O Cinza escrita por Sweet Death, SaltedCaramel


Capítulo 1
Capítulo único- I Hate My Color


Notas iniciais do capítulo

Yey! Aqui estou! A pedidos de pessoas, resolvi postar uma fic original. Essa história, na verdade, foi uma redação de inglês que eu tinha feito, então eu traduzi agora (e inseri algumas poucas coisas). Se por um acaso aparecer uma palavra em inglês, foi porque eu digitei errado porque sou idiota (eu fui escrever pernas e quase escrevi legas haha). Como foi originalmente escrita em inglês e como uma redação escrita (com limites de palavras e à mão...) a história ficou bem corrida e com uso escasso de palavras (para não complicar em inglês). Perdão. Talvez faça mais sentido em inglês, haha-As coisas podem parecer bobas no começo, mas tudo tem propósito.- Não revisado. Avisem-me sobre qualquer erro enormemente ruim.-Hm... por favor, leiam as notas finais também. Encontro-os lá.Boa leitura o/



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Ele sentia muito frio. O vento ficava mais forte a cada segundo que se passava. Ou talvez ele estivesse ficando mais fraco a cada segundo. Definitivamente, ele sentia muito frio, como ele nunca havia sentido em sua vida.

E ele já havia vivido ao limite para isso.

No vigésimo (e último) andar daquele prédio, ele segurava-se firme em sua última esperança: a de estar morto. Seus dedos pressionavam com força as barras da cerca, suas unhas afundavam-se na sua pele, mas ele não sentia nada. Muito menos a dor. Não em suas mãos, na verdade, mas ele conseguia sentir muito bem no seu coração enfraquecido.

Já havia sentido demais por uma vida.

Era um prédio simples e cinza. A cor triste que estava espalhada por toda a parte de jeito nenhum o ajudava a sentir felicidade. Ele não estava feliz de nenhum jeito. Foi capturado pela tristeza e decepção do cinza.

Sentia algo no vento: tragédia iminente.

O telhado não tinha nada mais que uma grande porta (também cinza escura) e um adolescente destruidamente depressivo.

Afinal, ele só queria “chamar atenção”.

Espero que estatelar-se no asfalto chame atenção o bastante.

Cercado por prédios ainda maiores, ele sabia que as pessoas lá embaixo nem ao menos notavam o que ele estava prestes a fazer, caminhavam normalmente pelas ruas, com carros buzinando no congestionamento e estresse do cruzamento, enquanto passavam sem saber que cena ele causaria dali algum tempo. Seguiam com suas vidas, despreocupadamente.

Ele acreditava que aquilo era uma boa metáfora de sua vida: nada mais que cercar-se de pessoas que nada mais fazem além de passar por si sem deixar de olhar para frente. Um caminho reto sem mais contornos.

Quem dera ele ser uma “reta” e não uma curva.

A cidade estava ocupada naquele dia. Ruas coloridas brilhando em focos que misturavam milhares de cores. E ele só se sentia cinza. De um jeito triste e entediante.

Ele era cinza.

Lágrimas escorregavam pela sua bochecha, levadas pelo vento e manchando o clima, porque ele sabia o que ele estava prestes a fazer. A razão por ele sentir tanto frio. A razão pela qual suas pernas tremiam e a razão pela qual ele se impôs a sair de casa, correr as escadas e pular a cerca do telhado. Também a razão pela qual ele forçava suas mãos nas barras, ignorando a dor lancinante que os cortes provocavam no seu pulso, cobertos por um manchado curativo branco.

Ele só queria que aquilo terminasse. Tudo aquilo. Ele fechou os olhos com calma e, por aquele momento, ele só podia sentir o vento mexer em seus cabelos loiros e ouvir os carros, metros abaixo de seus pés que pisavam no limite do lugar. Soluçou uma última vez, engolindo o choro que teimava em sair.

Ele praticou esse ato a vida toda.

Iria pular.

Voar direto para a única saída desse beco terrível em que se prendeu.

Ou foi preso.

Único caminho.

Um caminho só de ida.

Agora ou nunca. Iria deixar toda a tristeza para trás.

Iria deixar a inutilidade que a sua vida representava. Para ele e para os outros.

