Burning Desire escrita por Rick Cake


Capítulo 1
Capítulo 1: As vozes


Notas iniciais do capítulo

Espero que vocês gostem =D



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Gale se levantou sentindo a terra macia em baixo de seu corpo, em volta a floresta escura e densa o engolia aos poucos com suas arvores exuberantes, os sons da floresta davam um tom sombrio mas onde devia estar o medo em Gale, havia calma e tranquilidade.

Ao se levantar o garoto viu seu corpo pequeno e magro nu, agora sujo de terra escura entrando em contraste com sua pele clara, Gale começou a caminhar em meio as raízes das arvores, olhando para cima, feixes de luz da lua entravam entre as folhas dos galhos altos, o vento juntava com os sons da floresta formando uma grande orquestra, Gale não se sentia envergonhado nem com medo, a natureza sempre o fazia ficar mais calmo... as vozes que sussurravam na cabeça dele se calavam por um momento para admirar os presentes que a terra lhes dava.

Gale que até o momento caminhava tranquilamente parou, inquieto sentiu algo diferente, a floresta se calara, o vento sessara, o silencio começou a lhe incomodar, aquilo não estava certo, o menino olhou a sua volta a procura de algo que ele mesmo não sabia o que era, ele olhou para baixo e fechou os olhos, em meio ao silencio pôde ouvir o som de passos leves e predadores se aproximando, um passo depois do outro. O medo lhe ocorreu repentinamente, a floresta antes acolhedora se tornou para ele um abatedouro em que ele um bezerrinho seria cruelmente caçado, ele começou a correr em desespero, sentia as arvores se fechando e o prendendo, as raízes subiam propositalmente fazendo-o correr aos tropeços, ele olhava para trás onde seu predador devia estar em meio as sombras q agora se moviam como fantasmas, ofegante e suando Gale fazia curvas e desvios para tentar se esconder e despistar quando de repente ele parou em frente a um lago, ele pulou e correu em meio as águas do lago, e então se escondeu atrás de uma rocha, tentou esconder sua respiração acelerada, cada ruído poderia significar sua morte.

O silencio o corroía, o nervosismo, a ansiedade, o menino se virou de frete para a rocha e espiou por trás dela, um vulto alto estava na margem do lago o procurando, em passos leves o homem começou a rodear o lago olhando para todos os lados, Gale rezou para que seus cabelo ruivos chamativos não entregassem sua localização, mas para a sua sorte eles estavam sujos de lama, ele se virou de costas novamente para a rocha, fechou seus olhos e suspirou, ao se virar novamente viu que o homem não se encontrava mais onde devia estar, devia ter corrido, visto que o garoto não estava lá, e ido procurar, Gale esticou mais o seu pescoço para ver mais longe e então como um tubarão pega seu peixe o homem surgiu da água com as mãos esticadas para agarra-lo.


Ao abrir os olhos Gale ainda podia ver aqueles olhos amarelos se lançando contra ele, sua respiração estava acelerada, sua cama encharcada com o suor, e as vozes sussurravam intensamente coisas que ele não conseguia decifrar, o menino se levantou e foi em direção ao banheiro, pegou seus remédios e leu no papel grudado do lado do espelho “um comprimido de cada, todos os dias, de manhã”, tomou os dois e bebeu água, olhou para seu reflexo no espelho, seus olhos verdes estavam cansados de uma noite mal dormida, seu cabelo rebelde que já não valia mais o esforço de tentar arruma-los, alguns cabelo nascem para ser domados, outros não. Ao descer as escadas já pronto para ir para a escola sentiu o cheiro de ovo mexido que vinha da cozinha, sua mãe estava cozinhando de costas para ele, com os cabelos ruivos de quem Gale puxou, presos em um coque, seu irmão mais velho que era mais parecido com o pai estava na mesa devorando a comida como um ogro, Gale estava comendo quando seu irmão se levantou falando:
-Falou ai doidão – Com um sorriso de lado de deboche
-ESCUTA AQUI A PROXIMA VEZ... – A fala da mãe foi interrompida pelo baque da porta se fechando – Ignora ele meu amor
-Tudo bem mãe eu sempre ignoro a senhora que da atenção – O diagnostico do psiquiatra para as vozes era de esquizofrenia, apesar de nem todos as características se encaixarem com a doença, o medico disse que como estava leve com tratamento não pioraria, e não piorou, mas não parou, a realidade é que no fim nem o medico acreditava no seu diagnostico, mas o dizia para não deixar a família sem respostas.

