Gossip Witch - Marotos escrita por nanda


Capítulo 6
É apenas uma festa! O quê de tããão perigoso pode acontecer?


Notas iniciais do capítulo

Suprise, bitch!
Desculpem a demora, mas os poucos comentario me desanimaram... Então eu comecei a fazer o trailer da fic. YEY! Tá uma bostinha, mas tem Aaron Johnson, então está uma bostinha mas uma bostinha bonita.
E TEVE BRASIL 3 X 0 CROÁCIA!!!!
Comentem porque eu não escrevi duas mil trezentas e quarenta e tobias (quatro) palavras pra nada.



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Esse era definitivamente o melhor dia da vida de Bertha Jorkins em seus dezesseis anos de vida. Marlene McKinnon não só havia conversado com ela como pediu para ela entregar os passes da primeira festa do ano.

E como se isso já não fosse suficiente, Sirius Black (sim, ele mesmo) havia chamado-a para ir como sua acompanhante!

Bertha, religiosamente, teve influência de seu pai Christian (trouxa), ela acredita em carma, se você fizer algo bom, acontece algo bom para você, e Bertha tem cem por cento de certeza que por causa de sua alma bondosa que certas coisas maravilhosas aconteceram.

Ano passado se perguntassem se ela já tinha beijado Sirius Black, a resposta seria não. Se fizerem essa pergunta amanhã, talvez seja um sim.

Foi bater no vagão das garotas. Lily Evans atendeu.

— Sim?

— Er...

— Robertha? — perguntou Marlene enquanto retocava a maquiagem. — Pode entrar, querida.

Era um sonho se tornando realidade para ela estar no mesmo vagão que Alice Fortescue, Mary MacDonald, Dorcas Meadowes (que fora requisitada a presença no vagão a pouco tempo, por isso era a mais atrasada), Lily Evans e Marlene McKinnon.

— Gente, essa aqui é a Bertha Jorkins. Ela fez o favor de entregar todos os passes. E como prêmio, ela vai para a festa ambulante conosco.

Robertha Lynn Jorkins não sabia o nome do conjunto de ações que as outras adolescentes praticaram logo em seguida. Era uma mistura de pulinhos com abraços, sorrisos e gritinhos de felicidade.

— Espera um instante. — Mary MacDonald fez as meninas pararem de surtar — Você vai com essa roupa?

— Vou. — vendo o olhar enojado que as meninas lançavam acrescentou — Tem algum problema?

— Algum problema!? — exaltou-se Alice Fortescue.

— Ei, A. Ela é novata nisso.

Bertha adorava os apelidos que elas usavam uma com a outra. Mas ela ficou surpresa ao ver que Dorcas Meadowes havia terminado de se arrumar num vestido caríssimo verde e opinado na situação.

— Dory... — cantarolou Marlene McKinnon sorrindo maléfica fazendo Bertha se assustar um pouquinho (mentira, foi um montão) — Vamos arrumar ela?

Dorcas Meadowes sorriu como resposta. No segundo seguinte MD estava ajeitando seu cabelo; D, sua maquiagem; A escolhendo os sapatos e L e MK selecionando as melhores saias e tops que haviam trazido.

Cinco minutos depois Bertha Jorkins usava uma saia preta curta e justa com uma blusa branca ("Vai se destacar na luz negra" disse Marlene).

— Então... B, você é da Lufa-Lufa, não?

Bertha, ops, B confirmou a pergunta de Lily.

— Sim, por quê?

— Nada. — respondeu a ruiva passando esmalte na última unha de Bertha.

— O que a Lily quis dizer, Berta, é se você sabe o que o Diggory acha dela. — explicou Mary mesmo recebendo um olhar 45 de raiva da adorável Lily Evans.

— E-eu não sei de nada. Mas posso perguntar a ele se ele gosta de você, Lily.

Dorcas Meadowes e Marlene McKinnon engasgaram com o que ouviram.

— Vocês estão passando mal? Querem um copo de água? — preocupou-se a lufana.

— Bertha, não me surpreenderei se você disser que nunca beijou. — riu Dorcas.

— Você nunca, em hipótese alguma, deve perguntar a um garoto se ele gosta de você. Entendido?

— Sim.

— Está na hora. Vamos? — perguntou Alice Fortescue olhando atentamente para o relógio de bolso de seu tataravô em sua bolsa-carteira.