Os dedos que seguravam com força (e o conectavam ao mundo vivo) enfraqueceram nas barras. Ele respirou fundo, sentindo um dos pés pisar na abstratividade do ar. Nunca se sentiu tão seguramente inseguro em toda a sua vida. Mas de que importava? Ela iria acabar agora.

Os dedos enfraqueceram mais. Seu corpo pendia no vento.

Era a hora.

–Eu não faria isso se fosse você.

Ele ouviu uma voz dizer atrás dele. Por um momento, perguntou-se se o vento sussurrava para si, mas perdeu a ideia ao mesmo tempo.

Por um momento, os seus dedos ficaram mais fortes em segurar o corpo.

Era uma voz feminina. Uma que ele nunca havia ouvido em toda a vida. E aquilo não fazia o menor sentido: até momentos atrás, tinha certeza de que estava sozinho naquele telhado. Totalmente sozinho. Não fazia sentido, mas a cena fazia muito menos sentido.

Ele se segurou em pular, apenas para saber quem era a pessoa que o interrompia. Seus olhos encontraram uma garota alguns poucos metros ao lado, com seus cabelos longos e negros chicoteando o ar e olhos também escuros e grandes encarando, entediados, as estrelas piscando no céu, enquanto apoiava-se na cerca. Poderia fazer sentido, se ela não estivesse comendo um grande pacote de Ruffles enquanto falava com um suicida em sua mais importante hora (afinal, é “aquele” momento que o tornava um suicida), como se fosse algo normal.Seu rosto era impassível, seus olhos eram frios.

Ela não ligava.

A garota comeu uma batata.

–Hã...Falando comigo?- ele perguntou, só para ter certeza.

–Definitivamente. Ou você acha que falo com estrelas? Patético...

–Hm...é só que...bem...eu estou em um momento um pouco importante agora, então... se não se importa...

–Percebi. Mas isso é simplesmente estúpido.

A batata estalou enquanto ela mastigava. Era crocante. Nem se atreveu a olhá-lo, continuava inexpressiva encarando o escuro. Mas ele ficou com raiva.

–Bem, com licença, mas eu acho uma estupidez ainda maior ficar tentando me parar enquanto está comendo batata frita.

–Fazer o quê? Eu estou com fome. Quer um pouco?

–Hm...Creio que não. Hã... esse não é o momento para comer batata. Hm... eu realmente tenho que fazer isso e... já jantei essa noite, então...

–Eu gosto de batatas- ela mordeu outra- elas me fazem muito feliz.

–Ah...sério?- ele disse por educação apenas, querendo mais do que nunca pular para longe daquela loucura toda que ela causava. A garota era definitivamente louca. Linda, mas louca.

–E- ela continuou, tirando um monte do saco de uma só vez- SEMPRE é um momento para saborear as coisas que te fazem feliz.

Nem ao menos se surpreendeu quando ela logrou em comer um monte inteiro de uma vez, estava imerso nas palavras que ela acabava de dizer. Ela tinha olhos frios, mas uma aura quente. Ele sentia uma sensação macia e cálida de algum lugar.

–Então...- ela disse, finalmente colocando seus olhos nele- você quer uma batata?- repetiu, firmemente.

Ele sentia um bom significado em “batata”. E isso era estranho.

–Hm...claro. Por que não?

Ela sorriu. E, puxa, ele sentiu que ela ficava muito melhor enquanto olhava para ele e sorria, ao invés de encarar o vazio e estar incolor. Inclinou-se em sua direção para alcançar o saco. Suas mãos ainda tremiam bastante, mas conseguiu sucesso em pegar uma batata e comê-la.

Talvez estivesse mesmo com fome, porque percebeu que o pedaço lhe caiu bem.

De repente, os olhos negros brilharam estranho, encarando alguma parte do garoto. Ela parecia preocupada, mesmo que seu rosto mudasse de expressão apenas minimamente. E ele não deixou de notar isso.

–O curativo em seu pulso- ela falou, apontando para as faixas enroladas perto da mão dele- para que servem?

Como reflexo, ele apressou-se em esconder esse seu braço da visão dela. Como estava ainda pendurado na beira do telhado, teve que tomar cuidado para não cair. Sua expressão, antes minimamente feliz pela batata que matava sua fome, endureceu rapidamente.