Se despedindo com um beijo na bochecha da mãe, Gale saiu pela porta, em frente a casa apoiados em um poste estavam os gêmeos Tristen, Claire e Jonathan, os únicos esquisitos o bastante para serem amigos de Gale, os olhos e cabelos dos dois eram castanhos chocolate, os dois eram altos e magros com rostos que fazia Gale se lembrar de raposas. Os jovens começaram a caminhar em direção a escola em um dia que parecia que seria longo.

A cidade pequena cercada por florestas, sempre fria mesmo nos dias ensolarados, informações soltas corriam rápido, a noticia da “doença” de Gale se espalhou e nem o próprio menino sabia como, as pessoas normalmente olhavam pra ele torto, algumas davam risadinhas e outras pessoas como seu próprio irmão riam e brincavam com aquilo. As vozes não diziam nada, elas sussurravam coisas inaudíveis, era como uma multidão de pessoas dizendo coisas bem baixo mas bem próximas, as vezes eram captadas palavras, algumas em outras línguas, latim talvez, outras falavam sobre as coisas a sua volta.

O sinal tocou e todos entraram para suas salas:
-Abram na pagina 115 – Disse a professora de biologia sorrindo simpaticamente – Hoje e na próxima aula vocês faram um trabalho que esta explicado nesta pagina, será em duplas e... – começou o falatório de pessoas escolhendo seus parceiros, então Sra. Lafort pigarreou fazendo a classe se calar -... continuando, suas duplas já foram escolhidas por mim. – A professora começou a anunciar quem se sentaria com quem, algumas pessoas ficaram felizes, outras reclamaram em vão – Gale Galdur e Brian Sternford... – Ótimo nada melhor do que fazer dupla com um dos garotos sem cérebro que jogavam futebol americano, Claire disse que eles tem tanto musculo que espremeu o cérebro, os alunos se levantaram e se moveram para o laboratório de biologia que tinha mesas grandes para as duplas, microscópios e substancias se encontravam sobre as mesas, Gale se sentou em uma das mesas de cabeça baixa com a franja caindo sobre seus olhos, Brian se sentou ao seu lado, ele ergueu a cabeça afastando com a mão o cabelo de sua visão, o maior parecia ter duas vezes do seu tamanho tanto na altura como no peitoral, a imagem deixou Gale com uma imagem mais infantil do que o normal:
- Quero que vocês classifiquem o que vocês verem nos telescópios de acordo com o livro de vocês podem começar.

Gale e Brian começaram a fazer os preparativos para o trabalho, Gale foi girar o telescópio para sua direção para poder ver a “bactéria” ao mesmo tempo em que Brian esticou sua mão para fazer o mesmo, os dois garotos coraram e começaram a falar juntos:
-Aa... você primeiro
-Pode pegar... – Os dois ficaram parados se olhando quando o maior empurrou o telescópio para Gale – Comece você

