Hollow Spirit - Tudo termina onde começou escrita por SEPTACORE


Capítulo 10
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Notas iniciais do capítulo

Deu muito trabalho, mas está aí ↓



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– Hm, danadão. – A voz de Americo entrava no consciente de Matheus, ele estava deitado, não falava nada, mas ouvia tudo que todos falavam.

– Pra quem disse que estava esperando o amor da vida dele, ele está muito assanhado. – Triza conversava com Americo.

– O deixem aproveitar a vida dele, vocês estão opinando demais. – Diz Stefani.

– Ele estava esperando o amor da vida dele, e nem sabemos quem é esse amor. – Lyn diz.

– A vida é dele, ele faz o que quiser. – A voz de Barbara entra na conversa e todos olham para ela.

– Só fala isso porque vocês estão brigados. – Stefani rebate.

– Não, eu nunca me meti na vida dele.

– Nunca? Vocês brigaram exatamente por isso. – Stefani diz. – Você não acha que está na hora de parar com isso? Ou o seu orgulho vale mais do que a sua amizade com ele?

– Stefani, não sei por que você está se metendo, que eu saiba a briga é entre eu e o Matheus.

– Mas isso não afeta só á você.

– Meninas, parem. - Lyn diz.

– Gente, eu não to em condições de levar o Matheus. – Americo diz sentado e olhando pra cima. – Eu não to mesmo, eu to vendo estrelas.

– Bebeu mais do que nós todos juntos. – Triza diz.

– Matheus ganhou. - Sara diz.

Matheus capotou também. – Stefani diz e todos olham para o mesmo, que roncava como nunca.

– Eu não vou levá-lo. – Americo que já estava prestes a passar mal diz.

– Eu levo. – Barbara diz e todos a encaram. Todos levantaram ou pelo menos tentaram.

– Dirijam com cautela. - Sara diz, todos se despedem. Stefani foi ajudando Americo, Lyn junto com Triza e Barbara levara Matheus que resmungava.

– Não foi culpa minha, mãe. – Ele dizia com voz de choro.

– Eu sei, meu filho. – Brinca Barbara.

– Me desculpa! Não me bate. – Ele fala e reconhece a voz, quando percebe que era Barbara arregala os olhos. – Bah? Barbara? Barbara Milk Baptista?

– A própria.

– Você deve estar muito bêbada pra me levar, né?

– Não, acho que tá mais do que na hora de nos desculparmos, né?

– Eu to sonhando? – Matheus pergunta a Americo que estava dois passos á frente. Continuaram andando e dessa vez em silêncio. – Me desculpa Chatonilda. Eu to bem ruim e vou vomitar daqui uns minutos, mas to pedindo desculpas singelas vindo de um bêbado. – Barbara sorriu e continuaram andando, chegando ao carro, a que estava em condições de dirigir era Barbara, mas 1) ela não é muito boa no volante e 2) até um bêbado dirige melhor do que ela.

– Você dirige Stefani. – Americo diz.

– Mas eu não consigo ver a estrada. – Ela diz.

– Ninguém mandou ser pequena, coloca umas almofadas. – Lyn diz e Stefani a encara.

– Vou pegar umas almofadas. - Triza volta com duas almofadas e coloca no banco do motorista. Stefani se senta e seguem viagem. Lyn atrás junto com Triza, Barbara e Matheus. E Americo na frente junto com Stefani, seguindo cada um pra suas casas.

***

O clima estava tenso e o céu estava nublado. Há tempos não chovia em Spooderith, e Michael esperava que hoje ainda não chovesse. Ele e mais dois amigos dividem um apartamento na parte pobre da cidade. O dono é um velho com bafo de carne crua e rabugento, e foi difícil tentá-lo convencer.

– Mais pra esquerda fica melhor - diz Julius, um amigo da escola de Michael, orientando Wallace, o outro amigo, enquanto o mesmo arrasta o sofá.

– Seria melhor colocar perto da janela, não acham? - Diz Michael - assim podemos aproveitar o vento.

– Se querem saber, arrumem vocês - diz Wallace, indo em direção ao quarto. Michael e Julius arrastam o sofá e sentam-se quando o mesmo está perto da janela.

