoje. Mas Beck parecia disposto a isso, e a qualquer coisa. Deve ser o poder do amor, ou alguma merda desse género. Enquanto ele beijava, lambia e chupava os meus seios, eu gemia e sussurrava palavras e frases sem sentido, que nem mesmo eu entendia.

E, em algum momento, eu não aguentei mais, e me girei, ficando assim por cima de Beck. Ele sorriu.

– Sabes, Oliver... Eu amo as preliminares, mas porquê não as deixamos para mais tarde? - Perguntei sorrindo de canto.

– Claro, como queiras, pequena. - Sorriu.

Eu me movi um pouco e senti o seu membro duro e ereto na minha entrada. Ambos gememos. Ele entrou em mim lentamente, e quando o senti dentro de mim, eu tenho quase a certeza de que os meus olhos giraram até à parte traseira do meu craneo. Isto não era normal.

Beck colocou as suas mãos nos meus quadris, me ajudando com os movimentos. Não demorou muito para que ele me girasse, ficando em cima de mim. Eu resmunguei alguma coisa entre os gemidos, mas dúvido que Beck tenha percebido pelo menos alguma coisa do que eu disse. Ele continuou com os movimentos, alternando entre lentos e rápidos.

Beijou o meu ombro, pescoço e depois me beijou nos lábios e eu sorri entre o beijo. Senti leves espasmos ao longo da minha espinha dorsal. Eu estava perto, e Beck pareceu enteder isso. Chegamos ao ápice juntos.

Eu definitivamente não sei quanto tempo passou, mas isso tampouco importa. Eu e Beck estivemos acordados atá agora, compartindo uma única almofada enquanto sorriamos sem nenhum motivo um para o outro. Muito fofo, não? É, eu sei. Eu acho que isso até é fofo demais para mim.

Agora devem ser umas 6 ou 7 da manhã, porque já se pode perceber um pouco de luz dentro do nosso quarto. Nós estivemos até há madrugada acordados, sem nenhum motivo. Eu acho que neste momento, tudo o que importa para mim, é o facto de que Beck me ama... O resto das coisas são besteira.

POV Beck Oliver

Acordei com algum ruído. Abri rapidamente os olhos e percebi que tudo estava normal, pelo menos no quarto. Jade ainda dormia, com a cabeça encostada no meu peito. Em seguida, o meu olhar se direcionou para o relógio que marcava as 14.56 da tarde. Okay, ficar acordado com Jade até há madrugada não foi uma boa ideia.

Jade se removou um pouco e depois virou-se para o lado, abrindo lentamente os olhos. Olhei para ela e sorri de canto.Ela bocejou e sorriu para mim, plantando um leve beijo em meus lábios.

– Bom dia. - Murmurou, encostando a cabeça no meu ombro.

– Dormiste bem? - Perguntei.

– Perfeitamente. - Sussurrou e eu sorri.

– Fico feliz por isso. - Falei e ela riu. - Porquê estás a rir, pequena?

– Eu lembrei-me de que temos que limpar algumas coisas. - Falou. - E eu acho que poderiamos aproveitar agora que não estamos muito ocupados para limpar os cacos de vidro.

– E se fazemos isso depois? - Perguntei e ela sentou-se na cama, vestindo a minha camisa e negando com a cabeça.

– Não. - Respondeu rapidamente. - Vamos fazer isso agora.

– Mandona. - Sussurrei e ela olhou na minha direção.

Elevou uma sobrancelha e humedeceu os lábios. - O que acabaste de dizer, Oliver? - Perguntou.

– Uh, nada. - Respondi e ela sorriu de canto.

– Mentir é feio, Beck. - Ela segurou a minha mão e me puxou. - Vamos, levanta! Ainda temos que fazer muitas coisas hoje.

Depois de alguns protestos meus – que Jade ignorou completamente – eu estava a caminhar até há cozinha, para pegar uma vassoura a pedido da Jade. Quando voltei ao corredor, Jade estava a resmungar alguma coisa enquanto olhava para os cacos de vidro do que antes era um vaso.

– Merda. - Resmungou.

– O que se passa, Jay? - Perguntei e ela olhou para mim.

– Eu acho que me cortei. - Sussurrou e eu suspirei.

– Eu pedi para não tocares nisso até eu chegar, não foi? - Murmurei. - É o que dá quando me ignoras.

Ela revirou os olhos. - Eu sei que tu disseste para eu não limpar isso sem ti, mas eu queria demonstar que ninguém manda em mim. - Falou e eu ri.

– Onde te cortas-te? - Perguntei e ela apontou para um corte diminuto no dedo.

– Aqui. - Mostrou e eu ri. - O que foi!?

– Este corte é minusculo. É impossível que estes sofrendo muito por ele. - Falei ainda rindo.

– Idiota! - Grunhiu.

– Kay, kay... - Suspirei. - Desculpa. Anda, vamos cuidar do teu dóidói. - Puxei-a pela mão até ao banheiro do nosso quarto e sentei-a em cima da pia.

– O que vais fazer agora? - Sussurrou Jade, enquanto eu procurava a água oxigenada e band-aids.

– Cuidar de ti, e do teu machucado diminuto. - Respondi.

Ela suspirou. - Não é preciso de água oxigenada. - Falou quando me viu aproximando dela.

– Foste tu quem falou que esse corte diminuto é importante. - Sorri. - Agora passas pelas consequencias. - Ela revirou os olhos e eu sorri largamente.

– Isso é estúpido! - Falou e eu dei de ombros.

Molhei um algodão em água oxigenada e depois passei pelo seu corte. Jade resmungou alguma coisa que não entendi, e depois pus um band-aid no corte.

– Sinto muito, mas não encontrei nenhum band-aid da Barbie. - Sorri para ela. - Espero que este te sirva. - Ri.

– Eu não gosto da Barbie. - Falou friamente e eu ri.

– Sério? Pensei que sim... - Ironizei e ela revirou os olhos.

– Pensaste mal, Oliver. - Falou.

– … E então do que tu gostas? - Perguntei, colocando as minhas mãos nos seus quadris.

– Bom... - Ela fingiu pensar. - Eu gosto de café preto, hum, dormir, não fazer nada... É tudo. Eu acho.

– E eu não faço parte dessa lista? - A olhei e ela sorriu de canto.

– Não. - Negou sorrindo. - Tu não.

– Isso é... Triste? - A olhei.

– É, eu sei. - Ela assentiu.

– Então eu faço parte de que lista? - Perguntei.

– Não sei... Tenho que pensar. - Respondeu.

– Sério? - Murmurei e ela riu.

– Não. Tu fazes parte das pessoas especiais na minha vida. - Respondeu me puxando para mais perto de si, pousando as mãos nos meus ombros.

– E quem mais faz parte dessa lista? - Perguntei.

– Para além de ti, ninguém. - Ela sorriu.

– Uau. - Sorri. - Eu até me sinto honrado por isso. - Ela riu e revirou os olhos.

– Acho bem que sintas isso. - Sussurrou e eu sorri.

Ela me puxou mais para frente, passando os braços em volta de mim e descansando o seu queixo no meu ombro. Sorri e enterrei o rosto no seu pescoço, esfregando a bochecha contra o seu pescoço. Isso fez com que ela se arrepia-se. Eu tenho a certeza de que sou o único que tem esses efeitos sobre ela.

– Te amo. - Sussurrei e mordi levemente o lóbulo da sua orelha, fazendo-a rir baixinho.

– Também te amo, Oliver. - Sussurrou de volta.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Eu acho que este capítulo foi com cenas fofas a mais... O que acharam?
Beijooos, nos vemos!