Gale envergonhado, se curvou para frente e observou captando os detalhes da imagem, enquanto observava o garoto ao seu lado começou a conversar:
-Err.. então... você gosta de biologia? – Uma tentativa quase falha de começar um dialogo
-Sim, acho interessante, tudo que envolve coisas da natureza – Respondeu Gale sem olhar para o maior- E você?
-Bem tenho uma certa dificuldade, acho que me dou melhor com exatas – Exatas? Um dos ogros de cérebro esmagado? Ele devia pensar que exatas era a exatidão com a qual você tem que jogar um garoto na privada do banheiro masculino – Sabe, física quântica, geometria analítica, matérias assim são as que mais me interessam – Ele deu uma risadinha – Biologia tem nomes muito complicados para mim
-Biologia não é esse monstro de sete cabeças – Disse Gale levantando a cabeça e olhando para o menino agora, com uma certa surpresa pelo menino se interessar em algo que não fosse esportes e revistas pornográficas. A aula foi passando e os dois foram conversando aos poucos sobre coisas básicas, aquelas coisas que você conversa com a faxineira da sua escola, até que o assunto que Gale sabia que apareceria cedo ou tarde surgiu:
-Err.. alguns meninos... e meninas falam que vocês tem alguns... – Disse o maior sem jeito, Gale encarou o menino alto e forte, com cabelos loiro escuros bagunçados e olhos azuis como um céu sem nuvens, o típico garoto americano que nós vemos em filmes
-Alguns problemas... psicológicos
-Bem acho que é isso mesmo – Disse Brian sorrindo
-Digamos que nem o próprio medico incompetente sabe o que eu tenho
-Mas você tem então alguma coisa? Tipo... você ouve essas coisas mesmo?
-Aa... – Gale estava sem jeito, ser chamado de doido pelas pessoas que passavam por ele era fácil ignorar, admitir que era doido era um pouco mais difícil, principalmente quando quem estava perguntando era uma pessoa que você não fazia ideia do que ela poderia fazer com essas informações.


Salvo pelo gongo, o sinal do intervalo soou, Gale se levantou e saiu da sala, rapidamente e silencioso, ao se virar na porta ele pôde ver a cara de Brian congelado em seu lugar com a cara de decepção. A passos largos o ruivo costurou seu caminho entre os adolescentes que se moviam no corredor indo até a cantina, de longe pode avistar seus amigos gêmeos sentados discutindo algo que parecia ser sobre bananas, com seu lanche na mão ele se sentou na mesa onde os gêmeos se calaram para prestar atenção nele:
-Sentei com Brian Sternford hoje na aula de biologia... a professora nos mandou fazer o trab... – Claire o interrompeu quase gritando
-Aquele bonito que joga futebol americano?!
-Aquele brutamontes que joga futebol americano – Disse John olhando feio para a irmã
-Sim ele mesmo, ele me pareceu quase um ser humano na conversa e... –Claire interrompeu novamente o garoto dessa vez ela realmente estava gritando
-Serio? Ele é legal? Vocês viraram amigos? Vamos sair com ele! Vocês estão tendo um caso por acaso? – Disse ela fazendo cara de desconfiada, os dois meninos riram dela e John disse:
-Ele falou que o menino parece um ser humano, não que ele e nosso amigo, muito menos que ele vai começar a andar com a gente e abandonar sua popularidade... eu não andaria com vocês se eu fosse popular
-Pena que você e inútil nem para isso serve– Disse Claire fechando a cara, Gale rindo disse
-Enfim deixem-me terminar tudo bem? Nós conversamos um pouco, sobre escola, ele acreditem ou não e bom em matemática e física e... – Dessa vez Gale se interrompeu, sua cara ao perceber o que ele fizera era de puro espanto – Sternford... Dr. Sternford é meu medico, o pai dele... EU CHAMEI O PAI DELE DE IMCOPETENTE NA FRENTE DELE MEU DEUS! – Os gêmeos ficaram estupefatos e depois começaram uma crise de risos histérica
-Não acredito que você fez isso – Falou Claire rindo – Reze para que ele pelo menos não saiba que você é paciente do pai dele
-Preciso resolver isso antes que o time de futebol americano venha atrás de mim enfiar minha cabeça no lixo.

