Hollow Spirit - Tudo termina onde começou escrita por SEPTACORE


Capítulo 1
Os irmãos Blake.


Notas iniciais do capítulo

"Embora venhamos de lugares diferentes, e falemos linguas diferentes, nossos corações batem como um só."



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Há muito tempo atrás, na cidade de Spooderith, moravam dois irmãos, chamados Michael e Matheus. Estiveram desde pequenos no Orfanato Armada Dumbledore, sempre juntos, já que as pessoas não os aceitavam simplesmente por Michael ser mais sonhador e ter esperança de que um dia sairiam dali e formariam uma família, e Matheus, por ser mais responsável e brincar raramente com as outras crianças. Já Michael era tão o brincalhão quanto qualquer outro garoto que residia no orfanato, pregava peças e desobedecia a regras. Porém, Matheus também tinha seus momentos de diversão, ele era do tipo de garoto reservado que preferia ficar em seu quarto brincando com uma ampulheta antiga, a ficar lá fora brincando com as outras crianças.

Os irmãos Blake eram bonitos, do tipo que fazem inocentes garotinhas se apaixonar com facilidade, embora eles fossem novos demais para se aventurar no amor. Em tanto tempo passado no Orfanato, eram poucas as pessoas em que eles tinham confiança, certamente, eram poucas as pessoas em suas vidas. Michael era o mais popular, fazendo amizade por onde passava, e também tinha muitos inimigos. Já Matheus, só tinha uma amiga que fazia mostrar o seu lado amigável e brincalhão, o nome dela era Natália. – Ela era uma garota muito bonita, cabelos lisos e era um pouco mais alta que Matheus e mais velha que ele também, vivia com um sorriso no rosto e sempre ajudava aqueles que precisavam, talvez tenha sido por esses motivos que ele passou a confiar nela. –

– Bom dia! - Diz Naty, chegando ao lado dos irmãos Blake, enquanto caminhavam para a escola.

– Bom dia! - responde Matheus. Michael é preguiçoso demais, então apenas acena com a cabeça. Mas, na verdade, Michael não gosta de Naty. O garoto acha que ela aliena muito o seu irmão, e é cheia de ideias estúpidas.

– Hoje temos aula de química, é uma chatice, né Michael? - diz Naty

– É, deve ser - ele responde com desprezo. Eles entram no corredor vazio. A aula já deve ter começado faz tempo, então Michael corre rapidamente para a sala, deixando Naty e Matheus pra trás.

– Silêncio, classe! - grita a professora de química, a senhora Trund. Ela é gorda, usa cores chamativas, tem lábios carnudos e olhos esbugalhados. Ah, não podemos esquecer-nos de citar o seu lindo bigode. Porém, Michael é rebelde demais, até para desobedecer às ordens de uma professora com muita raiva. E ele não para de conversar com seus amigos populares.

– Senhor Michael, pare de conversar imediatamente - grita a professora.

– Não sou apenas eu que estou conversando. Fale para os outros também - responde ele.

– Ora, pois bem. Está de castigo - a respiração da professora começa a acelerar - uma hora após o sinal tocar.

– Você veio aqui para dar aula ou para cuidar da minha vida?

– Duas horas. Quer ir pra três? Os amigos de Michael pedem pra que ele se cale, e por fim, ele resolve se calar. A aula terminou mais tediosa do que começara, a próxima aula seria de história. Enquanto a aula de Michael seguia-se tediosamente chata, a aula de Matheus o deixava muito animado.

– Parabéns! - Diz a professora de Geografia, entregando-lhe sua prova com um dez. Pela primeira vez em semanas, um sorriso se formou no rosto de Matheus sem ser algo envolvendo Naty.

No fim da aula, Matheus voltou com Naty ao orfanato. Michael ficara na escola, para cumprir uma das suas inúmeras detenções. Ao chegarem ao orfanato, o almoço seria servido e todos estavam no refeitório. – Todos os dias, a diretora Gabrielle anunciava as notícias cotidianas e se havia novas crianças no orfanato. – Matheus viu Michael chegar com uma expressão de cansaço.

– Então, como foi a detenção dessa vez? – Matheus perguntou. – Ela usou a vara? – E sorriu.

– Dessa vez não. – Ele sorriu de volta. – Foi até um milagre ela me deixar sair trinta e cinco segundos antes. -

O banquete foi servido e a voz da diretora Gabrielle ecoou pelo salão.

– Boa tarde, caros alunos! Teremos novas crianças no orfanato! – A voz dela ecoou mais alto dessa vez. – Deem boas vindas a... – A voz dela falhou e todos olharam entre si.


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Notas finais do capítulo

Quem será os novos órfãos?? Confira no próximo capitulo.



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