– Tem razão, até que bate uma brisa aqui - diz Julius. - Observei isso quando visitei o apartamento. Sempre observo essas coisas. Como eles ainda não têm TV, tiveram que arranjar uma forma de passar o tempo, mas logo iriam morar na faculdade. Michael estava lendo a "HQ 70 da Guerra Civil da Marvel" enquanto Julius procurava empregos no jornal.

***

O dia amanhece com sol e logo Victor está de pé. Seu guarda roupa é enorme, mas já tinha separado sua roupa antes (bem antes), pois hoje não é um dia comum. É o seu primeiro dia na Universidade Hollow Spirit. Ele desce as escadas rapidamente após estar pronto, rumando para a cozinha. Já sente o cheiro de ovos com Bacon mesmo antes de chegar e ver seu prato pronto na mesa.

– Bom dia, Sr. Bragança - diz Collet, a chefe de cozinha que seu papai contratou.

– Bom dia. Já disse que pode me chamar de Victor.

– Ok, "Victor" - Collet ironiza. Ele come rapidamente, agradece Collet e vai para o banheiro. Victor escova os dentes e penteia o cabelo, retocando e conferindo tudo na sua aparência. Até porque, ele é o filho do diretor e não pode aparecer de qualquer jeito. Victor vai para a garagem e entra no BMW 2013 que ganhou no seu aniversário. Não é o carro mais veloz, mas é o que ele gosta e não demora muito a sair da garagem e dirigir pelas ruas de Hollow Spirit.

Ao chegar à escola, Victor vê que não é o primeiro a chegar. Poucos alunos veteranos conversam nas escadas, e por mais que esteja no primeiro ano, Victor já os conhece há muito tempo. Ele desliga o carro, pega seu material, e ao abrir a porta, acaba cometendo um pequeno acidente.

– Ai - diz uma menina após colidir com a porta e cair no chão, espalhando seus livros e cadernos. Ela é morena e tem a pele bronzeada, e tem o cabelo cacheado e delicado.

– Me desculpa - diz Victor - deixe eu te ajudar.

– É o mínimo que tem a fazer, idiota.

– Nossa, que grosseria. Não falaria assim se soubesse quem eu sou.

– E quem você é? - Ela se põe de pé após recolher as coisas.

– Victor Bragança. Filho do diretor.

– Grande bosta. Sou Ingrid Paiva e não te perguntei nada. - Ingrid da às costas e sai andando em direção à entrada. Victor senta-se em um banco vazio e confere seu material de última hora. Enquanto faz isso, nota vários grupos de calouros e veteranos se aglomerando pelo enorme pátio de entrada. Uns chegam a pé, alguns de bicicleta e outros de carro. Por isso um carro diferente chamou sua atenção. Uma limusine preta para, ocupando três vagas. Todos olham para ela quando o motorista sai e abre a porta de trás. De lá, sai uma garota muito bem vestida, não vulgar, mas que chamava bastante atenção. Tinha a pele morena e seu cabelo cacheado variava entre a cor do chocolate e o dourado.

– Obrigada, Sinestro - diz a garota.

– Não há de quê, Sra. Beltrão - responde o motorista. A garota se encaminha para a entrada, e parece não se incomodar em sustentar o olhar de todos. Victor muda sua atenção para dois irmãos que estão brigando. O garoto é alto, forte, tem a pele pálida e parece não se importar com a aparência. A garota é baixa, tem a pele levemente bronzeada, usa roupa no estilo rock e tem a blusa da banda System Of A Down. Victor logo reconhece os irmãos Felipe e Dani, cujos pais são amigos de seu pai, e que ele tem certa amizade com eles. Pelo que ele recorda, os irmãos foram morar nos Estados Unidos. Dani tem uma pequena banda e Felipe pratica futebol americano. O que eles fazem aqui? Victor não sabe, mas resolve ser gentil e vai falar com eles.

– Olá - diz Victor.

– Oi - diz Dani.

– Quem é você? - Pergunta Felipe.

– Victor Bragança, não se lembram? – Eles se olham confusos, depois balançam a cabeça. - Filho do diretor. Acampamos juntos no verão passado.

– Ah, claro, oi Victor - diz Felipe.

– Como vai? - Pergunta Dani.

– Ótimo, e vocês?

– Estamos bem temporariamente, caso Felipe não aceite que sorvete de milho é melhor que de uva. - Dani ameaça o irmão.