O sinal do termino do intervalo tocou, Gale se levantou correndo e saiu a procura de Brian, ir na mesa dos meninos populares falar com ele não lhe pareceu uma boa ideia então conversar com ele enquanto iam para as salas parecia melhor, o garoto pequeno foi andando entre as pessoas e então avistou o loiro, com uma blusa azul e branca, as cores do time da escola, ele virou um corredor e entrou no banheiro masculino, Gale foi atrás dele. O banheiro estava vazio, ouviu-se o barulho da descarga e então o maior saiu do box do banheiro e encarou o ruivo:
-Olha eu só queria te falar que o medico não era incompetente... eu é que... digo... o problema – Gale gaguejava então ele parou respirou e falou – O meu problema é que é complicado ok? – A reação de Brian foi tão rápida que Gale só pôde ver seu vulto, o loiro andou em direção a Gale rapidamente, segurou sua cabeça firme e o beijou. Gale podia sentir as mãos do maior tremendo e suando frio, ele não devia saber direito o que estava fazendo, muito menos o que estava sentindo, a língua do maior adentrou a boca pequena de Gale em procura do toque de sua língua, sem reação no inicio o menino aos poucos começou a se entregar, Brian pôs uma de suas mãos em volta da cintura de Gale e o empurrou ate a parede, a boca dos dois se desgrudou, suas respirações estavam ofegantes e os dois se entreolhavam:
-Você tá doido? Porque motivos você faria uma coisa dessas? –Disse Gale, Brian deu uma risadinha e disse
-Devo estar mesmo, mas a única coisa que vem a minha mente agora é que doido com doido combina – O maior avançou beijando vorazmente o menino, os dois foram se beijando para dentro de um dos boxes do banheiro, o maior retirou sua blusa de frio ficando com uma blusa regata branca colada que mostrava bem seus músculos e abdômen definido, e começou a tirar a do garoto, então Gale se acordou daquela espécie de transe, ele se afastou do maior e sem saber exatamente porque correu do banheiro.
Enquanto ele se movia pelo corredor agora vazio em direção a sua sala ele ofegava e recapitulava todo o acontecido em sua mente, sem pensar direito ele parou e voltou o caminho, Brian estava parado no corredor olhando para ele, ele correu em direção ao loiro e pegou uma caneta no bolso, segurou a mão do maior e escreveu uma ordem de números:
-Não sei o que aconteceu aqui, não sei o que eu estou fazendo, mas esse é meu celular.
Ele se afastou novamente do maior correndo até a sala de aula.

As aulas se passavam em câmera lenta diante dos olhos de Gale, seus pensamentos não estavam naquela sala e sim em alguma outra sala pela escola.

O sinal tocou e as borboletas no estomago de Gale começaram a gritar, chutar, espernear fazendo-o se remoer por dentro, a vergonha de poder esbarrar em Brian era intensa, o garoto ficou vermelho apenas ao cogitar a ideia, caminhando entre as pessoas Gale saiu da escola e viu o gêmeos o esperando, caminhou até eles e então começaram a caminhar em direção a suas casas, e então no caminho o ruivo sentiu seu bolso vibrar, ele parou e seus amigos pararam junto com ele “Do outro lado da rua... na praça atrás das arvores, me encontra aqui... -Brian” , sua pele devia estar mais vermelha que seu cabelo, os olhos verdes arregalados:
-Hmm... vão indo sem mim – Gale terminou de falar e atravessou a rua, pisando na grama em direção ao parque.

Ele estava lá, lindo como sempre, um anjo, sentado em um balanço, olhando para baixo, seu rosto se levantou e viu aquele menino pequeno com uma blusa de frio cinza que era três vezes maior que ele, o observando parado com a mochila nas costas. O maior se levantou e foi para trás de Gale, pegou sua mochila e colocou em um banco, depois se aproximou mais e começou a envolve-lo em seus braços, ao Brian aproximar seu rosto, Gale por reação imediata pôs sua mão na boca do maior interferindo o beijo:
-Acho que... hm... não sei o que esta acontecendo entre a gente? –Perguntou o ruivo
-Não sei, não estou pensando direito estou apenas seguindo meus instintos
-Seus instintos te dizer para me agarrar?
-Nossa... parece até que estou te forçando a alguma coisa, quase um estupro –Brian disse dando um sorriso quase maquiavélico
-Hm... não um estupro
-Não mesmo até por que você quer tanto quanto eu quero
-E quem disse isso?
-Eu vejo isso em seus olhos –O rosto do loiro estava tão próximo agora que o Gale sentia sua respiração quente em seu rosto
-Você, não... –Gale pôs sua mão atrás do pescoço de Brian e o puxou, botando seus lábios contra os dele.