Elas chegaram na porta do vagão da festa que estava guardada do lado de fora por um primeiranista, uns 20 centímetros mais baixo que Marlene se ela não estivesse usando salto.

— Passes?

Marlene entregou-os mas ainda reclamou.

— Eu sou a anfitriã. — bufou ela.

— Eu só estou fazendo meu trabalho, maninha.

Bertha não sabia que Marlene usara o irmão mais novo para fazer a segurança.

— Muito bem, Josephinho. - Marlene McKinnon apertou as bochechas do irmão caçula.

— Joe. — corrigiu o garotinho.

Marlene McKinnon riu e com o braço esquerdo bagunçou os cabelos do McKinnon mais novo.

— A mamãe tem um gosto muito esquisito para nomes, não? Christopher, Michelangelo III, Marlene, Joseph Júnior...

— Lene acho que todos os nossos pais foram influenciados por Madame Malkin. — opinou Dorcas Meadowes.

— Manipular as pessoas está no nosso sangue.

— Isso me lembra que vou acrescentar uma ida a Hogsmeade com vocês.

— O QUÊ!? Mas... Mas ele é do primeiro ano, Lene! É um bebê! Não pode visitar Hogsmead até o terceiro ano! — a ruiva se irritou, como sempre fazia caso regras não fossem cumpridas.

— Relaxa, L. Vamos arrumando as coisas lá dentro, sim? — Alice puxou as meninas.

Todas entraram menos Bertha.

— Não vai entrar, B? — Mary ergueu uma sobrancelha.

— Vou, é que eu estou esperando um cara.

— Quem é?

— Promete que não conta para ninguém? Nem paras outras garotas?

— Prometo, agora para de drama e fala logo!

— Sirius Black. — ela mordeu o lábio inferior e olhou para o chão.

— Uau. Eu não sei o que dizer. Primeiramente, parabéns! Ele é um gato! E segundamente...

— SEGUNDAMENTE NÃO EXISTE! — berrou Lily Evans preocupada com a gramática.

— Okay, Okay... Em segundo lugar, tome cuidado, sim? Ele provavelmente só está te usando.

— Me usando?

— Marlene desconvidou ele por motivos que só ela sabe. Ele deve te usar para conseguir entrar.

— Não, ele provavelmente quer só ficar para irritar a Marlene que confia em mim. — sabe de nada, inocente — Mas por favor, Mary, não conta, senão eu vou ser desconvidada.

— Tudo bem, seu segredo está seguro comigo. — mentiu Mary MacDonald.

X-X-X

A festa estava bombando com as músicas das Esquisitonas.

Bertha Jorkins recebera olhares de garotos que nunca vira na vida enquanto esperava por Sirius Black do lado de fora.

Finalmente o maroto apareceu.

— Oi. — cumprimentou—a.

— Olá, achei que não vinha.

— E perder a primeira festa do ano? De jeito nenhum!

Bertha entregou o passe para o McKinnon que reconheceu Sirius e os dois cochicharam algo.
Joseph McKinnon abriu a porta para os dois e ela sentiu que a mão esquerda de Sirius que antes estava em sua cintura escorregava cada vez mais, fazendo a inocência de Bertha diminuir aos poucos.

Sirius se desvencilhou dela com a desculpa de pegar algo para beber. Bertha, então, foi até a primeira das "amigas" que encontrou.

— Lene, me perdoe! Eu sinto muito, mesmo! — ela implorou.

Marlene McKinnon bebericou o Hidromel que havia em seu copo e riu. Não necessariamente nessa ordem.

— Oi? — Bertha não compreendeu.

— Só vou te dar um aviso: não fique se gabando porque ele veio com você. Quer saber o motivo dele ter sido desconvidado? Ele me paquerou enquanto eu flertava com outro garoto.

Marlene McKinnon deixou Bertha Jorkins sem palavras.

— Uau. — suspirou a lufana.

— Pois é.

Mas elas não repararam em certa loura que começa com ‘D’ ouvindo a conversa.

— O que você está fazendo aqui? Vai lá! – incentivou Marlene indicando Sirius com a cabeça.

Bertha foi.

— Que merda você tem na cabeça, Marlene?

— O quê? – a morena se fez de desentendida.