– Então é por isso que estão discutindo? - Diz Victor, ironicamente.

– Não estamos discutindo - responde Felipe - estou provando que estou certo.

– Ah, vai nessa - retruca Dani. Eles recomeçam a discutir, mas logo são interrompidos por um alto falante. Então ouvem uma voz ecoar no pátio:

– Sejam bem vindos a mais um ano, alunos.

***

Andando apressadamente pelas ruas de Hollow Spirit, Matheus, Americo e Barbara deixavam Sara, Lyn, Triza e Stefani pra trás. Eles não eram tão rápidos, mas tinham que fazer de tudo pra não se atrasar.

– Vamos, é na quadra seguinte - diz Matheus, apertando ainda mais o passo.

– Isso é culpa sua - diz Barbara.

– Minha?

– É. Eu disse pra irmos de ônibus, mas você insistiu em ir a pé. – Matheus respira profundamente e olha sério pra ela.

– Não fiz de propósito, ok? Achei que fosse dar tempo.

– Pois é. Você errou - provoca Barbara. Se tem uma coisa que Matheus odeia, é errar. E se tem uma coisa que ele odeia mais ainda, é que digam que ele errou.

– Chegamos - diz Americo, apontando para um enorme portão. Todos entram apressadamente, se perguntando onde estão os alunos.

– Obviamente devem ter entrado - diz Sara.

– Então vamos logo - ordena Lyn. Eles seguem por um enorme corredor, até chegar a um prédio cheio de alunos, onde o diretor se ajusta para dar um comunicado. Ao sentarem em seus lugares, olharam a sua volta, eram mais de duzentos e cinquenta alunos no auditório.

– Bom dia, alunos. – Uma voz ecoa pelo auditório. – Sou o diretor, e vocês verão esse meu rosto por muito tempo. – Quando ele saiu de trás das cortinas, o rosto deformado pela metade aparecera para todos. Alguns se assustaram, outros levaram numa boa. Mas ninguém sabia o que causou aquilo. – A Hollow Spirit é uma universidade séria, não toleramos brincadeiras estúpidas ou qualquer outra coisa. Vocês são garotos e garotas de mais de dezessete anos e não aturo pessoas com mentalidade de cinco. As regras são claras. Como toda universidade, somos rigorosos quanto às regras. Os dormitórios, vocês vão dividi-los com quatro alunos, é claro, do mesmo sexo. As aulas começam assim que todos se estabilizarem. Vocês tem um prazo de duas semanas para se estabilizarem, pegarem seus horár... – Antes de o diretor poder completar a frase, um barulho enorme veio direto da porta.

Uma garota e um garoto entraram. A garota – não tão baixa. Cabelos castanhos e olhos verdes – e vermelhos por dentro – usava uma calça e uma moletom maior do que ela própria. O garoto era Luiz, estava o mesmo de sempre só aumentou um pouco a estatura, os dois estavam perdidos no campus.

– Você é mesmo burra, Ana Luisa. – Luiz diz e ela o encara.

– Cala a boca, Luis. Eu já me perdi nessa merda desse campus por culpa da sua namorada e você ainda vem me encher?

– Ninguém mandou você ser burra. – Eles sentam e o diretor procede.

– Bom, o ano está prestes a continuar. Espero que curtam bastante, estudem também, porque esse é o foco. – Ele pausa um pouco. – Agora vocês irão conhecer as irmandades. Podem seguir civilizadamente, até as salas, vocês participarão de uma palestra de cada irmandade e poderão inscrever-se na irmandade de seu interesse. Muito obrigado. E boa tarde a todos vocês.

Matheus se levantara junto com o resto do pessoal.

– Minha bunda. – Matheus se doía.

– Não a sinto. – Americo completa.

– Vocês sempre estão a reclamar, agora vamos. – Sara diz.

– Como quiser... Mandona. – Matheus diz e ela sorri.

Ao entrarem no corredor avistam uma placa enorme escrita “Irmandade VEBNUS

– Nesse? – Lyn diz.

– Vebnus, que tipo de nome é esse? – Zomba Triza.

– Eu me sinto uma anã perto dessa gente. – Stefani diz.

– Você é anã perto de qual... – Sara ia dizendo.

