Pov. Autora

Uma mulher gravida olhava aflita pela janela, esperava uma visita, uma pessoa que viria somente quando o véu negro da noite lhe cobrisse por inteiro, foi assim desde que se conheceram. Um amor proibido. Apesar de ser uma meretriz Kira era de total exclusividade do príncipe regente da França, um contrato foi fechado com a cafetina que era dona do bordel onde a moça residia.

O ouro sempre comprava tudo. Menos o mais importante. Ela não amava Austin.

E assim em uma noite de inverno um nobre cavalheiro ganhou os pensamentos da mulher. Elioth era o nome dele, apesar de ser proibida de velo, ela continuou alimentando aquela paixão. O contrato de exclusividade era rigorosamente seguido pela madame Kinsky, que todas as noites trancavam a moça no quarto, ela só podia receber visitas do príncipe, nenhum outro homem poderia se aproximar.

Na calada da noite quando todos no bordel já se encontravam bêbado ou dormindo ele vinha, subia pela videira ate a sacada e adentrava aos aposentos da moça. E assim se passaram varias noites de amor, declarações sussurradas ao pé do ouvido, juras infinitas de amor. Ate que um dia ela descobriu que estava gravida, não poderia de jeito nenhum ser do príncipe, mais ao delatar isso ao seu amado teve uma enorme surpresa.

– diga ao príncipe que esse filho que espera e dele. – a mulher ficou chocada

– a família real não é o que parece kira. Eles não deviam estar governando, eu quem devia, eu e minha família. Nós temos o direito, somos a verdadeira família real. Esse filho nos dará a chance de revelar a verdade a toda França – Elioth a olhou de um jeito sonhador – você será a rainha.

E ela concordou o plano de Elioth já estava em andamento e ela já tinha se arrependido amargamente. Nem a mais bonita e preciosa coroa do mundo seria um consolo há altura para o que ela estava fazendo, ela estava destruindo a vida do príncipe, que a ajudou imensamente, depois do contrato de exclusividade, ela passou a ser tratada melhor pela madame Kinsky, as suras e a humilhação por não ter conseguido as ‘’metas de produtividade diária’’ acabaram, a verdade e que todos os dias antes de Austin aparecer ela apanhava, apanhava porque se sentia suja ao se deitar com aqueles homens por dinheiro, apesar de aquele ser o cabaré de mais alto luxo da época, ela odiava tudo aquilo, mais sabia que aquele lugar apesar de tudo era sua melhor opção.

Com toda certeza era melhor que as ruas imundas de paris, era melhor que passar fome, era melhor do que ser violentada, por que era isso que lhe aguardava nas ruas.

Austin foi o primeiro lhe tratar bem. Ele lhe salvou das suras e agora tinha lhe dado essa casa, com todas as regalias que ela poderia desejar. E em troca o que ela estava fazendo? Ela estava o ludibriando. Estava o arruinando, ela sabia que ele não merecia isso, principalmente agora que tinha encontrado o amor. Ela percebeu o brilho nos olhos dele quando mencionou a princesa da Inglaterra hoje durante a conversa, ele a amava com toda certeza.

Estava ficando cada vez mais difícil para ela engana-lo hoje mais cedo quando ele chegou ela petrificou simplesmente em ouvir sua voz. Mais ela continuo com o teatro, pelo homem que amava e por medo.

Foi então que ela decidiu contar de alguma forma há Austin, afinal ele não merecia ser enganado. Escreveu uma carta e entregou a governanta, disse a ele que entrega-se ao príncipe caso algo acontecesse a ela, a velha mulher não entendeu nada mais depois de muito insistência de kira aceitou a tarefa.

Sentiu que estava traindo Elioth e me muitas ocasiões hesitou, mais percebeu que estava fazendo o certo, não podia continuar com esse plano louco, se ele realmente a amava entenderia, e fugira com ela e com a criança que carregava, deixando para traz todos os problemas e libertando Austin para viver seu amor com Ally.

***********************************************************************************************************************

Elioth não concordou com a ideia dela de fugir e de contar á Austin. Então ela resolveu que assim que o não podia usar seu próprio filho para concretizar os planos malignos de Elioth nem se fosse pela coroa, nunca deixaria tal amatilha acontecer ao seu filhinho.