— Ela não sabe o que o Black faz com as “garotas” dele. – Dorcas Meadowes fez aspas no ar que pareciam dois coelhinhos.

— Relaxa, Doe! Ela não vai fazer se não estiver afim... – Marlene virou mais um, fazendo Dorcas revirar os olhos cor de mel e deixar o assunto de lado.

Lily Evans puxava Severo Snape para a pista de dança.

Uma garota-que-não-tem-a-menor-importância-nessa-história teve a brilhante (sintam a ironia) ideia de ir dançar com um copo cheio até a borda de cerveja amanteigada.

Digamos que a cerveja resolveu deixar o vestido azul da Evans todo molhadinho. Fazendo-a sair da festa para se trocar. Quando voltou ouviu gritos incentivadores, principalmente da ala masculina, que formava uma roda em volta dos brigões: “BRIGA! BRIGA! BRIGA! ”.

Até mesmo Mary MacDonald e Remus John Lupin que se agarravam em algum canto param para ver o que era.

Um soco. Foi o que Severo Snape levou.

Um soco, não. Um gancho de direita muito bem dado por James Charlus Potter I.

Mas Lily Evans não quis nem saber o motivo da briga, quem começou ou qualquer outra informação. O que importava para ela era que Potter havia agredido fisicamente (e possivelmente verbalmente) seu melhor amigo, Severo.

— Lily, deixa eu explicar... – frase que saiu da boca de James Potter ficara incompleta, pois a ruiva lhe dera um tapa na cara. Para variar a relação deles (sintam minha ironia novamente).

— Eu não quero ouvir suas explicações, Potter. – foi escutado um “uh” dos garotos que compunham a mesma ala masculina descrita anteriormente. — Vem, Sev. — Lily puxou-o pela mão e eles saíram da festa.

Aos poucos que a rodinha em volta de James se desfazia (a festa continua, não importa o que aconteça), sobravam apenas algumas garotas interessadas em cuidar de seu “dodói” que não doía por que com tanto tempo de convivência com Lily Evans, seu organismo já estava acostumado a dor, portanto nada o fazia sofrer fisicamente.

Alice Fortescue cruzou os braços enquanto tentava se equilibrar de forma graciosa e elegante. Chegou até James.

— Xô! – fez um sinal com a mão para tirar as vacas, ops, garotas extremamente oferecidas. — O que houve?

— Você não viu? – questionou incrédulo, James.

— Eu estava no banheiro!

James Potter riu.

— Por que você bateu nele?

— Ele começou! – pronunciou o pequeno James Potter aos cinco anos de maturidade.

— Sério?

O apanhador concordou.

— O ranhoso falou algo sobre a Lily, algo não muito bonito. E também me fez uma proposta.

— O que ele disse? Espere um instante... Todos ouviram o que ele disse ou só você?

— Snape esbarrou em mim propositalmente na pista. Então sussurrou.

— James, para! Que saco! Me conta o que ele disse, vai! Por favor! – exagerou Alice.

O maroto pegou sua varinha e murmurou “Quietus” para informantes de Gossip Witch, a própria ou alunos naturalmente fofoqueiros não escutassem.

— Perguntou se eu queria fazer parte de uma gangue do mal que gosta de comer sal, acho. Foi o que entendi, a música alta também não ajudou muito.

— James, ele chamou a Lil daquela coisa feia com sangue?

Potter fez que sim com a cabeça e usou o feitiço Sonorus, fazendo as vozes deles dois voltarem ao normal.

Dorcas Meadowes correu até os dois com o rosto preocupada.

— Ei, Dory! Algum problema? – indagou James.

— Vocês viram a Bertha? – desesperou-se a loura.

— Não, sinto muito. – respondeu Alice Fortescue.

— Bertha... – James Potter tentou se lembrar.

— Bertha Jorkins! A lufana que estava entregando os passes. – explicou Alice.

— Que veio com Sirius! – exclamou Dorcas.

— Acho que vi eles saindo par um lugar mais privado...

— James, por favor, eles saíram da festa?

— Sei lá, eu não fico o tempo todo focado em outras pessoas, vendo tudo o que elas fazem e para onde elas vão.

— James. Essa pode ser a coisa mais inteligente que você já disse. – concluiu Alice.

— Não sei se fico ofendido ou tomo como elogio.