– Eu sei, eu sei. – Stefani diz e ri.

– Tanto faz. – Barbara diz. – Temos que ir a todos, não é? Então. – Seguiram, então, a primeira palestra do dia.

***

Do outro lado do campus, quatro garotas – Letícia era uma delas. – estavam chegando – atrasadas – na universidade. Ao deixarem suas malas e seguirem para os corredores, recorreram a primeira pessoa que trabalhasse no campus.

– Chegamos atrasadas, poderia nos informar onde devemos ir? – Uma das garotas, a mais baixa de todas, cabelos pretos, branca e olhos esbugalhados. Usava uma blusa de frio preta e uma calça azul.

– Desculpe, eu não trabalho aqui. – Um garoto, usava uma blusa preta com alguns detalhes vermelhos, tinha cabelos pretos e olhos grandes. – Mas pra você eu trabalho.

– Haha, engraçadinho. – A outra garota, morena, olhos castanhos, usava óculos, era baixa e tinha um corpo muito bonito.

– Pra falar a verdade, eu também estou perdido. – Ele diz. – Meu nome é Felipe, Felipe Aljarilla e o de vocês?

– Meu nome é Jaimara, mas se você me chamar de Jaimara eu corto suas bolas. – A garota que o chamou de engraçadinho disse.

– Então eu te chamo de que? – Ele diz.

– De toquinho de amarrar jegue. – A última garota, ruiva, usava uma blusa da banda Pink Floyd, tinha olhos verdes e o sorriso lindo.

– Ok, toquinho de amarrar jegue. – Ele diz.

– Myh – Ri Jay. – É Jay, apenas isso. – Jay achara o menino estranho e ele a achara bem bobona.

– Eu preciso achar o Luiz. – Letícia diz.

– Ah, Leti, esquece ele um pouco. Temos que entrar logo. – Myh diz.

– Nós sempre somos as últimas a chegar. – Gabriela diz rindo.

– Tudo porque a Sra. Myllana demorou. – Jay diz.

– Eu? – Ela diz rindo. – Ah, vai, todas nós enrolamos.

– Vão indo, já alcanço vocês. – Letícia diz.

– Você não é párea para me alcançar. – Myh diz e todas riem. Elas saem.

Letícia se vira para andar, mas antes que pudesse concluir um giro de 360° acertou em cheio alguém que vinha.

– Socorro Rosana. Desculpe-me. – A pessoa era tão pequena perto de Letícia que pareceu uma versão gigante e outra anã.

– Tudo bem. – A menina disse olhando exatamente pra cima. – Pareci uma garota de vidro, sempre me quebro quando caio. – Ela diz se referindo á um machucado que fizera no joelho.

– Ai, me perdoa. Eu realmente não te vi, deve ser pelo seu tamanho. – Letícia diz rindo.

– Me chamo Stefani. – Ela diz estendendo a mão.

– Ou melhor, anã. – Letícia diz rindo. – Me chamo Letícia.

– Ou melhor, poste.

***

– A irmandade VEBNUS, é destinada aquelas pessoas que gostam de moda, vaidade, e principalmente, que gostam de si mesmo. – A palestra estava sendo concluída. Matheus achara aquilo uma bobeira, mas uma vez que entra em uma palestra, só podes sair ao final da mesma.

– Essa irmandade é feita pra você, Americo. – Lyn diz. – Você ama moda e gosta de brincar de boneca.

– Verdade. – Triza ri e Americo também.

– Isso é a cara do Matheus. – Sara fala.

– Tudo que envolve boneca é a cara do Matheus. – Barbara diz.

– Eu estou quieto na minha e vocês sempre me colocam no meio da conversa.

– Pessoas interessadas podem anotar o seu nome aqui. – A moça que estava dando a palestra disse em alto e bom som. Stefani chegara junto com Letícia.

– Onde você estava? – Sara diz.

– Fui buscar minhas malas. – Stefani diz. – Gente, essa é a Letícia.

– Oi, senhora. – Americo diz brincando.

– Senhora? Parece até meu pai. – Letícia diz rindo.

– Se quiser, posso ser seu pai. – Ele sorri. – E muito mais. – Sorri de novo, só que dessa vez, maliciosamente.

