Alvorada do Apocalipse escrita por Leonardo Garcez


Capítulo 5
Capítulo 5 - Eu te amo!


Notas iniciais do capítulo

Pessoal, me desculpa mesmo pela demora, mas não tive como evitar, semana de provas, e me complica bastante, mas sem delongas vamos ao capítulo 5.



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Andávamos pela floresta sem ligar nem para o que tava a nossa volta, estávamos, preocupado com tudo que vinha acontecendo, me sentei no chão, a estrada de terra nem me preocupava se ia sujar minha calça jeans, e por que eu deveria ? É o fim do mundo caramba, a Teena parou, me olhou e:

– Gente, o Hipo está sentado será que algo aconteceu a ele? - Disse confusa.

– Talvez tenha tido algo com ele será ? - Julie falou preocupada, enquanto a Teena olhava com ciumes dela, me senti o gostosão nesse momento, sério!

E quando estavam vindo em minha direção direcionei a minha mão fazendo um sinal afirmativo com a mão, referindo-me a estar bem, e eu estava mesmo, apenas cansado, na noite passada eu dormi no meio da noite e o Phil me levantou e falou que iria ficar acordado dessa vez já que eu fiquei 2 dias acordado.

– Relaxem, eu vou continuar, apenas preciso me recompor. - falei lentamente, enquanto tentava me levantar.

– Bora molenga, minha avó anda mais rápido... - Jhon falou e deu uma pausa e abaixou a cabeça enquanto algumas lágrimas caiam do seu rosto - Bem... Se eu ainda tivesse-a - O Jhon morava com a avó e era uma pessoa legal, brincava bastante com agente, uma vez ela comprou um computador para jogar um jogo, aqueles "MMORPG" ao qual você tem um personagem e vai ficando mais forte matando criaturas e ganhando armaduras, e ela simplesmente ficou viciada, foi muito engraçado todo dia chegar na casa dele e encontrar ela jogando, ficou mais forte que todos nós, uma vez o Phil brigou com agente por que ensinamos ela a jogar e ela ganhou dele, ela riu muito, nenhum de nossos pais eram tão hardcore quanto a avó do Jhon, mas ele não perdeu ela por idade, nem por doença, aliás quase isso, o vírus infectou ela também, antes mesmo de termos a ideia de fugirmos da cidade.

– Jhon, todos nós perdemos parentes, eu perdi minha família inteira. - falei após me levantar e segurar o ombro dele enquanto falava.

– Mas... você só perdeu sua mãe Hipo - Phil falou calmamente meio confuso.

– Não foi bem assim, eu perdi meu pai... sei que ele está vivo mas para mim é como se não estivesse, meu pai não é aquele homem a qual está governando toda essa droga aqui, nenhum pai faria o que ele fez comigo, nem deixaria eu viver nesse mundo inútil - com raiva eu comentava mas demonstrava está tranquilo.

– Quem sabe não é como aquele filme que assistimos ? Aquele que colocam um pessoal dentro de tipo uma floresta e eles tem que se matar ? Quem sabe seu pai não está te testando ? - Julie retrucou.

– Não, ninguém infectaria quase o mundo inteiro para isso, seria ridículo. - Fiquei preocupado em ter falado assim com a Julie mas tudo bem, não vi reação de revolta dela, quando percebi estavam todos chorando ao meu redor. - Pessoal, levantem as cabeças, temos que prosseguir, não sejam duros consigo mesmos. - Eles levantaram a cabeça e fomos prosseguir o caminho até ouvirmos um estralo de galho quebrando no chão na floresta ao lado, eram árvores de espaçamento entre elas de cerca de 1 metro a 3 metros e troncos finos.

– Ei você o que faz aqui ?! - Dava para perceber que não estava infectado, enquanto eu colocava o machado próximo a sua garganta, um homem gordinho com pouco cabelo, e o que tinha, cobria o redor da cabeça e alguns fios acima, com mais o menos um metro e sessenta e sete de altura.

– E-E-Eu vim procurar ajuda, tenho uma van cheia de suplementos, remédios também, mas estou sem combustível, e bem... se vocês tiverem combustível eu posso levar vocês para onde quiserem, afinal onde forem gostaria de ir.

– Tinha muito combustível naquela fazenda por onde passamos. - Jhon falou rapidamente enquanto me olhava.

– Podemos lhe oferecer o combustível se além do transporte dividirmos os suplementos e remédios. - Fiz a oferta.