Ele quase se sentiu prestes a se jogar. Quase.

–Dor.

–Eu imagino que se cortar seja bem doloroso.

–Não. Não esse tipo de dor. Uma pior ainda! No coração.

–Alguém te machucou?

–Todo mundo machucou- ele sentiu-se frio, como se já estivesse morto, olhando as misturas das cores iluminadas na cidade. Ele queria mergulhar nelas e esmagar a aura cinza que carregava. Apagá-la e colori-la com seu fim eterno. A saída do beco.

–Eu te machuquei?

–Não.

–Então não todo mundo.

–Mas você não me conhece. Se conhecesse, iria me machucar.

–Então é isso? Eu sou má?- suspirou.

–Não! Não... É só que... pessoas são assim. Pessoas machucam. Pessoas me odeiam.

Ele rolou os olhos de volta para o chão lá embaixo. Não estava em condições de olhar para ela com tudo que queria derramar na garota. Odiava esperanças. Ficou assim por um bom tempo e ela demorou a falar.

–Então é por isso que está tentando se matar? Ódio? Pessoas? Só me conte: Como está sua vida? O que acontece?

–Eu não deveria.

–Ah, deveria, sim.

Seus olhos marejaram. Ele não queria.

–Não, não deveria. Você não merece. Eu vou...

Manchá-la de cinza.

Sugar sua cor. Apoiar-me em suas costas.

Tornar-se um parasita.

Atrapalhar sua chance de viver. Sem nenhuma volta.

Só uma saída.

–Olha, o que seus pais vão pensar disso?

Sentiu uma pontada fisgar-lhe as entranhas.

Não havia motivo para contar. Mas não havia motivo para não contar.

Estaria morto dali algum tempo, mesmo.

Não queria chorar, mas escorregaram antes que ele pudesse impedir as lágrimas.

–Meus pais?- riu amargamente- não notariam. É como se eu não existisse. Me ignoram.

–Seus pais?

–Todo mundo...- ele respirou fundo, encarando as estrelas que desenhavam o céu noturno- Mas...mas eu existo! Eu estou aqui. Estou respirando. Meu coração bate. Eu tenho sentimentos! Por mais que eles doam demais! Eu não tenho escolha sobre eles... eles só existem...e doem. Por mais que eles queiram que eu não exista... fazer o que? Eu não tenho tanto controle sobre isso. Nunca pedi para nascer, eu achava que era querido por poder nascer. Pelo menos, tenho controle sobre a minha morte, agora.

–O que eles fazem? Por que você...

–Me machucam. De todas as formas possíveis, eles me machucam. Me mandam mudar, me mandam morrer. Só estou concluindo suas vontades. Eu vou mudar, serei o “eu” perfeito para eles!

–Isso não é verdade, olhe...

–Eles dizem que sou um erro. Eles me chamam de coisas. Me ignoram, para então se lembrarem de mim nas piores horas. Eles não gostam do diferente, eles gostam “deles”. Apenas isso. Sou nada mais que uma piada. Riem de mim, para então largar-me até a hora de rir novamente. Eu fiquei em silêncio esse tempo todo, esperando que pudessem perceber o quanto as palavras furam minha carne e destroem tudo que eu tenho, mas...nada. A mesma coisa. Sempre.

–O que você fez?

–O que eu fiz? Tentei achar a solução. Várias vezes. Tentei- levantou o pulso machucado- cobrir dor com dor. Sabe por que as pessoas se cortam? Nós precisamos sentir algo, precisamos sentir que temos parte e que sentimos de verdade. Precisamos ser reais. Notar que apesar de tudo que dizem, apesar de rirem do que nós sentimos como se fosse piada, precisamos certificar de que o que sentimos não é uma piada. Que é real, que é doloroso. E vale a pena.

–Chega-se um ponto- sua voz estava fraca- em que a dor física é melhor que a dor emocional.

–Sim- concordei- precisamos encobrir a dor com a dor. Apenas isso.

Um silêncio incômodo quebrou o diálogo. Ele queria falar tanta coisa, mas prendiam-se palavras na garganta.

