– Tenha um bom dia de aula Charlotte, beijos – minha mãe gritava pra mim.

Minha mãe é estranha, uma hora ela não quer que ninguém toque nela, outra ela e super carinhosa, e as vezes ela é os dois ao mesmo tempo. Isso é confuso. Acho que todos mundo é confuso.

Mesmo ela sorrindo ela é triste, a tristeza é parte dela, não é uma emoção pra ela como é pra todo mundo. Sempre me perguntei se ela era realmente feliz quando eu não tinha nascido, quando o papai estava vivo. Eu acho que sim. Quando ela fala aquelas poucas palavras sobre ele, os olhos dela brilha, como se revivesse o passado, como que fosse feliz só em ouvir o nome dele. E de repente, ela acorda, e percebe que ele morreu, e os olhos tristes dela estão de volta.

Estou na aula de Ingles. A professora tinha explicado alguma coisa que nã prestei atenção.

– Formem duplas. – a velha com cara enrugada ordena.

‘Te odeio’ pensei. Não procurei pessoas pra fazer duplas, não conhecia ninguém, e já estava aqui tinha uma semana.

– Quer fazer dupla comigo? – uma voz veio do meu lado, quando levanto os olhos tem um garoto bonito, de olhos pretos profundos, e o cabelo liso castanho penteado pra tras.

– Pode ser.

Falo voltando meus olhos para o caderno.

Ele arrastou a cadeira pro meu fado. Ficamos em silêncio constrangedor por oque pareceu uma eternidade tinha sido apenas dois minutos. Ele parecia um pouco velho pra estar no ensino médio.

– Alias, me chamo David – disse com orgulho.

– Charlie... hum, Stiler.

Ele me encarava com um olhar malicioso. Um olhar extremamente mal. Ele olhou de um lado pro outro, pra oque parecia, conferir se tinha alguém prestando atenção nele.

–Muito bem, Charlotte, me fale onde esta seu pai? Das ultimas vez que tentamos encontrar seu pai, a Irmandade nos impediu, dessa vez não. Agora seja educada e fale a verdade. Onde esta seu maldito pai?

Meus pensamentos estavam confusos.

– Meu pai? Ele morreu. Que Irmandade? Ela os impediu? De achar um homem morto? Isso é ridículo – Quem era esse homem?

A lembrança de acordar nos ginásios da escola, em chamas passou pela minha cabeça. Do que ele estava falando?

Ele deu uma gargalhada alta, que chamaria a atenção de todos, mais ninguém olhou.

– Não se preocupe, eles não iram falar nada, eu os hipnotizei.- falou quando eu estava olhando pros lados.

– Você o que? – eu falei – quer saber eu acho que você fumou demais. É isso. Adeus.

Levantei dei dos passos e ele me puxou pelo braço.

– há, Há, ainda não senhorita Stiler. Então quer dizer que você não lembra das batalhas? - ele perguntou, quase realmente esperando uma resposta -Ah deus, é claro que não. Você seria um nó solto. A Irmandade provavelmente apagou sua memoria, pra você não procurar por ele.

– Você não sabe de nada, meu pai morreu.

– . Sim, ele morreu quando você nasceu. Mais ele voltou.

– Voltou? Como assim ‘Voltou’? – perguntei incrédula, ele estava fazendo piada com minha cara, claro.

– a Irmandade apagou tudo mesmo hein?

Ele apertou mais meu braço.

– bem, vou resumir. Seu pai virou vampiro, ‘ aaah, vampiro não existe, e mito, é historia de terror pra criança tomar remédio’ – ele fez uma imitação mal feita da minha voz, oque fez minha raiva aumentar mais. – não ouse me chamar de mito,- avisou- então ele se tornou vampiro, a Gwen, o transformou, ela é a líder da Irmandade, uma líder muito bonita, - ele deu um sorrisinho sonhador- continuando, e seu pai era o vise...

– Era? – perguntei.

– Oh sim, ele desapareceu. A uns 2 anos...

–Dois anos? Por que acha que eu sei onde ele esta? - eu perguntei, - Pera, a dois anos eu fui expulsa de uma escola, com batalha... Era vocês?

Ele sorriu.

– sim, pensamos que você sabe onde ele esta, bom, queremos uma coisa que só ele sabe onde esta. Ou você

–Eu sei? Quem mais estar no ‘Grupo de destruição das escolas de Charlie?' O Drácula também?-

– Ah, somos muito. Mas, dessa vez não queremos destruir a sua escola. Só acontece quando a Irmandade já esta aqui, e dessa vez, chegamos antes.

– como se transforma em vampiro? Bebe sangue a noite? Junto com whisky? E depois pra concluir, fuma uns cigarros, e cantam as musicas ruins de acampamento?

Ele me olhou irritado.

– Você não acredita? Pois bem... Arrg.

Na baca dele apareceu presas, de vampiro. Era realmente um vampiro. Os Olhos dele era vermelho onde deveria ser branco, ate a cor preta parecia mais sombria. Como se as veias se expandisse pra fora, ao redor dos olhos.

– aaah – deixo um grito sair da minha boca.

Com esforço consigo solta meus braços e corro. A turma todo não percebe oque esta acontecendo, eles continuam fazendo oque estavam fazendo. Quando cheguei na porta estava trancada. Claro.

– Então amor, acredita? – ele fala com ironia, da um sorriso do mal.

Ele me morde, e eu apago.