Destrua a escuridão! escrita por Neryk


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

(Cap revisado)

Nunca imaginei que eu faria uma songfic,essa é a primeira q eu faço então não liguem se o ritimo da música não tem nada a ver com a fic, só escolhe essa musica por causa da letra.

Queria agradecer a autora Winry Tsurugi Haruno. Foi ela q me inspirou a fazer essa songfic.

O nome da música original é Uchikudaaku! e a tradução seria mais ou menos essa: Destrua a escuridão! Tá ai o link do vídeo com a legenda: http://www.youtube.com/watch?v=RRtVeY83ziA

Para quem não sabe, essa é a quarta abertura do anime Inazuma Eleven GO e a Abertura do jogo Inazuma Eleven GO: Dark

Eu adaptei a tradução da letra na minha fic pra ficar mais "encaixado" ao Português, vamos assim dizer, apesar do meu PT não ser aquela maravilha que deveria , então não estranhem se parecer tosco. é a minha 1ª songfic, então... pega leve nos coments, tá?(hehe)

Tenham uma boa leitura!



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(daaku daaku)

(daaku daaku)

Uchikudaaku!

(Escuridão Escuridão)

(Escuridão Escuridão)

Destrua a escuridão!

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Lá estava eu. Viajando no espaço temporal sozinha. (o mesmo de Chrono Stone que usam a caravana para viajar no tempo) Estava pensando em tudo o que fiz. Sobre eu ter tentado apagar as lutas de LBXs e de Futebol.

“Tudo desaparecerá!” Foi à vontade que sentir enquanto enfrentava o futebol de Tenma e seu time e os LBXs de Hero, Ban e os outros.

Mas se fosse só pela culpa de todo o mal que fiz para todos eles... Eu estaria bem agora. Afinal, tanto os amigos de Hero quanto os amigos de Tenma fizeram de tudo para tirar a minha tristeza. Até fui perdoada por todos eles. Não fazem ideia de como eu fiquei na hora... Até agora eu... Não posso acreditar.

Mas mesmo assim... Apesar de tudo, apesar de ter dito o contrario para eles antes de me despedir, eu não me sinto bem.

Tudo que eu queria de verdade era que aquele “futuro” não existisse. Que “aquele” futuro desaparecesse. Se... Pelo menos... Os meus irmãos estivessem aqui comigo. Eu sinto tanta saudade deles. Quando eu os vi naquele chão, eu simplesmente não acreditei. Tanto que incondicionalmente criei fantasmas deles e como consequência, retirei aquela cena da minha mente. Isto é, até eles me lembrarem de novo. Fazendo-me perceber que eu estava errada.

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(daaku daaku)

Bokura no iku michi de

Totsujo ayashiku semaru kage

(Escuridão!)

Quanto mais eu tento corre...

A escuridão sempre dar um jeito de me impedir!

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Eu não sabia para onde ir. Estava viajando naquele lugar. Apesar daquelas lindas cores que dançavam como ondas do mar, estivessem presentes, tinha algo deferente. Era como se estivesse uma sombra lá. Cobrindo somente onde eu estava. Nem estava usando a minha armadura que, emanava toda minha energia negativa. Era como se a minha própria tristeza estivesse emanando para fora de mim... Como se mostrasse a escuridão que ela carregava.

– Não... Eu quero sair daqui!

Assim que disse tais palavras uma luz se formou bem na minha frente. Assim que a vi, eu a quis segui-lá. Rezando para me levar para um lugar bonito, para um lugar que me fizesse esquecer essa tragédia.

A luz era quentinha... Fazia-me sentir em paz... Já se fazia muito tempo que eu não sentia algo assim. Como quando eu ganhei aquela linda flor de aniversario que os meus pais me deram de presente. Eles disseram que custou caro, mas não se importaram com isso e mesmo assim compraram só para me fazer feliz. Eles eram pais maravilhosos... E eu os perdi... Para sempre.

Enquanto eu viajava naquela luz, eu fechei os meus olhos e aproveitava aquela sensação maravilhosa.

Que tipo de lugar será? – Pensei. Devia ser um lugar bonito e vivo para aquela luz emitir uma sensação linda que era. Como... O Paraíso.