Recusava-se a jogar para os outros aquilo que precisava sentir por si só.

–Você não contou para eles?- ela perguntou- não contou para as pessoas o que as ações significam?

–Contei. Hoje mesmo. E foi a gota d’água. Eu explodi, logo depois deles...- suspirou, decidiu não contar detalhes- eu falei que eu não me senti bem com tudo aquilo. Que eu me sentia acabado e destruído. Contei tudo. Mas não funcionou. Na verdade, foi combustível para incendiar a maldade deles. O ambiente em casa também não ajuda em nada.

Ele queria esconder o rosto nas mãos, mas os dedos ocupavam-se em segurar a barra. As lágrimas pareciam querer inundar a cidade e seriam bem capazes disso.

Talvez...

Talvez se ele soltasse as mãos, pudesse esconder seu rosto.

Soltar as mãos...

–Eu...- ele disse, com a voz embargada, sentindo os dedos enfraquecerem novamente- eu já cheguei ao limite com tudo isso. Eu estou sozinho, essa é a verdade.

A pior.

E essa é a solução.

Novamente, o silêncio abriu espaços para maus pensamentos bagunçarem sua mente. As lágrimas caíam com uma facilidade incrível, estava segurando-as por tempo demais.

Os dias eram sufocantes, as noites eram dolorosas e tudo se corroia em lágrimas e soluços tímidos abafados na quietude de seu quarto.

Nunca chorava para pessoas. Nunca as deixava saber que estava quebrado. E agora estava ali, derramando gotas como um bebê, na presença de uma garota bonita.

–Você não está sozinho- a voz calma da garota soou atrás de si, mas seus olhos cerravam-se por causa das lágrimas vergonhosas.

–Não? Não brinque comigo. Não sobrou ninguém. Eu estou sempre sozinho.

–Se você acha isso, você procurou nos lugares errados.

–E eu tenho lugares para procurar?

–Não. Na verdade, não precisa. Eu estou aqui, você não precisa procurar, só venha até aqui. Saia daí e venha ao meu lado. Quero conversar.

–Você não me conhece mesmo.

–Não, não conheço- ela esperou, mas ele nem se mexeu, então a garota suspirou pesadamente- Mas ainda assim me machuca o fato de você pensar que sua vida é tão descartável assim. Pare de se machucar. Sério, não levará a nada além de cicatrizes feias.

Suspirou mais uma vez. Ela ainda mantinha aquela feição impassível, mas ele queimava de rubro nas bochechas. Ela continuou:

–Acredite: apesar de coisas ruins acontecerem, ninguém ganha a vida para jogá-la tão fácil. Pense naqueles que a perderam ou que nem ganharam!E...eu tinha problemas. Eu tenho! Olha, eu estive tentando fazê-lo esquecer essa ideia maluca de morte desde que te vi, lá da rua. Pessoas perdem pequenos pedaços de felicidade enquanto só procuram a tal “grande felicidade da vida”. Preocupe-se com você, deixe de se preocupar com os outros que nunca, em nenhum momento, pensaram no seu bem! Pelo que eu ouvi de você, o motivo de você querer se matar nada mais é que a vontade de satisfazer os outros e tornar-se aceitável. Pois eu digo: você é aceitável! Poxa, irrita-me que você quer se encaixar “neles”. “Eles” não têm nada, não tem personalidade, ou pensamento, a não ser que a o padrão deles exiba algum. São vazios de alma e valores. Mas você provou, provou que tem sentimentos! Isso só quer dizer que vale mais. Muito mais que eles. Viva! Mostre a eles o que é ser preenchido! Não dê ouvidos àqueles que acham que criam razão ao rejeitar os bons. Você deve viver por você, só há uma vida e não se pode gastá-la por causa da estupidez de idiotas que se acreditam donos da razão. Quem não é capaz de reconhecer a dor e os sentimentos dos outros, não é digno de reverência. Na verdade, se pensar assim, não ser aceito por eles é bom, afinal só significa que você é diferente deles, ou seja, uma pessoa que vale algo. Você sabe reconhecer sentimentos. Ouvi dizer que silêncio é um grito muito poderoso. E é, não é? Não há tempo entre esse telhado e o chão para você se arrepender dessa sua decisão. Arrependa-se agora! Eu quero saber mais sobre você e tenho certeza de que você deve estar se corroendo por dentro de tanta curiosidade para saber quem é essa maldita garota idiota que come Ruffles e dita lições de vida para você- ele riu ainda afogado em soluços- Se mesmo depois de tudo, você quiser se jogar, não vou impedi-lo. Mas pelo menos tente, eu vou te ajudar, prometo. Eu também sou diferente. Só há orgulho nisso, acredite em mim.