– Ta bom, é muito longe essa fazenda? - o homem gordinho falou.

– Sim, a uns 150 metros daqui. - fiz uma média da distancia.

– Minha van está a 100 metros vamos a ela e empurramos mais 50 metros. - o Gordinho falou.

– Tá, meu nome é Hipo. - concordei e me apresentei estendendo a mão.

– E o meu é Mike - Ele estendeu a mão e a apertou.

Logo prosseguimos rapidamente, e enquanto íamos chamei a Julie.

– Julie, eu li o seu diário e tinha uma parte que me interessava... Mas acho melhor lhe devolver.

– Ai meu deus! Você leu a parte em que dizia...

– Silêncio. - Interrompi enquanto ela falava e também coloquei meu dedo bem próximo a sua boca.

– Por que ?

– Se a Teena ouvir ela vai te matar - falei aquilo parecendo que era o rei do pedaço.

– Ah... Então ela... também ?!

– Sim... Não deveria dizer mas sim... e eu queria te dizer algo. - Fui interrompido quando o Mike nos chamou para empurrar a van até o local.

Empurrei ela ao lado do volante para guiar até a fazenda, quando chegamos entrei na garagem e começamos a encher o tanque com tudo, tinha muito galões de gasolina, quando estávamos colocando o 6° o Jhon falou:

– Espera, olha isso... é uma bomba de gasolina - Ele falou enquanto descobria o resto do pano.

– Então agente pega os galões e coloca na van para usar caso falte gasolina.

Pegamos a bomba e fomos encher, quando estava faltando pouco para completar eu coloquei um pouco de um galão, tinha um poço perto da fazenda e lavamos as mãos, aproveitei antes e lavei o rosto também, Entramos na van e o gordinho Mike começou a dirigir.

– Vamos para cidade Coutinhalter, lá não é uma cidade grande mas é histórica e próxima, sem contar que tem um aeroporto para fins turísticos, e deve ter algum avião com gasolina para viajar, na cidade Windeljor, a qual tem uma reserva de sobreviventes que estão se reunindo, para viverem fora do poder governamental, foi uma das poucas cidades que sobreviveram ao ataque de cientistas disfarçados e prontos para vacinar o vírus.

– Interessante a ideia de vocês mas em Countinhalter tem bastantes soldados e não se esqueça onde tem aeroporto tem aviões do exército para nós perseguir. - O Mike falou animado, mas preocupado.

– Tenho tudo sobe controle.

– Ok, você me parece confiante irei seguir vocês.

Quando avistamos Countinhalter ele gritou:

–Tem uma barreira de grade ali e alguns soldados. - Mike falando olhando pra frente mas colocando o pescoço um pouco para trás.

– Acelera e leva tudo, o aeroporto fica no fim da cidade então basta ir em linha reta, a cidade não é nada grande. - Falei confiante.

Ele acelerou com tudo fazendo a van disparar, após levar a barreia e soldados começamos a ver tiros perseguir a gente, abaixamos a cabeça e o Mike também afinal ele so precisaria mantes o volante indo em linha reta, quando avistamos um avião e outro de carga eu gritei :

– Para o de carga agora! - Parece que eles estavam fazendo algum tipo de entrega de carregamento, por que a traseira tava aberta e agente acelerou para entrar, quando entramos eu sai com o Phil da van correndo para a ir para frente do avião por dentro, subimos a escada e fomos, quando chegamos fomos mais calmos pois tinha 2 pilotos, deu uma machadada em um e Phil matou outro com a faca no Pescoço arrastamos os corpos para a porta mais próxima do avião e jogamos os corpos fora, fomos decolar.

– Não deve ser difícil, é o mesmo painel que vi no simulador que eu jogava.

Apertei os botões esperados e liguei o avião e fomos decolar, peguei o objeto que os pilotos utilizavam para falar com a tripulação e falei para que escutassem la da van:

– Está tudo sobe o controle passageiros de carga!

Deu para ouvir os gritos, e eu e o Phil batemos as mãos, fazia tempos que não tínhamos essa ligação tão amigável, quando menos esperávamos vieram 2 caças da força aérea, com infectados pilotando, afinal estavam sendo controlados pelo governo, e ficaram lado a lado cada um, tive uma ideia, nossas asas eram muito resistentes, maiores e mais grossas que os caças, afinal um avião de carga é gigante, simplesmente rodei rapidamente, e o pessoal da van sofreu o que chamamos de centrifugação, e atingi os dois aviões, vieram lá da carga e gritaram:

– Ei que droga aconteceu que senti uma sensação horrível de como se estivesse rodando mas não sai do lugar ? - Jhon falou meio tonto, e nós rimos.