Eu finalmente chego ao local. Quando abro os meus olhos, me espanto. Não era o Paraíso que imaginei. Era um lugar completamente deferente. Era um beco de alguma cidade grande que eu desconhecia. E para piorar, estava escuro. Mesmo estando de dia, a luz do Sol não chegava até lá, por causa dos prédios que cercavam.

– Não... não – Dizia quase entrando em pânico, me desabando no chão. Tinha um latão de lixo e eu sentei ao seu lado. Encostei na parede mais próxima e abracei minhas pernas encolhendo meu rosto. Deixando aquelas lagrimas escorrem a minha face.

Estava cansada de tanta escuridão. Aquele laboratório foi o começo de tudo! Disseram que era para controlar os meus poderes, mas, era horrível. Era como uma sequencia de seções de tortura. Era assim quase todos os dias. Até aquela explosão acontecer. Levando meus pais e... Meus irmãos para o além.

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(daaku daaku)

Masshiro na haato wo

Kegasou to suru kuroi kage

(Escuridão!)

De repente me deparo com corações puros...

Mas a escuridão também dá um jeito de os – possuir!

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– Ah cara, to atrasado! – Disse uma voz que eu reconheceria de longe. Era ele... Tenma Matsukaze. Ele estava correndo, vindo do interior do beco. Estava prestes a sair, até ele dar uma freada por ter percebido que eu estava lá chorando. Quando eu percebo que ele está se aproximando de mim, eu soluço, me encolhendo mais ainda.

– Ei? Você tá bem? – Perguntou preocupado comigo. Não tinha como ele me conhecer. Eu estava viajando entre o passado e o presente, antes de tudo aquilo acontecer. Não dava nem para ver o meu rosto. Eu estava encolhida e de cabeça baixa. Sem falar que o beco estava escuro. Mesmo se eu levantasse o meu rosto, ele provavelmente não conseguiria me ver.

– Estou triste... – Respondi, confiando nele. Sabia que ele era uma boa pessoa. Naquela vez, quando ele me apresentou ao Futebol, ele estava tão feliz, e sua felicidade chegava até ser contagiante. Se não fosse pelo meu plano de engana-lós, eu teria me integrado ao seu companheirismo naquele momento.

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Kokoro wo mote asobu yatsura wa yurusanai!

Se a escuridão tentar poluir um coração puro de alguém, não vamos permitir!

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– Por quê? – Perguntou, sentando ao meu lado. Se preparando para ouvir a história que eu estava prestes à contá.

– Eu perdi meus irmãos e os meus pais num acidente... Estou sozinha... – Falei, levantado meu rosto para encara-lo. Mesmo com os meus olhos lagrimejando, eu o encarei. E foi ai que tive certeza de que era o Tenma. A luz do Sol que vinha da saída do beco (estavam próximos da saída) me ajudou a reconhecê-lo. Mas ele não conseguia ver o meu rosto por causa da luz que não alcançava onde eu estou sentada. Mas assim que ele ouviu o que eu disse, ele ficou cabisbaixo também.

–Sinto muito... Deve ter sido difícil... – Falou, entendendo do porque de eu está naquele sofrimento terrível.

– E o pior é que depois disso, eu fiz muitas coisas que me arrependo muito. Apesar de já ter sido perdoada... – Continuei falando. Enquanto Tenma me escutava atentamente bem sério, porém, preocupado.

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Ikute wo habamu no wa itsumo

Jibun jishin no kokoro no yowasa daro?

Mayou na! iku shika nai

Sore igai michi wa nain da to

Yami ni sakenda!

A quanto tempo você vai ficar no nosso caminho

Sentindo a fraqueza no nosso coração sozinho?

Não perca a vontade de seguir!

Vamos continuar seguindo em frente

Sem deixar a escuridão nos consumir!

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– ... E quando eu soube que os meus irmão estavam vivos, tentei procura-lós... e quando eu estava prestes a encontra-lós... Descubro que tinham ido de verdade. – Falei, emitindo alguns fatos, de como eu tinha criado fantasmas deles e de ter tentado destruir o Futebol que Tenma tanto ama.

– Nossa... – Foi tudo o que Tenma falou depois de ter lhe explicado. Ele encara o chão deprimido, com uma expressão no rosto como se estivesse pensando em falar alguma coisa para mim.