A cena real na mente de Gale seria o menino mais bonito da escola se agarrando com a mais bonita líder de torcida, se aquilo fosse um filme seria a menina nerd que no final se tornaria a mais bonita de todas, beijando o menino mais bonito da escola, que por algum motivo se apaixonou por ela mesmo na época de aparelho e óculos garrafais. A cena mais proibida e inimaginável por Gale seria, o menino mais bonito da escola, se agarrando em meio as arvores da praça da pequena cidade de ? , com um menino, sim do mesmo sexo, que além de excluído e esquisito, era também problemático.

Os braços de Brian eram fortes, quentes e envolventes, o beijo parecia para Gale que o tempo tinha parado, as folhas de outono caiam em volta deles, o vento leve passava levando-as, os dois meninos separaram seus lábios mantendo seus olhos fechados, Brian encostou sua testa na testa de Gale, os dois se mantiveram por um tempo apenas ofegando e sentindo o momento, então Brian pegou o rosto do menor com as duas mãos e olhou nos olhos dele e então a realidade veio a tona, era tudo tão errado, o que sua mãe pensaria com aquilo? Seu pai? Três noites antes ele tinha feito sexo com uma menina e agora em menos de um dia ele passou a se sentir atraído por um menino? Casa, filhos, família... como seria agora? Mas por mais que esses pensamentos o afligissem ele não queria soltar aquele garoto, queria arriscar tudo por ele, era errado? Talvez um pouco, mas não tanto assim.

Ele abraçou o menor e afundou seu rosto no pescoço fino e frágil, Gale abraçou-o de volta e ficou apenas sentindo o cheiro do maior. Após aquele momento os dois começaram a andar pela praça e conversar:
-Hm... e qual a sua cor favorita? –Perguntou Brian
-Verde, qual sua comida favorita?
-Hambúrguer –Disse o maior rindo
-Sou vegetariano
-A é? E você quer que eu seja também?
-Por que? Você seria? Só por mim?
-Não sei... mas no momento eu penso que sim –Aquilo fez Gale corar
-Hambúrguer de soja com certeza é melhor
-Ok então o que você acha de a gente sair um dia para comer hambúgers de soja?
-Pode ser –Gale disse sorrindo timidamente –E se quando fossemos comer esse lugar fosse a minha casa? –Os pensamentos de Brian não poderiam ter sido mais impuros naquela hora
-E... vai ter alguém lá?
-Hm... se for na sexta feira não
-Então esta marcado depois de amanhã vou para a sua casa 18 horas
-Marcado – Gale tinha cara de santo mas não era tolo, seus pensamentos de levar o garoto para sua casa era exatamente de ter mais privacidade, mas mais do que beijos e amassos não era algo que tinha passado pela sua mente.

O tempo passou para os dois como uma estrela cadente passa no céu, quando começou a escurecer os dois perceberam que era hora de voltar a realidade:
-Então eu já vou indo... err.. a gente se vê amanhã então –Disse o ruivo
-A... sim claro, vamos indo então, a gente se vê –Brian puxou o menor pelo pulso e lhe deu um ultimo beijo de despedida.

Gale caminhava pela rua em direção a sua casa, mais alegre que nunca, o que fora aquilo? Foi algo que nem em filmes de hollywood aconteceria, foi tão inesperado e inimaginável que a ideia de que tinha acontecido não conseguia ser digerida pelo garoto. Ele sorria, pulava e cantarolava canções alegres e então algo o fez parar, as vozes começaram a se agitar ao seu redor, ficando cada vez mais altas, o garoto sentiu um arrepio na espinha, e viu o vapor de sua respiração, ele olhou lentamente para trás e lá estava, como num sonho, o seu caçador em pé em baixo da luz de um poste, o olhando como uma ave de rapina olha para uma presa antes de atacar.


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Notas finais do capítulo

E isso ai gente o/ quem vocês acham que é o homem misterioso? o que ele quer com Gale? E essa relação com o Brian? sera q vai dar certo? COMENTEM



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