– Rodamos o avião para atingir uns caças da força aérea que nós perseguiam.

– Ah, Malucos. - Jhon falou enquanto ria.

Deixei no Piloto automático o avião e eu e Jhon fomos para a área de carga do avião, todos estavam eufóricos, e a Teena pulou em cima de mim me abraçando e dizendo:

– Conseguimos Hipo, você é um Gênio! - Ela estava extremamente animada.

– Obrigado, mas não sou um Gênio. - eu Ria e olhava para todos alegre.

– Muito bom garoto, sabia que você tinha um senso de está certo, apesar que fiquei preocupado. - O Mike disse alegre e dando alguns tapinhas na minhas costas.

– Obrigado Mike. - Parecia está tudo bem até que... o avião começa a inclinar, corri para a cabine e quando o piloto informava a nova rota eu logo percebi que o governo estava controlando o avião por satélite, então desativei o Piloto e voltei para a rota e fiquei alerta, e informei o que tinha acontecido pelo rádio de comunicação interna do avião para todos.

E enquanto prosseguíamos logo próximo de uma estrada, começa a apitar o indicador de gasolina, e percebi que iriamos ter que fazer um pouso de emergência, mas ai a gasolina acabou, e íamos pousar, e já fui inclinando o bico do avião e ativei os pneus, estava pesando demais, o Phil começou a puxar também e o Jhon veio de lá com o Mike:

– Estamos caindo não é ? Pouso de emergência ? Nós vamos puxar vocês para ajudar. - O Mike falou, ele já tinha deduzido rápido, o que seria a nossa sorte.

Enquanto eles puxavam conseguimos pousar mas estávamos tão rápidos que iriamos cair no precipício próximo da curva que iria vir, e todos disseram:

– Nós vamos cair não adianta. - Phil gritou, e os pneus quebraram, e o avião se arrastava no chão em uma velocidade o suficiente para cairmos tranquilamente e ainda dar uma viagem no ar, mas eu deduzi que abrindo a carga eles sairiam com a van, mas eu teria que fazer algo, para reduzir a velocidade o suficiente para eles saírem e terem tempo... urgentemente abri a carga de trás.

– Entrem na van e acelerem para frente para que não derrapem e caiam, rápido! - ativei os meus vírus que me deixaram cinco vezes mais forte do que da ultima vez e mais rápido também, fui para a carga em menos de 2 segundos, Julie me chamou :

– Hipo! O que vai fazer ?! - Ela gritou preocupada, quando olhou para meus olhos onde a minha parte a qual dava cor aos olhos de todo ser humano estava roxa, sempre que eu ativava os vírus.

– Vou salva-lós, obedeça o Phil, vá para van, eu vou segurar a frente do avião.

– Não vá Hipo, não... - Ela preocupada e a Teena estava ouvindo.

– Hipo! Não! Você não pode fazer isso, nem seus vírus aguentariam! - Teena disse gritando pois ja tava abrindo a parte da carga e fazia muito barulho.

– Não há mais tempo para pensar, adeus pessoal ! - E eu me fui, e enquanto estava saindo ...

– Eu te amo! - Julie gritou e a Teena falou também enquanto chorava baixinho.

Corri para fora do avião e fiz com que a minha velocidade ultrapassasse o avião e quando estava na frente apressei-me e parei a sua frente, até que, ele entrou em colisão comigo eu o segurava, e a velocidade dele diminuiu bruscamente, até que eles saíram com a van e quando o avião estava parando já perto de cair, ele ficou metade para o precipício se eu me mexesse ele cairia, e gritaram:

–Hipo!

Então eu imediatamente ainda um pouco ferido, pulei para cima do avião e sai com a velocidade por cima dele, reduzida pelo fato dos ferimentos, e quando cheguei na ponta cai para baixo e deixei o avião cair, e só se ouvia ele rebater nas montanhas e explodir, quando menos esperei caído ao chão e vendo todos me olhando e tudo turvo, o vírus terminou seu efeito e eu... Apaguei.


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Notas finais do capítulo

Os capítulos agora serão mais longos, cada vez mais.



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