– Agora, eu tenho que voltar para onde pertenço... Mas não sei se eu vou conseguir... Lá vai ficar muito solitário, sem falar que... que... q-que em cada canto de lá, vai me trazer lembranças ruins. – Só de pensar me fez voltar a chorar como nunca. Até coloquei minhas mãos no meu rosto para que ele não me visse assim.

– Ei, não chora, vai ficar tudo bem! – Falou colocando sua mão no meu ombro tentando me fazer parar de chorar.

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Mamoru mono ga nani mo nai yori

Mamoru beki mono ga aru hou ga tsuyoi

Ah a vontade que eu tenho quando tenho algo para proteger...

Você fica cada vez mais forte de quando você não tinha nada!

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Fiquei um tempo sem falar, só continuava a chorar. Quando eu percebo que Tenma estava agoniado com alguma coisa, decidir falar.

– Ten- temo que seja tarde demais. - Quase falo seu nome. Qualquer coisa que eu dissesse e fizesse poderia se resultar a mais uma alteração no tempo. Então eu não saia daquele lugar escuro de jeito nenhum. Apesar de que se eu contasse para ele toda a verdade, no futuro, ele poderia me impedir sem que ele passe por tudo aquilo. Mas eu acho que não faria diferença nenhuma, e eu não aprenderia a lição do mesmo jeito.

– Nunca é tarde! Deixa eu te dizer uma coisa! Uma vez, eu ganhei uma responsabilidade muito grande e, apesar de que tive de enfrentar pessoas poderosas e não ter experiência para isso, eu tive que continuar a lutar. Aquilo era como uma escuridão imensa. Pode não ser a mesma coisa que perder sua família, mas se eu não fizesse nada, todos iam parar de sorrir e ehn... O que quero dizer é que: Não importa o tamanho da dificuldade ou o qual grande a escuridão seja, nós sempre temos que enfrentá-la de frente, se não, ela irá nos persegui para sempre.

Apesar de ele ter se atrapalhado um pouco no que dizia, eu entendi perfeitamente o que ele queria dizer. É verdade. Se eu não enfrentar de vez essa escuridão cheia de tristeza e solidão, eu nunca vou poder viver. Se puder, vou até recomeçar do zero. Mas não vou voltar no tempo de novo para isso. Vou voltar para a minha época e ver no que posso fazer para salvar aquele mundo sombrio. Afinal, eu tenho poderes para fazer tal feito e esta na hora de usa-los da maneira correta.

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"Mamoritai!" to maji ni naru toki

“Eu quero te proteger!” Nunca falei algo com tanta seriedade!

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–É. Você tem razão! – Apesar de ainda estar sentada naquele chão, eu estava sorrido para ele.

–Que bom! Eu tenho certeza que seus pais e irmãos ficaram felizes de ti ver alegre de novo. Eles não iam querer ver você tristonha assim! – Era incrível como ele dizia isso sem saber que era verdade. De fato, meus pais e, principalmente, meus irmãos, não iam querer me ver me remoendo por isso. Até mesmo os fantasmas dos meus irmãos que eu mesma criei, eram copias fieis de cada um. Eles se importavam muito comigo. Tanto que nem ligavam para as consequências do meu plano de acabar com todas as batalhas que existissem no tempo e espaço. Até na hora que eles ficaram contra mim, eles faziam de tudo para me fazer perceber que eu estava errada, que nem todas as batalhas trazem ódio e tristeza. Algumas como o Futebol, são batalhas que colocam os sentimentos e os esforços de cada jogador em campo. E a maneira que o time de Futebol de Tenma e os LBXs dos amigos de Hero fizeram ao se unirem para me impedir de fazer algo cruel, foi à maneira deles de lutarem para que, não só para me impedir de fazer com que tudo e todos desaparecessem, como também fizeram isso para me fazer perceber que não era a maneira certa de acabar com todo o ódio que as pessoas levam ao passar do tempo.

– Bom, eu tenho que ir. Apesar desse beco ser um ótimo atalho, eu recomendo você não ficar aqui por muito tempo. Pode ser perigoso ficar aqui sozinha. – Disse se levantando do chão, se preocupando comigo mais uma vez. Agora entendo do porquê dele estar em um lugar tão escuro. Era porque estava atrasado para algo e, por isso, pegou um atalho. Então, para não fazê-lo mais perder tempo, eu me levando do chão e caminho para dentro do beco. Afinal, se eu vou mesmo enfrentar aquele mundo escuro e sombrio do meu futuro, eu tenho que parar de me encolher em qualquer canto só por causa de um simples beco escuro.