— Elogio. – objetou A. Fortescue. — É óbvio, Dorcas! – a morena pegou um pergaminho e uma pena e começou a escrever: — Gossip Witch, onde estão S e B (Bertha Jorkins)?

Assinado D. – completou Dorcas — P.S: Fico lhe devendo uma fofoca. O quê? Ela não vai me dar informação de mão beijada.

Os outros dois concordaram, Alice assobiou e uma coruja imediatamente chegou. A loira deu para a coruja a carta e em menos de um minuto chegou a resposta.

— Uau. Foi rápido. – comentou James Potter enquanto Dorcas lia a carta

“Ai meu Merlin! Para tudo! D me mandou uma carta #morri! Bem, respondendo a sua pergunta, eles estão no Expresso Hogwarts em prestes a ficarem em um momento beeeem íntimo. Como você me prometeu uma fofoca, vou dar mais detalhes. Sim, eles saíram do vagão da festa. Consigo ver eles de onde estou. #ficaadica: perto do vagão dos Marotos. Boa sorte na sua busca! Você sabe que me ama. Beijinhos, Gossip Witch. ” Convencida... Okay, eu tenho que impedir um estupro, tchau!

Dorcas correu o mais rápido que pôde, mas perto da saída, uma Marlene Katherine McKinnon bêbada a parou.

— Doe! Pra que tanta pressa?

— O Sirius vai “lepo lepar” a Bertha.

Isso fez Marlene cuspir o resto da bebida e em um instante ela passou de bêbada para sóbria. Isto acontecia quando o assunto era Sirius Orion Black III.

As duas melhores amigas saíram em disparada para o vagão dos Marotos.

— Lene, espera.

— O quê?

— A GW, me falou que eles dois estavam aqui perto e ela também, porque estava vendo o lance todo.

— Hm... Okay, você busca por eles dois e eu vou atrás dela.

— O quê?

— Você acabou de mandar uma fofoca para ela, que deve estar na sua cola.

— Bem pensado. É por isso que somos amigas. – sorriu Dorcas Meadowes.

—Quem achar primeiro grita. – elas se separaram.

Era assim que as coisas funcionavam entre as duas.

Marlene McKinnon saiu observando sorrateiramente cada um dos vagões, até tinha uma boa ideia de como ela era: feia, fofoqueira, possivelmente gorda, com muito recalque da vida deles, claro.

Um grito. Marlene se sentira num filme de terror trouxa que Lily mostrara para ela uma vez. Lembrou-se então do combinado com sua melhor amiga, e correu no salto quinze até o local de onde o barulho emitido por Dorcas Meadowes saíra.

— Sirius, que droga está acontecendo aqui? – questionou Marlene quando viu Bertha com os olhos inchados, agarrada num abraço com Dorcas.

— Relaxa, Marley. – ele soltou e as garotas conseguiram sentir o cheiro de bebida vindo dele.

— Sem essa de “Relaxa, Marley”, - ela fez aspas no ar — Hoje mais cedo você resolveu me dar uma lição sobre estupro. Sendo que você, Sirius Black é o praticante? Ah não!

— Anão é o Flitwick.

Marlene dava uma bronca em Sirius Bêbado (que não tinha muita diferença do Sirius Sóbrio) enquanto Dorcas Meadowes levava Bertha Jorkins para outro lugar.

Black, desta vez você passou completamente dos limites.

— Eu nunca disse que seguia as regras.

— O pouco da mistura de tolerância com respeito que eu tinha por você acabou.

— Você está muito bonita hoje, Lene.

— Conversaremos quando você estiver sóbrio.

— Podemos não conversar?

Sirius Black fez Marlene McKinnon bufar.

— Aff, Sirius. Adeus. — saiu marchando no salto alto e foi acabar com a festa, porque briga e isso, é foda. E além do mais eles não podiam chegar em Hogwarts nesse estado.

Chegou na festa e viu que Mary já tinha colocado todos os adolescentes festeiros para arrumar bem a tempo.


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Notas finais do capítulo

Então, seus potterheads e Upper East Sidders, eu postei uma fic de Spoby de PLL. o/
Deem uma olhada, vlw flw (nem sei o que isso quer dizer, perdoem, nasci no século passado.)
http://fanfiction.com.br/historia/512661/Karmas_Not_Pretty_Little_Liar/



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