– Oi, Letícia. Sou a Sara, esse é Matheus, Americo, Barbara, Triza e aquela ali é Lyn. Você já deve ter conhecido a mascote mirim, Stefani. – Ela sorri e Letícia sorri de volta.

– Oi, moça. – Barbara diz. – Você é do mesmo tamanho do que eu. Sabe o que isso significa? Isso mesmo, nada.

– Olá. – Letícia diz. – Verdade, e mesmo se significasse algo, eu não me importaria.

– Eu não disse que significaria algo. – Barbara diz.

– Parece que as duas foram feitas uma para a outra, grandes e cavalas. – Matheus ri junto a Americo. Letícia conhecera todos. Continuaram andando pelo campus.

– Sr. Blake, essa universidade tem muitas gatinhas. – Americo diz.

– Espera, Blake? – Letícia pergunta. Nunca vira ninguém além de Michael com o sobrenome Blake, e ela sabia que ele tinha um irmão que fora adotado que se chamava Matheus.

– Sim. – Matheus diz.

– Acho que conheci o seu irmão. – Letícia diz. – Orfanato de Spooderith.

– Do que ela está falando, Chatonildo? – Barbara diz.

– Nada. – Matheus diz friamente.

***

– A irmandade Eruptidus é a que tem mais títulos das competições da matemática – diz um garoto de óculos e colete de lã. – Se procuram o conhecimento, livros e tem o objetivo de aprender, essa irmandade é perfeita pra você. – De repente, todos são surpreendidos por uma fumaça roxa e várias explosões de bombinhas. Matheus realmente ficou assustado.

– Se procura alegria e diversão infinitas, venha para a Mercure, onde a zueira não tem limites. – Diz um garoto magro e com cabelos despenteados. Algumas pessoas riem e trocam olhares de graça, murmurando coisas, mas logo o silêncio toma conta do local.

– Enfim, se você é uma pessoa fraca, chata e sensível, fique bem longe de nós – a princípio, ninguém sabe de onde a voz vem, mas aí uma garota surge das sombras – Mas se você é uma pessoa que procura desafiar-se mais e mais, pode nos procurar, pois a Dazer é seu lugar. Matheus com certeza vai se manter longe deles.

– Dazer é definitivamente o meu lugar. – Dani diz arrumando sua bota.

– Nosso lugar. – Uma garota se aproxima deles, já aparecera antes, mas junto a Luiz.

– Posso saber quem é você? – Felipe diz. – Aliás você fumou uma maconha? Esses seus olhos entregam tudo.

– Não, ainda não. – Ela diz. – Sou Ana, Ana Pfeifer. E vocês?

– Felipe. E essa é minha irmã, Dani. – Diz apontando pra ela.

– E aí. – Dani diz.

***

Vebnus! – Sara diz e Lyn e Triza concordam com ela.

Eruptidus! – Matheus diz.

Mercure, bem óbvio. – Americo diz.

Dazer. – Stefani diz e Letícia concorda.

***

Dazer. – Jay diz à Gabriela e Myllana.

Mercure é melhor. – Myllana diz e Gabriela concorda.

– Eu ficarei na Eruptidus. – Felipe Aljarilla diz e sorri.

***

Dazer! – Ingrid diz entusiasmada.

Eruptidus. – Victor diz de nariz empinado.

– Você não tem que ir pra Eruptidus, você além de cego é burro. – Ingrid diz.

– E você dá certinho na Dazer, pode apostar. – Victor sorri. Todos correm para escrever seus nomes nos papéis de cada irmandade, as filas encheram em questão de minutos, todos estavam ansiosos para o começo de tudo.

***

Michael estava nervoso, pois não sabia se estava fazendo a coisa certa. Tudo bem que já está mais do que na hora de começar a estudar, ainda mais agora que tem bastante dinheiro, mas ele sentia muita preguiça. Dava pra continuar na sua rotina e entrar no próximo semestre, mas se continuar assim, ele nunca vai ter um futuro bom.

E com esses pensamentos na cabeça é que ele finalmente acha a faculdade perfeita, não só para si, mas para seus amigos.

– Pessoal, achei – diz ele, sentado no sofá do apartamento que dividia, com o jornal aberto nas mãos – vamos para a Universidade Hollow Spirit.


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Notas finais do capítulo

SOCORRINHO



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