Rir secava algumas lágrimas.

Aquela era uma grande aposta que ela fazia. Ele só queria saber o que a impulsionava a querer que alguém como ele viva tanto assim. Era estranho. Ter alguém que se importa.

–Se você ainda quiser se matar, eu juro que vou chorar um rio inteiro.

Encarou a garota, ainda molhado de lágrimas antigas. Puxa, ela realmente ficava bonita quando estava sorrindo com determinação.

Ele não queria colocar tristeza naquele rosto. Nunca.

Era estranho, também. Se importar.

Uma sensação passou de sua barriga para a mente, fazendo com que seu rosto pegasse fogo. Era uma sensação boa e macia que ele sabia, com toda a certeza, que vinha dela. Fazia-o segurar com força as barras.

Fazia-o sentir vontade de viver.

Decidiu apostar também.

Ele já tinha secado algumas lágrimas quando ela estendeu sua mão delicada e pálida para que ele arranjasse forças para sair da beira. Puxou-o para dentro com toda a força e o garoto desabou no chão, não mais tremendo de frio. Quando olhou para cima, encontrou-a encarando as estrelas cintilando novamente.

Iriam conversar e apenas isso, mas isso já construía um castelo dentro de si.

Ela não parecia o tipo que diria algo daquele tipo. Mas falou. E falou muito bem. Aquilo o fez feliz, muito feliz.

O fez perder o sentido em terminar a vida.

O fez enxergar uma volta e perder a saída.

O fez querer ser uma curva.

Quis checar o presente que poderia ser sua vida. E estar ao seu lado.

Mesmo que tivesse medo dela.

Mesmo que soubesse que talvez só perdesse.

Mesmo que sentisse a insegurança bater.

O sorriso dela importava imensamente para ele.

Nunca fará chorar aquela que se importa.

Porque se importa.

–Qual seu nome?- ela perguntou, voltando a encará-lo.

Pego de surpresa, ele suspirou. Mas o mundo estava tão colorido e quente aquela noite. Podia ver com clareza as cores do telhado. A porta azul, a cerca vermelha... Não era apenas o cinza escuro.

Hesitou antes de falar, odiava o nome.

–Grey. Esse é o meu nome. O entediante Grey... Entediante cinza...

Com olhos frios ela sorriu calidamente.

–Eu gosto dessa cor. Branco e preto, combina com você. Eu sou Lena. Só Lena. Você quer uma batata?


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Notas finais do capítulo

Obrigada por lerem!!Eu sei que tem partes idiotas, mas eu nunca escrevo algo em uma história que não seja proposital U-U Eu adoro colocar metáforas e coisas do tipo. Interpretação de texto para mim é simplesmente *0* haha eu sempre faço análises profundas e às vezes algumas coisas se refletem na minha escrita. Vamos procurar metáforas no texto? Vamos! -sqnFicou corrido, né? Poucas palavras. Entendam que inicialmente foi uma redação de inglês...É um assunto sério tratado. Por isso acho válido citar aqui que conheço pessoas que passam por problemas assim. Se você alguma vez já se sentiu reprimido, triste, sozinho, saiba que há SEMPRE alguém. Sempre. Não importa quem você é. Falo por experiência. Você nunca é um parasita, se alguém se importa (e muitas delas se importam)ela quer saber de você e quer ajudar. Pessoas se importam e não são pessoas idiotas que vão provar o contrário U-U Se você se sente assim... vamos comer batatas juntos :)eu gostaria de trabalhar mais esse texto e esse assunto, mas a falta de tempo e o fato de ter tido que escrever esse texto a mão com limite de palavras não ajudou...Anyway, muitíssimo obrigada por ler!Somos todos curvas :3 haha



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