A luz e a escuridão escrita por Novacullen
Notas iniciais do capítulo
Essa é a minha décima fic, para quem já me conhece espero que goste dessa fic também e para quem não me conhece espero que curta a fic.Fic Beward do ponto de vista do Edward.
Boa leitura!
PV EDWARD
— Ser vampiro é uma dádiva, não? Nunca nos cansamos. – diz Gracie já me estimulando para mais uma rodada de sexo, quando meu celular toca.
— Espera!
— Deixe tocar Edward.
— É minha família tenho de atender.
— Ok, mudanças de planos vou tomar um banho temos de sair dessa ilha um pouco mesmo, ir para o continente caçar alguns animais. – Gracie fala indo até o banheiro- Já faz tempo desde nossa última caçada. Ainda bem que essa ilha é deserta, se não eu acho que já teria vacilado nessa dieta “vegetariana”. – Gracie olha seus olhos bem negros no espelho.
Concordo com ela e em seguida atendo ao telefone.
— Oi! Mãe.
— Filho, como está?
— Estou bem, e vocês?
— Bem também, mas estamos sentindo muito a sua falta.
— Mãe eu...
— Eu sei que precisa de um tempo sozinho, entendo que conviver com três casais de vampiros eternamente apaixonados e ainda mais sendo leitor de mentes, deve ser difícil, mas já faz quase uma década desde a última vez que esteve conosco, você nunca ficou tanto tempo longe da gente.
— Desculpe mãe.
— Tudo bem, estamos nos mudando para Forks, você não consideraria se juntar a nós dessa vez? – perguntou Esme esperançosa.
— Sim mãe dessa vez me mudarei com vocês, eu também estou sentindo muita falta de vocês.
— Mesmo! – disse quase dando um gritinho de tão feliz que ficou- Você me fez ganhar o dia agora filho.
— Nos encontraremos logo, mãe.
— Estarei contando os minutos.
— Te amo mãe.
— Também te amo filho.
Encerro a ligação, me visto rapidamente e fui até a varanda. Eu preciso falar com Gracie, e é melhor fazer isso longe daquela cama, se não conversar seria a última coisa que faríamos.
— Estamos indo para Forks. – Gracie soa animada vindo até mim, após terminar seu banho.
Respirei fundo e me virei para ela.
— Apenas eu estou indo para Forks. – digo de maneira firme.
Ela fechou os olhos, e deu um sorriso triste.
— Gracie. – me aproximo mais dela, mas ela deu alguns passos para trás.
— Você é um pegador nato, é claro que me daria o fora também.
— Eu não saio pegando todas. Acredite eu quero ter a mesma sorte que Carlisle teve ao encontrar Esme, Emmet de encontrar Rosalie e Jasper de encontrar Alice.
— Não parece, eu sou... Qual é mesmo a minha posição na sua lista?
— Não me pinte como um pegador, a prova disso é que estou com você há quase dez anos. É só que não sei quando vou encontrar a minha eterna companheira, e a eternidade é muito tempo para ficar sozinho, então...
— Enquanto não acha a certa se diverte com as erradas.
— Você está sendo injusta comigo, nunca te prometi a eternidade juntos.
— Desculpe, peguei pesado com você, é só que, eu sabia que ia chegar o dia que você me deixaria, só não sabia que ia doer tanto!
— Além da saudade que sinto da minha família, esse foi o segundo motivo que pesou na minha decisão de me juntar a eles agora, você se envolveu demais, sabe que eu não te am...
— Não termine essa frase, por favor. – Gracie praticamente me suplicou.
— Desculpe não quis magoa-la sabe que eu gosto muito de você.
— Mas não o bastante para continuar comigo, não precisa dizer mais nada eu já entendi.
— Me perdoe Gracie.
— Não há o que perdoar, você nunca me enganou... eu vou superar.
— A gente se vê. – dou um beijo em sua testa, fui para o quarto e arrumei minhas coisas rapidamente. Era melhor não prolongar essa despedida.
Desci do táxi em frente ao hotel na cidade do Rio de Janeiro, a ilha em que estávamos ficava a poucos quilômetros dali, infelizmente teria de passar a noite aqui, pois eu só havia conseguido voo para amanhã. O táxi partiu e quando me virei para a escadaria do hotel ouvi um barulho muito alto, olhei para o lado do qual esse som vinha e era um motorista dirigindo uma ferrari em alta velocidade ela ia de encontro á uma garota que escolheu o momento errado para atravessar a rua, quando dei por mim já estava ao lado da garota a puxando para longe da trajetória do carro, apenas quando ela estava a salvo percebi a besteira que fiz, eu me expus, mas por outro lado seria cruel demais deixar essa jovem morrer sabendo que eu poderia ter feito algo, olhei em volta e devido ser tarde da noite não havia movimento na rua no momento. Ninguém presenciou o que eu fiz, fiquei aliviado ao constatar isso.
— Como você atravessou a rua tão rápido? –perguntou a garota acabando com o alívio que eu estava sentindo.
Droga! É claro que a garota ia perceber algo.
— Eu estava perto de você e te puxei, apenas. – falei olhando em seus olhos, normalmente humanos se deslumbram com a gente e acabam aceitando nossas mentiras facilmente.
— Não, eu tenho certeza que te vi lá. – diz a garota de forma segura apontando para onde eu estava do outro lado da rua.
— Já disse eu estava perto de você, você que não deve ter percebido isso e está fazendo confusão. – falei de maneira firme.
— Ninguém é tão rápido, o que você é? – a garota questiona acabando com qualquer chance que eu tinha de fazê-la acreditar na minha versão. Ela estava muito segura do que viu. Mas que droga! Eu tinha de salvar logo uma humana com a percepção tão apurada. Tentei invadir sua mente para ver se conseguia ver algo em seus pensamentos que pudesse me ajudar a desmenti-la, mas eu não consegui ouvir um mísero pensamento dela. Mil vezes droga!
— Salvei sua vida, eu não devo explicação.
— Obrigada por ter me salvado.
— Mas não vai esquecer isso, não é?
— Não. – vi determinação em seus lindos olhos cor de chocolate.
— Que seja! Nunca saberá, pois não me verá nunca mais.
Mudo meu destino, eu iria para outro hotel, pois não queria correr o risco de encontra-la de novo.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Se alguém ficou interessado(a)na historia é me dizer que farei postagens aos sábados.