– Certo então eu vou indo! – Disse me afastando dele.

– Ah espera! Você poderia me dizer o seu nome? – Perguntou para mim. Naquele momento pensei: “Depois de tudo isso, só agora que você quer saber o meu nome?!” Após esse pensamento, eu apenas sorrir e o responde rindo:

– Não! – Falei, afinado minha voz. E assim que disse isso, eu corri para dentro do beco, me divertindo com a situação.

– Ei, esper ... - Ele resolve corre atrás de mim, até ele virar na mesma esquina que tinha virado quando estava correndo dele. Só que eu deixo uma surpresa.

–ELA SUMIU?!!!... Pra onde será que ela foi?........... Ah cara, não posso perder mais tempo. Se não eu vou me atrasar para o treino.

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Bokura wa hontou ni

Tsuyoku narerun da!

Juntos nós vamos conseguir

E mais fortes nós vamos ficar!

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Agora eu entendo do por que daquela luz de antes ter me levado para aquele lugar escuro. Não estava querendo me levar para um lugar maravilhoso. E sim para alguém que eu conhecia e que tinha uma luz tão forte quanto a escuridão que cercava o meu coração.

E nesse momento eu estou no espaço temporal, viajando para a minha época. Só que, dessa vez, eu estou decidida e sem medo de encara aquele cenário horrendo que era.

(...)

Finalmente... Estou de volta naquele lugar. Não tinha mudado nada. Aquele vento frio e seco que soprava, o campo que parecia mais um deserto branco e sem cor e nem vida, assim como tudo ao meu redor era. Eu só fiquei parada lá. Observando aquela paisagem que eu mesma criei com os meus poderes. Quer dizer, eu ainda não tenho certeza se fui eu exatamente quem fez isso. Mas como não tinha ninguém para dizer quem foi, eu resolvi não procurar por essa resposta.

– Fran.

Não podia acreditar no que eu acabei de ouvir. A ventania tinha parado. Parecia a voz do meu irmão Asta. E quando eu me viro, me deparo com eles. Asta e San, olhando para mim, como se estivessem me esperando, sabendo que voltaria pra eles.

– Seja bem vinda irmã. - Dizia minha grande irmã San. Sorrindo de uma maneira tão meiga, seguido de uma piscada e um sorriso convincente de meu irmão Asta. Fiquei sem palavras, ou melhor, sem reação, só saia lágrimas. Até eu finalmente limpá-las com o meu braço, e sorri de tanta felicidade que sentia naquele momento.

– Asta! San! – Foi tudo o que a minha felicidade de rever os meus irmãos me permitiu dizer. Até que eu me viro e uma piscada de luz se forma em mim e some na mesma hora que chegou. Logo fazendo com o que aquele chão cheio de areia branca sumisse e no lugar, aparece um lindo campo de flores.

Eu dei uma corridinha de três ou quatro passos para observar melhor aquela vista. Quando foi ai que percebo um homem acenando para nós três. Ele estava ao lado de uma mulher e algumas pessoas vestidas de uma forma casual. Era meu pai, minha mãe e todos os meus parentes que vinham me visitar naquele inferno de tortura que eram aqueles experimentos.

Não aguentei, a felicidade era tanta que eu coloquei minhas mãos no meu rosto, impedindo de qualquer pessoa de me ver saindo lágrimas nos meus olhos. Quando eu finalmente paro, eu me viro de volta para meus irmãos, suspirando de alivio e sorrindo de ter, enfim, destruído a escuridão daquele futuro.

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Uchikudaku!

Uchikudaku!

Destrua a escuridão!

Destrua a escuridão!

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Fim


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Notas finais do capítulo

Então? o que achou? não sei se ficou bacana... mas eu tive essa ideia e não queria deixar para lá, então eu resolvi escrever. Eu até fiz questão de rever o filme para deixar certas coisas bem bacana, mas mesmo assim, ainda falta muito o que fazer (eu acho).

Beleza então! qualquer coisa, erros, opiniões, sugestões, o que for! eu vou aceitar de bom grado.

Fiquem com Deus e até a próxima!